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quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Livro: odisseia do conhecimento e da emoção

Hoje, Dia Nacional do Livro, celebramos não apenas um objeto, mas um portal inesgotável para mundos, ideias e sabedorias. A história do livro é uma jornada fascinante que acompanha a própria evolução da civilização humana, começando muito antes do papel.


​Desde os primórdios, a necessidade de registrar e transmitir o conhecimento impulsionou a criação de suportes variados. Começamos com as tabuletas de argila dos sumérios, passando pelos rolos de papiro dos egípcios, que nos deram a raiz da palavra latina liber (livro), e alcançamos os resistentes pergaminhos em formato de códex, o antecessor direto do livro que conhecemos. No século XV, a invenção da prensa de tipos móveis por Gutenberg causou uma revolução, democratizando o saber e transformando o livro em um agente central da disseminação cultural e científica.

​Saltando séculos, o livro testemunha agora uma nova e acelerada onda de transformações em formato. A atualidade aponta, inegavelmente, para a expansão do digital. E-readers, audiobooks e plataformas interativas trazem leituras mais acessíveis, customizáveis e que se integram à nossa vida conectada do cotidiano. Assistimos a sua expansão, quando ganhou novas texturas virtuais, recursos multimídia e a capacidade de ser transportado em massa em um único dispositivo.

​No entanto, é fundamental manter a perspectiva de que a inovação não é sinônimo de aniquilação. A despeito do avanço digital, o livro físico na sua concepção atual resistirá ao tempo, porque ele transcende o mero recipiente de informação. O livro impresso carrega um valor sensorial e emocional insubstituível. 

O cheiro da tinta nova ou do papel envelhecido, o ato tátil de virar uma página, a satisfação de ver uma estante repleta de lombadas que contam a história de uma vida, tudo isso cria um apego pessoal que nenhuma tecnologia conseguirá replicar integralmente. Tenho a certeza de que muitos leitores têm essa percepção e sentimento, haja vista os depoimentos que dão no balcão de biblioteca.

​O livro físico é um refúgio da constante luminosidade das telas, um descanso para os olhos. Podemos considerá-lo um objeto de valor colecionável e ainda uma peça de decoração, que expressa a alma do leitor. Ele não desaparecerá, ele coexistirá. O futuro continuará, portanto, híbrido, talvez ainda trazendo outras formas a serem criadas pela homem, as quais ainda não conhecemos. Portanto, a praticidade do digital e a profunda conexão afetiva do físico se complementarão, garantindo que o legado milenar da leitura continue firme em nossas mãos e corações.

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

O Arquivista e seus títulos

Preservadores da memória institucional, social e cultural, Curador de Acervos Documentais​, Guardião da Informação Histórica, Profissional da InformaçãoEspecialista em Tratamento Documental, Organizador de Registros Históricos, Gestor de Acervos, Guardião da Memória, ​Mestre dos Registros Documentais, Gestor da Verdade Histórica, ​Condutor da Gestão Documental, Vigilante do Patrimônio Documental, Construtor da História, ​Zelador do Saber Institucional, Organista da Informação, Orquestrador do Tempo, Arquiteto da Classificação Arquivística, Regente da Ordem Documental, Farol da Pesquisa, Especialista em Gestão e Preservação Documental. Esses títulos são exemplos do que representa a atividade do Arquivista.

Sua missão é nobre: garantir que cada documento, seja ele público, privado, digital ou físico, receba o tratamento técnico necessário para sua organização, preservação, conservação e acesso a longo prazo. É o arquivista que, com rigor e metodologia, assegura a autenticidade e a integridade da informação contida nos documentos, transformando registros em fontes de história, prova e conhecimento.

A dedicação desses profissionais que trabalham silenciosamente, muitas vezes na retaguarda, sem visibilidade, é a garantia para que as futuras gerações possam entender o passado e construir um futuro com base em fatos e direitos.

É importante que empresas, instituições, escolas, universidades e tantas outras organizações entendam e valorizem o trabalho do arquivista, pois sem ele tem-se o caos documental, que compromete a tomada de decisão e o próprio andamento das atividades.

Parabéns ao arquivista pelo seu dia, por ser o elo fundamental entre o registro e os fatos, entre o registro e as decisões, entre o registro e a história, que se consolida.

terça-feira, 14 de outubro de 2025

Normalizar para depois normatizar


14 de outubro é o Dia Mundial da NormalizaçãoJá pensou em um mundo sem normas? Seria um caos generalizado.

Um mundo sem normas de padronização seria caótico e ineficiente, com o colapso do comércio, da tecnologia e da segurança e tanto outros segmentos de demandas da sociedade. Sem padronização, o transporte seria prejudicado, a internet e sistemas de comunicação falhariam, a qualidade dos produtos e serviços seria inconsistente, além do aumento dos custos que seria generalizado devido às ineficiências, aos retrabalhos e à falta de controle. A vida cotidiana seria afetada pela impossibilidade de compatibilidade de produtos e pela falta de segurança. Imaginem como seria a vida sem as sinalizações padronizadas, sem os acessos para pessoas com deficiência, uma verdadeira confusão e insegurança.

A seguir trago alguns exemplos dos segmentos já falados acima, de como seria o mundo sem padronização.

Transporte: A comunicação e o controle do trânsito de carros, do tráfego aéreo seriam impossíveis, e tanto o comércio nacional como o comércio internacional seriam severamente afetados sem as regras que os definissem.

Tecnologia: A internet e sistemas de comunicação (bancos, serviços médicos, indústrias, etc.) parariam de funcionar, pois não haveria compatibilidade entre diferentes tecnologias.

Economia: O aumento de custos seria generalizado devido às inconsistências, aos retrabalhos que fatalmente teriam que ocorrer, à necessidade de adaptações constantes e à falta de controle sobre os processos.

Qualidade: A qualidade de produtos e serviços seria altamente variável, dependendo do produtor ou prestador de serviço, levando à insatisfação do cliente e à perda de vendas.

Segurança e acessibilidade: A falta de normas de segurança no trabalho aumentaria acidentes e lesões, enquanto a falta de padronização em acessos dificultaria a mobilidade de pessoas com deficiência.

Controle e gestão: Seria extremamente difícil identificar e corrigir problemas, delegar tarefas e garantir que os colaboradores soubessem o que fazer, levando à desmotivação e à falta de produtividade.

Na academia/ciência: teríamos dificuldade com a falta de um padrão para formatação de trabalhos acadêmicos, pois tornaria a leitura e a comparação de pesquisas muito mais difíceis e subjetivas. A credibilidade desses trabalhos seria comprometida, dificultando a atribuição correta de direitos autorais e a identificação de plágio. Também ocorreria desorganização com a falta de um padrão de organização de conteúdo, dificultando o aprimoramento das habilidades de escrita e a recuperação de informações.

A entidade brasileira encarregada da normalização técnica é a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), uma organização privada sem fins lucrativos reconhecida pelo governo. Ela é responsável pela elaboração das Normas Brasileiras (ABNT NBR) e atua como o Foro Nacional de Normalização.


Trazendo alguns trechos do site da ABNT, temos os conceitos a seguir em relação à normalização e à norma.
Atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem em um dado contexto. Consiste, em particular, na elaboração, difusão e implementação das Normas.

A normalização é, assim, o processo de formulação e aplicação de regras para a solução ou prevenção de problemas, com a cooperação de todos os interessados, e, em particular, para a promoção da economia global. No estabelecimento dessas regras recorre-se à tecnologia como o instrumento para estabelecer, de forma objetiva e neutra, as condições que possibilitem que o produto, projeto, processo, sistema, pessoa, bem ou serviço atendam às finalidades a que se destinam, sem se esquecer dos aspectos de segurança.

Norma é o documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece regras, diretrizes ou características mínimas para atividades ou para seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto. 
Portanto, voltando ao título que parece um trocadilho, primeiro normalizar, para depois normatizar, ou seja, aplicar as normas estabelecidas.

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Niver 66

Entrei em uma nova versão, que seja um ano de bênçãos como tem sido até hoje. Agora sou 66, com a data, muitas felicitações. Na foto, um mimo da Mrh.


No cartão, as felicitações dos colegas da Faculdade CDL.


segunda-feira, 8 de setembro de 2025

As bibliotecas e a alfabetização

O que as bibliotecas podem fazer pela alfabetização de crianças e adultos? Eu respondo, muito. Mas, como? Eu respondo a seguir.

A alfabetização não se resume a decodificar letras e palavras. Trata-se de se apropriar da linguagem para se expressar, entender o mundo e participar ativamente da sociedade. Nesse sentido, a biblioteca pode tarde nas duas frentes, tanto junto às crianças, que estão em idade regular, como junto aos adultos, que por algum motivo forte não se alfabetizaram.

Para Crianças


Para as crianças, a biblioteca é um lugar de descoberta e encantamento, onde o aprendizado acontece de forma lúdica. Nela podemos proporcionar para esse público:
  • contato com o livro e a leitura: a biblioteca oferece um vasto acervo de livros infantis, com diferentes gêneros e formatos. Esse contato precoce com a narrativa e a ilustração estimula a curiosidade e o desejo de ler, facilitando a alfabetização. 
  • atividades diferenciadas: a biblioteca pode ser um espaco para atividades mais recreativas como a hora do conto, brincar com jogos educativos, dramatização, desenho e colagem, por exemplo, propiciam o ato de ler e escrever, pois desmistificar como algo prazeroso, não uma obrigação.
  • apoio a atividades pedagógicas: a biblioteca pode atuar em parceria com as escolas, oferecendo espaço para atividades de leitura e escrita. Oficinas de criação de histórias, jogos de palavras e rodas de conversa sobre os livros ajudam a fortalecer o vocabulário e a compreensão textual. 
  • espaço de pesquisa e conhecimento: ao se familiarizar com a biblioteca, a criança aprende a buscar informações, a escolher livros de seu interesse e a desenvolver a autonomia. Isso fortalece as habilidades necessárias para o estudo e a pesquisa, essenciais para o aprendizado contínuo.

Para Adultos


A alfabetização de adultos muitas vezes enfrenta desafios como a falta de tempo e a vergonha de não saber ler. A biblioteca, com sua atmosfera de respeito e acolhimento, pode ser um refúgio e um incentivo.
  • ambiente de acolhimento e apoio: a biblioteca é um espaço neutro e seguro, onde o adulto pode estudar sem julgamento. Ter acesso a materiais de alfabetização, como cartilhas e livros de fácil leitura, de forma gratuita e discreta, é crucial.
  • programas e oficinas específicas: a biblioteca pode oferecer aulas de alfabetização em parceria com outras instituições, ou até mesmo contar com voluntários. Oficinas de escrita criativa, clubes de leitura e rodas de conversa com temas de interesse do público adulto incentivam a prática da leitura e da escrita de forma significativa. 
  • acesso a outros recursos: além dos livros, a biblioteca pode disponibilizar acesso a computadores e à internet, permitindo que o adulto explore o mundo digital e continue seu processo de aprendizado. Aprender a ler e escrever não é apenas um fim em si mesmo, mas um meio para acessar outras oportunidades, como cursos online e informação.

A biblioteca, nesse contexto, se torna um agente de transformação social. Ela não só ensina a ler e a escrever, mas também promove a inclusão, a cidadania e o senso de pertencimento, mostrando que a educação é um direito para todos, em todas as idades e tudo começa com a alfabetização.

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção

Hoje, 15 de agosto, é feriado municipal aqui em Fortaleza, comemoramos o Dia da Nossa Padroeira, Nossa Senhora da AssunçãoEla, que foi levada ao céu em corpo e alma após sua morte, proteja a nossa Cidade hoje e sempre! A Cidade comemora todos os anos com missas e também com a tradicional Caminhada com Maria. 

A Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, que deu origem ao nome da nossa cidade, também está ligada a essa devoção. Portanto, falando um pouco dessa história, a fortaleza construída pelos holandeses e depois retomada pelos portugueses, deu origem ao nome da cidade e está localizada na margem esquerda da foz do riacho Pajeú. Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção é um marco histórico e arquitetônico que desempenhou um papel crucial na formação da cidade. Originalmente, foi construída pelos holandeses em 1649 como Forte Schoonenborch, mas retomada pelos portugueses em 1654 sendo rebatizada com seu nome atual, em homenagem à padroeira da cidade. A fortaleza não apenas serviu como estrutura militar de defesa, mas também como ponto central para o desenvolvimento da região, dando origem ao nome da cidade.


segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Qualquer leitura vale a pena

No Dia do Estudante vale ressaltar que qualquer leitura vale a pena. Principalmente quando os pequenos têm a curiosidade de perguntar, devemos aproveitar a oportunidade e oferecer leitura para satisfazer essa fome de conhecimento.

Até a turma do Snoopy & Charlie Brown apoiam a ideia, na fala deles, livros são um banquete.




domingo, 20 de julho de 2025

Santos Dumont: pai da aviação

Santos Dumont, mais do que criativo foi inovador e ousado. Ele, que navegou pelo ar, é o pai da aviação. 

Hoje é o seu aniversário e nada mais brilhante do que homenageá-lo com essa visita que fiz ao Museu Casa Santos Dumont, que fica em Petrópolis, no Rio de Janeiro.

A casa é cheia de ideias inovadoras, desde a escada até o chuveiro de água quente no banheiro.






terça-feira, 1 de julho de 2025

Bibliotecas: pontes para o futuro

Desde os tempos mais remotos, as bibliotecas têm desempenhado um papel fundamental na preservação e disseminação do conhecimento. Das antigas tábuas de argila da Biblioteca de Nínive, na Mesopotâmia, aos majestosos volumes manuscritos da Biblioteca de Alexandria, essas instituições surgiram como verdadeiros templos do saber humano, reunindo e protegendo registros preciosos sobre ciência, filosofia, história, religião e cultura.

Ao longo dos séculos, as bibliotecas evoluíram de acervos restritos a elites religiosas e políticas para espaços mais acessíveis, especialmente a partir da invenção da imprensa no século XV, que impulsionou a produção de livros e ampliou o acesso ao conhecimento. Ainda assim, foi somente com o fortalecimento das bibliotecas públicas, sobretudo no século XIX, que se consolidou a ideia da biblioteca como direito social e instrumento de cidadania.

Já há algum tempo, as bibliotecas não são apenas depósitos de livros; elas são centros vivos e vibrantes de informação, cultura, tecnologia, comunidade, aprendizado e inovação. Com a chegada da era digital, as bibliotecas enfrentaram novos desafios, passaram por uma verdadeira transformação sísmica, mas também descobriram novas possibilidades. Adaptaram-se, oferecendo acesso gratuito a computadores, internet de alta velocidade e uma vasta gama de recursos digitais, tais como: acervos digitais, audiolivros, e-books, bibliotecas virtuais, repositórios de dados abertos e ambientes colaborativos de aprendizagem, derrubando barreiras geográficas e sociais. Tudo isso somado às ferramentas de acessibilidade tem ampliado a sua capacidade de atingir públicos antes excluídos.

Portanto, a internet e os recursos tecnológicos não substituíram a biblioteca, transformaram-na. Com isso, desempenham um papel crucial na inclusão digital, capacitando indivíduos que, de outra forma, poderiam ser marginalizados no mundo conectado. Essa democratização da leitura e do conhecimento é, sem dúvida, um dos maiores legados da era digital.

Além disso, as bibliotecas modernas se tornaram guardiãs da curadoria da informação. Em um mundo inundado por um volume sem precedentes de dados e informações, nem sempre confiáveis, a capacidade de discernir fontes críveis e relevantes é mais importante do que nunca. Os bibliotecários atuam como guias, ajudando a navegar nesse mar de informações e a desenvolver o pensamento crítico. Eles promovem a literacia mediática e informacional, essenciais para a cidadania plena na sociedade contemporânea.

Mais do que nunca, as bibliotecas são espaços de democratização da leitura, da educação e do conhecimento, pontes para o futuro. Elas acolhem leitores de todas as idades, conectam pessoas ao mundo da informação e promovem inclusão digital. Em tempos de desinformação e desigualdade de acesso à educação, a presença de bibliotecas ativas, inovadoras e comprometidas com a comunidade é uma necessidade urgente.


Celebrar o Dia Mundial das Bibliotecas é reconhecer seu valor histórico e reafirmar seu papel essencial na construção de sociedades mais justas, informadas e críticas. Que sigamos fortalecendo essas instituições, para que continuem sendo, por séculos, faróis de saber e liberdade.

segunda-feira, 9 de junho de 2025

Arquivos importam! E muito...

Chegou mais um Dia Internacional dos Arquivos. Oportunidade para ressaltar a importância deles, dos mais históricos e tradicionais aos mais modernos e tecnológicos, dos pessoais e privados aos institucionais e públicos.

Vamos elencar a seguir, tudo que está por trás dos arquivos e o que eles podem entregar de resultado. Isso, caso estejam organizados e sendo geridos conforme os princípios e teorias da Arquivologia e ações promissoras de gestão.  

Aumento da eficiência e produtividade

  • Redução do tempo gasto na busca por documentos.
  • Facilita o acesso rápido à informação correta.
  • Evita a duplicação de tarefas por falta de dados acessíveis.
Com os arquivos organizados e acessíveis conseguimos cumprir as entregas dentro do prazo e com qualidade utilizando as informações arquivísticas.

Melhoria na segurança da informação
  • Proteção contra perdas, extravios e acessos indevidos.
  • Definição clara de níveis de acesso.
  • Garantia da integridade e autenticidade dos documentos. 
Com os arquivos organizados e protegidos garantimos o sigilo a segurança e o cumprimento à LGPD.

Conformidade legal e regulatória
  • Cumprimento de prazos legais de guarda.
  • Facilidade para auditorias e fiscalizações.
  • Evita sanções, multas e problemas jurídicos.
Com os arquivos organizados e em dia podemos cumprir qualquer exigência dos órgãos fiscalizadores e regulatórios e ainda atender a qualquer demanda legal.

Redução de custos
  • Menor necessidade de espaço físico ou digital com a eliminação de documentos desnecessários.
  • Otimização de recursos humanos e materiais.
  • Prevenção de retrabalho.
Com os arquivos organizados e racionalizados conseguimos reduzir os custos, fazendo mais com menos, que é fundamental para a manutenção no mercado atual.

Preservação da memória institucional
  • Conservação de documentos históricos e estratégicos.
  • Valorização do patrimônio informacional.
  • Apoio à tomada de decisões com base em dados consolidados.
Com os arquivos organizados e mantidos íntegros conseguimos preservar a memória da instituição, deixando um legado para as futuras gestões e para a sociedade.

Sustentabilidade 
  • Diminuição do uso de papel e materiais físicos.
  • Incentivo à digitalização e ao descarte consciente.
  • Redução do impacto ambiental da produção documental.
Com os arquivos organizados e digitalizados e aderindo ao nato digital, conseguimos melhorar e agilizar as rotinas internas, além de  trabalhar em prol do planeta.

Por tudo isso e muito mais...
Arquivos importam! E muito...

domingo, 18 de maio de 2025

Onde o tempo fez moradia: celebração ao Dia Internacional dos Museus

Mais do que prédios cheios de relíquias e antiguidades, eles são os guardiões de memórias, espaços vivos que preservam as múltiplas vozes da humanidade. É onde o tempo fez moradia.


Como bibliotecária, que também lida com a preservação da informação e da memória, reconheço nos museus nossos aliados na tarefa de manter viva a história, não como algo do passado, mas como uma referência contínua para o presente e o futuro.

Os museus nos convidam a refletir, a sentir e a compreender o que há em cada peça. Carregadas de fragmentos de vidas, de culturas, de lutas e conquistas, essas peças merecem ser preservadas e compartilhadas, para que sirvam de pontes entre gerações, lembrando-nos de onde viemos. Dessa forma, podemos entender melhor o mundo.

Assim como as bibliotecas e os arquivos, os museus são territórios de resistência contra o esquecimento. Eles nos ajudam a compreender a diversidade humana, a valorizar o patrimônio cultural e a estimular a educação, a pesquisa e a cidadania.

Atualmente, os museus têm se reinventado com o uso da tecnologia para oferecer experiências imersivas, interativas e tridimensionais. Com a adoção de recursos como realidade virtual (VR), realidade aumentada (AR) e projeções em 3D, os visitantes podem explorar exposições de forma muito mais envolvente do que no modelo tradicional. 


Por exemplo, é possível "entrar" em ambientes históricos recriados digitalmente, observar objetos em 360 graus e até manipulá-los virtualmente por meio de telas sensíveis ao toque ou aplicativos. Algumas instituições também permitem que o visitante use óculos de realidade aumentada para ver camadas ocultas de pinturas, reconstruções de artefatos quebrados ou simulações de como era a vida em outras épocas. 

Além disso, essas experiências interativas despertam o interesse de públicos variados, especialmente os mais jovens, tornando o aprendizado mais dinâmico e acessível. Isso transforma o museu em um espaço não apenas de contemplação, mas de vivência e participação ativa na construção do conhecimento.

Por toda essa tradição aliada à dinamicidade da atualidade, deixo meu reconhecimento e admiração a todos os profissionais da museologia que, com dedicação e sensibilidade, mantêm acesas as luzes da memória, fortalecendo a cultura e o conhecimento.

Eu, que já visitei vários deles, inclusive desde criança, sob o incentivo de meu pai, admiro cada vez mais essa instituição e seus profissionais.

quarta-feira, 14 de maio de 2025

"O seguro morreu de velho"

O dito popular, “O seguro morreu de velho” significa que pessoas precavidas morrem de velhice e não de acidentes ou de outras causas que antecipem sua morte. Ou ainda, quando uma pessoa está segura sobre uma situação e fica despreocupada, correndo o risco de ser enganada, de errar, de esquecer ou perder algo. Esses podem ser os principais argumentos de venda dos corretores de seguros.

Hoje (14/05) é o Dia Continental do Seguro. A data é comemorada nos continentes americanos e na Espanha, para ressaltar a importância econômica e social deste serviço, conscientizando a população sobre o benefício do seguro, fundamental para garantir a proteção das pessoas, das famílias e dos bens patrimoniais.

E você, já proferiu esse ditado em alguma ocasião em seu trabalho, se referindo às atividades que devem ser executadas, para melhor fluir e garantir a eficácia?

E na biblioteca, seria cabível termos alguma preocupação nesse sentido? Podemos listar algumas situações, que acreditamos serem comuns no dia a dia do bibliotecário:
  • verificar a consistência e firmeza das estantes;
  • verificar a validade dos extintores de incêndio;
  • não deixar que entrem no recinto portanto alimento;
  • não esquecer equipamentos ligados ao final do expediente;
  • ter cuidado para não manusear copo com água junto aos equipamentos e livros;
  • fazer backup dos arquivos;
  • registrar de imediato os livros novos, recém-chegados da livraria;
  • estar em dia com assinaturas de periódicos, de e-books e de bases de dados;
  • certificar-se, antecipadamente, sobre o acervo nas visitas do MEC;
  • ter a certeza que as palavras-chaves te darão o retorno necessário;
  • emprestar livros somente mediante assinatura.
Vamos ficar de olho! “O seguro morreu de velho”!




quarta-feira, 7 de maio de 2025

Dia do silêncio: PSIU!

Silêncio: ausência total ou relativa de sons audíveis. Para quem teve a graça de nascer com o sentido da audição, será possível ter o silêncio total? Impossível, sempre haverá um ruído, um chiado, um rangido, qualquer que seja o som, sons externos de toda sorte, sons internos, aqueles da nossa respiração ou das batidas do nosso coração.

Hoje é o Dia Mundial do Silêncio. A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar as pessoas sobre os danos causados pela poluição sonora.

Existe até normativo (NBR 10.151/2000 da ABNT) que regulamenta a perturbação do sossego, incluindo a poluição sonora, com limites de decibéis diferentes, variando conforme horário, tipo de área (residenciais, comerciais, industriais) e fonte do ruído.

Ele que já foi tão exigido nas bibliotecas, chegando a ser o elemento principal do estereótipo bibliotecário, com ilustrações tão características, que marcaram por décadas e décadas a nossa figura, foi se perdendo pelos anos. Talvez pela evolução e dinâmica da biblioteca, pela explosão de informações, pela nova forma de comunicação entre as pessoas, pelo novo fazer bibliotecário.

Se por um lado precisamos ouvir mais, para compreender e atender melhor, por outro lado, o usuário precisa falar mais, para manifestar suas ideias, para apurar o senso crítico, para ser melhor compreendido.

E para onde foi o silêncio, o psiu?


Hoje, nas bibliotecas, já se convive com a sua ausência, é óbvio que dentro dos limites permissíveis e de acordo com os ambientes x atividades, considerando-se o bom senso estabelecido. Uma discussão entre grupos de estudo é mais do que sadia, um comentário entre uma leitura e outra, uma indagação para solucionar uma dúvida, uma troca de ideias. Tudo é permissível.

Mas ele ainda é elemento necessário para a concentração, para o estudo, para a leitura. Há aqueles que só conseguem executar essas atividades no silêncio. E há também momentos em que precisamos estar com o nosso silêncio, para ouvirmos os nossos pensamentos, para sentir a vida, para compreender situações e, quem sabe, ter novas ideias.

A nossa proposta de hoje é a seguinte: fazer barulho por um instante de silêncio, reivindique esse momento, um momento só seu, de paz interior, em homenagem ao Dia do Silêncio.

terça-feira, 22 de abril de 2025

Mãe Terra

O Dia da Terra (Earth Day), considerado o Dia Mundial da Terra, foi reconhecido pela ONU em 2009 e é comemorado no dia 22 de abril. O propósito é discutir sobre a importância da preservação dos recursos naturais do planeta. Cabe a cada nação, fomentar ações nessa direção, para garantir um planeta habitável e saudável para os nosso descendentes.

Todos podemos contribuir. Quais ações você anda fazendo para o bem da nossa Terra?


quarta-feira, 12 de março de 2025

Mimos e congratulations

O dia foi muito bem comemorado, cheio de mimos e congratulations.

Mrh

Em companhia da estudante e estagiária de Biblioteconomia Ana Letícia.


Faculdade CDL

Aluna da Faculdade CDL
A aluna Ednéia de Marilac me presenteou com essa delícia.

Biblioteca Virtual Pearson

Pearson Higher Education


quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Library Shelfie Day

Neste Library Shelfie Day, ou Dia da Prateleira da Biblioteca, comemorado sempre  na quarta quarta-feira de janeiro, trago imagem da minha pequena biblioteca particular.

sábado, 14 de dezembro de 2024

Pioneirismo na Arquitetura com meu pai

Aconteceu a inauguração da exposição "A Fortaleza dos Modernos: Os Arquitetos Pioneiros 6/6, no Museu de Arte da UFC (MAUC), em 12/12/2024.


A exposição retrata as obras e realizações de 6 arquitetos modernistas pioneiros, dentre eles meu pai, José Armando Farias, que, inclusive, foi membro fundador do IAB/CE e da Escola de Arquitetura da UFC.


E foi meu irmão Armando a proporcionar que o acervo do nosso pai chegasse às mãos da equipe organizadora da exposição, por conta do Memorial Arquiteto José Armando Farias, que ele mantém montado, conforme descreve o arquiteto Ricardo Paiva, no painel abaixo.


A família prestigiou neste primeiro dia, 12/12/2024, comparecendo à inauguração.







Com a composição da linha do tempo acompanhamos seu histórico desde os estudos na Escola de Belas Artes do Recife, os projetos desenvolvidos ao longo das décadas, as participações em eventos e as realizações junto às instituições, até culminar no ambiente organizado especialmente para ele. 



Constutora Beta

DAER

Neste ambiente, carregado de lembranças, memórias e histórias por intermédio dos objetos expostos e instrumentos de trabalho, tais como compasso, régua T, monógrafo e pantógrafo dentre outros; obras de arte; equipamentos; mobiliários, notadamente a sua prancheta de trabalho acompanhada da luminária, percebemos todo o fazer da arquitetura.




O ambiente ganhou movimento com a projeção das obras projetadas pelo pelo pai na parede de fundo. Na imagem, o então DAER, Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem, que está em processo de tombamento.


As obras de arte são um detalhe à parte, meu pai tanto apreciava como entendia muito, era professor de História da Arte dos Cursos de Arquitetura e Biblioteconomia da UFC.


O acervo em livros e revistas, a máquina de datilografar Remington e o pôster na Praça de São Marcos foram expostos em uma mesa cujo tampo é uma porta da casa do meu avó paterno, tudo sob a placa do Memorial.


E a sua prancheta de trabalho de onde muitos projetos nasceram, em exposição, a planta baixa em papel vegetal da residência do empresário Ivens Dias Branco, na Av. Antônio Sales, em Fortaleza


E nós da família ficamos muito felizes por tudo isso, afinal, o nome de José Armando Farias, que já circulava entre os meios acadêmicos e profissionais, hoje fica imortalizado na sociedade e nos anais da UFC / MAUC com essa exposição, que se estenderá até fevereiro/2024.


Visitei e registrei!


Fica o nosso agradecimento aos Arquitetos Ricardo Paiva e Cristiane Alves e toda a sua equipe pela dedicação e organização da exposição.