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sábado, 5 de novembro de 2011

O início de uma trajetória


Importante fazer essa introspecção para resgatar como a vida profissional foi se delineando ao longo do tempo.

Vocês podem perguntar: e por que isso agora? E eu respondo: Na semana que passou, exatamente sexta-feira, tive dois grandes motivos para essa reflexão.

O primeiro foi por ocasião do Seminário GED/EIM 2011 Gestão Eletrônica de Documentos & Enterprise Information Management, que participei na semana passada e lá encontrei colegas e amigas de profissão. O encontro nos fez lembrar que, em janeiro próximo, faremos 30 anos de formatura e, por conta dessa jornada, já iniciamos o planejamento para a comemoração.

O segundo foi em função de uma entrevista para atender a um estudante do Curso de Biblioteconomia da UFC, que está elaborando pesquisa de campo para sua monografia de conclusão de curso.

Pois bem... os dois fatos me reportaram ao início da minha trajetória na profissão.

Tudo começou quando, concursada pelo então Banco do Estado do Ceará, o nosso antigo BEC, fui lotada no setor "Conta Única", ou seja, a grande conta do Governo do Estado, que mantém reunidas as demais contas. Lá passei quase dois anos, mas, durante esse tempo fiquei atenta a alguma oportunidade que pudesse existir, para que eu atuasse na área, afinal era recém-formada. E, quando soube da existência de uma biblioteca no Departamento de Planejamento e Organização-DEPLO, imediatamento fui ao encontro dele, exatamente para falar junto à gestora, Dra. Laíze Lima de Menezes. Época em que, apesar da introdução da obrigatoriedade do concurso público, ainda reinava a velha cultura do cartão político para indicar favorecimentos. Sem ele, fui com a cara e a coragem. Entrei, conversei com a gestora e recebi um "não tem vaga", mas, ainda com a cara e a coragem, entreguei um pequeno papel com meu nome escrito, com a recomendação: "quando a vaga existir me procure". Um tanto audacioso para uma recém-admitida, recém-formada, de apenas 22 anos.

Passaram-se uns 6 a 8 meses e, em certa manhã, na divisória da Conta Única, eis que chega a secretária do Subgerente, já cansada de tanto subir e descer todo o prédio do Banco ("Prédio dos Peixinhos", como era chamado) e vai direto ao meu encontro dizendo:
-- Ai Aninha! Já fui em todos os andares e não encontro a pessoa, a Dra. Layse entendeu que tem uma funcionária bibliotecária aqui no Banco e quer de todo jeito que vá até ela, mas eu já procurei e não achei...
Daí sem pestanejar, eu disse:
-- Está falando com a própria!
-- Menina! É tu mesmo?
-- Eu mesma!
-- Taí, eu nunca ia saber, pois vai correndo no prédio do DEPLO que a Dra. quer muito falar com você.

Iniciei no DEPLO em 1984, atuando como bibliotecária, ainda sem comissão, esta veio em 1986, quando passei a gerenciar a Biblioteca Geral do Banco.

De lá para cá descrevo 15 anos como Bibliotecária no BEC, 12 como Bibliotecária empresária na Arquivus e na Universum.doc, 6 anos como Bibliotecária na FDH, 8 anos no Grupo MRH, primeiro como Bibliotecária Consultora, depois como Bibliotecária Analista de Projetos de Arquivo e 3 anos como Bibliotecária da Faculdade CDL, sendo estes dois últimos meus trabalhos atuais.



Foi muito bom relembrar tudo isso e compartilhar agora neste Blog.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Pôr do sol: término ou início?



Um pôr do Sol discreto, acomodado, este que registrei no meu Nokia ao descer a minha rua by car .

Ele estava lá, no fim da rua, na linha do horizonte, no ponto que a vista alcança, concluindo mais um ciclo na leitura de quem já viveu o dia que está terminando, de quem já cumpriu ou está prestes a cumprir suas obrigações do dia. No entanto, para aqueles que usam a noite como turno de trabalho, ou mesmo de diversão, o sinal é apenas para dizer: fiquem atentos, a noite está chegando...!

É o ocaso, que, caso estejamos do outro lado do planeta, a leitura é alvorada, não por acaso, questão de contexto!

E lá vou eu mais um dia, descendo a rua, para iniciar um outro ciclo de trabalho.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Vou ali em Recife e já volto II


Final de semana intenso. Já por 3 anos indo festejar o aniversário de uma tia muito querida e revendo toda a família Lucena de Oliveira Cavalcanti, em Recife, desta vez, na companhia preciosa do meu caçula.

Aconchego familiar, mais lembranças e descobertas. O contexto permitiu para os afastados se chegarem e para os próximos ficarem ainda mais próximos. É o efeito do amor plantado na infância pelos nossos pais e cultivado pela nossa geração, na certeza de que perdurará com a geração seguinte.

Fazendo a leitura do ambiente, deu para perceber a energia positiva e a casa grande ficou pequena para tanta gente...!

O entusiasmo do momento já motivou o encontro do próximo ano.






sábado, 23 de abril de 2011

Pietá

Oportuno pelo momento, ressalto significativo souvenir que recebi recentemente do casal Pedro e Goreth, meu irmão e sua esposa, ambos estiveram de férias na Itália e, passando em Florença, cenário dos artistas do Renascimento, tiveram a lembrança de trazer uma réplica em miniatura da Pietà de Michelangelo, conhecida como a Pietà do Vaticano.

A Pietà (Piedade, em italiano) foi esculpida em mármore em 1499 e atualmente está localizada no interior da Basílica de São Pedro, em Roma. A Pietá representa a Virgem Maria com o corpo morto de Jesus, depois da crucificação.

A leitura que faço do objeto é a seguinte: no contexto da crucificação, perante os homens, o sofrimento de uma mãe como as outras, no contexto dos desígnios de Deus, superação, ascenção.

terça-feira, 8 de março de 2011

"Carnavais, malandros e heróis" no Carnaval 2011

Assistindo a pequenos trechos televisivos, abertos e fechados, do Carnaval 2011, ocorreu-me de lembrar do livro "Carnavais, Malandros e Heróis", de Roberto DaMatta, ao identificar muitos dos elementos que ele retrata na sua obra, denunciantes da complexidade da cultura brasileira. E mais... muita dessa cultura está representada pelo próprio evento, quando as escolas de samba buscam a riqueza da história (e até da fantasia), para retratá-la em passos e notas de samba.

No contexto das imagens e sons desses dias de folia, reconheci a corrida dos repórteres em buscar os "famosos" para entrevistas, em mostrar o homem comum desfilando em seu dia de glória ou aproveitando para "ralar" e ganhar alguns trocados a mais, em evidenciar as autoridades no exercício do poder e os eventuais marginais, que se aproveitam das falhas dessas instituições e, até de ressaltar as alternativas de fuga de outros, na busca de algo não profano, aproximando-se mais do Divino. Ou seja, cada um faz a sua leitura, conforme o seu contexto, ou cada um cria seu contexto, conforme a leitura que faz da vida.

Não estariam trazendo à tona os personagens (o malandro, o herói, o caxias, o renunciador), as estruturas, os aspectos e os espaços do livro de Da Matta?
A dicotomia entre o indivíduo e a pessoa, entre o mundo da casa e o mundo da rua, entre a autoridade/hierarquia e o "tudo pode", o "jeitinho brasileiro", entre o "Você sabe com quem está falando" e o Who do you think you are?” , dentre outras, revelam os dilemas do cotiano brasileiro.

Escrito há mais de 30 anos, apesar do contexto da ditadura militar, a leitura é tão atual, quanto referência para compreendermos um pouco do que é o Brasil, do que é seu povo, de como é seu caráter e sua cultura.

Longe de mim resenhá-lo nesse post, foi apenas um insite que me ocorreu neste feriadão, até porque tenho falado desse livro com meu irmão historiador, Armando Farias, apreciador das clássicas e boas leituras.


domingo, 30 de janeiro de 2011

De volta ao trabalho!

Depois de férias merecidas e bem curtidas, é sempre bom o retorno ao trabalho, principalmente quando se faz o que gosta. Pois é... Estou agora novamente no contexto de arquivo e de biblioteca. Motivos não faltam para retornar com expectativa. Para ele, novos clientes, novos fundos arquivísticos, novos projetos e soluções, para ela, novos alunos, novos cursos, novos livros e leituras.

O Senhor Arquivo proporciona-me o desafio do "antes", o crescimento com o "durante" e a maravilha do "depois". É deparar-me com a desorganização, com a falta de gestão e tornar a massa documental acessível e controlável.

Já a Senhora Biblioteca, que além de me nutrir diariamente com informação e conhecimento, proporciona-me a convivência paradoxal entre o sossego dos autores presentes na sua ausência e a dinâmica organizada do entra e sai dos usuários, tendo que compreender aqueles para atender estes.




O novo às vezes assusta, mas, aprender com ele, faz dele um velho amigo, portanto, estou a postos, para entender e fazer a leitura do novo, que venham os desafios!


domingo, 23 de janeiro de 2011

Parque das Aves

No Parque das Aves, também em Foz do Iguaçu,  você fica bem pertinho, invadindo o contexto delas, mas, sem interferir, apenas convivendo, apreciando e fazendo a leitura mais linda do lugar: pura natureza, muita beleza!
Visitei e amei.





sábado, 22 de janeiro de 2011

A voz da Foz

Quanta beleza!
No contexto exuberante,
Maravilha da natureza!
Leitura de simplicidade.
Cataratas da Foz do Iguaçu,
Abençoada cidade!
Água dobrando, água respingando,
Água espumando, água falando.
É a voz da Foz.
Foz do Iguaçu,
Rio lá do sul,
Lugar sem igual,
Rio majestoso,
Som maravilhoso,
É a voz da Foz,
Pura beleza,
Presença de Deus,
Pura natureza.
Paisagem de cartão postal,
Imagem sem igual.
É a vez da Foz.
Visitei e amei.

AnaLu

 
















por Mario Chaves

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Contagem regressiva para as...



Mais um ano de trabalho intensivo. Finalmente o período tão esperado -- férias! Estou contando os dias para esse início, principalmente pela conciliação, quase total, dos dois trabalhos e pelo contexto das festas de fim de ano. Maravilha é fazer a leitura dessa palavra!
Não que desgoste do trabalho, pelo contrário, sou partidária de Cortela, mas é que uma vez por ano, o corpo e a mente precisam.


A ideia de trabalho como castigo precisa ser substituída pelo conceito de realizar uma obra (CORTELA, 2010).

***

domingo, 12 de dezembro de 2010

Prediletos da infância

Hoje mexendo na estante deparei-me com três títulos fabulosos. Cássicos da literatura infantil, que tive a iniciativa de comprá-los e apresentá-los aos meus três filhos, cada um na sua época, no seu contexto. O Verde Gaio, Pele de Asno e o famoso Peter Pan. Maravilhas de leituras! Tesouros que guardamos cheios de boas lembranças, lembranças da infância, dos momentos de descobertas de cada um deles e da caminhada como leitores.


domingo, 5 de dezembro de 2010

No meu jardim IV

Hoje fui dar uma voltinha no meu jardim e tive uma ótima surpresa - o pé de acerola (Malpighia emarginata) está com a primeira acerola. Bendita ela que foi tão esperada! Ganhei a muda em dezembro de 2008, quando executava, na sede do BNB, no Passaré, o trabalho de revisão no plano de arquivo daquele Banco. O presente foi da funcionária Glória, também amante das plantas, há poucos dias daquele Natal. Que venham muitos frutos!



Também dei uma apreciada em outras plantas do meu jardim. A dracena de vênus ou coqueiro de vênus (Dracena fragrans) está bem cheia de folhagem depois da última poda.


Outra folhagem que se desenvolveu bastante depois que saiu de um pequeno vaso foi a espadinha de São Jorge (Sansevieria trifasciata), agora no canteiro da entrada está em maior quantidade e com maior porte.


E com relação à floração, o jasmim manga vermelho (Plumeria rubra) floresceu pela primeira vez.


Já o hibisco amarelo e vermelho (hibiscus rosa-sinensis) e o buganvile rosado (Bougainvillea glabra) estão sempre florindo.




Nesse contexto de plantas, flores e jardim, lembro de alguns autores e faço a leitura, incluindo também a minha mãe, amante das plantas, de quem herdei essa maravilha.



Todo jardim começa com uma história de amor. Antes que qualquer árvore seja plantada ou um lago construído é preciso que eles tenham nascido dentro da alma. Quem não planta jardim por dentro, não planta jardins por fora e nem passeia por eles (Rubem Alves).

O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você (Mário Quintana).

Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente (Henfil).


Uma flor é sempre uma flor, quer nascida em rico jardim, quer nascida no lago, na campina. Todas, primeiro botão, depois desabrocham para a vida (Maria da Conceição Farias, Concita).
***

sábado, 4 de dezembro de 2010

De volta à rede!


Retorno à rede, depois de um tempão afastada. Não que deixasse de acessá-la, afinal, impossível trabalhar hoje sem ela, mas é que sem o amigo note fica mais difícil de fazer o que se tem vontade, tipo... acessar redes sociais, pesquisar qualquer coisa sem compromisso, estudar, ver as postagens dos amigos de rede, fazer a leitura do contexto atual e tudo mais. Agora sim, me sinto novamente completa.
E viva a rede!!!

domingo, 31 de outubro de 2010

Fazendo a leitura do contexto


Recebemos (eu e meus irmãos) do amigo Paulo Régis, arquiteto como nosso pai, essa caricatura carregada de contexto, representando o arquiteto professor no exercício da profissão. Além de nosso amigo, Paulo Régis fora aluno dele nos idos anos 70 e sabemos que até hoje mantém admiração pela sua atuação. 

No texto de envio, Paulo Régis comentou que nosso pai fora apelidado pelos alunos de "Eixinho", com certeza, advindo das peculiaridades da disciplina de Descritiva, que lecionava na Faculdade de Arquitetura, na Universidade Federal do Ceará. 

Fazendo a leitura da imagem, vejo a intelectualidade e o profissisonalismo e, mesmo diante de tanta seriedade, efeito dos óculos e do bigode acentuados, consigo ler por trás do apelido, o carinho e a proximidade dos alunos.

Agradecemos ao amigo Paulo Régis por essa lembrança de nosso pai, Arquiteto José Armando Farias!


domingo, 1 de agosto de 2010

No meu jardim III

Palmeira com folha ruída, parecia formiga. Fazendo a leitura do contexto, vi que era engano meu, foi um gigante esfomedado quem comeu. No meu jardim tem dessas coisas, um gafanhoto com cerca de 12 cm.  




Pesquisando a respeito, encontrei um de sua espécie, com 15 cm, em matéria de 05/03/2010 da TV Paraná, em Ponta Grossa. Professor de entomologia da UEPG Rui Furiatti, identificou o inseto como da espécie tropidacris cristata, veja mais... 


quarta-feira, 7 de julho de 2010

A Biblioteca à noite, mais uma de Manguel!

Estou fascinada com o título e com o pequeno trecho que já li dessa obra de Alberto Manguel. Espero retornar com outra postagem para falar a respeito dos quinze ensaios que o autor apresenta. Ganhei de Érico Veríssimo, estudante de Biblioteconomia da UFC, na conclusão e despedida de seu estágio junto à Biblioteca da Faculdade CDL.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Dama da noite


Ontem à noite a família se reuniu na varanda. Conversamos até por volta de 1:00 hora da manhã. Momento raro, pois os horários de sono e a disposição de se manter acordado divergem um do outro, conforme cada contexto. Caiu uma chuvinha fina e tivemos que recolher às pressas um tapete de sala, que, por esquecimento, ainda secava (molhava) no varal. Bendito tapete que me fez flagrar um espetáculo belíssimo, o desabrochar da Dama da noite (Cestrum nocturnum)!

Duas cestas dessa planta enfeitam a lateral da casa e, mesmo com os respingos de chuva, corri e registrei o momento que compartilho agora. Logo em seguida veio o perfume exótico adocicado, muito agradável. A leitura que faço desse momento é de uma madrugada quente de ternura, apesar do resfriado da chuva.

domingo, 20 de junho de 2010

80 anos




Felicidades, parabéns mãezinha!

Não posso deixar de registrar a maravilhosa festa dos 80 anos da D. Concita, minha mãezinha querida, no sábado 19. No contexto, a família em evidência, com a presença de tios, tias, primos e primas, além dos amigos mais chegados, quem de alguma forma conviveu com ela. Tudo impecável, do buffet ao tecladista, sem falar na produção cinematográfica preparada em sua homenegem pelo seu genro (minha cara metade), que fez reviver o passado... pessoas, lugares, momentos, enfim, toda a sua trajetória, trazendo à tona sentimentos profundos,  acompanhados de lácrimas de pura emoção.

E, fazendo a leitura  dos 80 anos de vida, tão bem representados no filme que assistimos, resumo em Tecelagem, poesia de sua autoria.


Tecelagem
Dos segundos
Tecendo minutos.
Tecelagem
Dos minutos
Tecendo horas.
Tecelagem
Das horas
Tecendo dias
Tecelagem
Dos dias
Tecendo o tempo.
Tecelagem do tempo
Tecendo a vida
Tecelagem
Da vida
Tecendo acontecimentos
Tecelagem
Dos acontecimentos
Tecendo
Tristezas e alegrias.
Tecelagem
Das tristezas e alegrias.
Tecendo marcas
Tecelagem
Das marcas
Tecendo,
Marcando
A gente.

Concita 20/03/76