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quarta-feira, 26 de julho de 2017

Avós: a nossa descendência mais próxima

Pessoas que conheceram seus avós e tiveram a oportunidade de contar com a convivência frequente deles foram privilegiadas com essa benesse da história familiar. Foram contempladas com relatos e fatos de uma geração mais distante, fora do contexto conhecido, quiçá, ouviram histórias das peraltices e proezas dos pais quando crianças. Uma riqueza de conteúdos!

Pais dos pais, os avós são eternos, principalmente quando são imortalizados nas nossas mentes, nos nossos nomes e nas paredes de nossas casas. São merecedores desse dia de hoje para serem bem lembrados.

Não tive o privilégio de conhecer minhas avós, mas herdei o nome de Luiza da avó paterna. O nome de Jovita, da minha avó materna, foi para a minha mana Vita. Quanto aos avôs, ainda muito pequena, tive contato com ambos, que cederam seus nomes para meus irmãos, Arthur Fábio e Pedro Altino.


Maria Luiza e José Arthur

Jovita e Altino

Em casa, já preparei o recanto para imortalizar os pais do casal, avós dos nossos filhos.

Maria da Conceição e José Armando
Lindalva e José Mario

domingo, 26 de julho de 2015

Dia dos Avós com Olavo Bilac

Neste Dia dos Avós, fazemos a leitura do "ser avô/avó" com o poema de Olavo Bilac, evidenciando o contexto carinhoso e peculiar de contar histórias aos netinhos, que passa de geração em geração, esperando, um dia, ter o prazer de fazê-lo.


A avó

A avó, que tem oitenta anos,
Está tão fraca e velhinha! . . .
Teve tantos desenganos!
Ficou branquinha, branquinha,
Com os desgostos humanos.

Hoje, na sua cadeira,
Repousa, pálida e fria,
Depois de tanta canseira:
E cochila todo o dia,
E cochila a noite inteira.

Às vezes, porém, o bando
Dos netos invade a sala . . .
Entram rindo e papagueando:
Este briga, aquele fala,
Aquele dança, pulando . . .

A velha acorda sorrindo,
E a alegria a transfigura;
Seu rosto fica mais lindo,
Vendo tanta travessura,
E tanto barulho ouvindo.

Chama os netos adorados,
Beija-os, e, tremulamente,
Passa os dedos engelhados,
Lentamente, lentamente,
Por seus cabelos, doirados.

Fica mais moça, e palpita,
E recupera a memória,
Quando um dos netinhos grita:
"Ó vovó! conte uma história!
Conte uma história bonita!"

Então, com frases pausadas,
Conta historias de quimeras,
Em que há palácios de fadas, 
E feiticeiras, e feras,
E princesas encantadas . . .

E os netinhos estremecem,
Os contos acompanhando,
E as travessuras esquecem,
— Até que, a fronte inclinando
Sobre o seu colo, adormecem . . .



Imagem extraída de hellokids.com