domingo, 26 de novembro de 2017

E aí, conseguiu girar o PDCA?

Fazer girar o PDCA sistematicamente é o ideal de toda empresa que busca a melhoria contínua. Ver se o que foi planejado está sendo executado em concordância, fazer a análise crítica avaliando periodicamente os resultados e agir tomando as ações necessárias para que o ciclo seja virtuoso. 

O Ciclo PDCA foi idealizado pelo estatístico Shewhart na década de 30 e divulgado na década de 50 pelo especialista em qualidade, Deming, com aplicação direta no Japão. É o controle dos processos da empresa por fase de desenvolvimento, conforme o quadro a seguir.


Mas, o que é o PDCA, senão o que devemos fazer com nós mesmos, para se obter qualidade de vida em todos os sentidos?

Voltamos, então, para a mesma questão já discutida nos textos anteriores – conceitos da administração aplicados a nossas vidas.

Se verificarmos cada fase, observamos que o “planejar” é tudo que pensamos e idealizamos fazer, é o nosso dia-a-dia, o trabalho, uma saída, um passeio, uma aquisição, uma visita ao médico, a viajem de férias que planejamos anualmente. 

O “fazer” é tudo que conseguimos realizar conforme planejamos. No entanto, às vezes, por falta de um planejamento correto, ou mesmo por razões circunstanciais, não conseguimos realizar tudo, daí já é o momento do “verificar”, ou seja, buscar as causas, procurar saná-las e corrigi-las para retomar a vida, quando fechamos o ciclo com o “agir”. 

Fechamos? É só uma forma de se expressar, na verdade começa tudo de novo, afinal é cíclico, conforme a ilustração que representa o modelo. 
Portanto, fazer girar o PDCA é beneficiar-se desse método, usando as ferramentas que ele dispõe, seguindo a sequência das fases, não eliminando, não interrompendo, nem permanecendo em uma delas mais do que o necessário, pois, do contrário, o giro fica comprometido.

Na verdade somos muito bons no “fazer”, aliás, essa é uma assertiva dos consultores, vamos fazer a coisa certa “começar do começo”, planejando (sem exageros) e dando sequência às etapas, para que as nossas vidas sigam rumos melhores.

sábado, 25 de novembro de 2017

Memorial Arquiteto José Armando Farias é novamente visitado

Recebemos o arquiteto Ugo Dantas de Santana, que está desenvolvendo sua pesquisa de mestrado sobre residências projetadas e construídas em Fortaleza, entre as décadas de 50 e 80, para conhecer o Memorial Arquiteto José Armando Farias e assim, ter acesso às informações sobre as residências que meu pai projetou nessa época. 

É uma satisfação para a minha mãe e toda a família poder contribuir com o legado do Arquiteto José Armando Farias, para o desenvolvimento da Arquitetura no Estado. 


Nos primeiros contatos para acertar o dia da visita, Ugo revelou: “A obra do seu pai, como um dos primeiros arquitetos formados a atuar em Fortaleza, é fundamental para compreendermos a produção da arquitetura moderna cearense.”

Meu irmão mais novo, historiador Armando Farias, quem organizou e mantém o Memorial, conduziu o arquiteto aos projetos, além de revelar informações adicionais, para compor a investigação, principalmente em relação ao nosso pai (datas, estudos, tendências arquitetônicas, projetos, etc.), além de bairros, nomes, cultura e políticas públicas do contexto da época.










Ugo e Camila, também arquiteta, manusearam e fotografaram as pranchas dos projetos de interesse. Apesar do limitado tempo de profissão de nosso pai, conseguimos contribuir com 5 projetos de sua autoria.











Uma amizade foi iniciada e outra oportunidade aberta para a divulgação do trabalho de nosso pai, Arquiteto José Armando Farias. Ficamos muito contentes com isso.

Foi uma tarde agradável na companhia do simpático casal Ugo e Camila de Santana, com troca de informações, lembranças da Cidade e muitos relatos de ambos referentes às experiências na docência da Arquitetura.


Já recebemos outros arquitetos, inclusive o contemporâneo de nosso pai, Arquiteto José Liberal de Castro.

Estamos de portas abertas para os profissionais da Arquitetura que desejarem conhecer o Memorial.

E eu, como bibliotecária, fazendo a leitura de tudo isso, ratifico a importância dos registros documentais para a preservação da história e da cultura, bem como para o desenvolvimento do conhecimento e da ciência.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Começando por escrever um livro

Vontade de escrever não lhe falta, é tanto que, dentre as três façanhas a serem realizados na vida estabelecidas pelo senso comum: plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro, ele começou pelo livro. 

Juntamente com mais 19 autores, todos ainda estudantes de Direito da Universidade de Fortaleza (Unifor) e sob a coordenação da Professora Elizabeth Alecrim Soares Coelho, ele escreveu "Reflexões Críticas do Novo Código de Processo Civil".


O livro é o resultado do trabalho empenhado do Grupo de Estudos Processuais “Lições Preliminares de Direito Processual Civil” sobre o novo Código de Processo Civil, que a Professora Elizabeth coordena.


Para esse contexto efervescente de questionamentos e conhecimentos, com muito empenho e dedicação, só podia resultar nessa conquista. 

Não é todo dia que se escreve um livro.

Fomos prestigiar nosso caçula no evento de lançamento dessa obra na noite de ontem (23/11), na Unifor. 

Que venham mais e mais produções dessa natureza!


















domingo, 19 de novembro de 2017

Realidade presente em contexto futurista

A leitura é de um design arrojado, com degraus em formato de ondas, dotados de livros e uma esfera luminosa no centro do prédio, são as novidades da nova biblioteca pública na cidade de Tianjin, no Nordeste da China. Outros prédios compõem um centro cultural, totalizando em torno de 34 mil metros quadrados, podendo abrigar um acervo de 1,2 milhão de livros.

Engana-se quem pensou na obsolescência e na falência desse equipamento e de seus instrumentos. Bibliotecas e livros habitarão ainda o planeta por décadas e séculos, apesar dos contextos futuristas, eles sobreviverão para o bem da Humanidade.










BIBLIOTECA DE TIANJIN (FOTOs: OSSIP VAN DUIVENBODE/ MVRDV)


sábado, 18 de novembro de 2017

O horizonte é bem ali, mas a excelência está mais além

Sentimento de dever cumprido no final da jornada de trabalho é o que todos deveriam tentar conquistar. Encerrar o expediente com satisfação, tendo a certeza de que fez o melhor e que amanhã vai se esforçar para superar a si mesmo. Essa é a leitura! É o tal algo mais, tão requerido no contexto atual pelos líderes das organizações.


Isso foi algo que escrevi na quinta-feira (16/11), é o meu pensamento, mas foi também o que ouvi na palestra de Frederico Steiner, na Mrh, que ocorreu na última sexta-feira(17/11), intitulada "O Desafio da excelência: métodos e atitudes que levam você ao melhor desempenho profissional".

O palestrante falou em visualizar o horizonte aonde se quer chegar, mas, em relação a horizonte, sabemos que ele representa o que a vista alcança, uma vez chegando lá, já se tem outro horizonte e assim busca-se a excelência, algo que sempre requer mais e mais de nós mesmos.

 

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Criatividade: criando e ativando sempre

Com 15 anos participei de um curso sobre criatividade: "Criatividade através da arte", na Escolinha de Arte do Recife. Naquela época eu estava em plena adolescência, em se tratando de faixa etária, mas, já era consciente da responsabilidade de representar a Escolinha O Cogumelo: maternal e jardim.

Em meio a pessoas mais experientes, perplexa frente às participações em depoimentos, fiquei a observar tudo, fazendo a leitura e tentando entender aquela teoria, acompanhada de muita intuição e atitude.

De lá para cá já se vão mais de 40 anos, diversas são as abordagens, as teorias e as aplicações e muitas foram as oportunidades para criar e recriar, primeiro, na própria Escolinha O Cogumelo, ao lado da minha mãe, quem dirigia a Escola, depois, na faculdade e, mais adiante, na profissão, pelos espaços por onde passei.

Hoje, comemora-se o Dia da Criatividade, alguém muito criativo criou este dia, não se sabe o porquê de ser esta data, o contexto que o motivou, mas está valendo, todos os anos há essa comemoração.

E, de certa forma, inspirada nele, tomei por empréstimo o livro Jamming: a arte da disciplina da criatividade nos negócios, de John Kao, em que ele usa um jargão do jazz para chamar a atenção com criatividade para a questão: 
"Quando uma empresa caminha na corda bamba entre o rigor analítico e a paixão inspirada, quando deixa para trás as partituras e experimenta novos horizontes, isso é jamming. O jazz tem muito a nos ensinar sobre improvisação." (KAO, 1997, p. 34)

A edição é de 1997, mas continua atualíssima. Estou lendo e apreciando.


"A criatividade abrange o paradoxo de precisarmos manter a comunicação aberta e livre de julgamentos sem abrirmos mão da necessidade definitiva de resultados mensuráveis. Nesse sentido, ela é como um compasso de dois tempos: puxa-se e empurra-se; dá-se um passo para frente, outro para trás; mantêm-se uma atmosfera de abertura e julga-se, sempre com sensibilidade ao fluxo contínuo do processo." (KAO, 1997, p. 89)

KAO, John. Jamming: a arte e a disciplina da criatividade na empresa. Rio de Janeiro: Campus, 1997. 

sábado, 11 de novembro de 2017

Extra, extra! Livro leve e solto foi notícia!

O Projeto Livro leve e solto, da Faculdade CDL, foi notícia no Vida&arte de o Jornal O Povo, do último dia 06/11, juntamente com outras iniciativas do gênero. 

Vamos soltar livros! Livros livres, sem amarras!