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domingo, 20 de julho de 2025

Santos Dumont: pai da aviação

Santos Dumont, mais do que criativo foi inovador e ousado. Ele, que navegou pelo ar, é o pai da aviação. 

Hoje é o seu aniversário e nada mais brilhante do que homenageá-lo com essa visita que fiz ao Museu Casa Santos Dumont, que fica em Petrópolis, no Rio de Janeiro.

A casa é cheia de ideias inovadoras, desde a escada até o chuveiro de água quente no banheiro.






terça-feira, 1 de julho de 2025

Bibliotecas: pontes para o futuro

Desde os tempos mais remotos, as bibliotecas têm desempenhado um papel fundamental na preservação e disseminação do conhecimento. Das antigas tábuas de argila da Biblioteca de Nínive, na Mesopotâmia, aos majestosos volumes manuscritos da Biblioteca de Alexandria, essas instituições surgiram como verdadeiros templos do saber humano, reunindo e protegendo registros preciosos sobre ciência, filosofia, história, religião e cultura.

Ao longo dos séculos, as bibliotecas evoluíram de acervos restritos a elites religiosas e políticas para espaços mais acessíveis, especialmente a partir da invenção da imprensa no século XV, que impulsionou a produção de livros e ampliou o acesso ao conhecimento. Ainda assim, foi somente com o fortalecimento das bibliotecas públicas, sobretudo no século XIX, que se consolidou a ideia da biblioteca como direito social e instrumento de cidadania.

Já há algum tempo, as bibliotecas não são apenas depósitos de livros; elas são centros vivos e vibrantes de informação, cultura, tecnologia, comunidade, aprendizado e inovação. Com a chegada da era digital, as bibliotecas enfrentaram novos desafios, passaram por uma verdadeira transformação sísmica, mas também descobriram novas possibilidades. Adaptaram-se, oferecendo acesso gratuito a computadores, internet de alta velocidade e uma vasta gama de recursos digitais, tais como: acervos digitais, audiolivros, e-books, bibliotecas virtuais, repositórios de dados abertos e ambientes colaborativos de aprendizagem, derrubando barreiras geográficas e sociais. Tudo isso somado às ferramentas de acessibilidade tem ampliado a sua capacidade de atingir públicos antes excluídos.

Portanto, a internet e os recursos tecnológicos não substituíram a biblioteca, transformaram-na. Com isso, desempenham um papel crucial na inclusão digital, capacitando indivíduos que, de outra forma, poderiam ser marginalizados no mundo conectado. Essa democratização da leitura e do conhecimento é, sem dúvida, um dos maiores legados da era digital.

Além disso, as bibliotecas modernas se tornaram guardiãs da curadoria da informação. Em um mundo inundado por um volume sem precedentes de dados e informações, nem sempre confiáveis, a capacidade de discernir fontes críveis e relevantes é mais importante do que nunca. Os bibliotecários atuam como guias, ajudando a navegar nesse mar de informações e a desenvolver o pensamento crítico. Eles promovem a literacia mediática e informacional, essenciais para a cidadania plena na sociedade contemporânea.

Mais do que nunca, as bibliotecas são espaços de democratização da leitura, da educação e do conhecimento, pontes para o futuro. Elas acolhem leitores de todas as idades, conectam pessoas ao mundo da informação e promovem inclusão digital. Em tempos de desinformação e desigualdade de acesso à educação, a presença de bibliotecas ativas, inovadoras e comprometidas com a comunidade é uma necessidade urgente.


Celebrar o Dia Mundial das Bibliotecas é reconhecer seu valor histórico e reafirmar seu papel essencial na construção de sociedades mais justas, informadas e críticas. Que sigamos fortalecendo essas instituições, para que continuem sendo, por séculos, faróis de saber e liberdade.

segunda-feira, 9 de junho de 2025

Arquivos importam! E muito...

Chegou mais um Dia Internacional dos Arquivos. Oportunidade para ressaltar a importância deles, dos mais históricos e tradicionais aos mais modernos e tecnológicos, dos pessoais e privados aos institucionais e públicos.

Vamos elencar a seguir, tudo que está por trás dos arquivos e o que eles podem entregar de resultado. Isso, caso estejam organizados e sendo geridos conforme os princípios e teorias da Arquivologia e ações promissoras de gestão.  

Aumento da eficiência e produtividade

  • Redução do tempo gasto na busca por documentos.
  • Facilita o acesso rápido à informação correta.
  • Evita a duplicação de tarefas por falta de dados acessíveis.
Com os arquivos organizados e acessíveis conseguimos cumprir as entregas dentro do prazo e com qualidade utilizando as informações arquivísticas.

Melhoria na segurança da informação
  • Proteção contra perdas, extravios e acessos indevidos.
  • Definição clara de níveis de acesso.
  • Garantia da integridade e autenticidade dos documentos. 
Com os arquivos organizados e protegidos garantimos o sigilo a segurança e o cumprimento à LGPD.

Conformidade legal e regulatória
  • Cumprimento de prazos legais de guarda.
  • Facilidade para auditorias e fiscalizações.
  • Evita sanções, multas e problemas jurídicos.
Com os arquivos organizados e em dia podemos cumprir qualquer exigência dos órgãos fiscalizadores e regulatórios e ainda atender a qualquer demanda legal.

Redução de custos
  • Menor necessidade de espaço físico ou digital com a eliminação de documentos desnecessários.
  • Otimização de recursos humanos e materiais.
  • Prevenção de retrabalho.
Com os arquivos organizados e racionalizados conseguimos reduzir os custos, fazendo mais com menos, que é fundamental para a manutenção no mercado atual.

Preservação da memória institucional
  • Conservação de documentos históricos e estratégicos.
  • Valorização do patrimônio informacional.
  • Apoio à tomada de decisões com base em dados consolidados.
Com os arquivos organizados e mantidos íntegros conseguimos preservar a memória da instituição, deixando um legado para as futuras gestões e para a sociedade.

Sustentabilidade 
  • Diminuição do uso de papel e materiais físicos.
  • Incentivo à digitalização e ao descarte consciente.
  • Redução do impacto ambiental da produção documental.
Com os arquivos organizados e digitalizados e aderindo ao nato digital, conseguimos melhorar e agilizar as rotinas internas, além de  trabalhar em prol do planeta.

Por tudo isso e muito mais...
Arquivos importam! E muito...

domingo, 18 de maio de 2025

Onde o tempo fez moradia: celebração ao Dia Internacional dos Museus

Mais do que prédios cheios de relíquias e antiguidades, eles são os guardiões de memórias, espaços vivos que preservam as múltiplas vozes da humanidade. É onde o tempo fez moradia.


Como bibliotecária, que também lida com a preservação da informação e da memória, reconheço nos museus nossos aliados na tarefa de manter viva a história, não como algo do passado, mas como uma referência contínua para o presente e o futuro.

Os museus nos convidam a refletir, a sentir e a compreender o que há em cada peça. Carregadas de fragmentos de vidas, de culturas, de lutas e conquistas, essas peças merecem ser preservadas e compartilhadas, para que sirvam de pontes entre gerações, lembrando-nos de onde viemos. Dessa forma, podemos entender melhor o mundo.

Assim como as bibliotecas e os arquivos, os museus são territórios de resistência contra o esquecimento. Eles nos ajudam a compreender a diversidade humana, a valorizar o patrimônio cultural e a estimular a educação, a pesquisa e a cidadania.

Atualmente, os museus têm se reinventado com o uso da tecnologia para oferecer experiências imersivas, interativas e tridimensionais. Com a adoção de recursos como realidade virtual (VR), realidade aumentada (AR) e projeções em 3D, os visitantes podem explorar exposições de forma muito mais envolvente do que no modelo tradicional. 


Por exemplo, é possível "entrar" em ambientes históricos recriados digitalmente, observar objetos em 360 graus e até manipulá-los virtualmente por meio de telas sensíveis ao toque ou aplicativos. Algumas instituições também permitem que o visitante use óculos de realidade aumentada para ver camadas ocultas de pinturas, reconstruções de artefatos quebrados ou simulações de como era a vida em outras épocas. 

Além disso, essas experiências interativas despertam o interesse de públicos variados, especialmente os mais jovens, tornando o aprendizado mais dinâmico e acessível. Isso transforma o museu em um espaço não apenas de contemplação, mas de vivência e participação ativa na construção do conhecimento.

Por toda essa tradição aliada à dinamicidade da atualidade, deixo meu reconhecimento e admiração a todos os profissionais da museologia que, com dedicação e sensibilidade, mantêm acesas as luzes da memória, fortalecendo a cultura e o conhecimento.

Eu, que já visitei vários deles, inclusive desde criança, sob o incentivo de meu pai, admiro cada vez mais essa instituição e seus profissionais.

quarta-feira, 14 de maio de 2025

"O seguro morreu de velho"

O dito popular, “O seguro morreu de velho” significa que pessoas precavidas morrem de velhice e não de acidentes ou de outras causas que antecipem sua morte. Ou ainda, quando uma pessoa está segura sobre uma situação e fica despreocupada, correndo o risco de ser enganada, de errar, de esquecer ou perder algo. Esses podem ser os principais argumentos de venda dos corretores de seguros.

Hoje (14/05) é o Dia Continental do Seguro. A data é comemorada nos continentes americanos e na Espanha, para ressaltar a importância econômica e social deste serviço, conscientizando a população sobre o benefício do seguro, fundamental para garantir a proteção das pessoas, das famílias e dos bens patrimoniais.

E você, já proferiu esse ditado em alguma ocasião em seu trabalho, se referindo às atividades que devem ser executadas, para melhor fluir e garantir a eficácia?

E na biblioteca, seria cabível termos alguma preocupação nesse sentido? Podemos listar algumas situações, que acreditamos serem comuns no dia a dia do bibliotecário:
  • verificar a consistência e firmeza das estantes;
  • verificar a validade dos extintores de incêndio;
  • não deixar que entrem no recinto portanto alimento;
  • não esquecer equipamentos ligados ao final do expediente;
  • ter cuidado para não manusear copo com água junto aos equipamentos e livros;
  • fazer backup dos arquivos;
  • registrar de imediato os livros novos, recém-chegados da livraria;
  • estar em dia com assinaturas de periódicos, de e-books e de bases de dados;
  • certificar-se, antecipadamente, sobre o acervo nas visitas do MEC;
  • ter a certeza que as palavras-chaves te darão o retorno necessário;
  • emprestar livros somente mediante assinatura.
Vamos ficar de olho! “O seguro morreu de velho”!




quarta-feira, 7 de maio de 2025

Dia do silêncio: PSIU!

Silêncio: ausência total ou relativa de sons audíveis. Para quem teve a graça de nascer com o sentido da audição, será possível ter o silêncio total? Impossível, sempre haverá um ruído, um chiado, um rangido, qualquer que seja o som, sons externos de toda sorte, sons internos, aqueles da nossa respiração ou das batidas do nosso coração.

Hoje é o Dia Mundial do Silêncio. A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar as pessoas sobre os danos causados pela poluição sonora.

Existe até normativo (NBR 10.151/2000 da ABNT) que regulamenta a perturbação do sossego, incluindo a poluição sonora, com limites de decibéis diferentes, variando conforme horário, tipo de área (residenciais, comerciais, industriais) e fonte do ruído.

Ele que já foi tão exigido nas bibliotecas, chegando a ser o elemento principal do estereótipo bibliotecário, com ilustrações tão características, que marcaram por décadas e décadas a nossa figura, foi se perdendo pelos anos. Talvez pela evolução e dinâmica da biblioteca, pela explosão de informações, pela nova forma de comunicação entre as pessoas, pelo novo fazer bibliotecário.

Se por um lado precisamos ouvir mais, para compreender e atender melhor, por outro lado, o usuário precisa falar mais, para manifestar suas ideias, para apurar o senso crítico, para ser melhor compreendido.

E para onde foi o silêncio, o psiu?


Hoje, nas bibliotecas, já se convive com a sua ausência, é óbvio que dentro dos limites permissíveis e de acordo com os ambientes x atividades, considerando-se o bom senso estabelecido. Uma discussão entre grupos de estudo é mais do que sadia, um comentário entre uma leitura e outra, uma indagação para solucionar uma dúvida, uma troca de ideias. Tudo é permissível.

Mas ele ainda é elemento necessário para a concentração, para o estudo, para a leitura. Há aqueles que só conseguem executar essas atividades no silêncio. E há também momentos em que precisamos estar com o nosso silêncio, para ouvirmos os nossos pensamentos, para sentir a vida, para compreender situações e, quem sabe, ter novas ideias.

A nossa proposta de hoje é a seguinte: fazer barulho por um instante de silêncio, reivindique esse momento, um momento só seu, de paz interior, em homenagem ao Dia do Silêncio.

terça-feira, 22 de abril de 2025

Mãe Terra

O Dia da Terra (Earth Day), considerado o Dia Mundial da Terra, foi reconhecido pela ONU em 2009 e é comemorado no dia 22 de abril. O propósito é discutir sobre a importância da preservação dos recursos naturais do planeta. Cabe a cada nação, fomentar ações nessa direção, para garantir um planeta habitável e saudável para os nosso descendentes.

Todos podemos contribuir. Quais ações você anda fazendo para o bem da nossa Terra?


quarta-feira, 12 de março de 2025

Mimos e congratulations

O dia foi muito bem comemorado, cheio de mimos e congratulations.

Mrh

Em companhia da estudante e estagiária de Biblioteconomia Ana Letícia.


Faculdade CDL

Aluna da Faculdade CDL
A aluna Ednéia de Marilac me presenteou com essa delícia.

Biblioteca Virtual Pearson

Pearson Higher Education


quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Library Shelfie Day

Neste Library Shelfie Day, ou Dia da Prateleira da Biblioteca, comemorado sempre  na quarta quarta-feira de janeiro, trago imagem da minha pequena biblioteca particular.

sábado, 14 de dezembro de 2024

Pioneirismo na Arquitetura com meu pai

Aconteceu a inauguração da exposição "A Fortaleza dos Modernos: Os Arquitetos Pioneiros 6/6, no Museu de Arte da UFC (MAUC), em 12/12/2024.


A exposição retrata as obras e realizações de 6 arquitetos modernistas pioneiros, dentre eles meu pai, José Armando Farias, que, inclusive, foi membro fundador do IAB/CE e da Escola de Arquitetura da UFC.


E foi meu irmão Armando a proporcionar que o acervo do nosso pai chegasse às mãos da equipe organizadora da exposição, por conta do Memorial Arquiteto José Armando Farias, que ele mantém montado, conforme descreve o arquiteto Ricardo Paiva, no painel abaixo.


A família prestigiou neste primeiro dia, 12/12/2024, comparecendo à inauguração.







Com a composição da linha do tempo acompanhamos seu histórico desde os estudos na Escola de Belas Artes do Recife, os projetos desenvolvidos ao longo das décadas, as participações em eventos e as realizações junto às instituições, até culminar no ambiente organizado especialmente para ele. 



Constutora Beta

DAER

Neste ambiente, carregado de lembranças, memórias e histórias por intermédio dos objetos expostos e instrumentos de trabalho, tais como compasso, régua T, monógrafo e pantógrafo dentre outros; obras de arte; equipamentos; mobiliários, notadamente a sua prancheta de trabalho acompanhada da luminária, percebemos todo o fazer da arquitetura.




O ambiente ganhou movimento com a projeção das obras projetadas pelo pelo pai na parede de fundo. Na imagem, o então DAER, Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem, que está em processo de tombamento.


As obras de arte são um detalhe à parte, meu pai tanto apreciava como entendia muito, era professor de História da Arte dos Cursos de Arquitetura e Biblioteconomia da UFC.


O acervo em livros e revistas, a máquina de datilografar Remington e o pôster na Praça de São Marcos foram expostos em uma mesa cujo tampo é uma porta da casa do meu avó paterno, tudo sob a placa do Memorial.


E a sua prancheta de trabalho de onde muitos projetos nasceram, em exposição, a planta baixa em papel vegetal da residência do empresário Ivens Dias Branco, na Av. Antônio Sales, em Fortaleza


E nós da família ficamos muito felizes por tudo isso, afinal, o nome de José Armando Farias, que já circulava entre os meios acadêmicos e profissionais, hoje fica imortalizado na sociedade e nos anais da UFC / MAUC com essa exposição, que se estenderá até fevereiro/2024.


Visitei e registrei!


Fica o nosso agradecimento aos Arquitetos Ricardo Paiva e Cristiane Alves e toda a sua equipe pela dedicação e organização da exposição.

domingo, 27 de outubro de 2024

Reconhecimento merecido

60 anos da Escola de Arquitetura da UFC. 50 anos do falecimento do meu pai, Arquiteto José Armando Farias, que foi um dos fundadores daquela Escola nos idos anos sessenta, hoje Curso de Arquitetura e Urbanismo (CAU), do Departamento de Arquitetura e Urbanismo (DAU).

Atualmente, seu acervo está sendo todo levantado e catalogado para ser apresentado em exposição alusiva e comemorativa a esse aniversário.







É uma honra e alegria para a nossa família receber a comissão encarregada dessa tarefa em nossa residência, especificamente no Memorial José Armando Farias, montado e preservado pelo meu irão historiador Armando Farias, que vem acompanhando, semanalmente, todo esse trabalho.


Projetos, mobiliários, utensílios, materiais de trabalho e de escritório, quadros, equipamentos, instrumentos e tudo mais que for selecionado do acervo do Arquiteto José Armando Farias, comporá a exposição "A Fortaleza dos Modernistas", em ambiente exclusivo para o meu pai.

Eu e toda a família estamos muito orgulhosos da sua trajetória profissional, que, apesar de curta, foi muito relevante para a arquitetura cearense.

Estamos ansiosos por esse acontecimento, que acontecerá em dezembro, uma parceria entre o IAB e a UFC, PPGAUD e LoCAU, tendo à frente o Arquiteto Ricardo Paiva, com trabalhos in loco da Arquiteta e Urbanista Cristiane Alves, Diretora de Política Profissional do IAB CE, auxiliada pela estudante de Engenharia Ana Carolina, tudo sendo registrado pelas câmeras do Fábio.


Vamos aguardar! Depois volto aqui para divulgar a exposição.