Julho chegou. Para muitos, é tempo de descanso, viagem e merecidas férias. As escolas entram em recesso, algumas empresas diminuem o ritmo, e as ruas se enchem de um clima mais leve e descontraído, com menos trânsito, inclusive. No entanto, existe um setor silencioso, que trabalha nos bastidores, na retaguarda, muitas vezes invisível, que não conhece pausa, o arquivo.
Enquanto grande parte dos profissionais recarrega as energias, o arquivo segue firme em sua missão. Ele não tira férias, não fecha as portas nem cruza os braços diante da ausência do movimento externo. Pelo contrário, permanece vigilante, zelando pelas informações que estruturam o passado, sustentam o presente e possibilitam o futuro.
Os documentos ali guardados, organizados, protegidos e descritos, são essenciais para decisões administrativas, comprovações legais, resgates históricos e tantos outros usos que exigem precisão e confiança. O arquivista segue preparado para atender a quem busca respostas. Porque a informação arquivística, diferentemente do calendário escolar e de outros calendários profissionais, não conhece recesso.
Por isso, em meio ao clima de férias, é importante reconhecer o trabalho contínuo dos arquivos. Eles são a memória ativa das instituições, sempre disponíveis, sempre prontos. E mesmo quando o mundo parece em pausa, o arquivo continua, garantindo acesso, autenticidade e preservação.
Julho é tempo de descanso para muitos, mas para o arquivo é mais um mês de compromisso com a verdade documental.
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