sexta-feira, 13 de maio de 2016

Afinal, ela é uma mãe!


Vista interna da Biblioteca Nacional - BN 

Sem sair do contexto do Dia das Mães, até porque dia das mães é todo dia, venho trazê-la agora para bem perto dessa comemoração, afinal, ela é uma mãe!

Mas de quem estou falando? Da “mãe biblioteca”, uma velha senhora que, de tão presente e essencial, é jovem e atual. Consegue se adaptar às exigências de seus filhos, até aos mais jovens, aqueles da Geração Y e Z, e atendê-los em suas necessidades, acolhendo-os em seu seio, às vezes dando-lhes conselhos fortes ou elementares, educando-lhes com mensagens subliminares.

Essas mensagens vão desde fazer menos barulho, alimentar-se de conhecimento diariamente, até avisar-lhes que precisam ler isso e mais aquilo para enriquecer a mente.

Uma senhora majestosa pela sua grandiosidade e alegria, herdadas pelas mães ancestrais Nínive, Pérgamo e Alexandria, mas humilde em fazer o bem, porque é servidora, porque oferece muitas opções para seus filhos, mesmo para aqueles que vêm de longe, de outra freguesia.

Conhece cada um deles, suas limitações, suas demandas e suas preferências, porque os tem como razão de sua existência, por isso procura se especializar, para oferecer a coisa certa, para o filho certo, na hora certa.

Quando recebe visitantes ilustres, de outras etnias, oferece-lhes o que tem de melhor, compartilha sabedoria e cria um círculo virtuoso, rompendo barreiras da geografia.

Gosta da casa limpa, arrumada e organizada, estabelecendo regras mínimas de sintonia, para que seus filhos respeitem e, assim, possam conviver em harmonia.

De vez em quando padece, faltam-lhe recursos. A economia do lar não vai bem, mas, dentro das suas limitações, não mede esforços para atingir seus objetivos, se articula com amigas e instituições buscando soluções de apoio para seus filhos.

Muitas vezes não é reconhecida pelos filhos, filhos ingratos, que bebem o néctar e se alimentam de ambrósia, e não sabem usá-los para que gerem novos frutos, ou, pelo menos, retornem à casa como o filho pródigo. Outros tomam seus pertencentes emprestados. Cuidados? Não lhes destinam não, desobedecendo às regras da casa, prejudicando o irmão.

Mas essa mãe tem a facilidade de perdoar. Perdoa esses e aqueles e, como toda mãe, não guarda mágoa dos mal feitos dos filhos, buscando sempre uma maneira de trazê-los para mais perto e, assim, corrigi-los para um futuro certo.

Uma mãe dessas é para toda a nação, todos têm direito. Busquem e cobrem, está na legislação!

Publicado originalmente em: Mural Interativo do Bibliotecário 

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Lembrança de mais um conceito máximo

Fazer parte de uma instituição educacional já me deixa gratificada, mais ainda, quando essa IES conquista mais um conceito máximo junto ao MEC.


Equipe de diretores, coordenadores, professores, corpo técnico e administrativo e alunos do Curso Bacharelado em Administração, celebrando o conceito máximo obtido no reconhecimento do curso.

Eu indico a Faculdade CDL!




domingo, 1 de maio de 2016

Trabalhando em arquivo e biblioteca


Trabalhando com prazer nas duas empresas que me receberam com carinho e acreditaram na minha capacidade de trabalho, que me garantem o pão de cada dia e, sobretudo, a realização profissional.

Porque trabalho é também estudo e lazer, quando se gosta do que se faz.


"O trabalho pode ser divertido, desde que seja criativo." 
Domenico De Masi























domingo, 24 de abril de 2016

Compartilhando planejamento

Manhã agradável e produtivo no último sábado, quando a equipe da Faculdade CDL se reuniu para discutir o andamento do nosso planejamento, oportunidade em que todos compartilharam as ações do seu segmento.





A turma é boa e está unida para o objetivo comum. Faculdade CDL, você evoluindo!

sábado, 23 de abril de 2016

Vendo além...

Hoje, dia 23, é o Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor, uma referência ao falecimento dos escritores Miguel de Cervantes e William Shakespeare.

Leitores e escritores, metades que se completam, ambos enxergam amplos horizontes e, a partir deles, criam e recriam novas oportunidades, porque têm um aliado em comum, o livro.

Não fossem eles, a humanidade não teria chegado aqui.


quarta-feira, 20 de abril de 2016

Compartilhando experiências

Fim de tarde maravilhosa na companhia da professora Fátima Costa e de sua turma de 8º semestre de Biblioteconomia da UFC, para compartilhar experiências e contribuir na formação desses futuros profissionais.


Na oportunidade, apresentei a minha trajetória profissional, conforme foi solicitado pela Professora, enfatizando as conquistas, as dificuldades, o recomeço e o sucesso profissional, culminando em pequenas dicas de quem já está no mercado, exercendo a profissão, há quase 35 anos.


üEncarar a profissão
üPensar fora do quadrado
üNão ter medo de trabalho
üBuscar sempre o novo
üOuvir os mais experientes
üAgir sempre com ética
üNão deixar escapar oportunidades
üTodo aprendizado é válido, ele será utilizado em algum momento
üCompartilhar conhecimento

sábado, 9 de abril de 2016

Azáfama do saber


Todos ocupados, muito bem ocupados, na azáfama do saber.


O Dia da Biblioteca é todo dia, porque todo dia é dia de ler, de entender, de correr atrás do saber.


Subir, descer, recostar, sentar, apoiar, equilibrar, pendurar, deitar, enfim, vale tudo para o deleite da leitura e para a busca do saber.

sábado, 2 de abril de 2016

O mês de abril é da história infantil!

Sinto-me privilegiada quando penso que tive acesso à leitura de livros de literatura infantil quando criança, aproveitando, no tempo certo, todas as benesses dessa atividade. É por isso, que paro para pensar sobre a falta que faz às crianças, que se privam dessa maravilha, por falta de recursos ou mesmo pela falta de incentivo, por parte dos pais e/ou educadores.

Logo cedo, ainda no jardim e na alfabetização, tive acesso a diversos livrinhos com muitas ilustrações. Lembro-me de um sobre um cachorrinho basset, cuja imagem começava na capa e se estendia por trás do livro, outro que era de um macaquinho que fugiu do zoológico e foi parar na África, e teve que fugir ainda de um caçador.

Depois, pude conhecer a magia das fábulas de Hans Christian e La Fontaine, tais como o lado triste e feliz de O patinho feio, a saga de O Soldadinho de Chumbo, as duas formas de encarar a vida e o trabalho de A cigarra e a formiga, a literatura infantil de Monteiro Lobato, com as peripécias da Emília no País da Gramática, As caçadas de Pedrinho, As histórias da Tia Anastácia...


E tantos outros como O Pequeno Príncipe Alice no País das Maravilhas, que, com suas analogias, foram ajudando a formar ideias sobre o mundo, sobre as pessoas e sobre a sociedade em geral, iniciando a construção da minha formação como pessoa e cidadã. Uma bela leitura para um novo contexto.

Mais adiante, as opções foram se tornando mais amplas, mais autores, mais estilos, mais formatos, e o mundo foi se abrindo, qual um livro com infinitas páginas.

O melhor de tudo isso foi proporcionar essa mesma condição recebida de meus pais, para meus filhos, que hoje são bons leitores, estudiosos comprometidos, pessoas reflexivas e críticas.

Pensando em estender essa condição para que outros vivenciem essas experiências, às vezes, deixada para depois apenas por falta de iniciativas ou tomada de decisão, e comemorando as datas reunidas em abril alusivas ao livro, aos escritores e à literatura, promovemos, na Faculdade CDL, o Projeto Abril, leituras mil, para o público infantil! Clique aqui e conheça!

quarta-feira, 30 de março de 2016

Compartilhando saberes

Que bom compartilhar saberes!
É compensador, é instigante,
Desenvolvendo e aprendendo com eles,
Arquivo e documento, informação importante!

AnaLu





sexta-feira, 25 de março de 2016

O novo e o velho


Como estão esses dois caminhos em sua biblioteca?
O seu público está pendendo mais para a direita ou para a esquerda?
Você está dando a devida atenção para os mais velhos?
O fator atraente de uma biblioteca é a convivência do novo com o velho em todos os pontos: usuários, materiais, suportes, autores, porque um fortalece o outro, um subsidia o outro.
Diversidade, multitarefas, olhares diferentes, amplidão de serviços.

sábado, 12 de março de 2016

Mais um "Dia do Bibliotecário"

É mais um Dia do Bibliotecário que comemoramos. Este tem um gostinho especial, por isso resolvi indagar para mim mesma:

O que fazer quando se é reconhecido pela profissão que exerce e pelo trabalho que executa? 
E quando esse reconhecimento vem de casa, da família em geral e do ambiente de trabalho? 
E quando esse reconhecimento vem de fora, de alguém que não lhe conhece? 
E quando esse reconhecimento vem de um processo de avaliação do MEC? 
E quando o reconhecimento positivo de avaliadores do MEC se repete? 
E quando te falam "Até hoje eu não tinha uma referência de biblioteca para minhas avaliações"? 
E quando esse resultado positivo contribui para que a instituição receba a nota máxima?

Fui forçada a refletir sobre tudo isso e conclui:
É pura realização, senso de dever cumprido, certeza de que está fazendo a coisa certa, fazendo a diferença e contribuindo para a sociedade. São 34 anos de profissão!

Este Dia do Bibliotecário é só alegria!



Mimo que ganhei de presente da minha filha Mariana, feito artesanalmente por ela, quando tinha 12 anos, em 1998.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Biblioteca da vida

Eventos relacionados à perda de entes queridos sempre nos levam a refletir acerca da vida. A nossa missão, a nossa trajetória para desempenhar bem essa missão, as pessoas que fazem parte de todo esse caminhar, as relações e os compromissos que assumimos com elas e tantas outras reflexões que terminam por nos fazerem alguém melhor.

Em um desses momentos, fiquei pensando com os meus “botões” o quão é similar a vida vivida por alguém, como um livro lido por outrem.

Afora os bens materiais, quem parte deixa sempre um legado, seja ele sentimental e/ou espiritual, que pode ser contado, narrado e lembrado por aquelas pessoas que fizeram parte desse convívio. É a vida vivida. A pessoa já não existe fisicamente entre nós, mas deixou algo construído, seja o que for, e, de certa forma, ocupa um espaço, mesmo que fora das dimensões que conhecemos.

E que me dizem de um livro lido? 

Um livro lido por alguém é bagagem recebida, é legado deixado para quem conviveu com esse leitor e participou das discussões a respeito. As informações, as histórias vão se propagando e se perpetuando pelo meio, trazendo novas interpretações, novos olhares. O livro depois de lido, mesmo não estando nas mãos do seu leitor, continua presente, não ininterruptamente, mas ocasionalmente, por força de alguma frase que se soltou e escorregou e veio à tona, interferindo de alguma forma no pensar e no agir das pessoas.

Depois desse momento de reflexão e expressão, podemos entender que a vida é o livro escrito por cada um de nós para a posteridade, que se juntará a tantos outros, formando uma imensa biblioteca, a biblioteca da vida.


Publicado originalmente no Mural Interativo do Bibliotecário