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sábado, 5 de junho de 2021

Ler sobre inovação é sempre inovador

"O poder da inovação", novo título cai nas minhas mãos, desta vez cedido pela gerente da Mrh Arquivos, disponibilizando, além deste, outros livros para circular entre a equipe. Eu o escolhi de pronto, afinal, nestes tempos de pandemia, inovar é preciso, não que essa prática seja novidade na Mrh, mas é sempre bom deixar esse sinal de alerta.


Assim como no sistema de gestão da qualidade, em que o exemplo a ser seguido tem que vir de cima (top-down), na inovação não é diferente. Para Serafim (2011, p. 89), "Em qualquer empresa o mais importante na construção de um sistema de inovação é a atuação de sua liderança. [...] é a visão da alta liderança que definirá se a organização como um todo percorrerá os trilhos da inovação."

Interessante é o realce e a adaptação para os dias de hoje, que o autor faz para a célebre frase do general romano Pompeu: "Navegar é preciso. Viver não é preciso", ou seja, "Repetir é preciso. Inovar não é preciso".

Mesmo que a inovação traga um alto grau de incerteza, é preciso ir em frente, para sair da mesmice.

SERAFIM, Luiz. O Poder da inovação: como alavancar a inovação na sua empresa. São Paulo: Saraiva, 2011.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Não deixem que derrubem as suas torres gêmeas!

11 de setembro, a data não é nada convidativa, pelo contrário, é funesta, é angustiante, é deprimente para qualquer pessoa que se importa com o outro, mesmo que não conheça e que esteja a quilômetros de distância, em outro país. 

Passados 16 anos, muita coisa mudou. Mudou a paisagem do local, mudou a segurança nacional, mudaram os inimigos, mudaram as atitudes geopolíticas dos países, e as pessoas seguiram em frente... De qualquer forma, ficou o trauma enraizado em relação à data, que já faz parte da história mundial.

Vamos tomar essa data, pela simbologia física que representa, ou seja, a queda de dois elementos próximos e independentes, mas, que se integravam e que faziam parte do mesmo complexo de negócios de representação mundial. 

A analogia que estamos fazendo vale para a criatividade, que aqui será a Torre Norte, ou WTC 1 e a inovação, representando a Torre Sul, ou WTC 2, rumo ao empreendedorismo, identificado como o complexo do World Trade Center (WTC).


Já dissertamos antes sobre esses três elementos, criar, inovar e empreender, por isso a nossa temática de hoje fica restrita a um alerta: não nos deixemos levar pela procrastinação, pelo medo, pelo desânimo, pela mesmice, pela torcida negativa das pessoas, que não nos querem ver bem, progredindo... “Xô azarão”!

Por vezes somos atingidos por suicidas que já se perderam no caminho e, não satisfeitos, querem levar mais alguém com eles. 

Opa! Surgiu uma ideia? Afinal elas chegam a qualquer tempo, dirigindo, no chuveiro, antes de dormir... Vamos tentar trazê-la para o papel, planejar, torná-la viável, saindo do abstrato e tentando passá-la para o plano concreto, aparando as arestas, se for preciso. O importante é seguir em frente, não deixando que destruam as torres gêmeas da criatividade e da inovação, pois, sem elas, fica difícil empreender em qualquer segmento e condição, seja em relação ao empreendedorismo em ambiente físico ou digital ou ainda na dinâmica do intra-empreendedorismo.

Para empreender tem que estar de pé. NÃO DEIXEM QUE DERRUBEM AS SUAS TORRES GÊMEAS!


Publicado originalmente no Mural Interativo do Bibliotecário

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Saberes em folhetim: Inovação

Vamos abordar a Inovação, elemento essencial para o ambiente competitivo, interligado e compartilhado da atualidade, tomando o pensamento de algumas personalidades conhecidas de todos nós, para ilustrar melhor o assunto.

Capítulo 1

Adentrando no caminho da inovação

A palavra inovação não é nova, o termo vem do latim 'innovatus' (renovação, mudança) e remonta ao Século XV.

Já vimos que a criatividade antecede a inovação, que inovar é implementar uma ideia, colocá-la em prática. Um sonho de inovação pode ser realizado, se houver determinação e foco.

Podemos inovar como empreendedores/empresários, mas também trabalhando em uma instituição/empresa, obedecendo aos seus limites e objetivos.

Para inovar, precisamos de momentos e situações livres de quaisquer amarras, para que o pensamento flua com maior facilidade e intensidade.

Inovar é:
  • Inventar algo que não existia antes;
  • Tomar um produto/serviço que já existe e adaptá-lo a outro público
  • Converter um produto já bom em algo melhor;
  • Fazer mais com menos recursos;
  • Melhorar um processo, tornando-o mais eficiente;
  • Transformar um artigo cujo destino era o lixo em algo valioso; 
  • Oferecer produtos tradicionais em plataformas digitais.
  • ...

“O olho vê, a lembrança revê, e a imaginação transvê. É preciso transver o mundo”, diz o poeta vanguardista Manoel de Barros.

Capítulo 2
Desmistificando a inovação

É preciso buscar aquela ideia que está no lado direito do cérebro, aquela que, no primeiro momento, pareceu absurda, mas, está carregada de emoções, de intuição e de criatividade. 

Ousar, inovar com algo totalmente novo ou trazer soluções diferentes para o que já existe, não importa, o essencial é desenvolver e dinamizar produtos e serviços dentro da Biblioteconomia, ou, usando esta, para chegar mais além.

As pessoas e as empresas que estão ilhadas na sua mesmice estão fadadas ao esquecimento. Fazer diferente essa é a nova regra, para não ter que assistir a concretização de uma ideia que você concebeu e não implementou. 

Segundo Peter Drucker, "Todas as inovações eficazes são surpreendentemente simples. Na verdade, o maior elogio que uma inovação pode receber é haver quem diga: isto é óbvio, por que não pensei nisso antes?"

Capítulo 3
Os 7 princípios da inovação, segundo Steve Jobs

Vamos tomar como exemplo alguém que conhecemos pelos seus produtos inovadores e revolucionários, Steve Jobs, que definiu 7 princípios para se chegar à inovação.

Princípio 1: faça o que você gosta
Dedique-se certeiramente

Princípio 2: cause impacto no universo 
Enxergue o que é preciso mudar e trabalhe para isso 

Princípio 3: ponha seu cérebro para funcionar 
Não pare de pensar, as chances são maiores para criar. Pense, pense e pense 

Princípio 4: venda sonhos em vez de produtos 
Preencha as lacunas, antevendo as demandas das pessoas

Princípio 5: diga não para mil coisas 
Para o que você pensou, o faça de forma simples 

Princípio 6: crie experiências incríveis 
Ofereça o algo mais, surpreenda 

Princípio 7: domine a mensagem 
Saiba como dar o recado

Capítulo 4
Os papéis na inovação

Segundo Philip Kotler, quando tentamos inovar, estamos sujeitos a dois tipos de erro: matar um projeto bom ou ir adiante com um projeto ruim. A fim de reduzir esse risco, convém equacionar as competências de cada pessoa na inovação, cujos papéis devem ser assim considerados.
  • Ativadores: têm ideias e iniciam o processo de inovação, mas não o levam adiante. 
  • Buscadores: buscam informações e as levam para o grupo segundo sua especialidade.
  • Criadores: geram conceitos e soluções para os demais envolvidos na inovação.
  • Desenvolvedores: transformam ideias em produtos, serviços ou fábricas.
  • Executores: realizam o que for necessário para implementar ou lançar o que foi desenvolvido. 
  • Facilitadores: aprovam as novas despesas e o investimento.
Cada papel é fundamental para se levar adiante um projeto de inovação. Você pode dividir com a sua equipe os papéis ou ter mais de um nessa jornada, o importante é estar motivado e consciente da existência e necessidade de cada um.

Capítulo 5
Haja ação!!!

A motivação mantém a criatividade aguçada.
A criatividade leva à inovação.
A inovação mantém a interação com o mercado.

A inovação deve estar presente em todas as áreas, trazendo soluções, para que possamos viver melhor, seja na medicina ou na biomedicina, na política ou na arquivística, na arquitetura ou na agricultura, na educação ou na administração, na engenharia ou na hotelaria, na economia ou na biblioteconomia...

Criação, articulação, transformação, revitalização, motivação, informação, interação, inovação e tudo mais que for ação, deve fazer parte do cotidiano do bibliotecário. 

Portanto, AÇÃO!!! Não dá para ficar parado!.


Publicado originalmente no Mural Interativo do Bibliotecário

domingo, 9 de abril de 2017

Desrespeitando a Lei de Lavoiser

Todos nós conhecemos ou já estudamos a Lei de Conservação das Massas, de Lavoiser, que se refere à conservação da matéria durante uma transformação física ou química, cujo enunciado popular é: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma." 

Pai da Química Moderna, tendo separado a Química da Alquimia, dentre outras descobertas e inventos brilhantes, Lavoiser, no auge da Revolução Francesa foi guilhotinado. 

Sem querer ser guilhotinada como fora Lavoiser, atrevo-me a desrespeitar essa Lei aplicando-a à Biblioteconomia, para que se torne mais dinâmica, explorada e articulada.

Nesse novo contexto, eu diria que a leitura dessa lei é a seguinte: 


Na Biblioteconomia tudo se cria, nada se perde, tudo se transforma! 

Do "nada se cria", partiremos para o "tudo se cria", é uma forma de despertar para o empreendedorismo, a partir da inovação. Sabemos que a inovação pode ocorrer referente a produto, processo, método de marketing e/ou método organizacional, portanto, tem muita oportunidade esperando para ser agarrada. 

Todo cuidado é pouco, porque se ficar parado, vem alguém e dá sentido àquilo que você só pensava e especulava, não realizava. O campo é vasto, são muitos os contextos que podemos atuar, é saber fazer a leitura do mundo e partir para o abraço.




sábado, 21 de janeiro de 2017

Gamificação: porque a vida é um jogo!

Noite de conhecimento no FB Ideias, na companhia agradável de Fabíola Bezerra, aprendendo mais sobre gamificação, com Paulo Carvalho, no III BT Meetup - Game Thinking, em Fortaleza.

Em ambiente e contexto bem convidativo e contagiante, ouvimos a fala do palestrante e jogamos em grupos, experimentando e aplicando a teoria apresentada.

A ideia de abraçar essa temática tem o objetivo de desenvolver mais engajamento no Mural Interativo do Bibliotecário, para tanto, projetos inovadores são necessários e bem-vindos, principalmente aqueles que envolvem a gamificação, que ajuda a engajar pessoas e a resolver problemas.

Sabemos que o jogo está presente na vida humana desde os tempos mais remotos, gerando motivação para atingir objetivos, de forma lúdica e competitiva e a leitura não podia ser outra: Gamificação: porque a vida é um jogo!






Fotos abaixo capturadas em Xper.Social


domingo, 7 de agosto de 2016

“Os livros são a janela para o mundo”

Achei interessante essa matéria do site Boas Notícias, porque tem a ver com uma postagem que fiz, anteriormente, aqui: Livros são janelas que se abrem para o mundo

2.000 caixas de gelado são a base da construção desse biblioteca em Bandung, na Indonésia. 

O projeto inovador traz a solução do atelier de arquitectura SHAU, que fez o espaço ficar bem ventilado, sem precisar do uso de ar condicionado. 

O projeto, totalmente contextualizado, tem a preocupação social e ambiental, quando incentiva o interesse das pessoas pelos livros, por intermédio de um espaço dedicado à leitura e à aprendizagem e integra naturalmente a construção ao meio ambiente. 

Na fachada, lê-se através de código binário, a mensagem “buku adalah jendela dunia”, que em português significa “os livros são a janela para o mundo”. As próprias caixas abertas e fechadas, simbolizam o zero e o um. 

O prédio traz uma leitura incrível, inovadora e sensacional!




Leia a matéria completa no site Boas Notícias.

sábado, 30 de novembro de 2013

O futuro é bem ali...





Lembrei-me de consultar o site do Seminário Futura Trends para buscar os arquivos que foram apresentados nas palestras e me deparei também com a possibilidade de acessar online o certificado de minha participação, facilidades que a tecnologia permite.

Daí, fui um pouquinho mais longe, ainda usufruindo da tecnologia, achei as fotos registradas no evento e despertei a vontade de fazer essa postagem, ainda que tardia (pela data, não pelo assunto).


O Futura Trends que ocorreu em 26 de agosto, no Hotel Gran Marquise, em Fortaleza, superou as expectativas. Estive lá pela MRH, uma das empresas patrocinadoras do evento, para aproveitar a onda de conhecimento e enriquecer o nosso Programa Inovar.


Cientistas, gestores e doutores de destaque nacional e internacional abrilhantaram o evento, que teve como tema macro "Inovação e sustentabilidade organizacional".  Falas impecáveis, ricas de conteúdos, de recursos visuais e de muitos exemplos reais, tudo planejado para os participantes retornarem às empresas com muita informação e possibilidades de geração de conhecimento para inovação.



A incumbência de abrir o evento de forma sensacional coube a Ozires Silva, que falou sobre sustentabilidade, usando a história da Embraer, sua evolução e posição no ranking mundial. O fundador da Embraer deu destaque para a dificuldade em encontrar quem invista em novas ideias e enfatizou o novo conceito de “coopetição”, mistura de cooperação e competição.





Todas as palestras foram excelentes, no entanto, me identifiquei muito com a convidada Lala Deheinzelin – Consultora Internacional em Economia Criativa, que apresentou Como Construir uma Sociedade a Partir da Economia Criativa e Desenvolvimento Sustentável, pela importância que deu aos valores intangíveis, pela opção por uma economia criativa em detrimento à tradicional, em função dos recursos que se renovam e se multiplicam com o seu uso.


Encontrei na fala dela similaridade com os fundamentos de Domenico De Masi em relação à economia do ócio e ao ócio criativo e muita fé e força no fazer em conjunto de forma colaborativa, em que cabeças pensantes (ativos intangíveis) de qualquer parte do mundo podem se unir (novas tecnologias) e construir algo grandioso (prosperidade multidimensional), onde todos ganham. 

Nesse contexto, a leitura para 2 + 2 será sempre maior que 4 (processo colaborativo).

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Inovação: a arte de Steve Jobs


Inovação: a arte de Steve Jobs, ou, em outras palavras, a arte de inovar, inovar pela arte, inovar com arte ou ainda inovar é uma arte, tudo sobre os princípios, orientações e verdades do grande Steve Jobs

O livro é um roteiro totalmente factível, para ser seguido por "qualquer um" com vistas à inovação, não querendo dizer que é um modelo chapado, pois há várias aberturas, elementos que tangenciam e alternativas exponenciais, que devem ser conduzidas com muita propriedade e particularidade pelo candidato a inovador, de acordo com o seu contexto.

Resumindo e fazendo a minha leitura dos princípios reunidos por Carmine Gallo, temos:

Princípio 1: faça o que você gosta
Dedique-se certeiramente

Princípio 2: cause impacto no universo  
Enxergue o que é preciso mudar e trabalhe para isso

Princípio 3: ponha seu cérebro para funcionar  
Não pare de pensar, as chances são maiores para criar. Pense, pense e pense

Princípio 4: venda sonhos em vez de produtos   
Preencha as lacunas, antevendo as demandas das pessoas

Princípio 5: diga não para mil coisas 
Para o que você pensou, o faça de forma simples

Princípio 6: crie experiências incríveis 
Ofereça o algo mais, surpreenda

Princípio 7: domine a mensagem      
Saiba como dar o recado


Acredito que durante sua curta permanência nesta vida, Steve Jobs esteve com sua mente ocupada, trabalhando para mudar.

E você, já inovou em seu ambiente de trabalho? Siga os princípios de Steve Jobs.



domingo, 24 de junho de 2012

Kotler direto do portal HSM


Onde estão os esforços de inovação?

Para que uma ideia se transforme em inovação, ela deve fluir pelo processo correto, do qual participam as pessoas certas

“Como as ideias inovadoras fluem em sua empresa?”, indagou Philip Kotler na manhã do segundo dia do Special Management Program da HSM, quando estimulou os participantes a refletirem sobre o processo de inovação.

Na visão do palestrante, os gestores têm de se perguntar onde estão concentrados os esforços de inovação, se dentro ou fora da empresa, e se a cultura instalada permite que as ideias fluam de baixo para cima. “A melhor maneira de inovar é com todos tendo novas ideias, e não esperando pelos diretores”, afirmou.

[...] 

Os papéis na inovação

Segundo Kotler, quando tentamos inovar, estamos sujeitos a dois tipos de erro: matar um projeto bom ou ir adiante com um projeto ruim. A fim de reduzir esse risco, convém equacionar as competências de cada pessoa na inovação, cujos papéis devem ser assim considerados:
 
  • Ativadores: têm ideias e iniciam o processo de inovação, mas não o levam adiante. 
  • Buscadores:  buscam informações e as levam para o grupo segundo sua especialidade.
  • Criadores: geram conceitos e soluções para os demais envolvidos na inovação.
  • Desenvolvedores: transformam ideias em produtos, serviços ou fábricas.
  • Executores: realizam o que for necessário para implementar ou lançar o que foi desenvolvido.
  • Facilitadores: aprovam as novas despesas e o investimento.

[...]


Cada papel acima é fundamental para se levar adiante um projeto de inovação, como o próprio autor coloca, requer que sejam cumpridas as seguintes fases, conforme ilustração abaixo.


Processo de inovação
 Fonte: Construção AnaLu, fundamentada em Kotler.


Os 6 papéis da inovação estão muito bem explicados, assim como todo o processo de inovação no livro  A Bíblia da inovação, de Philip Kotler e Fernando Trias de Bes.

Considero fundamental a leitura e a compreensão dos papéis, para que cada um atue conforme a exigência do contexto.



sábado, 26 de maio de 2012

Inovação: mitos e ritos


Em 2009, conclui pesquisa com o título "Liderança: percorrendo a trajetória para a inovação em uma unidade de documentação e informação”. Naquele contexto, a pesquisa enfocava a liderança, cujo objeto finalístico era a inovação, que por sua vez levava à competitividade, transformando o processo linear em circular:


Liderança que leva à motivação
Motivação que leva à criatividade
Criatividade que leva à inovação



Verdadeiros líderes motivam naturalmente sua equipe.
Equipe motivada tem a criatividade aguçada.
Criatividade leva à inovação.
Inovação mantém a empresa competitiva.
A Empresa é competitiva porque tem líderes verdadeiros.


Em pesquisa recente, "Criatividade é mais importante do que pesquisa científica para a inovação, dizem brasileiros", cujos dados fazem parte dos resultados do Barômetro Global da Inovação 2012, divulgado em 23/05/2012, pela GE, a minha pesquisa foi novamente confirmada.
"Mais do que um pesado investimento em pesquisa científica de alto nível, é a criatividade das pessoas que impulsiona as práticas de inovação nas empresas." 
"Para 95% dos entrevistados brasileiros, a inovação é fundamental para estimular a competitividade. Ela também é apontada como a melhor maneira de criar empregos, de acordo com 90% das respostas."
"Para 92% dos entrevistados, a inovação é a principal alavanca para criar uma economia mais competitiva no Brasil. A inovação também é a principal alavanca para criar uma economia mais verde no país, segundo 85% dos executivos locais."
No entanto, há quem seja resistente ao termo Inovação, pela falácia desde as décadas de 80 e 90, e que desenvolva posicionamento próprio a respeito. Em matéria do WSJ Americas (Wall Street Journal), de Leslie Kwoh, intitulada Será que as empresas são tão inovadoras quanto dizem?, publicado ontem (25/05/2012), vários nomes do mundo empresarial internacional deixam suas mensagens, as quais transcrevo os trechos mais incisivos:
"'A maioria das empresas diz que é inovadora na esperança de levar o investidor a crer que há crescimento onde não há', diz Clayton Christensen, professor da Faculdade de Administração Harvard e autor de 'O Dilema da Inovação', de 1997." 

"Para Bill Hickey, diretor-presidente da Sealed Air Corp., significa inventar algo que não existia antes, como o plástico-bolha da empresa." 

"Para o presidente da Ocean Spray Cranberries Inc., Randy Papadellis, significa transformar um artigo como a casca de uma fruta — no caso, cranberry, ou mirtilo —, que antes ia para o lixo, numa guloseima, como os doces Craisins." 

"Para o diretor de pesquisa e desenvolvimento da Pfizer Inc., Mikael Dolsten, é pegar um produto que já existe e aplicá-lo a outro público, como uma vacina para bebês que também se prova eficaz em idosos." 

"A palavra inovação de nova não tem nada. O primeiro registro do termo, que vem do latim 'innovatus' (renovação, mudança), em um documento impresso data do século 15, diz Robert Leonard, presidente do programa de linguística de Universidade Hofstra, nos EUA.
Com a aceleração do ciclo de produtos em empresas, a palavra passou a significar não só fazer algo novo, mas fazê-lo com mais rapidez, diz ele." 

"Para Christensen, há três tipos de inovação: a inovação na eficiência, pela qual o mesmo produto é feito a um custo menor, como a automatização da consulta ao cadastro de crédito de alguém; a inovação sustentadora, que converte um produto já bom em algo ainda melhor, como o carro híbrido; e a inovação de ruptura, que transforma coisas caras e complexas em algo simples e mais acessível, como a migração do mainframe para o microcomputador." 

"Scott Berkun, autor de 'Mitos da Inovação' — um livro de 2007 que alerta para a diluição do termo —, diz que o que a maioria das pessoas chama de inovação não passa, na verdade, de um 'produto muito bom'. Berkun prefere reservar a palavra a inventos capazes de transformar uma civilização —como a eletricidade, a imprensa, o telefone e, mais recentemente, talvez o iPhone."
Envolvida atualmente em programa de inovação na empresa em que trabalho, mantenho meu posicionamento de 2008, a leitura que faço é a mesma, acreditando que precisamos de líderes para iniciar esse processo e que a prática da inovação deve ser algo cultural na empresa e não pontual e estanque.

sábado, 10 de setembro de 2011

Ideias se completam e transcendem ao tempo



Como viver na atualidade sem novas ideias, sem inovação? Impossível, estaremos condenados ao esquecimento à superação por outrem, em função da competitividade e do próprio contexto tecnológico, mutável e gradativo a cada dia, que se instaurou nas últimas décadas. No entanto, essa preocupação advém de alguém que ainda não tinha experimentado tudo isso, mas que tinha uma visão futurística sublime.

Da Vinci (Sec. XV e XVI) já falava ao mundo dessa necessidade, efervescente na época, não pela competitividade, pois o contexto era outro, estava ele inserido na era das grandes descobertas e invenções e sua performance por demais eclética  cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico, lhe proporcionava a condição de se preocupar com o novo. Era, sobretudo, um observador, daí esse recorte de seu pensamento:

"É preciso observar;
É preciso pensar;
É preciso ter idéias.
Engana-se muito
E realiza o nada
Aquele que pensa pouco."

Saltamos agora para os séculos XX e XXI, com Peter Drucker e percebemos a mesma preocupação com o novo, desta vez realmente inserida no seio da competitividade de mercado, da globalização, tão familiar ao pai da Administração Moderna.

"Todas as inovações eficazes são surpreendentemente simples. Na verdade, o maior elogio que uma inovação pode receber é haver quem diga: isto é óbvio, por que não pensei nisso antes?"

Como dois pensamentos tão distantes entre si no tempo e na sociedade podem se completar e serem tão verdadeiros e atemporais?

Leituras semelhantes para contextos diferentes. Fazendo a leitura do segundo pensamento, vimos que se reporta ao ato de observar, de pensar do primeiro e este ao ato de realizar do segundo, porque não basta ter uma nova ideia, é preciso colocá-la em prática, e aí estamos falando da inovação. Peter Drucker inovou criando "conceitos que fizeram da gestão um campo legítimo de estudos acadêmicos" (Raúl Candeloro) e incluindo a própria inovação como uma necessidade, uma regra na atualidade.

As pessoas e as empresas que estão ilhadas na sua mesmice estão fadadas ao esquecimento. Fazer diferente essa é a nova regra, para não ter que assistir a concretização de uma ideia que você concebeu e não implementou ou para não ter que se perguntar:

"─ Por que não pensei nisso antes?"

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Criatividade e Inovação

Qualquer pessoa em qualquer lugar pode ser criativa, mas as novas idéias fluem melhor se o ambiente propicia e nutre a criatividade. As novas idéias podem ser decorrentes de um pensamento imaginativo ou da combinação de vários deles, ou ainda das experiências de um grupo.

Até bem pouco tempo, a criatividade era ainda vista pelas empresas como algo intangível, destinado a poucos gurus. Algo reservado a artistas, pessoas incomuns e gênios. As pesquisas e estudos desenvolvidos nesta área sinalizam em direção a retomada da criatividade como uma disciplina que pode ser desenvolvida e aprendida, possibilitando a todos os profissionais o acesso à sua prática.

Embora haja uma certa confusão entre criatividade e inovação, de uma forma bastante simples, a criatividade pode ser resumida no processo de desenvolvimento de novas idéias e, a inovação, na implementação destas idéias em uma solução rentável ou de valor agregado. Criatividade é o pensar, inovação, o implementar. A Inovação não se restringe a produto/serviço, mas pode ser também considerada em contextos maiores e mais complexos, que antecedem a sua existência.

Fazer a leitura certa da ideia dentro do seu contexto é propiciar a inovação.