Editoras e Livrarias

terça-feira, 23 de abril de 2013

23 de abril, saudades mil!


A vida foi efêmera, a partida foi prematura e a saudade ainda dura. Mas, a vida foi vivida e o legado foi deixado, estava tudo arquitetado! Agora a vida é sublime, em uma nova dimensão, presente na oração.






Neste 23 de abril, de um jeito sutil, faço a leitura desse contexto em homenagem a meu pai, de quem tenho saudades mil!


domingo, 21 de abril de 2013

Parodiando Piaget







Fiz a leitura da frase de Piaget para recriá-la e adaptá-la ao meu contexto profissional, com a intenção de responder a muitas pessoas que sempre perguntam ao bibliotecário que trabalha em bibliotecas:


__ Você já leu todos esses livros?



Bibliotecário não é aquele que já leu todos os livros de uma biblioteca, mas, quem de certa forma, os conhece muito bem e com técnica e bom senso os faz chegar de forma fácil e precisa a quem busca por eles, despertando no usuário a vontade de ler e conhecer.

AnaLu

sábado, 20 de abril de 2013

Que maravilha é essa? É um livro infantil!


Ôpa!!! 

A minha cabeça adulta já ia esquecendo dessa data... 

Mas, mesmo passado o dia e mesmo já tendo postado antes a respeito, não posso deixar de registrar o "Dia Nacional do Livro Infantil", em 18 de abril, homenagem a Monteiro Lobato.

Deixando um pouco de ser adulta, vou agora abrir espaço no meu pensamento e deixar fluir as lembranças da criança de outrora e relembrar as maravilhas de viagens que já fiz por intermédio da leitura. 

Falando em maravilha, conheci a tal Alice, aquela do país das maravilhas e me encantei com um coelho ligeiro e atento que só pensava no tempo. _ É tarde, é tarde! Mais tarde, me angustiei com aquela caída sem fim, com aquele aperto de casa, quando Alice crescia tim-tim por tim-tim... 

E o Quindim? Entrando em outra história, que trago agora na memória, vejo um rinoceronte, que mostrou um novo horizonte, levando Emília e toda a turma lá do sítio para outro país, o país da gramática, onde os habitantes são pessoas simpáticas, adjetivas, substantivas e silábicas. 

Mas, um país não é um planeta e o pequeno príncipe está atento, ainda tem muito rebento de baobá, pois no planeta há erva boa e má e o melhor a fazer é se livrar. Já as rosas, devem ser cultivadas, mas, não antes de serem cativadas.

E no meio de todos esses, eis que surge um patinho feio, que depois de uma grande viagem encontrou sua verdadeira identidade, espelhando sua imagem na beira de uma grande lago.

São tantos os clássicos com histórias fantásticas e fabulosas, que poderia escrever linhas e linhas. Desses que citei, tiro grandes mensagens, talvez não percebidas com detalhes na infância, mas que com certeza contribuíram de alguma forma em minha formação. 

Livros que trazem frases fantásticas com mensagens enigmáticas, que ficam na memória e fazem história, personagens reais e surreais, representando metáforas da vida, dúvidas, medos e segredos, alegrias e magias, glórias e vitórias.

Enquanto criança ficamos maravilhados com os personagens, com as fantasias, com as ilustrações, com a própria capa do livro, enquanto adultos, em novo contexto, depois de uma nova leitura, percebemos com mais riqueza de detalhes o que cada um traz por trás de tudo isso e outras lições podem ser abstraídas da obra.

Convido todos à releitura do favorito da infância, afinal, quem não tem um na memória e gostaria de entrar de novo nessa história?











domingo, 14 de abril de 2013

Outra vez o jornal como recurso de incentivo à leitura


Já postei antes outra matéria sobre o uso do jornal como recurso de incentivo à leitura e à escrita, adotado por uma escola em Pacatuba-CE, agora o faço novamente, desta vez, em duas escolas de Ponta Grossa-PR.

A ação faz parte do Vamos ler, que "é um Programa Jornal e Educação (PJE), nome dado aos programas que incentivam e orientam o uso do jornal impresso na educação como recurso de ensino e aprendizagem."


O Programa além de incentivar a leitura, proporciona "toda uma bagagem histórica e cultural de um cidadão." Isso porque lida com o contexto em que o cidadão vive, sua cidade, com seus problemas, histórias e personagens, além de trazer o contexto nacional e mundial. Fazendo a leitura desse veículo de comunicação o aluno fica antenado com sua cidade, seu país e com o mundo.





JM nas escolas

Publicado em 10 de Abril de 2013, às 00h00min | Autor: Da Redação




Na quinta-feira, 4, os alunos do 5º ano do Colégio Marista Pio XII, em Ponta Grossa, começaram a receber o Jornal da Manhã, na própria sala de aula, para o desenvolvimento das atividades dentro do programa Vamos Ler. Desde 2012, o colégio participa do programa e estimula que os jovens façam a leitura e análise das notícias do seu cotidiano, como forma de ampliar a visão de mundo e motivar a participação social de todos.

No Colégio Estadual Linda Salamuni Bacila, também em PG, o primeiro contato com o JM (em 2013) aconteceu na aula de Matemática da professora Sandra Mara Maciel que, após apresentar os conteúdos e estrutura gráfica do JM, pediu que os jovens fizessem uma leitura e reflexão. “Pedi que eles relatassem a importância do jornal como instrumento de informação e também a expectativa de participar de um programa educacional como o Vamos Ler. Além disso, pedi que verificassem quais elementos matemáticos podíamos encontrar no jornal”, explica a professora.

 Esses são dois exemplos da primeira de muitas aulas que acontecerão ao longo do ano, em diferentes escolas que estão no Vamos Ler. “Eu acho que o Jornal da Manhã ajuda de uma forma específica e valiosa em nossa educação escolar”, diz a jovem estudante do 8º ano do Ensino Fundamental do Colégio Linda Bacila, Gleiciane Quadros. Já Demily Ota, que cursa o 1º ano do Ensino Médio, afirma: “Adoro pegar o jornal em minhas mãos e sentir o cheirinho de informação.” Mais registros da primeira aula com o jornal estão disponíveis no blog Imprensa Aprendiz: imprensaaprendiz.com.

sábado, 13 de abril de 2013

Tu és pura beleza! Parabéns, Fortaleza!


Fortaleza!
De Vicente Pizon a Pero Coelho e Soares Moreno,
Quanta braveza!
Dos fortes São Tiago, São Sebastião e Nossa Senhora da Assunção,
Nasceu Fortaleza!
Uma pequena vila, que passou de cidade a capital...
Aumentou a redondeza!
Em volta do Pajeú, Cocó e Ceará, 
Lá se foi a correnteza!
Com a navegação, confederação e abolição,
Marcou história e proeza!
Inaugurou com maestria, academia e padaria, 
Época de muita beleza!
E os cafés, praças e palacetes?
Eram da elite burguesa!
Nasceram os bairros Jacarecanga, Iracema e Aldeota,
Expansão com certeza!
A ordem era urbanização, exportação e modernização,
Desenvolvimento e riqueza!
Fortaleza!
Na tua leitura,
Tú és gentileza!
No teu contexto,
Tu és pura beleza!
Praia, turismo e atração,
Te amo de coração!

AnaLu



Pormenor da Vila de N. Sra. da Assunção (1730). No canto superior direito, o primitivo forte, em faxina e terra


Estátua "Iracema Guardiã"

 Ponte Metálica

 Theatro José de Alencar

 Catedral Metropolitana de Fortaleza

Avenida Beira Mar

Fotos G1 Ceará

domingo, 7 de abril de 2013

Memorial Arquiteto José Armando Farias, referência a meu pai

Um historiador é alguém que busca resquícios, estejam onde estiverem, que junta fragmentos, mesmo que dispersos em vários lugares, que dentro da linearidade, desenha contornos, para fazer a leitura de tudo e tentar entender o contexto, contando a história, com o objetivo de preservar a memória e deixar um legado para a posteridade.

Esse alguém tem nome e está no seio da família, Historiador e Pós-graduado em História do Brasil e do Ceará, Armando Farias, meu irmão caçula. 

Além da busca do mobiliário, de objetos do convívio da casa dos familiares, de retratos e recortes, especialmente, fez o resgate dos trabalhos e objetos do nosso pai, Arquiteto José Armando Farias. Em momento oportuno, compôs todo o ambiente, criando o "Memorial Arquiteto José Armando Farias", na própria casa que ele projetou e construiu, na própria sala em que ele mesmo equipou, onde outrora ministrou curso para os professores do Colégio Christus, por ocasião da lei que instituiu o ensino profissionalizante para as escolas.

E eu fiz questão de posar e registrar tudo isso, primeiro com meu irmão Historiador, o idealizador do memorial, memorial carregado de contexto, em que a leitura é só alegria, orgulho e muita saudade... Depois, em cada cantinho desse ambiente, curtindo cada detalhe da vida profissional e pessoal do meu pai, com minha mãe, mulher inspiradora e apoiadora de muitos projetos dele e, por fim, com todos os meus irmãos, marcando a descendência do casal para a posteridade.

Tenho a certeza de que o "garimpar" continua e outras peças ainda serão acrescidas à coleção.