Em qualquer atividade e profissão, nos dias de hoje, não basta fazer o básico, tem que ir além disso, tem que se interessar por tudo que permeia tal atividade, buscar conexões, mediações, medições e soluções para as questões a serem resolvidas. Afora a normalidade, ainda temos que lidar com imprevistos, casos fora da rota, que fogem ao planejamento.
Na Biblioteconomia não é diferente, temos que administrar atividades, que, por vezes nos surpreendem com situações que requerem mais do que o normal, além daquilo para o que, a princípio, fomos contratados.
Podemos adquirir excelentes coleções impressas e assinaturas virtuais a baixos custos, recebendo com rapidez os produtos, mas depois verificarmos que estão sendo subutilizadas. Apesar de termos cumprido todos os critérios do processo para uma compra correta, percebemos que os recursos empregados não foram compensados com o devido retorno de aceitação.
Vemos ai conceitos que são usados na administração, mas nem sempre são compreendidos na sua totalidade: compramos com eficiência, mas não com eficácia, e daí não tivemos efetividade, porque não conseguimos transformar os insumos.
A eficiência está diretamente ligada ao processo, à execução dele, envolvendo os recursos, e a eficácia é ligada aos resultados alcançados. Podemos ser eficientes, mas não eficazes.
A eficácia é mais ampla, porque não se limita apenas à execução da atividade, mas sim na resolução dela, considerando holisticamente a situação problema, para buscar resultados.
Portanto, a união desses dois conceitos facilita sobremaneira a administração de qualquer atividade. Fazer certo a coisa, e fazer a coisa certa, pode parecer trocadilho, mas é eficiência e eficácia caminhando juntas rumo à efetividade. Esta, por sua vez, transforma, muda e desenvolve.
Que tal pensarmos nesse sentido, para adentrarmos no Ano Novo?