No início, grunidos e gestos, depois, a fala, mais adiante, pictogramas para representá-la e, finalmente, um sistema de escrita, para facilitar a comunicação.
Composto por letras, símbolos, caracteres, o sistema de escrita possibilita a formação de palavras, frases, pensamentos, tratados, reflexões, sentimentos, etc.
Com ele, o mundo passou a ser, além de oral e visual, também textual, utilizando a língua, o alfabeto e a escrita. Milhares de documentos foram gerados, usados, pesquisados, partilhados e guardados para a posteridade, registros de toda sorte.
Cada país com a sua língua, nós aqui, com a herança portuguesa. Viva a nossa língua!
Com a chegada das tecnologias, recheadas de ícones, de imagens e interatividade, a compreensão das coisas passou a ser mais objetiva com infográficos, emojis e animações.
Tudo agora é mais simples, mais rápido, mais direto. O mundo está mais dinâmico, não temos tempo a perder, agora, uma frase é resumida a uma pequena imagem.
Atualmente, quando a língua é usada nas comunicações mais informais e breves, é reduzida à abreviações, que só estando no contexto para conseguir traduzi-la.
Retorno às origens? Ou questão de contexto?
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