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domingo, 25 de dezembro de 2011

Presente de Natal: recordações da infância

Resgatar lembranças de quando éramos crianças é algo indescritível, sobretudo, imensurável, no entanto, fabulosamente, todo esse arsenal de lembranças coube em uma caixa. Uma caixa especial, vazia fisicamente, mas cheia emocionalmente das melhores passagens e momentos das nossas infâncias.





Ganhamos de Natal, da nossa irmã Vita (Jovita), assim chamada carinhosamente por todos nós (eu, Fábio, Pedro e Armando) e Sinhá entre nós duas.


Apesar de cheia, é lá que ainda vou guardar as fotos dessa nossa infância conjunta, que, sob o patrocínio de nossos pais, nos fez pessoas realizadas e felizes. E dispensável será dizer que ainda terá espaço para muitas outras lembranças, é só olhar para as fotos estampadas na caixa...



quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Infância e brincadeiras do fundo do baú II

Ouvir estórias, sim, assim mesmo, com essa grafia, naquela época havia muita diferença entre a estória de mentirinha e a história, aquela que se aprendia no colégio, era uma brincadeira e tanto.

Ouvia-se e imaginavam-se as cenas, tudo a partir dos sons, das falas, dos efeitos de contra-regra e até mesmo da própria ilustração da capa do "Disquinho". Viajava-se no mundo da estória e da fantasia, que sempre trazia uma lição de moral, incorporada de imediato às mentes e aos comportamentos.

Neste Dia da Criança presenteio as crianças de hoje com essa maravilha, com tudo de bom advindo dessa brincadeira. Os três disquinhos, dentre outros, faziam parte do acervo das crianças da família (Fábio, Vita, Ana, Pedro e Armando), "A Bela adormecida", "Festa no céu" e "Os Três porquinhos", estes, eu sabia de "cor e salteado" e enchia os ouvidos dos meus pais repetindo os trechos favoritos, a quem devo o gosto pela leitura e escrita.



quinta-feira, 22 de setembro de 2011

domingo, 9 de janeiro de 2011

Infância e brincadeiras do fundo do baú


_ Ana Luiza!...
_ Estou ocupada fazendo comidinha para a Keka, ainda tenho de levá-la para passear de carrinho e só depois é que posso me sentar na entradinha e posar para a foto.

Brincadeira de criança nos idos dos anos 60 era comum no jardim, cuidado pela minha mãe, da Casa da Gentilândia, construída pelo meu pai, onde eu e meus irmãos passávamos ricos momentos da infância, ainda hoje na memória, na saudade, lá no fundo do baú. O bom de tudo isso é o contexto do registro fotográfico, que, milagrosamente, traz de volta as lembranças, com direito a clima, cheiro, cenários, sons e até sentimentos, leitura completa da infância.

Infância feliz, infância completa, infância cheia de graça, graças a Deus e a meus pais.

domingo, 8 de agosto de 2010

Dia dos Pais




A meu pai,

Sempre vivo na minha memória, no meu contexto, mesmo não mais presente neste mundo, meu agradecimento pela minha existência, pela minha educação e por todo esforço e carinho dedicados nos breves quatorze anos em que convivemos juntos. A leitura que faço daqueles memoráveis anos é de muita ternura, alegria e união, que, apesar de breves, foram de qualidade.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Lembrança da infância



Coloquei os dois pés na infância, quando recebi da minha mãe no último domingo, a gravura em caneta nanquim desenhada pelo meu saudoso pai e, de imediato, fiz a leitura. Ocorreu-me a lembrança daquele instantâneo, retratado ao modo dele, conforme o contexto da época e ainda  estampado artesanalmente em uma camiseta branca, que usei e abusei por volta dos meus 5 ou 6 anos. Coisa de arquiteto, coisa de artista! A leitura que faço dessa gravura é de uma Ana moleca, a própria gravura revela e, como dizia minha Tia Carmela, também Bibliotecária, cheia de graça, uma criança feliz, que, juntamente com os irmãos, adorava todas aquelas novidades guardadas no escritório, construído especialmente no andar superior, tais como canetas e lápis diferentes, tintas e papéis de todos os tipos, sempre ofertados quando lá subíamos para bisbilhotar o que ele fazia. De quebra, ainda éramos contemplados no andar térreo com uma parede completa do terraço, para desenharmos ao bel-prazer com lápis cera, arrancando das pessoas que a casa visitavam, expressões admiradas com tamanha "irresponsabilidade".  E, voltando ao predicativo moleca, acrescento organizada, pois gostava de jogar paciência e classificava nas gavetas a roupa por categoria, cor e tamanho, já demonstrando a inclinação para a profissão.