Espaço para registrar ações, fatos, escolhas e decisões do cotidiano, que, para serem compreendidas, dependem da leitura que se faz e do contexto em que se vive, na Biblioteconomia, na Arquivologia, na natureza, na família e no dia a dia.
domingo, 13 de julho de 2025
Arquivo em ação: o trabalho não para
sábado, 5 de julho de 2025
Uso indevido da expressão “Arquivo Morto”
No cotidiano das empresas, instituições e entre gestores leigos é muito comum ouvir a expressão “arquivo morto”, para se referir a documentos que não estão em uso frequente.
Há nessas organizações até espaços destinados ao arquivo com placas na porta que indicam essa expressão. Também há indústrias que ainda fabricam caixas com a expressão estampada, que são comercializadas no mercado e inseridas nos diversos arquivos, reforçando ainda mais essa ideia errônea.
E com certeza as pessoas que lidam com a documentação dessas empresas não são profissionais da área, com formação e capacidade específicas para dar a devida atenção e gestão junto aos arquivos.
Apesar de ser ainda muito difundido, esse termo é tecnicamente incorreto e pode induzir a interpretações equivocadas sobre a função e o valor dos arquivos.
A denominação “arquivo morto” sugere que os documentos armazenados perderam sua importância, como se estivessem inutilizados ou obsoletos, assim como se todas as informações neles contidas de nada mais valessem. No entanto, do ponto de vista arquivístico, os documentos que não são mais utilizados rotineiramente, mas que ainda possuem valor legal, administrativo, fiscal, histórico ou informativo, fazem parte da fase intermediária ou permanente do ciclo de vida documental. Eles devem ser mantidos de forma organizada, acessível e segura, pois podem ser requeridos a qualquer momento por motivo legal, informativo ou para a reconstrução da memória institucional.
O uso do termo “arquivo morto” revela, além de uma imprecisão técnica, uma visão reducionista e errônea sobre a gestão documental. Essa visão pode levar ao descuido com a guarda e gestão adequadas dos documentos, comprometendo sua recuperação futura e até mesmo sua integridade.
O correto é referir-se a esses documentos como arquivo intermediário (quando aguardam prazos legais de guarda ou avaliação) ou arquivo permanente (quando são preservados por seu valor histórico ou probatório). Substituir o termo equivocado é um passo importante para valorizar a gestão documental e garantir que as práticas arquivísticas sejam compreendidas e respeitadas.
Portanto, é essencial promover a conscientização sobre a terminologia correta, contribuindo para uma cultura institucional mais responsável e alinhada às boas práticas da Arquivologia. Afinal, documento nenhum está “morto” enquanto puder cumprir uma função, seja legal, administrativa, histórica ou social.
Sabemos que na falta da informação arquivística na hora desejada sempre leva os gestores das organizações a buscarem corrigir essa lacuna de não ter os arquivos organizados e gerenciados como define a Arquivologia, sejam eles físicos ou digitais. Cabe aos profissionais da área difundir o conceito correto e a esses gestores se anteverem a essa situação caótica contratando arquivistas para solução do problema.
sexta-feira, 30 de maio de 2025
Ganhos da gestão documental
sábado, 10 de maio de 2025
Mais uma capacitação
Atenta, a equipe Mrh Arquivos participou no dia 07/05/2025 de mais um treinamento sobre tipos de documentos, que ministrei. Desta vez, conheceram um pouco mais sobre o conjunto documental "Processo licitatório", muito presente nos arquivos das empresas, tanto da esfera pública, que são responsáveis pela organização e publicação do certame, como da esfera privada, que se submetem ao edital para oferecer seus serviços ou produtos.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025
Certificação ISO é tudo de bom
A Mrh Arquivos tem uma história bem amistosa e próxima com a ISO 9001. Desde 2011, quando foi certificada, mantém o compromisso com a qualidade, sendo recertificada ano após ano. Mereceu uma postagem sobre isso no blog da Mrh Arquivos. Acesse!
Realmente, a aplicação da ISO 9001 é tudo de bom, com os requisitos cumpridos, os resultados são sempre positivos. A empresa cresce a cada dia na qualidade.
quinta-feira, 2 de janeiro de 2025
Continuo firme e forte
Novo boton 20+ recebi hoje da Mrh Arquivos. É o primeiro dia útil do ano, vou lembrar sempre. Continuo firme e forte, inclusive cursando a graduação de Arquivologia, para entender mais ainda sobre os meandros dos arquivos, suas tendências e soluções.
sexta-feira, 20 de dezembro de 2024
O ano se encerrando... E os arquivos?
domingo, 10 de novembro de 2024
Documentos: importante saber disso!
Conheça as razões para guardar e gerenciar documentos. A Mrh explica.
Leia a postagem no blog da Mrh Arquivos: Por que guardamos e gerenciamos documentos?
terça-feira, 4 de junho de 2024
Arquivo, Biblioteca e Museu: um trio de alta grandeza!
Arquivo, Biblioteca e Museu: um trio de alta grandeza! Quer conhecer mais sobre essas instituições:
Leia a postagem no Blog da Mrh Arquivos, clicando AQUI!
sábado, 1 de junho de 2024
Os ditados populares e o arquivo
quarta-feira, 15 de maio de 2024
As funções do arquivo
A postagem no blog da Mrh Arquivos traz as funções do arquivo. Importante lembrá-las para quem trabalha na área ficar atento, pois elas se sucedem a partir da reunião da documentação.
Apenas reunir a documentação, seja ela física ou digital, dá ao arquivo status de depósito e não é isso que queremos. Indo adiante, com as demais funções, conseguimos elevar o nível e recuperar a informação desejada, mantendo os documentos íntegros, conservados e preservados, para atender ao usuário.
sábado, 4 de maio de 2024
DNA Arquivístico
Muitos acham que para tratar tecnicamente um arquivo há uma receita de bolo, algo pronto que é aplicado a todos os arquivos. Ledo engano!
Cada projeto é único, mesmo em se tratando do mesmo segmento de atividade. Cada cliente tem o seu contexto, a sua realidade, decorrentes do modus operandi do desenvolvimento de suas atividades. Uma espécie de DNA arquivístico.
Imagem gerada por IA
Portanto, para se iniciar um projeto arquivístico e tê-lo como bem sucedido, há de se ter, a priori, uma interação muito intensa com o cliente, entendendo a sua estrutura organizacional, a sua atividade fim, os seus propósitos, para, em seguida, conversar com os produtores dos documentos.
Essa conversa deve ser bem detalhada, passando, inclusive pelo processo da geração dos documentos, distribuição, tramitação, até chegar ao arquivamento. Por vezes é necessário desenhar esse fluxo para um melhor entendimento, porque o documento pode ser gerado em uma área, passar por outra e ser destinado a outra.
É fundamental entender todo o contexto da geração documental, sua proveniência e suas conexões por toda a organização, só assim é possível fazer a gestão documental, tendo o olhar para o documento desde a sua gênese até a sua destinação final.
Somente após toda essa carimpagem de informações e depois de conhecer o DNA arquivístico da organização, é possível construir os instrumentos arquivisticos específicos para o cliente em questão.
Essa é a minha experiência, mas também não é uma receita de bolo, com certeza há outras maneiras executadas por outros profissionais que dão certo. A dica é não tentar aplicar a solução de um cliente para outro, porque cada um tem o seu DNA Arquivístico.
domingo, 21 de abril de 2024
Criar para inovar
quinta-feira, 28 de março de 2024
Os arquivos pessoais e o leão do IR
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024
Arquivos e Carnaval: uma analogia
Imaginem que as formas como os arquivos se apresentam são como os diferentes tipos de blocos de carnaval. Descrevendo-os abaixo, conforme a leitura e o contexto, faço a analogia.
Arquivos Organizados: São como os blocos de carnaval bem planejados, há uma gestão, onde tudo está em ordem, existe um padrão, as pessoas conseguen encontrar umas as outras, trajam as mesmas fantasias, dançam a mesma coreografia no mesmo ritmo, percorrem sempre o mesmo itinerário, porque ele é certo.
Arquivos desordenados: Podem ser comparados aos blocos improvisados que surgem de repente nas ruas. Não há uma estrutura clara, todos estão espalhadas por toda parte, difícil reunir todos para iniciar o trajeto do desfile, até porque não trajam a mesma fantasia.
Arquivos Corrompidos: São como aqueles blocos que, por algum motivo, não conseguem sair às ruas no dia marcado. Eles estão lá, mas foram impedidos, não podem ser acessados ou desfrutados.
Arquivos Expirados: Esses são como as festas que acontecem no último dia do carnaval, na última hora. Você pode até tentar participar, mas a diversão já passou e o que resta são apenas vestígios do que foi uma grande celebração.
Arquivos Protegidos por Senha: São como festas privadas do carnaval, onde só aqueles que recebem o convite e têm o convite ou a senha certa podem entrar e aproveitar a diversão.
Independentemente do tipo de arquivo ou festa, a dica para aproveitar ao máximo é sempre a organização, o padrão, a gestão, o acesso correto, para que tudo dê certo, seja nos arquivos, seja no Carnaval.
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024
"Carnaval é legal, mas no arquivo, não!
Para ler a postagem Carnaval é legal, mas no arquivo, não!, acesse o blog da Mrh.
domingo, 28 de janeiro de 2024
Pesquisa em arquivos: a fonte dos historiadores
sábado, 27 de janeiro de 2024
"O ano começou, mas os arquivos existem desde sempre".
Para ler a postagem "O ano começou, mas os arquivos existem desde sempre", acesse o blog da Mrh Arquivos.
sexta-feira, 9 de junho de 2023
Dia Internacional dos Arquivos pela Mrh
Com este banner, a Mrh homenageia e comemora o Dia Internacional dos Arquivos.
Nós, profissionais da área de arquivos que estamos à frente dos trabalhos na Mrh Arquivos, lembramos todo dia da missão de guardar, gerir, disponibilizar e preservar os documentos para as empresas, instituições e órgãos, com qualidade, segurança e sigilo.
A essência dos arquivos
Hoje é a data máxima para os arquivos de toda sorte, sejam eles pessoais, empresariais, institucionais ou de governo, analógicos ou digitais.
Arquivos são essenciais à nossa vida, desde bê cedo, ainda no hospital onde nossa mãe deu à luz, já fazemos arquivo, que vai se ampliando e acumulando ao logo de nossa vida terrena. Certidões, certificados, atestados, declarações, boletos de pagamento, prontuários e tantas outras espécies documentais.
Falando em termos de pessoa jurídica, da mesma forma. A PJ nasce com um CNPJ e ao longo de sua vida vai fazendo parcerias, contatos, negociações, pagamentos, etc., tudo registrado em documentos. São contratos, convênios, ordens de serviços, faturamento, vendas, registros contábeis, balanços e tantos outros.
Daí pergunto:
Um cidadão pode viver sem seus documentos? Uma pessoa jurídica pode operar sem seus registros documentais?
Cada vez mais fica evidente a resposta NÃO. Esta na sua essência a missão de registrar e informar. As exigências legais são muitas, além de também lidarmos com questões administrativas, históricas e de cunho pessoal.
Valorizar os arquivos é questão de identidade, de vida, de memória e de história.