Já parou para pensar como é a alma do arquivo?
A primeira impressão é a que fica, mas, agora pode ser a hora de rever conceitos e quebrar paradigmas.
Definida?
Socialmente sim, mas assume outros valores, administrativo, fiscal, legal e histórico, conforme a leitura e o contexto.
Empoeirada?
Nem tanto, apenas superficialmente, pois, na sua essência há limpeza a cada leitura.
Adormecida?
Eu diria, em espreita, em stand by, pronta para acordar com o mínimo de quebra de silêncio.
Cinzenta?
Melhor seria preta e branca, elucidando mistérios e segredos, o que é e o que não é.
Desumana?
De forma alguma, haja humanidade nela! É um baú de pessoas e de ações por elas vivenciadas e que estão sempre disponíveis.
Inflexível?
Põe flexibilidade nisso! Tem muito bom senso e vive o contexto.
Esquecida?
Jamais, é um poço de memórias e ajuda a lembrar o que está esquecido.
Envelhecida?
Melhor qualificá-la como madura, experiente.
Desorientada?
Apenas para os leigos, para quem conhece o mister da questão, a alma do arquivo jamais levará esse predicativo, existe orientação para tudo.
Independente?
Não tem como sê-la, há cumplicidade em tudo, inter-relacionamento e interdependência. Sempre estará vinculada a alguma coisa, questões de princípios.
Perdida?
Não é bem assim, dá alguns passeios, mas, volta às origens sempre.
Exigente?
Um pouco, gosta de manter a ordem original e não insiste em dividir o indivisível, também por questões de princípios.
Exigente?
Um pouco, gosta de manter a ordem original e não insiste em dividir o indivisível, também por questões de princípios.
Morta?
Ao contrário, sempre viva, paradoxal? Não, fenomenal!
Indecifrável?
Não, é só fazer a leitura, conforme o contexto.
Não, é só fazer a leitura, conforme o contexto.
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