quinta-feira, 24 de março de 2011

Blog com 3.000 acessos!

Leitura e contexto superou os 3.000 acessos no dia 24/03. Que bom! Há pouco mais de um ano iniciei este Blog. Ressalto a competição entre os visitantes de Portugal e dos Estados Unidos, que, à exceção do Brasil, conforme o Geovisite, lideram os acessos, hoje 49 e 48 respectivamente. Fica o convite para os demais países a fazê-lo, comentando, criticando, concordando, deixando seu recado, afinal leitura e contexto acontecem a toda hora, em qualquer lugar, com qualquer pessoa.

Seja um seguidor de Leitura e contexto!


domingo, 20 de março de 2011

Bar das Letras

Divulgo interessante ideia implementada no também interessante e peculiar site www.pelosbaresdavida.com.br, relacionada às letras, trata-se do "Bar das Letras", local cheio de contexto, "onde os fregueses bebem letras e se embriagam com textos". Esse é o recorte que faço de um trecho das comuns chamadas via e-mail que recebemos do criador e editor Altino Farias, que em si já é um primor de texto, uma das quais reproduzo na íntegra abaixo, para conhecimento de todos, possibilitando que também interajam com essa mania que vai dar o que falar. Você pode simplesmente acessar, fazer a leitura, deixar um comentário, criticar os textos ou até enviar textos, participe!!!


"Amigos Birinautas,

Roberto Paiva, incansável em suas palavras, continua a conversar no balcão. Idas e vindas, reflexões.

Enquanto isso Dennis chegou de longe. Ligou para o irmão Adriano, e informaram-lhe que o mesmo se encontrava num tal "Bar das Letras". Então ligou para o outro irmão, Reginaldo, e foi informado que se este também se encontrava no bar. Dennis não pestanejou, largou a bagagem e foi direto ao bar encontrar os irmãos e amigos. Sentou no balcão e contou sobre uma noite mal dorminda...

Renato passou em frente ao bar e ouviu aquela algazarra, típica de botequins. Um falava sobre o mundo corporativo, outro declamava uma poesia, outro comentava sobre política, outro sobre o carnaval e outro contou um "causo" daqueles....

Renato foi estacionar o carro, voltou e sentou no balcão. Meio invocado e pensativo, começou com um basta...

Acessem www.pelosbaresdavida.com.br , cliquem em "Bar das Letras" e leiam os novos textos publicados.

Nosso bar é um espaço autoral, onde os freguese bebem letras e se embriagam com textos. Participe como freguês "visitante", "colaborador" ou "provedor" (leiam o estatuto clicando na placa bronze). Lá tudo é democrático e livre. As portas estão abertas 24h por dia, os sete dias da semana, e sempre haverá um bom parceiro de papo à sua espera."

Altino Farias
Equipe do Pelos Bares da Vida
Criação&Edição

sábado, 12 de março de 2011

Dia do Bibliotecário


Neste dia do Bibliotecário, mais uma vez, exerci o dever de analisar, tratar, organizar e levar a informação ao usuário. Nosso encontro da qualidade "Consolidação do SGQ na MRH" atingiu seus objetivos, tivemos a participação em massa da equipe. Agradeço à equipe por isso.

E falando disso, é bom sempre frisar essa habilidade do profissional de Biblioteconomia, cada vez mais requisitado nos dias de hoje, em que se deve agregar valor à informação. De nada adianta tê-la in natura ou de forma desordenada, pois o tempo urge e precisamos dela para qualquer atitude e tomada de decisão. Muito em voga está o jargão “informação certa na hora certa”, torná-la acessível é o grande desafio diário desses profissionais, seja em escolas, em empresas, em tribunais, em hospitais, etc. A atuação do Bibliotecário transcende às paredes de uma biblioteca, ainda mais agora com as ferramentas tecnológicas que dispõe e com a parceria firmada com os profissionais de informática, em que juntos transformam a intangibilidade do virtual em algo possível de se consumir, independente do tempo e espaço.

Cabe a essa classe de profissisonais acompanhar essa dinâmica, saber lidar com essas transformações de suportes, de mídias, de tendências, para satisfazer as necessidades dos usuários, sempre se adapatando ao contexto, pois as dimensões de passado, presente e futuro estão muito próximas e difusas.

Bibliotecário, nossa profissão remonta à Antiguidade, é clássica, mas, ao mesmo tempo, é contemporânea, faça a leitura do seu perfil e confira se você está atendendo a essas demandas e ao contexto dinâmico atual, lembrando que sempre podemos melhorar o que nos propomos a fazer. Nesse dia de comemoração, além de comemorar, devemos refletir sobre o nosso papel e sobre a nossa contribuição para a sociedade.

Parabéns a todos os bibliotecários e bibliotecárias!



terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher


Mulher!
Conquistastes teu espaço, és reconhecida na sociedade. Nem de seda, nem de aço, és apenas realidade.
De ser não influente, ignorado e sem opinião, a cidadã atuante e votante, concorrente a cargo em eleição.
Da leitura de casamento arranjado, contratado e de dote, ao direito do homem amado ou a ficar só, conforme sua escolha ou sorte.
De quem estou falando?...
Da minha mãe, filha e irmã, das minhas primas, amigas, colegas e vizinhas, de qualquer mulher cidadã, das minhas tias, cunhadas e madrinhas, todas elas, sejam professora, médica, executiva ou artesã.
No entanto, muito ainda falta conquistar... 
Direitos iguais, para deveres iguais, salários iguais, para postos iguais.
Se é o mesmo contexto, vamos fazer a mesma leitura.
Vamos avançar! Queremos mais...
Pois ainda há quem diga: 
__ Conseguiu, apesar de ser mulher...
Vamos avançar! 
Há e haverá quem diga onde estiver:
__ Conseguiu, é uma grande mulher!
Os exemplos estão por aí...
De Maria, Mãe de Jesus à D. Maria, mãe de José.
Apenas mulher ou toda mulher?
Que digam os homens...

AnaLu




"Carnavais, malandros e heróis" no Carnaval 2011

Assistindo a pequenos trechos televisivos, abertos e fechados, do Carnaval 2011, ocorreu-me de lembrar do livro "Carnavais, Malandros e Heróis", de Roberto DaMatta, ao identificar muitos dos elementos que ele retrata na sua obra, denunciantes da complexidade da cultura brasileira. E mais... muita dessa cultura está representada pelo próprio evento, quando as escolas de samba buscam a riqueza da história (e até da fantasia), para retratá-la em passos e notas de samba.

No contexto das imagens e sons desses dias de folia, reconheci a corrida dos repórteres em buscar os "famosos" para entrevistas, em mostrar o homem comum desfilando em seu dia de glória ou aproveitando para "ralar" e ganhar alguns trocados a mais, em evidenciar as autoridades no exercício do poder e os eventuais marginais, que se aproveitam das falhas dessas instituições e, até de ressaltar as alternativas de fuga de outros, na busca de algo não profano, aproximando-se mais do Divino. Ou seja, cada um faz a sua leitura, conforme o seu contexto, ou cada um cria seu contexto, conforme a leitura que faz da vida.

Não estariam trazendo à tona os personagens (o malandro, o herói, o caxias, o renunciador), as estruturas, os aspectos e os espaços do livro de Da Matta?
A dicotomia entre o indivíduo e a pessoa, entre o mundo da casa e o mundo da rua, entre a autoridade/hierarquia e o "tudo pode", o "jeitinho brasileiro", entre o "Você sabe com quem está falando" e o Who do you think you are?” , dentre outras, revelam os dilemas do cotiano brasileiro.

Escrito há mais de 30 anos, apesar do contexto da ditadura militar, a leitura é tão atual, quanto referência para compreendermos um pouco do que é o Brasil, do que é seu povo, de como é seu caráter e sua cultura.

Longe de mim resenhá-lo nesse post, foi apenas um insite que me ocorreu neste feriadão, até porque tenho falado desse livro com meu irmão historiador, Armando Farias, apreciador das clássicas e boas leituras.