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quinta-feira, 2 de abril de 2020

Fábula e vida

Quantos Soldadinhos de Chumbo, Patinhos Feios e Pequenas Sereias se encarnam na vida real, fazendo com que os conheçamos no dia a dia, com seus feitos, suas aflições e emoções? Quantos reis vaidosos com suas roupas novas desfilam, soberbamente, entre nós? Hans Christian Andersen que nos responda.

E quantas Brancas de Neve, Rapunzéis, Joãos e Marias fictícios passam na realidade as mesmas situações daqueles personagens reais vividos nas fábulas? Os Irmãos Grimm que nos respondam.

Alguém que tem limitação, mas se adapta e consegue viver com a ajuda do outro, alguém que se sente rejeitado, mas de alguma forma supera a situação, mulheres perseguidas, em situação de cativeiro, que lutam pelo amor, crianças maltratadas e por aí vai... Se pensarmos nos cenários e contextos dessas narrativas, vemos que é possível identificá-los no nosso cotidiano e que sempre há um desfecho com uma lição de vida.

Não esquecendo de La Fontaine e Esopo, as fábulas e os contos transmitidos de geração em geração, há séculos, deixam vivas a tradição e a literatura, que tanto contribuem para a formação de crianças, jovens e adultos. Muitas vezes uma fábula real nos leva a uma realidade fabulosa.

Neste Dia Internacional do Livro Infantil, comemorado na data do nascimento de Hans Christian Andersen, me fez pensar o quanto a fábula está na vida, assim como a vida está na fábula.


sábado, 12 de outubro de 2013

Bibliotecário tem que trabalhar como formiga e cantar feito cigarra



Trabalhar ou cantar? Sem conflito de personalidade, tem que associar, não se pode escolher essa ou aquela atividade. No início da fábula A Cigarra e a Formiga as ações são totalmente antagônicas, ou se trabalha ou se canta, mas, no desfecho da história, as duas vertentes são conciliadas, uma completando e dando suporte a outra. 


Na Biblioteconomia tem que ser assim: trabalhar como formiga e cantar feito cigarra. 



Na essência da sua criação a atividade era silenciosa, de bastidores, de retaguarda, mas, sabemos que isso há tempos já mudou, pois as demandas dos usuários são outras frente aos fenômenos da sociedade atual: globalização,  conectividade, Interoperabilidade, interatividade, compartilhamento, colaboratividade, mobilidade, convergência e tantos outros que ainda virão.

Hoje, para o trabalho do bibliotecário, não se permite ação só de formiguinha (trabalhar, trabalhar e trabalhar). Como vamos ser vistos? E não é só isso... Como os nossos usuários vão saber o que temos para oferecer se tudo não for divulgado, compartilhado? Como eles vão se alegrar com os produtos e serviços se não os conhecem? Fazendo a analogia, temos que cantar, cantar e cantar.

O bibliotecário de hoje tem que ser educador, agente cultural e social, comunicador e muito mais, usando o marketing a seu favor.

Neste Dia da Criança, vamos tomar o exemplo da fábula A Cigarra e a Formiga, para exercer a nossa missão com planejamento estratégico e visão de futuro necessária, a fim de alcançarmos os nossos objetivos e, sobretudo, divulgar os nossos serviços, mostrando de forma lúdica, criativa e alegre do que somos capazes e a que vinhemos.