Talvez o que eu vá escrever nas próximas linhas já seja algo muito comentado e de conhecimento de muitos, até porque é muito discutido nos bancos acadêmicos, mas, tentarei acrescentar algo novo a partir de uma nova leitura: A Arte da guerra ou a arte da vida?
A Arte da guerra, obra milenar, escrita pelo guerreiro e filósofo Sun Tzu por volta do século III a.C., é um tratado de estratégia militar, em que o objetivo é a vitória limpa, sem luta, sem sangue.
Sabe-se que atualmente a obra é muito utilizada por chefes de estado, governantes, líderes políticos, executivos de grandes corporações, como uma metáfora da guerra em relação à competitividade no mundo globalizado.
Conhecer a si mesmo para conseguir primeiro a vitória diante do Eu e depois partir para conhecer as fraquezas dos outros e assim conquistar a vitória sem lutar, sem prejuízos e desperdícios.
Fazendo a leitura, percebi, além do contexto de guerra, o contexto de vida. Da mesma forma que pode ser utilizada como analogia no mercado competitivo, pode ser lida e adaptada à vida pessoal, pois, as dificuldades e inimigos em todos os sentidos que enfrentamos são semelhantes e correspondem às mesmas situações de batalha pelo lugar ao sol que todos vislumbram.
São táticas e estratégias de milênios atrás, ainda fundamentais e aplicáveis aos dias de hoje.
A obra é inundada de elementos do Taoismo, tais como a destruição pela sua antítese, o tratamento do positivo por intermédio do negativo ou a vitória pela não-ação.
Transcrevo alguns desses trechos de pura sabedoria oriental:
Fazendo a leitura, percebi, além do contexto de guerra, o contexto de vida. Da mesma forma que pode ser utilizada como analogia no mercado competitivo, pode ser lida e adaptada à vida pessoal, pois, as dificuldades e inimigos em todos os sentidos que enfrentamos são semelhantes e correspondem às mesmas situações de batalha pelo lugar ao sol que todos vislumbram.
São táticas e estratégias de milênios atrás, ainda fundamentais e aplicáveis aos dias de hoje.
A obra é inundada de elementos do Taoismo, tais como a destruição pela sua antítese, o tratamento do positivo por intermédio do negativo ou a vitória pela não-ação.
Transcrevo alguns desses trechos de pura sabedoria oriental:
Capítulo IV, p. 62
18 - À confusão a aparente corresponde ordem exata, à covardia aparente, coragem, e à fraqueza aparente, vigor.
19 - A ordem e a desordem dependem de organização; a coragem e a covardia, das circunstâncias; a força e a fraqueza, das disposições.
Capítulo VI, p. 72
27 - Pode comparar-se um exército com a água, pois, assim como a água corrente evita as alturas e procura os pontos baixos, um exército evita a força e ataca os pontos fracos.
28 - Tal como a água molda seu curso de acordo com o solo, também um exército consegue a vitória conforme a situação do inimigo.
Capítulo XII, p. 116
17 - Não ajas a não ser no interesse do Estado. Se não podes vencer, não empregues tropas. Se não estiveres em perigo, não combatas.
18 - Um soberano não pode armar um exército somente porque se sente enraivecido e um general não pode lutar apenas por se sentir ressentido, porque um homem enraivecido pode tornar a ser feliz e um homem ressentido tornar a se satisfazer, enquanto um Estado que pereceu não retoma e os mortos não voltam para junto dos vivos.
SUN TZU. A Arte da guerra: texto integral. 3. ed. São Paulo: Martin Claret, 2008. 155p.
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