Ontem à noite a família se reuniu na varanda. Conversamos até por volta de 1:00 hora da manhã. Momento raro, pois os horários de sono e a disposição de se manter acordado divergem um do outro, conforme cada contexto. Caiu uma chuvinha fina e tivemos que recolher às pressas um tapete de sala, que, por esquecimento, ainda secava (molhava) no varal. Bendito tapete que me fez flagrar um espetáculo belíssimo, o desabrochar da Dama da noite (Cestrum nocturnum)!
Duas cestas dessa planta enfeitam a lateral da casa e, mesmo com os respingos de chuva, corri e registrei o momento que compartilho agora. Logo em seguida veio o perfume exótico adocicado, muito agradável. A leitura que faço desse momento é de uma madrugada quente de ternura, apesar do resfriado da chuva.
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