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sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Distanciamento social com a Turma da Mônica

No início da pandemia, em março, foi o Cascão que deu exemplo lavando as mãos, agora mais recente um guia com a Turma orientando para o distanciamento social. 

Desde o começo da pandemia, a Turma da Mônica vem apresentando opções de entretenimento para as crianças nas mídias sociais, liberando conteúdos gratuitos e digitais em seu aplicativo oficial, bem como diversos passatempos virtuais da turminha.



Parabéns à turma do Maurício de Sousa!


quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Quadrinhos, uma das primeiras leituras de todos nós

Quem já não passou pela leitura de história em quadrinhos? Na verdade, ela é, na maioria das vezes, a primeira leitura que fazemos na infância, mesmo que não seja a leitura no sentido literal da palavra, mas aquela leitura de imagens que aguçam a imaginação e a criatividade da criança. 

As histórias em quadrinhos são pequenas narrativas acompanhadas de uma sequência de quadros ilustrativos com imagens, contendo pequenos balões, onde são inseridas as conversas, interjeições e aqueles sons onomatopaicos bem característicos, que tanto animam e divertem. 

No passado, havia quem as condenasse argumentando que nada acrescentavam conhecimento, mas os objetivos das HQ vão além disso, pois conseguem interagir mais com o leitor envolvendo a sua imaginação.

Conhecer esse gênero textual é fundamental para a aproximação da leitura, pois todos os elementos estão ali bem próximos do leitor, movimentando-se a cada quadro, em uma dinâmica muito peculiar. 

Hoje, educadores estão convictos de que elas são indicadas para o desenvolvimento da criatividade, gerando arte e incentivando a leitura e a escrita.

Afora essa questão educacional, as histórias em quadrinhos divertem e são responsáveis pela geração de inúmeros personagens, dentre eles, os super-heróis, que se tornaram ídolos mundiais de crianças e adolescentes, tais como: Superman, Mulher Maravilha, Yellow Kid, Tarzan, Batman, Batgirl e Fantasma.

No Brasil, a primeira revista brasileira em quadrinhos em cores teve início com Ziraldo e seu personagem Pererê, com a Turma do Pererê. Mas foram “As Aventuras de Nhô-Quim ou Impressões de uma Viagem à Corte” a primeira história em quadrinhos publicada no Brasil, em 30.01.1869, de autoria do cartunista Angelo Agostini, razão pela comemoração do Dia do Quadrinho Nacional, neste dia de hoje.

Temos a maravilhosa Turma da Mônica, bem brasileira, criada pelo cartunista e empresário Mauricio de Sousa, que traz um rol de histórias envolvendo diversos personagens, cada um com uma personalidade bem peculiar, que encanta a todos nós. Quem não é fã da turma da Mônica?

domingo, 10 de junho de 2018

E agora, quem vai publicar os quadrinhos Disney?

Quem cresceu lendo quadrinhos Disney como eu, com certeza, nesse momento, já está sentindo saudades, mesmo que já tenha deixado de ser leitor dessas "revistinhas", eram assim que chamávamos, quando criança.

Pato Donald foi o primeiro a ser lançado pelo Editor Victor Civita, em 1950. Aquele pato meio aborrecido e estressado, porque, na maioria das vezes, sai enganado ou entra em alguma esparrela, não por sua vontade, mas em função de algumas encrencas armadas pelos seus amigos de HQ's, terá, em julho, o último número. É a despedida do pato mais famoso do mundo, aqui no Brasil.


É que a Editora Abril, anunciou para seus assinantes que, "após revisão estratégica do Grupo Abril, a partir de junho de 2018 os quadrinhos Disney não serão mais publicados por nós". 

E quais outros personagens desse mundo maravilhoso também vão fazer falta? Com certeza, o Tio Patinhas, com seu banho tradicional na piscina de moedas de ouro; o Zé Carioca com suas malandragens, características de quem sempre quer se dar bem; o Mickey com o seu excesso de sensatez e conformidades, sempre ao lado do companheiro Pluto; Pateta,  com suas patetices; o Gastão, com a sua sorte fenomenal, que mexe com os nervos do primo Donald; o Peninha, com suas atrapalhadas e confusões.

  
  
   

Sem falar na ala feminina, que não fica atrás: Vovó Donald, Margarida, Minnie, Rosinha, Maga Patológica, Madame Mim, Clarabela, cuja leitura é de mulheres empoderadas, com personalidades bem fortes.


É que a tal "revisão estratégica" também chegou no Grupo Abril, afinal, qual empresa não precisou se adaptar ao contexto de crise da atualidade?

Foram 68 anos de parceria entre as duas empresas, Disney e Abril. Será que teremos outra editora para assumir a publicação das revistas Disney? Vamos torcer que sim, afinal, Disney é patrimônio da criançada e crescer sem essas leituras é deixar de conhecer um universo lúdico e peculiar, que encantou milhares e milhões com suas histórias fabulosas.

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Quadrinhos, ninguém passou ou passa sem eles

A comemoração foi criada em 1984 pela Associação dos Quadrinhistas e Cartunistas do Estado de São Paulo (AQC-ESP), que vem, desde essa data, premiando os profissionais de HQ,  no âmbito do Prêmio Angelo Agostini.

O dia 30/01 e o nome foram escolhidos em função da data da publicação da primeira história em quadrinhos do Brasil: As Aventuras de Nhô Quim ou Impressões de Uma Viagem à Corte, por Angelo Agostini.
Ninguém passou ou passa sem eles. Na infância, na juventude e na vida adulta, os quadrinhos enchem nossas vidas de cores, alegrias e sabores de leitura.

Mônica, Cebolinha, Tio Patinhas e Peninha; Mickey, Pateta, Pluto; Luluzinha, Aninha; Alvinho e  Bolinha, todos fazem parte das nossas vidas.



Além do incentivo à leitura, sempre aprendemos alguma coisa com eles. E quem nunca elaborou uma história em quadrinhos?



sábado, 11 de junho de 2016

Duas portas, duas preciosidades!

O que duas portas fechadas há anos podem revelar depois de abertas? 



Direto do atelier de uma arte educadora pernambucana, pessoa muito querida, que já se elevou, exatamente de duas portas superiores de um armário estante, têm-se a revelação de um acervo rico, reunido ao longo de quase setenta anos, especializado em educação, pedagogia, arte, literatura, folclore, além de dois exemplares de quadrinhos, de autoria de Moacy Cirne.

Moacy Cirne, falecido em 2014, foi poeta, teórico da poesia, artista visual e professor e é considerado o maior estudioso brasileiro das histórias em quadrinhos. 

Por enquanto, vou me deleitando com essas duas preciosidades, mais adiante, quem sabe, novas descobertas.


Direto delas, extrai as seguintes passagens de puro contexto:
"A verdade é que não se pode ler uma estória quadrinizada como se lê um romance, uma obra plástica, uma gravação musical, uma peça de teatro, ou até mesmo uma fotonovela ou um filme. São expressões estéticas diferentes, ocupam espaços criativos diferentes, manipulam materiais orgânicos diferentes. Embora haja um denominador comum para a leitura que se preocupa com manifestações e discursos artísticos, existem leituras particulares para cada prática estética." (CIRNE, 1972, p. 15).
"O ruído dos quadrinhos, mais do que sonoro, é visual. Isto porque, diante do papel em branco, os desenhistas estão sempre à procura de novas expressões gráficas, e o efeito de um buum ou de um crash -- quando relacionado de modo conflitante com a imagem -- é, antes de mais nada, plástico." (CIRNE, 1971, p. 47).
Uma leitura diferente de tudo que já li.

CIRNE, Moacy. A Linguagem dos quadrinhos: o universo estrutural de Ziraldo e Maurício de Sousa. Petrópolis: Vozes, 1971.
______. Para ler os quadrinhos: da narrativa cinematográfica à narrativa quadrinizada. Petrópolis: Vozes, 1972.