sábado, 26 de janeiro de 2013

Leitura: livre arbítrio



Muitas opções, para que dentre elas possam se fazer escolhas, conforme o gosto e o contexto de cada um.




Haverá uma leitura que chame a atenção, quer seja pelo conteúdo, pelo autor, pela indicação, pela badalação, pelo texto em si, pelas imagens... ou pela simples curiosidade.




Daí outras escolhas virão, pois uma coisa leva a outra, ou melhor, uma leitura leva a outra leitura, ou melhor ainda, uma coisa leva a mesma coisa - leitura leva a leitura, daí não se sai mais desse círculo virtuoso, entra-se em um túnel sem fim, porque sempre haverá a vontade de conhecer mais, é comum da mente humana e, se isso começa cedo, melhor ainda.





O túnel é uma escalada, subindo sempre degraus em busca do novo, do desconhecido, fazendo descobertas e associações, passeia-se, naturalmente, por várias leituras, ciências e matérias e, por pensamentos contrapostos se pode refletir mais a respeito e chegar a uma conclusão, mesmo que passageira, pois nova descoberta haverá de vir.





É só subir mais degraus da leitura, de todas as formas, eles sempre levam a algum lugar melhor, mais claro...




Ou mais fantasioso, misterioso...




Não importa! E aí se enxerga além do limite que se tinha.




Depois disso é só viajar na leitura, seja pedalando...



Navegando...




Voando...



Atravessando...



Escalando...




Abrace a leitura!



Cubra-se de leitura!



E viva a leitura!



sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Digna homenagem: arte educação


Encontro de Aposentados da ADUFEPE faz homenagem a docentes da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE




Aposentados das Universidades Federais do Nordeste recebem homenagem pela participação honrosa na história da UFPE. Com certeza todos atuaram muito bem, cada um em seu contexto.

Dentre os 28 homenageados, destaco a minha Tia Anna Maria Lucena de Oliveira Cavalcanti, pelo seu desempenho e dedicação profissional. Fazendo a leitura da sua trajetória, traduz-se em exemplo para as gerações. 



                                                    

A minha admiração.

Conheça os outros docentes homenageados.


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A Leitura em arte ou a arte da leitura?



Viver o cotidiano. Fazer coisas comuns. Ler, é coisa comum, deveria fazer parte do cotidiano de todos, mas, ler é também uma arte.


As imagens são pinturas a óleo da Monja Isabel Guerra, pintora, que de dois a três anos deixa a clausura do Monastério de Santa Lúcia Zaragoza, para expor suas telas em Madri. Sua vocação é nata, autodidata tem um belíssimo estilo hiperrealista e valoriza o efeito da luz, nas obras cujos temas, em sua maioria, são do contexto diário de mulheres camponesas.

A Pintora nos presenteia com instantes de leitura retratados pela arte e eu os evidencio aqui neste espaço de leitura e contexto, ainda em alusão ao Dia do Leitor.



Conheça outras obras de Isabel Guerra.

sábado, 12 de janeiro de 2013

A Alma do arquivo: quebrando paradigmas


Já parou para pensar como é a alma do arquivo?

A primeira impressão é a que fica, mas, agora pode ser a hora de rever conceitos e quebrar paradigmas. 





Definida?
Socialmente sim, mas assume outros valores, administrativo, fiscal, legal e histórico, conforme a leitura e o contexto.

Empoeirada?
Nem tanto, apenas superficialmente, pois, na sua essência há limpeza a cada leitura.

Adormecida?
Eu diria, em espreita, em stand by, pronta para acordar com o mínimo de quebra de silêncio.

Cinzenta?
Melhor seria preta e branca, elucidando mistérios e segredos, o que é e o que não é.

Desumana?
De forma alguma, haja humanidade nela! É um baú de pessoas e de ações por elas vivenciadas e que estão sempre disponíveis.

Inflexível?
Põe flexibilidade nisso! Tem muito bom senso e vive o contexto.

Esquecida?
Jamais, é um poço de memórias e ajuda a lembrar o que está esquecido.

Envelhecida?
Melhor qualificá-la como madura, experiente.

Desorientada?
Apenas para os leigos, para quem conhece o mister da questão, a alma do arquivo jamais levará esse predicativo, existe orientação para tudo.

Independente?
Não tem como sê-la, há cumplicidade em tudo, inter-relacionamento e interdependência. Sempre estará vinculada a alguma coisa, questões de princípios.

Perdida?
Não é bem assim, dá alguns passeios, mas, volta às origens sempre.

Exigente?
Um pouco, gosta de manter a ordem original e não insiste em dividir o indivisível, também por questões de princípios.

Morta?
Ao contrário, sempre viva, paradoxal? Não, fenomenal!

Indecifrável?
Não, é só fazer a leitura, conforme o contexto.

Por que o brasileiro está lendo tão pouco?


A 3ª edição da pesquisa Retratos da leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro, efetuada em 2011 junto à população brasileira, comprovou que o brasileiro está lendo menos. Comparando os resultados com os de 2007, o número de leitores caiu de 55% para 50% e apenas o Nordeste registrou percentual estável, justificado pelo número de pessoas em idade escolar na atualidade. Para as demais regiões, houve decréscimo no índice de leitura. 

Esses estudos permitem o direcionamento de políticas públicas e ações do terceiro setor e da iniciativa privada para democratizar o acesso ao livro e incentivar a leitura no País. A tarefa não é fácil, quando o lazer preferido de 85% da população é ver televisão. Mas, dirigentes, administradores, educadores, editores e escritores poderão fazer bom uso dessa investigação para melhorar o status quo

Mas por que o brasileiro está lendo tão pouco? Continuam as premissas em relação à escolaridade, à classe social e ao ambiente familiar. Quanto maior a escolaridade, quanto mais bem posicionada é a classe social e quanto mais propício é o ambiente maior é a inclinação para a leitura. Portanto, se já sabemos disso, a ordem é quebrar estes paradigmas. Eles não têm conotação inclusiva. A saída é democratizar de todas as formas, ampliando o universo de possibilidades para formação de leitores. 

Se em casa não há o exemplo de pais leitores que incentivam a leitura, se as famílias não têm recursos para comprar livros, como democratizá-la permitindo que chegue ao alcance de todo cidadão? É aí que entram em cena ações de fomento à leitura, como os programas agentes de leitura, leitura na praça, bibliotecas móveis, troca de livros, etc. 

Dirigentes devem ter a visão estratégica para criar programas factíveis, compatíveis com cada contexto, que sejam continuados e incorporados à rotina social. Administradores devem gerenciá-los para serem implementados e acompanhados com eficácia, gerando resultados. Educadores, pais, professores, bibliotecários, agentes sociais e voluntários devem executá-los, como mediadores da leitura, com a preocupação de encantar o leitor, não fazendo da leitura uma obrigação, mas um prazer. 

É um equívoco insistir na leitura padrão, com interpretação fechada, sem pertencer ao contexto das crianças e dos jovens. Isto distancia o leitor levando ao “livrocídio” de que fala Gabriel Perissé. Editores e escritores devem lançar obras considerando o leitor como sujeito, afinal este justifica a existência daqueles. 

Sete de janeiro é o Dia do Leitor. É tempo de compartilhar leituras e fazer de cada brasileiro um leitor em potencial! Leitura amplia o vocabulário, melhora a comunicação e o senso crítico e faz entender melhor o mundo. 


Ana Luiza Chaves 
analuiza_562@yahoo.com.br 
Bibliotecária da Faculdade CDL e da MRH Gestão de Arquivos e Informações

Publicado originalmente em:
http://www.opovo.com.br/app/opovo/opiniao/2013/01/12/noticiasjornalopiniao,2986959/por-que-o-brasileiro-esta-lendo-tao-pouco.shtml

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Dia Mundial da Paz



Neste Dia Mundial da Paz de 2013, desejo paz e alegria para todos, abrindo minhas postagens de 2013, as quais comporão o Ano IV de Leitura e Contexto.



 

"A lei do trabalho é a lei da vida. E condição necessária para atingir a alegria e a paz, e devemos viver com alegria e em paz." (Mahatma Gandhi)