Diferente das fontes naturais, que esbanjam beleza em meio à natureza com tantos atrativos de biodiversidade que as cercam, esta fonte é artificial, mas também bela dentro do seu contexto, no caso, o meu jardim.
Observando sua interação com o meio, percebo que essa fonte, mesmo artificial, preserva sua essência, senão, vejamos a leitura que faço:
- traz o brilho e a translucidez da água;
- traz a alegria do movimento da água, sempre se oxigenando;
- sonoriza o ambiente com o borbulhar constante;
- democratiza o uso da água, nela bebem e se banham os pássaros;
- imortaliza-se como um local de busca.
Comparo-a a um biblioteca, que também é uma fonte, de onde extraímos informação e conhecimento, onde matamos a nossa sede de leitura, onde o som do silêncio possibilita concentração, onde oxigenamos o nosso cérebro, onde buscamos aquilo que ainda não temos para sairmos mais completos.
Uma fonte é sempre uma fonte:
Fonte da vida;
Fonte do amor;
Fonte da leitura;
Fonte do conhecimento.
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