sábado, 20 de dezembro de 2025

Mais uma vez imortalizado

Meu pai, Arquiteto José Armando Farias, mais uma vez imortalizado. Desta vez na obra que comemora 60 anos da fundação da então Escola de Arquitetura, em 1964. Imortalizado sob o conceito de "imortalidade cultural e histórica", pois já fez parte da exposição no MAUC, que comemorou esse aniversário e foi citado em vários artigos científicos e livros.

A publicação "De Escola de Arquitetura a Instituto de Arquitetura e Urbanismo e Design" reúne memórias, pesquisas e registros que revisitam a trajetória da Escola e celebra as seis décadas de ensino,  trazendo em uma de suas páginas a foto do meu pai aimda bem jovem,  acompanhada de dados da sua atuação profissional.

Junto com ele outros colegas arquitetos que fizeram parte dessa história, sendo ele o de presença e atuação mais antigas, no entanto que nos deixou mais cedo. Seu legado ficou para a história, sendo objeto de estudo de vários arquitetos da atualidade.


Quando dizemos que alguém foi "imortalizado" através da escrita estamos falando da sua essência, feitos e nome na memória coletiva da humanidade

Diferente da tradição oral, que pode se perder ou se transformar drasticamente com o tempo, a obra escrita fixa o indivíduo em um suporte físico ou digital. Quando um profissional é citado em múltiplas obras, ele deixa de ser um indivíduo isolado e passa a ser um ponto de referência dentro de uma área do conhecimento, no caso dele, na Arquitetura.

Se essa obra que cita meu pai sobreviver ao tempo e continuar sendo lida, ele continuará exercendo influência e "existindo" na mente de quem o estuda, muito depois de sua existência física ter cessado e dos anos de seu falecimento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário