Tomei algumas cenas do filme a Menina que roubava livros, em que o livro pede socorro, antes de ser sucumbido pela neve, pelo fogo, pela água e pelos escombros da guerra.
Nas cenas, a mão amiga estava sempre lá, resgatando o livro da situação de perigo, possibilitando a absorção e a manifestação do conhecimento pelos olhos e pelas palavras, mesmo carregando as marcas das intempéries.
Salve o livro!
Do calor profundo do fogo,
Da umidade molhada da água,
Do pó e das cinzas dos escombros da guerra.
E dê a ele a dignidade de habitar em uma estante limpa,
A oportunidade de embelezar a sala de estar e de deixá-la mais atrativa,
E, sobretudo, o prazer da leitura, ainda que ocorra em contexto adverso.
Se o filme é bom, imaginem o livro! Recomendo!