Meu pai, Arquiteto José Armando Farias, mais uma vez imortalizado. Desta vez na obra que comemora 60 anos da fundação da então Escola de Arquitetura, em 1964. Imortalizado sob o conceito de "imortalidade cultural e histórica", pois já fez parte da exposição no MAUC, que comemorou esse aniversário e foi citado em vários artigos científicos e livros.
A publicação "De Escola de Arquitetura a Instituto de Arquitetura e Urbanismo e Design" reúne memórias, pesquisas e registros que revisitam a trajetória da Escola e celebra as seis décadas de ensino, trazendo em uma de suas páginas a foto do meu pai aimda bem jovem, acompanhada de dados da sua atuação profissional.
Junto com ele outros colegas arquitetos que fizeram parte dessa história, sendo ele o de presença e atuação mais antigas, no entanto que nos deixou mais cedo. Seu legado ficou para a história, sendo objeto de estudo de vários arquitetos da atualidade.
Quando dizemos que alguém foi "imortalizado" através da escrita estamos falando da sua essência, feitos e nome na memória coletiva da humanidade.
Diferente da tradição oral, que pode se perder ou se transformar drasticamente com o tempo, a obra escrita fixa o indivíduo em um suporte físico ou digital. Quando um profissional é citado em múltiplas obras, ele deixa de ser um indivíduo isolado e passa a ser um ponto de referência dentro de uma área do conhecimento, no caso dele, na Arquitetura.
Se essa obra que cita meu pai sobreviver ao tempo e continuar sendo lida, ele continuará exercendo influência e "existindo" na mente de quem o estuda, muito depois de sua existência física ter cessado e dos anos de seu falecimento.


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