domingo, 31 de julho de 2016

Retorno



Mais um ano de trabalho intensivo. Finalmente o período tão esperado -- férias! Estou contando os dias para esse início, principalmente pela conciliação, quase total, dos dois trabalhos e pelo contexto das festas de fim de ano. Maravilha é fazer a leitura dessa palavra!
Não que desgoste do trabalho, pelo contrário, sou partidária de Cortela, mas é que uma vez por ano, o corpo e a mente precisam.


A ideia de trabalho como castigo precisa ser substituída pelo conceito de realizar uma obra (CORTELA, 2010).

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segunda-feira, 25 de julho de 2016

Homenagem: um muro de livros

E tenho escrito!


Viva para o escritor! Porque não passamos sem ele, porque a vida é constituída de infinitos escritos, sejam eles de amor ou saudade, de tristeza ou felicidade, de guerra ou paz, de quem nasce e de quem jaz, e assim por diante... Porque o escritor segue avante, veterano ou principiante, retratando vidas, contando idas e vindas, inventando situações, trazendo lições.

E para enaltecer este Dia, nada melhor do que um muro ornamentado com livros, para provocar a curiosidade das pessoas e a busca pela leitura. Tudo possível, porque livros foram escritos um dia.



sábado, 23 de julho de 2016

Tudo organizado e classificado!

Lembro-me da primeira aula de Classificação do Curso de Biblioteconomia, quando a Professora Aracy introduziu a disciplina, com o discurso de que classificamos tudo a toda hora, desde a tarefa mais simples à mais complexa. 

Na época, ainda muito jovem, inexperiente, fiquei pensando na extensão daquela verdade, mas, imediatamente, associei a fatos e situações da minha infância.

Um deles, o jogo de paciência que brincava quando criança, distribuindo as cartas do baralho no tapete da sala, aos poucos as cartas do mesmo naipe iam se agrupando e formando, na sequência, os conjuntos dos símbolos, Copas, Ouro, Espada e Paus. 

Outra passagem interessante da infância que recordei, envolvendo a classificação, foi a condição de organização que eu mesma aplicava às gavetas do guarda-roupa, mantendo-as sempre arrumadas, mesmo quando chegava uma nova peça da lavagem, shorts de um lado, blusas de outro, pijamas ao centro, e assim por diante...

Depois, durante o desenrolar da disciplina, sistemas e métodos foram sendo apresentados, estudados e desvendados, quando conclui a necessidade dessa disciplina tanto na vida cotidiana pessoal, no trabalho, como em qualquer situação, confirmando aquela máxima do início do semestre da faculdade. 

De férias em julho, em visita à Curitiba, especificamente ao Mercado Municipal, percebi a organização das mercadorias, sementes, raízes e especiarias, classificadas por tipos e categorias. 

A vida é mais organizada quando se classifica. 




quinta-feira, 21 de julho de 2016

Curtir cultura em Curitiba

A Cidade esbanja cultura, além de muita natureza, civilidade, limpeza e organização. Visitei a maioria dos pontos turísticos, mas, destaco abaixo aqueles estritamente ligados à questão dos registros históricos e documentais.

Farol do Saber
Responsabilidade da Prefeitura em democratizar a informação, de forma ampla e irrestrita. Livros e demais recursos informacionais acessíveis. Projetos que se mantêm há anos. O farol da foto é o Farol das Cidades.





Museu Oscar Niemeyer
A obra é um colosso, fenomenal! Fiquei de olho nele. Visitei, sobretudo, o Centro de Documentação e Referência do Museu







Cidade da Lapa - Museu de Armas e Casa da Memória ou Casa dos Cavalinhos 
Cidade carregada de história e memória. Ideias antagônicas proporcionaram um cerco de luta, resistência e rendição. Até os livros não escaparam do Cerco da Lapa, mas, a memória foi reconstituída e preservada, hoje, motivo de orgulho da Cidade.




sábado, 9 de julho de 2016

A Majestosa

A Revista Mundo Estranho, edição 181, de junho/2016, traz uma matéria ilustrada do que seria a famosa e majestosa Biblioteca de Alexandria, cujo nome oficial era Ptolemaic Mouseion Academy, fundada por volta de 300 a.C.

Interessante os recortes dos ambientes e suas finalidades, tudo projetado conforme os interesses e agentes operantes: pensadores, matemáticos, bibliotecários, copistas, checadores, reparadores e público geral.

Sem desprezar os demais atores desse cenário épico, histórico e cultural, vemos na matéria quão imprescindíveis foram os bibliotecários nesse passado distante.

"Os bibliotecários dirigiam  lugar e fizeram história, criando soluções que usamos até hoje para lidar com aquela quantidade de obras. Zenódotus, o primeiro deles, foi o criador da organização por ordem alfabética. Calímaco, seu sucessor, introduziu a catalogação. Eratóstenes inventou o glossário e Thrax a primeira gramática."
Revista Mundo Estranho, edição 181, junho/2016. p.38-39.