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domingo, 18 de fevereiro de 2024

Bagagem da leitura

 Completando a mensagem de Amo Livros.


E na medida em que essa bagagem vai aumentando, vamos fazendo conexões umas com as outras e conseguimos enxergar a interligação do conhecimento, os contrapontos naquilo que ainda não está sedimentato.

Postagem incentivada pela postagem de Sidnei Rodrigies de Andrade no LinkedIn, que completei.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Borboletas e pessoas

Borboletas polinizam flores e pessoas disseminam conhecimento.

Um livro que voa de mão em mão é conhecimento que ganha asas.



quinta-feira, 21 de abril de 2022

Dado: o começo de tudo

Um certo dado juntou-se a um certo atributo, que se juntou a outro e mais outro, foi estruturado, contextualizado e gerou informação. Esta, por sua vez, depois de trabalhada, de receber valor agregado, de ser internalizada pelo indivíduo, gerou conhecimento.

E falar de conhecimento é, sobretudo, falar de evolução, porque uma vez compartilhado pode gerar mais conhecimento e assim cada um evolui, contribuindo para que a sociedade também evolua.

O processo gradativo já é conhecido de todos: dado | informação | conhecimento, mas, como reconhecer se ainda é dado, se já é informação ou se já gerou conhecimento? Como visualizar essa trajetória?

De uma forma bem lúdica, extraída do senso comum, eis a explicação:

  • Tomate = dado
  • Tomate é fruto do tomateiro = informação 
  • Tomate é fruta = conhecimento

Mas se o dado por si só nada transmite porque é primário, porque é o menor nível de abstração contido na informação, como nascem os dados? De onde se capturam esses dados para que sejam estruturados e possam gerar informação e conhecimento?

Daí aparece no cenário o evento, aliás, ele já existe antes de o dado ser capturado, ele é fonte inesgotável para garimpagem dos dados. Em cada novo evento, uma infinidade de dados estão à disposição para serem capturados e trabalhados. Esse evento pode ser um cadastro, uma rotina, um banco de dados, um procedimento, uma comemoração, um filme ou até uma feira, em que há muitos tomates à venda, ou seja, qualquer acontecimento.

E o que vem depois do conhecimento?

Dando continuidade ao raciocínio lúdico, segue:
  • Tomate é fruta, mas não se coloca em salada de frutas = sabedoria

Portanto, vamos dar a devida atenção aos eventos, é de lá que extraímos o que precisamos para dar seguimento ao que nos interessa.

sábado, 12 de fevereiro de 2022

Gestão do conhecimento: por onde começar

Para começar um programa de gestão do conhecimento é importante, primeiramente, buscar na empresa o que já é feito nesse sentido sem se saber que está sendo feito. Há muitas ações que já podem estar acontecendo, dando resultado e isso não está sendo levado em conta, para que surta efeitos positivos de forma cíclica, sedimentada e duradoura.

Após esse resgate, é necessário mapear tudo que foi descoberto, trazendo para um plano de trabalho. Sugiro utilizar o modelo 5W2h, associado e com base em duas ferramentas específicas: o modelo SECI, de Nonaka e Takeuchi (1997), e os níveis de comunicação, definidos por Valetim (2006). Dessa forma, consegue-se enxergar onde estão as lacunas, partindo-se, então, para a definição de ações que possam preenchê-las.

Ilustração adaptada do modelo SECI, de Nonaka e Takeuchi (1997)

Daí entram outras ferramentas de GC, tais como braismtorning, reuniões, storytelling, podcast, redes colaborativas, benchmarking, etc. Tudo isso pode ser usado para registrar o que ainda é tácito para que passe ao status de explícito, sempre de olho nos níveis de comunicação: distribuição, disseminação e transferência.

Adaptado de Valetim (2006)

Com esse processo, novos conhecimentos tácitos são compartilhados e sedimentados, trazendo, portanto, evolução para a organização e para os indivíduos que nela operam. 

NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997.
VALENTIM, M. L. P. Processo de inteligência competitiva organizacional. In: ______ (Org.). Informação, conhecimento e inteligência organizacional. 2. ed. Marília: FUNDEPE, 2006.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Essência preservada

Diferente das fontes naturais, que esbanjam beleza em meio à natureza com tantos atrativos de biodiversidade que as cercam, esta fonte é artificial, mas também bela dentro do seu contexto, no caso, o meu jardim. 

Observando sua interação com o meio, percebo que essa fonte, mesmo artificial, preserva sua essência, senão, vejamos a leitura que faço:

  • traz o brilho e a translucidez da água; 
  • traz a alegria do movimento da água, sempre se oxigenando;
  • sonoriza o ambiente com o borbulhar constante;
  • democratiza o uso da água, nela bebem e se banham os pássaros;
  • imortaliza-se como um local de busca.



Comparo-a a um biblioteca, que também é  uma fonte, de onde extraímos informação e conhecimento, onde matamos a nossa sede de leitura, onde o som do silêncio possibilita concentração, onde oxigenamos o nosso cérebro, onde buscamos aquilo que ainda não temos para sairmos mais completos.

Uma fonte é sempre uma fonte:
Fonte da vida;
Fonte do amor;
Fonte da leitura;
Fonte do conhecimento.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Conhecimento em diferentes formas

Em livros, em documentos, em falas, em pensamentos; nas práticas, nas ciências, nas aulas ou nas experiências, dependendo do contexto, o conhecimento pode se apresentar em diferentes formas, mas a leitura é  sempre positiva.

Sabedoria popular, senso comum, conhecimento filosófico, histórico ou científico, lidamos com ele diariamente e, na maioria das vezes, não  percebemos que estamos compartilhando, ampliando ou modificando algo, que já podia estar estabelecido.


Foi assim desde sempre e continuará a ser, vemos a cada dia tudo acontecer, desde os tempos mais remotos, ainda no período Neolítico, o homem inventou a roda, que viria a simplificar por demais os esforços mecânicos humanos, sendo utilizada nas maquinarias pesadas e complexas nos dias de hoje.

Se pegarmos o período clássico da Grécia Antiga, vamos ao encontro da célebre frase de Sócrates "Só sei que nada sei", propagando ela, o filósofo tinha a intenção de conduzir as pessoas a perceberem o que não sabiam, seus desconhecimentos, daí a outra frase "Conhece-te a ti mesmo".

O conhecimento se apresenta em diferentes formas, nas tarefas diárias, lendo um livro, conversando com alguém, ou simplesmente navegando na internet. Nesse caso, se pararmos para irmos ao encontro do significado de tudo que nos deparamos e não conhecemos, estaremos ampliando o conhecimento e abrindo novas oportunidades.


Por isso, devemos correr atrás daquilo que não conhecemos. É difícil? Sim, mas é motivador, atraente e surpreendente, quando descobrimos e passamos a lidar com algo novo. 

E o bibliotecário pode contribuir com a intermediação dessa jornada, buscando a informação certa, para a pessoa certa, na hora certa, de forma que gere o conhecimento necessário e oportuno.

Evolução, progresso, inovação, conquistas e descobertas... E assim tu
do evolui e se transforma, que seja para o bem.

sábado, 26 de outubro de 2019

Muita simbologia nessa analogia

Minha mais nova aquisição cheia de simbologia, além dos livros, já bem presentes no meu contexto, essa linda corujinha, que dá um ar de sabedoria, de intelectualidiade, de método e de disciplina.



A associação de um elemento com o outro traduz o que há de mais sublime na educação. Não é à toa que foram escolhidos. O livro, dispensa qualquer comentário, e quanto à ave notívaga, um mistério que vale a pena desvendar, para tanto, melhor pesquisar.

A relação da coruja com o conhecimento e a simbologia representativa dessa ave de rapina, remonta à Antiguidade. Vista como animal quase místico, haja vista a adoração desde o Egito Antigo, quando era considerada sagrada, ave favorita do deus da sabedoria, Tot. 

Já na mitologia grega, a deusa Atena, da guerra e da sabedoria, tinha uma coruja como mascote e, como os gregos tinham na noite o momento perfeito para o filosofar, por ser uma ave noturna, acabou por representar a busca pelo saber.

Na Roma Antiga, a deusa das artes e da sabedoria, Minerva, sempre acompanhada por uma coruja, representa a capacidade de enxergar no escuro, uma alusão ao desbravamento da ignorância.

Além de enxergar através da escuridão, gira o pescoço a 270º, por isso é vigilante e atenta, enquanto todos adormecem, está esperta de olhos e ouvidos precisos, para dar conta de tudo que se movimenta na noite. 

Por conta de todas essas peculiaridades e habilidades, esse animal se tornou esse símbolo e eu que já tinha por ela admiração, agora, com essa nova leitura, ainda mais. 

domingo, 25 de agosto de 2019

Pesquisa científica: geração de conhecimento

“Uma explicação é sempre algo incompleto: sempre podemos suscitar um outro porquê. E esse novo porquê talvez leve a uma nova teoria, que não só ‘explique’, mas também corrija a anterior.” 
Karl Popper 

Por que elaborar pesquisa científica?

No âmbito global
  • Dar representação à linguagem acadêmica universal de forma normalizada. 
  • Ampliar a produção científica.
  • Divulgar a produção científica.
  • Gerar e desenvolver o conhecimento.
  • Tornar universais verdades particulares (FERREIRA, 2011, p. 7) 
No âmbito local 
  • Apresentar o resultado da relação ensino-aprendizagem de forma estruturada, ordenada e normalizada. 
  • Obter requisito parcial para aprovação. 
  • Oportunizar a integração entre alunos, professores e profissionais, despertando o viés crítico e criativo. 
  • Abrir espaço para novas possibilidades. 

Quais perguntas se responde na pesquisa científica? (CHAVES, 2016)


O que? (What) – Temática/Título e Teoria
Quando (When) – Período de tempo 
Onde (Where) – Local da pesquisa 
Quem? (Who) – Objeto da pesquisa 
Por que? (Why) – Justificativa 
Como? (How) – Métodos e instrumentos 
Quanto? (How Much) – Resultados da pesquisa

CHAVES, Ana Luiza. Artigo científico: orientação e normalização para o corpo discente. Fortaleza: Faculdade CDL, 2016. ppt
FERREIRA, Gonzaga. Redação empresarial. São Paulo: Atlas, 2011.

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Informação: mediando para gerar conhecimento

Somos, diariamente, bombardeados por informações de toda sorte. É uma verdadeira avalanche! Elas são de todos os gêneros, segmentos, esferas, procedências e tamanhos, que vão se acumulando de forma desordenada, confusa, sem pretensão e objetivo.

Vimos, ouvimos ou lemos algo, mas não processamos para possibilitar o entendimento e a compreensão, nem sabemos ao certo para que nos serve aquela informação naquele momento.

Quando selecionamos aquela que nos interessa e trabalhamos suas facetas, seu contexto, quando nos apropriamos, atuando como agentes mediadores de nós mesmos, fazendo a interpretação holística, a combinação necessária e a seleção, passamos a gerar conhecimento.

Por isso, as características de cumulatividade para a informação e de seletividade para o conhecimento, tão bem ressaltadas por Cortella em seus escritos e palestras.

Informação é cumulativa, conhecimento é seletivo (CORTELLA, 2016).

É desse conhecimento que nos alimentamos para conduzir nossas vidas pessoal e profissional. Uma vez gerado conhecimento, seu conteúdo é introspectado e passa a fazer parte da nossa vida de forma mais permanente, nos acompanhando sempre, sendo usado quando precisamos dele, nos momentos oportunos. Dessa forma, abastecidos de conhecimentos, estamos sempre seguindo em frente.

A assertiva é muito forte e, apesar de complexa, é decisiva, mas, com toda permissão, acrescentaria algo antes e depois, são três segmentos, a fim de completar o percurso que aprendemos nos bancos acadêmicos da Biblioteconomia.

Iniciaria pelo dado, que pode gerar informação, esta, que pode gerar conhecimento, este, que se torna sabedoria com o tempo, que, por sua vez, constrói a cultura. 

E, seguindo o modelo de Cortella, adjetivando cada substantivo, construí a sentença abaixo:

dado (aleatório) < informação (cumulativa) < conhecimento (seletivo) < sabedoria (consistente) < cultura (enraizada).

Mas, não termina por aí, tudo pode recomeçar a qualquer tempo, já que tudo é dinâmico, renovável e está sempre em transformação. É a partir de um novo dado, que combina com outro e mais outro, que gera informação, que se associa a outra e é interpretada/mediada, se transformando em conhecimento, e assim por diante, que novas sentenças são escritas e executadas, desenvolvendo-se, assim, o pensamento humano.

O segredo é sermos mediadores da informação para nós mesmos e para os outros, principalmente, quando atuamos como bibliotecários, não deixando passar aquela informação de interesse, fazendo a seleção, gerando ou fazendo com que gerem conhecimento.

CORTELLA; DIMENSTEIN. Trecho do programa Sempre um Papo, com Mário Sérgio Cortella e Gilberto Dimenstein. Informação vs conhecimento. Publicado Julian Neto em 7 de mai de 2016 (Youtube).