Como é interessante a tarefa de desenhar fluxogramas! Atualmente, bem envolvida com isso, consigo dar forma à execução da coisa, de forma ordenada e esquemática.
É o traçado do "fazer", o passo a passo, para que fique estabelecido para a equipe, pelo menos até que seja repensado, o caminho mais eficaz de se chegar ao resultado das atividades que compõem o processo. E a melhor maneira de fazer isso é com os proprios operadores, falando e descrevendo "o fazer".
Incrível como ao desempenhar essa tarefa se vai descobrindo ações até então não notadas, porque são executadas de forma tão automática, que vão ficando no anonimato, e quando se coloca no papel, elas vão sendo redescobertas, para que sejam evidenciadas.
O desenho possibilita (CURY, 2006; OLIVEIRA, 2009):
- simplificar o complexo, por intermédio de convenções e simbologias, facilitando a leitura;
- ter a visão sistêmica do processo;
- visualizar as mudanças necessárias;
- identificar as atividades que não agregam valor;
- reduzir erros e custos;
- melhorar o atendimento da demanda.
O repensar falado acima surge quando sentimos a necessidade de melhoria, porque o fato de estar desenhado, registrado, não impossibilita de ser mexido, pelo contrário, deve ser. O pessoal envolvido no processo é quem está mais habilitado a fazê-lo, buscando a melhor solução, com menor tempo, esforço e recursos.
O fato é que quando registramos, ao tempo que refletimos a respeito e verificamos os gaps, fazemos com que tudo seja interiorizado de forma mais fácil. Com fluxograma definido, maior é a probabilidade de o processo ser executado com eficácia.
Você já tem os fluxos de seus processos desenhados?
CURY, A. Organização e métodos: uma visão holística. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
OLIVEIRA, D. P. R. Organização, sistemas e métodos. 18. ed. São Paulo: Atlas, 2009.