À margem de um rio, encontra-se uma fileira de estátuas. Não se movimentam, mas têm olhos e enxergam. Têm ouvidos e são capazes de ouvir. E pensam. Talvez vejam umas às outras. Estão isoladas, mas, percebem que algo acontece do outro lado do rio. Pensam, meditam, mas, é impossível ver o que está acontecendo por lá. E assim, cada estátua forma sua opinião, que provém da sua própria experiência. Ela enxerga, ouve e pensa. Mas é imóvel. Está só e não tem meios de se convencer. O abismo é intransponível.
ELIAS, Norbert. A Sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994, p. 96.
Se você está em contexto qual as estátuas da citação de Norbert Elias, ainda há tempo para transpor o abismo, faça a leitura correta, mova-se!
Oi, eu criei um novo blog (blogdaanapf.blogspot.com), se quiser passar por lá, fique a vontade. O endereço dicaseleituras.blogspot.com, não existe mais.
ResponderExcluirAbraços
Ana,
ResponderExcluirDe fato esse texto, cheio de simbolismos, se assemelha ao que escrevi. Espero, sinceramente, que as "estátuas" deste país comecem a, mais que se movimentar, se articular pelo bem de nossa nação.
Pedro
Ana,
ResponderExcluirDe fato este texto, cheio de simbolismos, se assemelha em sentido ao que escrevi. Espero, sinceramente, que as "estátuas" deste País comecem a, mais que se movimentar, se articular pelo bem de todos.
Pedro Altino