domingo, 19 de janeiro de 2014

Retorno e respeito às origens II



Que venham as novas tecnologias, com suas plataformas espetaculares...
Que venham os novos formatos, cada vez mais específicos e particulares...
Livros, instrumentos multidisciplinares!
Mesmo que venham novos ares...
Nada substituirá essas maravilhas seculares.

AnaLu



"Isso se chama livro. É como as pessoas instalam novos softwares em seus cérebros."


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Jasmim


Um jasmim
Bonito assim,
Enfeita jardim,
Ai de mim!


Fico assim...
Sorriso sem fim,
É muito festim,
Bom pra mim!


Rosa cetim,
Branco marfim,
É arlequim
No lindo jardim!


Jasmim,
Vem pra mim!



AnaLu


Jasmim da Índia: leitura de beleza e contexto de alegria nos jardins da minha mãe.

"Um bibliotecário para chamar de seu": digna homenagem



Carmela Lucena Cavalcanti, minha Tia, minha inspiração, minha referência para a profissão, é a resposta à chamada do Mural Interativo do Bibliotecário, motivo dessa postagem.


Arquivo pessoal - Nos jardins da casa da minha mãe, em Fortaleza, 2010.

Ainda criança, por volta dos 11 ou 12 anos visitei a Biblioteca em que ela trabalhava na UFPE. A imensidão do campus, o grande salão com corredores e mais corredores de estantes lotadas de livros organizados e enfileirados, os consulentes em atendimento, um birô de trabalho cheio de utensílios e miudezas nas gavetas e muitas histórias... Foi a leitura mais precisa que já fiz, encontrei o concreto da profissão, o suficiente para me encantar.

É claro que o concreto consolidou o contexto de uma série de devaneios do imaginário e de especulações a respeito, pois, a convivência durante as férias na Cidade do Recife era cheia de novidades, de práticas intelectuais advindas dessa pessoa impar, minha Tia Carmela. 

Além da profissão, temos em comum outro ponto, somos uma madrinha da outra de casamento. Eu, com dez anos, conduzi o seu par de alianças ao altar, passados dez anos, eu casava e ela era minha madrinha.

Um dia, me perguntou se eu gostava de fazer palavras cruzadas e, a partir da minha resposta positiva, me presenteou com um maço delas amarradas com um barbante, eram tantas, que mal pude carregá-las, todas de difícil solução, Desafio, Nível Difícil, Inteligente... É que um dia ela desafiou a si própria, queria acertar uma por completo e daí comprou dezenas para desmitificar essa tarefa, mas, com a dedicação, logo atingiu o seu objetivo e, os exemplares restantes, já não tinham mais sentido.

As visitas, ainda na Cidade do Recife, me permitiam apreciar o universo de livros que lotavam um dos cômodos do seu AP e ouvir suas conversas construtivas, repletas de informações, com riqueza de conhecimentos. Não só o primeiro, mas o segundo, terceiro e tantos outros salários eram destinados exclusivamente à compra de livros e eu também fui beneficiada com essa prática, recebendo alguns de presente.

Depois, mudou-se para o Rio de Janeiro e foi trabalhar na Biblioteca Nacional. Mais distante, sem o convívio periódico, passamos a nos corresponder por cartas e telefonemas. Eu já bibliotecária, trocávamos figurinhas da profissão e ela me contava um pouco daquela instituição ícone nacional, em que passou por vários setores, classificação, catalogação, livros doentes, etc., trabalhando por muitos anos.

Chegamos a participar juntas de um congresso de Biblioteconomia em Recife, oportunidade em que conheci parte dos seus contatos de profissão e sua interação com o meio.

Fã de "O Pequeno príncipe", tive o prazer de presenteá-la com uma miniatura da obra, quando esteve em breve passagem por Fortaleza, em 2010.

Livros? Já leu centenas deles... De tudo entende um pouco, discute qualquer assunto, uma pessoa reflexiva e crítica, pé no chão, uma bibliotecária de fato e de direito, a quem eu elegi no quadro "Escolha um bibliotecário para chamar de seu", do Mural Interativo do Bibliotecário.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Dia do leitor


Leitor principiante, que fica radiante mediante cada palavra, frase e história, retendo tudo na memória.
Leitor sonhador, que dorme nas páginas do livro e sonha com a realidade livre.
Leitor exigente, que escolhe leitura difícil e inteligente.
Leitor divulgador, que leva as páginas do livro para o amigo mais próximo, partilhando o que entendeu e o que não entendeu, apenas leu.
Leitor de gibi, que adora a Mônica, o Cebolinha e a Magali.
Leitor faminto, que devora as páginas do livro, como quem devora um prato de comida, que depois de extinto, repousa de satisfação, alimentado e encharcado de informação. 
Leitor escritor, que experimentou do livro que criou, se convenceu, não importa, apenas escreveu.
Leitor como eu, como você, como nossos pais, que nutrem o pensamento e viajam no tempo em busca de mais e mais...
Leitor é leitor, independente da leitura e do contexto!

AnaLu



E digo que somos feitos de papel, porque somos feitos das leituras que fizemos.

José Saramago (Azinhaga - Portugal, n. 1922)



Seleção de pinturas de Heloísa Guimarães, do pps Os Livros.


E foram muitas as postagens em homenagem ao leitor...

Dia do Leitor
Estudo mostra que a leitura é capaz de modificar o cérebro
Leitura tem a capacidade de modificar o cérebro
Hoje é o Dia do Leitor; conheça pessoas que 'devoram' as páginas
Desligue a TV e vá ler um livro
Dia do leitor
No Dia do Leitor, veja dica de 'Guia de Leitura
Dia do Leitor: uma data para tirar de letra
Agência de Notícias saúda internautas no Dia do Leitor


segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Dia de Reis


Os Magos do Oriente eram três.
Ser o quarto rei
É estar sempre presente,
Como um presente para o Rei dos reis.


Ouro, insenso e mirra,
Presentes representativos, cheios de simbologia.
Faça a sua leitura, conforme o seu contexto.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Tornar-se oceano: renascimento

Nesse início de ano, é comum fazermos reflexões acerca do que ele nos reserva. Na verdade são as nossas escolhas e decisões, no exercício do livre arbítrio, que comporão esse destino, que, às vezes, pensamos já estar traçado e pronto. 

O fato é que só temos que ir sempre em frente, enfrentando cada obstáculo e desafio, qual um rio que corre para o mar. 

Nesse sentido, trago o texto que recebi por e-mail de meu irmão Fábio na passagem do ano.


Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano ele treme de medo. Olha para trás, para toda a jornada,os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre. Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar. 

Ninguém pode voltar. Voltar é impossível na existência. Você pode apenas ir em frente.
O rio precisa se arriscar e entrar no oceano. E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece. Porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano. Por um lado é desaparecimento e por outro lado é renascimento. 
Assim somos nós. Só podemos ir em frente e arriscar.
Coragem !! Avance firme e torne-se Oceano!!! 
Autoria atribuída na internet a Osho.



olhares.uol.com.br - Encontro do Rio com o Mar. Autor(a) Luanna Oliveira.


g1.globo.com - Globo Mar mostra encontro do Rio São Francisco com Oceano Atlântico



Página de Glauco Umbelino - Encontro do rio com o mar na Costa do Sauípe-BA


Um lugar para chamar de seu: Leitura e contexto!

No dia 27/12, Leitura e contexto entrou no Ano V, a logo mudou. Aqui ideias são compartilhadas, você pode fazer a leitura, independente do seu contexto. O lugar é meu, mas, você pode chamá-lo de seu.

Vem muita leitura e contexto por aí...