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domingo, 29 de março de 2015

Argumentação e redação, somente com leitura




Roteiro de Redação: lendo e arqumentando, dos autores Antonio Carlos Viana (Coord.); Ana Valença; Denise Porto Cardoso e Sônia Maria Machado, é destinada ao segundo grau, sobretudo, para os alunos que vão prestar vestibular, assim consta na apresentação da obra. 

No entanto, como a autora do prefácio, Dra. Vera Teixeira Aguiar, coloca: 

Ensinar a redigir é dar ao cidadão o instrumento-chave para participar da vida social, pois, desde a invenção da escrita, o mundo divide-se em alfabetizados e analfabetos, sendo os últimos sempre alijados das decisões e, consequentemente, do poder. (p. 3)
[...] escrever se aprende por ensaio e erro, não sendo privilégio de poucos, mas direito de todos. (p. 4)

Portanto, considero esse livro de uso geral, democrático, para quem quiser aprender a redigir com maestria, pois, traz toda a experiência desses autores organizada em lições gradativas, que possibilitam ao leitor acompanhá-las passo a passo, para construção do seu texto. 


Mas, para saber redigir, antes de tudo, é necessário saber ler. E ler, para esses autores, é "colocar-se diante do texto, acionando todas as suas capacidades cognitivas e emocionais para interagir com os sentidos ali emergentes." (p. 4)


O Coordenador Viana adverte no início de sua apresentação:
Ler e escrever são atos indissociáveis. Só mesmo quem tem o hábito da leitura é capaz de escrever sem muita dificuldade. A leitura eficiente de livros, revistas e jornais permite-nos refletir sobre as idéias e formular nossa própria opinião. Sem opinião formada é impossível escrever qualquer texto. (p. 5)

Essa reflexão destinada à formulação de opinião de que o autor fala, é a capacidade de saber argumentar, ou seja, expressar um ponto de vista, por intermédio da negociação de argumentos, sejam eles a favor ou contra, a fim de se chegar a uma conclusão, persuadindo, também o leitor. Para tanto, é necessário o domínio da leitura, a exposição e articulação das ideias, respeitando a coesão e a coerência, não dispensando a estrutura de introdução, desenvolvimento e conclusão. 

Não se pode esquecer, para construir um texto, tem que se apropriar de muita leitura e entender o contexto das ideias.

Como ninguém pode dissertar e argumentar sem idéias, é preciso descobrir sentidos, dialogar com os autores, posicionar-se, para, só depois, escrever. (p. 3)

Roteiro de redação: lendo e arqumentando está esgotado no fornecedor, a edição que tive acesso é de 2008, do acervo da Biblioteca da Faculdade CDL.

VIANA, Antonio Carlos Mangueira (coord.); VALENÇA, Ana Maria Macedo; CARDOSO, Denise Porto; MACHADO, Sônia Maria. Roteiro de redação: lendo e argumentando. São Paulo: Scipione, 2008.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Biblioteca e livros na Marquês de Sapucaí


Um carro alegórico representando uma biblioteca foi, na minha opinião, o maior destaque deste Carnaval de 2015.





Unidos da Tijuca apresentou o enredo "Um conto marcado no tempo - 'O olhar suíço de Clóvis Bornay'." A Escola de Samba levou para a Sapucaí um enredo sobre a Suíça, uma homenagem a um dos mais importantes foliões do carnaval do Rio de Janeiro, Clóvis Bornay.




Cheia de significados foi a apresentação, em que todo o desenrolar do tema, "Um conto marcado no tempo - 'O olhar suíço de Clóvis Bornay'" se dá a partir do poder do livro e da leitura em transportar Clóvis Bornay criança, para épocas e lugares, conhecendo personagens e coisas incríveis, que fizeram parte tanto do imaginário, como da história real. 

Depois, já como um folião, desfila na Sapucaí sob o fascínio dos contos da Suíça, mas, também encantado com o "lugar de cores e riquezas mil, são os laços Suíça-Tijuca-Brasil."

O tema do enredo foi desenvolvido a partir de contos que descreveram um pouco da história da Suíça, detalhando sua cultura, invenções, tecnologia e seus personagens, conforme o olhar de Clóvis Bornay, filho de um suíço e figura representativa do carnaval carioca, que se destacou nos concursos de fantasias do Theatro Municipal, no Copacabana Palace e no Hotel Glória.

Na exibição da comissão de frente, um personagem representando Clóvis Bornay apareceu à frente de uma biblioteca. Conforme ele recordava a infância, os livros ganhavam vida e viravam personagens. 




O desfile começou mostrando o contexto de várias lendas suíças, que marcaram o imaginário do país desde sua formação. O abre-alas, um dos maiores carros a passar pela Sapucaí, com cerca de 50 metros, representava a leitura das lendas de cavaleiros e dragões. 

"Ainda me lembro, sentado aos pés do meu pai... entre as páginas dos livros, ouvindo suas histórias de uma terra mágica, viajava nos contos encantados que davam vida aos cavaleiros medievais montados em ginetes, cavalgando em direção aos montes gelados e brancos. Dragões alados sobrevoavam castelos e aldeias, o povo aterrorizado, fez um pacto até mesmo com o diabo para construir uma ponte e, assim, seguir seu caminho. Minha imaginação me embalava; eu ali estava, guardado pelas emoções, o tempo não passava. Os ponteiros do relógio bailavam em prosa e verso, eu ali continuava, despertando personagens sem fronteiras nesse universo." [...]  Conheça a sinopse completa

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Livro e biblioteca: dois grandes e velhos entes queridos, que se renovam a cada dia...

Neste Dia Nacional do Livro, que compõe a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, quero evidenciar a democratização da leitura, a sua importância, seja ela de qualquer natureza, em qualquer contexto, portanto, ampla, geral e irrestrita, enaltecendo esses dois grandes entes queridos: o livro e a biblioteca, que apesar de "velhos", se renovam a cada dia... 


Há leitura para todos os gostos, para lazer, informação ou para estudo, vale tudo!
Porque qualquer leitura interessa, manuscrita, eletrônica ou em edição impressa.
Se o livro é velho, usado ou novo, leia de novo!  Se o livro é azul, verde, amarelo ou de qualquer cor, todos têm o seu valor!
Livro para adulto, jovem ou criança, em qualquer fase, há sempre esperança.
Para leitores exigentes, gêneros diferentes, livros de humor, de mistério ou de assunto sério.
E para manifestar a sinestesia? Pode ser livro de filosofia, de simbologia ou de poesia. Já para a coisa prática, livro de matemática, telemática ou de gramática.
Enfim... Eles podem estar todos lá, jogados em um canto da casa, sujos de poeira ou dispostos em uma prateleira; encaixotados em uma livraria, aguardando a busca com euforia; em uma biblioteca, já organizados e indexados, prontos para serem usados ou no ciberespaço, à espera do próximo passo.
Não abra mão, o importante é ter sempre um à mão! 

AnaLu

O Dia Nacional do Livro é comemorado em 29 de outubro, em homenagem à fundação da Biblioteca Nacional, que ocorreu nesta data, no ano de 1810. 





A Semana Nacional do Livro e da Biblioteca foi comemorada na Biblioteca da Faculdade CDL, com o projeto Selfie da leitura.