Já vimos que a criatividade antecede a inovação, que inovar é implementar uma ideia, colocá-la em prática. Um sonho de inovação pode ser realizado, se houver determinação e foco.
Podemos inovar como empreendedores/empresários, mas também trabalhando em uma instituição/empresa, obedecendo aos seus limites e objetivos.
Para inovar, precisamos de momentos e situações livres de quaisquer amarras, para que o pensamento flua com maior facilidade e intensidade.
Inovar é:
- Inventar algo que não existia antes;
- Tomar um produto/serviço que já existe e adaptá-lo a outro público
- Converter um produto já bom em algo melhor;
- Fazer mais com menos recursos;
- Melhorar um processo, tornando-o mais eficiente;
- Transformar um artigo cujo destino era o lixo em algo valioso;
- Oferecer produtos tradicionais em plataformas digitais.
- ...
“O olho vê, a lembrança revê, e a imaginação transvê. É preciso transver o mundo”, diz o poeta vanguardista Manoel de Barros.
Capítulo 2
Desmistificando a inovação
É preciso buscar aquela ideia que está no lado direito do cérebro, aquela que, no primeiro momento, pareceu absurda, mas, está carregada de emoções, de intuição e de criatividade.
Ousar, inovar com algo totalmente novo ou trazer soluções diferentes para o que já existe, não importa, o essencial é desenvolver e dinamizar produtos e serviços dentro da Biblioteconomia, ou, usando esta, para chegar mais além.
As pessoas e as empresas que estão ilhadas na sua mesmice estão fadadas ao esquecimento. Fazer diferente essa é a nova regra, para não ter que assistir a concretização de uma ideia que você concebeu e não implementou.
Segundo Peter Drucker, "Todas as inovações eficazes são surpreendentemente simples. Na verdade, o maior elogio que uma inovação pode receber é haver quem diga: isto é óbvio, por que não pensei nisso antes?"
Capítulo 3
Os 7 princípios da inovação, segundo Steve Jobs
Vamos tomar como exemplo alguém que conhecemos pelos seus produtos inovadores e revolucionários, Steve Jobs, que definiu 7 princípios para se chegar à inovação.
Princípio 1: faça o que você gosta
Dedique-se certeiramente
Princípio 2: cause impacto no universo
Enxergue o que é preciso mudar e trabalhe para isso
Princípio 3: ponha seu cérebro para funcionar
Não pare de pensar, as chances são maiores para criar. Pense, pense e pense
Princípio 4: venda sonhos em vez de produtos
Preencha as lacunas, antevendo as demandas das pessoas
Princípio 5: diga não para mil coisas
Para o que você pensou, o faça de forma simples
Princípio 6: crie experiências incríveis
Ofereça o algo mais, surpreenda
Princípio 7: domine a mensagem
Saiba como dar o recado
Capítulo 4
Os papéis na inovação
Segundo Philip Kotler, quando tentamos inovar, estamos sujeitos a dois tipos de erro: matar um projeto bom ou ir adiante com um projeto ruim. A fim de reduzir esse risco, convém equacionar as competências de cada pessoa na inovação, cujos papéis devem ser assim considerados.
- Ativadores: têm ideias e iniciam o processo de inovação, mas não o levam adiante.
- Buscadores: buscam informações e as levam para o grupo segundo sua especialidade.
- Criadores: geram conceitos e soluções para os demais envolvidos na inovação.
- Desenvolvedores: transformam ideias em produtos, serviços ou fábricas.
- Executores: realizam o que for necessário para implementar ou lançar o que foi desenvolvido.
- Facilitadores: aprovam as novas despesas e o investimento.
Cada papel é fundamental para se levar adiante um projeto de inovação. Você pode dividir com a sua equipe os papéis ou ter mais de um nessa jornada, o importante é estar motivado e consciente da existência e necessidade de cada um.
Capítulo 5
Haja ação!!!
A motivação mantém a criatividade aguçada.
A criatividade leva à inovação.
A inovação mantém a interação com o mercado.
A inovação deve estar presente em todas as áreas, trazendo soluções, para que possamos viver melhor, seja na medicina ou na biomedicina, na política ou na arquivística, na arquitetura ou na agricultura, na educação ou na administração, na engenharia ou na hotelaria, na economia ou na biblioteconomia...
Criação, articulação, transformação, revitalização, motivação, informação, interação, inovação e tudo mais que for ação, deve fazer parte do cotidiano do bibliotecário.
Portanto, AÇÃO!!! Não dá para ficar parado!.