terça-feira, 6 de junho de 2023

Usuário de arquivo, quem não é?

Com certeza você algum dia precisou de um documento para resolver alguma questão. Para tanto, recorreu a um arquivo, seja ele pessoal, empresarial ou institucional, físico, digitalizado ou digital. 

Lá conseguiu a informação para fazer uma contratação, fechar um negócio, resolver uma pendência, receber um crédito, assumir um compromisso ou quaisquer fatos, todos eles decorrentes das atividades e funções do produtor desse arquivo. 

São conexões, inter-relações nada lineares, carregadas de contexto, presentes nos arquivos a serviço dos cidadãos, das empresas e das instituições.

Com isso, concluímos que arquivos são imprescindíveis para elucidar e comprovar fatos, além de corroborar de forma contundente com a história.

Michel Foucault, em "A Arqueologia do saber, 2007, p. 147, ressalta:

"O arquivo é, de início, a lei do que pode ser dito, o sistema que rege o aparecimento dos enunciados como acontecimentos singulares. Mas o arquivo é, também, o que faz com que todas as coisas ditas não se acumulem indefinidamente em uma massa amorfa, não se inscrevam tampouco, em uma linearidade sem ruptura e não desapareçam ao simples acaso de acidentes externos, mas que se agrupem em figuras distintas, se componham umas com as outras segundo relações múltiplas, se mantenham ou se esfumem segundo regularidades específicas."

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