sábado, 5 de junho de 2021

Ler sobre inovação é sempre inovador

"O poder da inovação", novo título cai nas minhas mãos, desta vez cedido pela gerente da Mrh Arquivos, disponibilizando, além deste, outros livros para circular entre a equipe. Eu o escolhi de pronto, afinal, nestes tempos de pandemia, inovar é preciso, não que essa prática seja novidade na Mrh, mas é sempre bom deixar esse sinal de alerta.


Assim como no sistema de gestão da qualidade, em que o exemplo a ser seguido tem que vir de cima (top-down), na inovação não é diferente. Para Serafim (2011, p. 89), "Em qualquer empresa o mais importante na construção de um sistema de inovação é a atuação de sua liderança. [...] é a visão da alta liderança que definirá se a organização como um todo percorrerá os trilhos da inovação."

Interessante é o realce e a adaptação para os dias de hoje, que o autor faz para a célebre frase do general romano Pompeu: "Navegar é preciso. Viver não é preciso", ou seja, "Repetir é preciso. Inovar não é preciso".

Mesmo que a inovação traga um alto grau de incerteza, é preciso ir em frente, para sair da mesmice.

SERAFIM, Luiz. O Poder da inovação: como alavancar a inovação na sua empresa. São Paulo: Saraiva, 2011.

domingo, 23 de maio de 2021

Jovens Aprendizes do IJovem

Mais de 70 alunos do IJovem conectados participando de encontros com a Mrh Arquivos, marcando o fechamento do módulo de arquivo do curso de formação. 

Foram dois encontros em 13 e 19 de maio, que tive o prazer em conduzir, com muita interação e interesse dos aprendizes, quando conheceram a prática da atividade arquivística na Mrh Arquivos, com pinceladas de teoria.

Mrh Arquivos e IJovem são parceiros internos do Grupo MRH, que fez esse registro no Instagram.

Ijovem e Mrh Arquivos no Instagram









sábado, 15 de maio de 2021

Livro: solidez e fluidez

Como um objeto pode ter duas características tão antagônicas: solidez e fluidez, tanto no sentido físico como no sentido de atuação?

livro impresso saindo de uma tela fluida

Os livros hoje têm a possibilidade de serem impressos ou digitais. As capas em alto relevo com texturas diferentes aguçam o tato, assim como os acessíveis, impressos em braille, representando a solidez, o que há fisicamente de concreto. 

Já os livros audíveis exploram o som e são muito práticos, podem ser ouvidos enquanto se faz outra atividade, sem falar naqueles que estão nas nuvens, que podem ser requisitados e lidos a qualquer tempo, em qualquer smartfone. Vemos aí nestes casos, a fluidez da estrutura.

Afora essa parte mais física e estrutural, focando agora na atuação do livro, quantas vezes algo se tornou mais claro, evidente e concreto depois da leitura de um livro? E quantas vezes algum pensamento foi se adaptando continuamente, conforme as circunstâncias, até ganhar uma forma? Essas situações reforçam as características de solidez e fluidez em relação à atuação do livro, ao seu alcance enquanto conteúdo.

Portanto, aproveitar ao máximo o que há de concreto e fluido no livro em si e na sua leitura é conseguir viajar, transpor barreiras, conhecer algo novo, abstrair conhecimento, transformar-se e transformar a realidade, tudo isso por intermédio dos mais diferentes sentimentos e sensações, que nos beneficiam em vários aspectos. 

Depois disso, pergunto: como passar sem a leitura de um livro, sem o que há de sólido e fluido em sua concepção e conteúdo?

sábado, 8 de maio de 2021

Capacitação é a ordem

Assinando certificados de mais um curso de Noções de Arquivos, que ministrei pela Mrh Arquivos. É a 13a. turma, desta vez, capacitada de forma remota, com direito a práticas ao vivo, inclusive usando o famoso Kahoot.

Assinando certificado de treinamento

Na Mrh Arquivos, a ordem é capacitar todos os seus colaboradores recém chegados com esse curso, que os orienta para a atividade-fim da empresa, cumprindo a matriz de competências.

E eu fico satisfeita em poder contribuir dessa forma, compartilhando conhecimento e aprendendo também com uma turma nova, cheia de entusiastas.

sábado, 1 de maio de 2021

Outro Dia do Trabalho diferente

Em 2020 já tivemos um Dia do Trabalho pra lá de diferente. Em 2021 a dose se repete, agora já se tornando normal o que era novidade. É que o remoto, o online, o home office, o delivery, o acesso Anydesk, as lives, os EAD's já fazem parte do dia a dia com muita frequência, todos esses recursos estão estabilizados no Ano II da Pandemia.

Uma pandemia que chegou e foi ficando, modificando o modus operandi de tudo, o pior são as perdas em relação ao trabalho, pessoas que precisam continuar para ganhar o pão de cada dia e são impedidos por conta de isolamento social, das restrições de funcionamento, do lockdown.

Quem se manteve trabalhando, seja em qual formato for, serviço essencial, profissional da saúde, delivery ou home office, em tempo integral ou com jornada reduzida, há de agradecer muito por se manter na ativa. Para aqueles que perderam seus postos de trabalhos, suas atividades de ganha pão, a ordem é se reinventar, é buscar algo que possa acontecer nesse contexto, contando com a ajuda de alguém próximo que esteja em situação melhor.

Quanto aos bibliotecários, que usem suas ferramentas à distância, seus recursos informacionais e sistemas disponíveis via Web, para continuar levando informação para quem dela necessita.

Restanos-nos esperar, rezar e torcer para que não tenhamos o ano III da Pandemia e que os trabalhos retornem à normalidade.

sexta-feira, 23 de abril de 2021

Não canso de enaltecer o livro e sua autoria

Hoje, Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor, novamente volto a enaltecer o livro, e claro, o direito de quem o escreveu, o autor. Mas essa dupla não estaria completa sem a participação do leitor, óbvio daí já não seria mais uma dupla.

Pois bem, a tríade autor, livro e leitor vai além do livro em si, do que está nele escrito, pois cada leitor faz a sua leitura, conforme o seu contexto. A obra permanece intacta, mas cheia de vieses, de interpretações a partir da ótica do leitor. E se esses comentários vão a público, se materializam, a obra vai se consolidando de um jeito e de outro. 

É a riqueza de uma obra literária, tal como uma obra de arte, que ganha vários significados, com o passar do tempo e com as análises de cada um.

Para ler mais a respeito, indico aqui postagem que fiz no Blog da Faculdade CDL.

terça-feira, 13 de abril de 2021

Sou forte, sou Fortaleza!

Hoje é o aniversário da minha querida Cidade. O título desse post tem dois sentidos, o sentido concreto da fortificação que deu origem ao nome, e o sentido abstrato da força de agir, de tomar decisões, de seguir em frente. 

Gosto demais do nome. Um forte é local seguro, protegido, ao tempo que é ponto de partida e ponto de chegada de lutas. Se venceu, que bom! Dá para repousar, rever o ocorrido e até brindar por isso. Se perdeu, não faz mal, é hora de repensar a luta, de se fortalecer, de se encher de novas armas.

Foi nesta Cidade que nasci e cresci, que casei e fiz família, que me formei e conquistei espaço profissional, e que continuo na luta, graças a Deus e a Nossa Senhora da Assunção, pois ela completa o nome e dá ainda mais força à Cidade.

Para mim, Fortaleza é natureza, é beleza, é firmeza e é certeza nos dois sentidos.

Vista aérea Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção
Vista aérea de Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção

Vista da muralha norte da Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção
Vista da muralha norte da Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção 

Fotos Alex Uchôa 

quarta-feira, 7 de abril de 2021

Dia Mundial da Saúde

Hoje comemoramos o Dia Mundial da Saúde, data criada em 1948 pela Organização Mundial da Saúde, com o objetivo de conscientizar sobre os diferentes fatores que afetam a saúde populacional, incluindo o respeito à qualidade de vida. A data, propositadamente, coincide com a de fundação da OMS, e foi comemorada oficialmente pela primeira vez em 1950.

Segundo a OMS "a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade". 

E como estamos no meio de uma pandemia, de uma crise de saúde pública mundial, nada mais oportuno que fazer esse destaque para nos conscientizarmos mais a respeito. Estamos vendo o esforço dos cientistas, das organizações, dos hospitais e dos profissionais de saúde em buscar soluções, em atender às necessidades de saúde dos acometidos pela doença Covid-19.

Será que estamos fazendo a nossa parte?

Essencialmente, podemos fazer a coisa certa, respeitando os protocolos sanitários e de saúde estabelecidos, mas, extraordinariamente, como bibliotecários, podemos nos entregar mais, ir além, claro, dentro das nossas possibilidades e abrangências. Muitos estão padecendo com doenças ligadas à saúde mental e social, que também fazem parte dos objetivos da OMS e isso pode ser amenizado por quem não é da área de saúde e não está envolvido com logística de entregas.

Profissionalmente, podemos levar informação certa, podemos lidar com leituras online, biblioterapia, fornecer fontes bibliográficas, contribuir com soluções em ciência de dados, orientar trabalhos acadêmicos, auxiliar os próprios colegas de profissão, e tantas outras atividades que fazem parte do fazer bibliotecário, adaptadas a essa realidade.


Estamos no meio de uma pandemia que não nos permite ficar no meio de todos que amamos, da nossa igreja, da nossa comunidade, dos nossos colegas de trabalho, por isso essa necessidade de contribuirmos com algo diferente, para uma situação diferente. Nossas atividades não estão sendo executadas como de costume, como falamos antes, há um “novo normal”, maneiras diferentes de se conectar, de conviver, de trabalhar, de ajudar.

Publicado originalmente e antecipadamente ao dia em Mural Interativo do Bibliotecário.