quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Leitura em cartaz: ler é tudo isso e muito mais...

Direto do Shopping Via Sul, no Dia Nacional da Leitura, cartazes falam de leitura, livros falam de aventura








 
 


 

sábado, 7 de outubro de 2017

Bordões, chavões e jargões

Na comunicação oral e escrita tropeçamos no dia a dia com alguns vícios de linguagem, os quais, muitas vezes, comentemos de forma despercebida, em outras vezes, seguindo um modelo pré-estabelecido ou algo já muito presente no contexto, que não conseguimos nos desvencilhar. 

Segundo os autores que selecionei, são esses os conceitos desses vícios: bordão, chavão, e jargão, para os quais, depois de fazer a diferença entre eles, pois, às vezes, podem ser confundidos, serão exemplificados tomando a Biblioteconomia como contexto

Bordão é uma "Palavra ou locução sem função morfossintática que se repete geralmente de forma inconsciente ou automática, enquanto se fala ou escreve." (AURÉLIO, 2008-2015, online) 

É uma expressão que já se popularizou, porque está associada sempre a alguém, que, em determinadas situações, utiliza em suas falas, como forma de se fazer conhecido, de criar um vínculo entre o comunicador e o seu ouvinte. 

Vários personagens, artistas, políticos, personalidades, autores, criam seus próprios bordões para caracterizar suas atitudes, seus pensamentos, de forma que os torne populares e possam passar a mensagem desejada. Na maioria das vezes esses bordões se instalam na memória das pessoas e são constantemente relembrados. 

Chavão é "um vício de estilo já incorporado como linguagem do texto empresarial" (GOLD, 2010, p. 21). A autora comenta que são expressões antiquadas, redundantes, que fazem o texto perder a eficácia, porque falha no efeito de prender a atenção do leitor, além de alguns conterem erros gramaticais ou semânticos. 

Medeiros (2009) também condena o chavão, para ele, são expressões antiquadas, um vício de estilo já incorporado nas empresas, que não traz eficácia ao texto e deve ser combatido. 

Chavões ou clichês, também surgem no nosso cotidiano de forma quase imperceptível. São frases feitas, por isso, a quem ache mais fácil escrever usando um deles, porque facilita a compreensão do leitor, uma vez que ele já está familiarizado, em função das repetições ao longo do tempo, nos diversos meios.Jargão é a "maneira característica e específica de um determinado grupo de se comunicar (GOLD, 2010, p. 25). 

Jargão
Significa uma linguagem pouco compreensível, em muitos casos por ser específica de determinado grupo profissional ou sociocultural. Usá-lo de forma indiscriminada para qualquer público pode comprometer a compreensão do texto, da mensagem. Gold (2010) reforça que a linguagem técnica e os jargões devem ser utilizados apenas no meio específico, em situações que os exijam, porque todos têm a familiaridade. O excesso de linguagem técnica é um desrespeito ao receptor (MEDEIROS, 2009).


Sempre são utilizados por um grupo de especialistas, de profissionais ou sociocultural, por muitas vezes, incompreensível para quem não faz parte desse mesmo grupo. São as famosas "gírias" especificas de grupos de um mesmo meio: bibliotecários, professores, advogados, veterinários, médicos, militares, agentes prisionais, etc. e de uso limitado a estes grupos. 



Depois da leitura dos conceitos, vejamos como essas expressões são utilizadas dentro do contexto da Biblioteconomia: 



Bordão
  • Ler é uma atitude inteligente 
  • Biblioteca é lugar de silêncio 
  • Informação é poder 
  • Informação certa, na hora certa, para a pessoa certa 

Chavão
  • A Biblioteca é um organismo vivo 
  • Informação para a tomada de decisão 
  • Explosão bibliográfica pós-guerra 
  • Uso de novas tecnologias 

Jargão
  • Literatura cinzenta 
  • Processamento técnico 
  • Tombamento de livros 
  • Sociedade da informação 
  • Disseminação seletiva da informação 
  • Fazer uma remissiva 
  • Entrada de autor





AURÉLIO. Dicionário do Aurélio online. Disponível em: . Acesso em: 16 maio 2015.

GOLD, Miriam. Redação empresarial: escrevendo com sucesso na era da globalização. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. 287 p

MEDEIROS, João Bosco. Redação empresarial. 6. ed. São Paulo: Atlas, único. 2009. 251 p.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Os livros estão sempre por trás II

Nova leva de renomados em flagrantes televisivos com cenários de livros.

Os livros estão sempre por trás ou o correto seria os livros estão sempre à frente?

Nova leitura para esse contexto.


Mohsen Eslami,
Professora da Universidade Tarbiat Modares



Fernando Zilveti,
Mestre em Direito Constitucional e Doutor em Direito Tributário



Hélio Zylberstajn,
Professor Economista da USP



Fernando Castelo Branco, 
Advogado e Professor de Processo Penal da PUC SP



Almir Pazzianotto Pinto,
Jurista especialista em relações de trabalho



José Pastore,
Sociólogo, Professor da FEA-USP, Presidente do Conslho de Emprego e Relações do Trabalho da Fecomércio-SP e Membro da Academia Paulista de Letras

domingo, 1 de outubro de 2017

Cumprindo requisitos

Mais uma turma de novatos sendo treinada, colaboradores em geral: aprendizes, estagiários e empregados.

Noções de arquivo, para quem vai trabalhar com arquivo. 

Dedicação e envolvimento!



sábado, 30 de setembro de 2017

Livraria e shopping incentivando a leitura

Domingo no shopping com um espaço reservado para o incentivo à leitura. Muitas chamadas, muitas opções, é só chegar e comprar.

Ler é a melhor saída para conhecer o mundo.


  

domingo, 24 de setembro de 2017

Prática da Biblioteconomia x Biblioteconomia na prática: a dualidade necessária

Como praticar a Biblioteconomia? É óbvio que temos que aplicar a teoria aprendida na academia, mas, também é claro que precisamos agregar o contexto vivido e apreendido das experiências decorrentes dos caminhos das pedras, que foram sendo descobertos e desbravados ao longo da vida profissional.


Daí, já estamos falando da Biblioteconomia na prática, aquela que se distancia um pouco da academia, não pelo confronto de conhecimentos e juízos da ciência, mas pela adaptação e validação destes, por já terem sidos contextualizados e testados. São as aplicações da ciência.

Uma coisa é o estudo de usuários que aprendemos, outra coisa é a faceta de cada um no dia a dia e a preocupação com os usuários em potencial. Quando estudamos o dimensionamento dos espaços e a necessidade do desenvolvimento das coleções para melhor atender aos serviços de uma unidade de informação, temos que lidar com a limitação de áreas e a precariedade de recursos para repensar esses serviços e oferecer, dentro do possível, o melhor. Da mesma forma, quanto ao acesso eletrônico, se há infinitas possibilidades em bases comerciais, precisamos buscar mais e mais conteúdos abertos para permitir o desejável acesso sem posse.

São inúmeros os exemplos que enfrentamos na rotina biblioteconômica, por isso, a conclusão de que uma ação não vive sem a outra: Prática da Biblioteconomia x Biblioteconomia na prática, pois, ao sermos muito ortodoxos na ciência, corremos o risco de nos distanciarmos da realidade e, por outro lado, se nos apegarmos apenas à prática, o erro pode ser fatal.

Vamos equilibrar!

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Não deixem que derrubem as suas torres gêmeas!

11 de setembro, a data não é nada convidativa, pelo contrário, é funesta, é angustiante, é deprimente para qualquer pessoa que se importa com o outro, mesmo que não conheça e que esteja a quilômetros de distância, em outro país. 

Passados 16 anos, muita coisa mudou. Mudou a paisagem do local, mudou a segurança nacional, mudaram os inimigos, mudaram as atitudes geopolíticas dos países, e as pessoas seguiram em frente... De qualquer forma, ficou o trauma enraizado em relação à data, que já faz parte da história mundial.

Vamos tomar essa data, pela simbologia física que representa, ou seja, a queda de dois elementos próximos e independentes, mas, que se integravam e que faziam parte do mesmo complexo de negócios de representação mundial. 

A analogia que estamos fazendo vale para a criatividade, que aqui será a Torre Norte, ou WTC 1 e a inovação, representando a Torre Sul, ou WTC 2, rumo ao empreendedorismo, identificado como o complexo do World Trade Center (WTC).


Já dissertamos antes sobre esses três elementos, criar, inovar e empreender, por isso a nossa temática de hoje fica restrita a um alerta: não nos deixemos levar pela procrastinação, pelo medo, pelo desânimo, pela mesmice, pela torcida negativa das pessoas, que não nos querem ver bem, progredindo... “Xô azarão”!

Por vezes somos atingidos por suicidas que já se perderam no caminho e, não satisfeitos, querem levar mais alguém com eles. 

Opa! Surgiu uma ideia? Afinal elas chegam a qualquer tempo, dirigindo, no chuveiro, antes de dormir... Vamos tentar trazê-la para o papel, planejar, torná-la viável, saindo do abstrato e tentando passá-la para o plano concreto, aparando as arestas, se for preciso. O importante é seguir em frente, não deixando que destruam as torres gêmeas da criatividade e da inovação, pois, sem elas, fica difícil empreender em qualquer segmento e condição, seja em relação ao empreendedorismo em ambiente físico ou digital ou ainda na dinâmica do intra-empreendedorismo.

Para empreender tem que estar de pé. NÃO DEIXEM QUE DERRUBEM AS SUAS TORRES GÊMEAS!


Publicado originalmente no Mural Interativo do Bibliotecário

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Livro livre, por Annita Moura

Encantada com a ação "Livro livre", de Annita Moura!


Sem pretensão, ela vem libertando livros, que, uma vez livres, também libertam pessoas.

Ela vai expondo os livros em vários locais, quem quiser pode pegar um, quem puder, pode deixar outro... E assim ela vai juntando e espalhando possibilidades de leitura.


E esse ela libertou na minha mão, mais adiante, depois da leitura, estará na mão de outra pessoa.



E você, já libertou algum? Promova também a Independência dos brasileiros pela leitura, tornando-os mais críticos, reflexivos, criativos, conscientes e independentes.


domingo, 3 de setembro de 2017

Literatas de minha admiração e predileção, que moram no meu coração!

Mãe e filho, acadêmicos, confrades, amantes e praticantes da boa literatura, ela, poetisa, minha mãe, ele, cronista, meu irmão, pessoas abertas para o mundo, pois o enxergam da forma mais reflexiva possível, ora realista, ora romanceada, ora crítica, ora deslumbrante, conforme a leitura e o contexto do momento. 

E o bom é ter a qualquer tempo esses momentos registrados para o nosso deleite na opinião em perspectiva e na poesia do meu jeito.

São literatas de minha admiração e predileção, que moram no meu coração!

Pedro Altino e Conceição Farias (Concita), em evento do dia 31/08/2017, 

sexta-feira, 1 de setembro de 2017