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segunda-feira, 6 de maio de 2019

Matemática: olha ela aí!

Simetria, geometria, maestria da natureza. Quem poderia imaginar que a partir de um corte latitudinal, encontraríamos na parte interna de um mamão, simetria e geometria. 

Um belíssimo pentágono. Uma maestria da natureza, que só ratifica a ideia que a matemática está presente em tudo.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Novas questões e hipóteses

Não podia deixar de reproduzir a frase abaixo, de Mehdi Tayoubi, presidente do Instituto de Preservação do País, pois revela a ideia de leitura e contexto, além de ter tudo a ver com postagens, relacionada à hipóteses, publicadas neste espaço.

Hipóteses: sempre temos uma em mente

“Mesmo se encontrarmos um vazio em um local, ele pode trazer novas questões e hipóreses para ajudar a resolver as hipóteses já existentes” (sic)

Vale a pena ler a matéria para conhecer essas novas possibilidades e ter a noção de quão grande é o universo da ciência.


Cada nova leitura que se faz poderá trazer um novo contexto e cada novo contexto poderá trazer uma nova leitura do que já se conhece.

É assim que a ciência caminha, sempre descobrindo teorias e colocando-as à prova, para, mais tarde, serem refutadas e novas hipóteses serem propostas, em prol de novas teorias, tudo em favor do desenvolvimento e do bem da Humanidade.

domingo, 19 de julho de 2015

Livros são janelas que se abrem para o mundo!

Livros são conexões temporais e abrem janelas atemporais para o mundo. Foi essa a leitura que fiz como bibliotecária, quando assisti ao filme Interestelar, exatamente nas cenas que ocorrem no quarto da menina, quando a estante de livros é o objeto explorado.

Além da leitura científica inerente à visão geral do filme, outras leituras já foram feitas, conforme o contexto de cada um, filosófica, religiosa, psicológica, metafísica... Mas, eu prefiro ficar com a minha.

A princípio, o mistério!. Livros são derrubados, abrindo espaços nas prateleiras da estante. A menina conclui que alguém está tentando se comunicar com ela, por intermédio de código morse, talvez, um fantasma...





Depois, sinais são revelados em função da anomalia gravitacional existente na Terra. Desenhados no chão do quarto, por intermédio de grãos de areia. 




Eles representam coordenadas em código binário, que conduzem ao centro de pesquisa espacial.



E, por fim, já no desfecho do filme, por trás da estante, abrem-se janelas entre os livros, de onde o agente do futuro (ou do passado) vivencia vários momentos do passado, do presente ou do futuro, fazendo conexões com as realidades, permitindo uma comunicação atemporal. 





Fantasma? Não! Na verdade é o eu do futuro (ou do passado), interagindo com o presente que se passa na Terra, preso em uma dimensão espacial (tesserato), composta pela redundância das prateleiras das estantes, do quarto da menina, numa realidade pentadimensional. 





Em cada abertura já existente ou forçada pelo caimento dos livros, é possível perceber o tempo e brincar com o passado, presente e futuro, porque ele é mostrado como uma dimensão espacial.




É aqui que a analogia fica clara, o livro, as coleções, a estante, as prateleiras, são aberturas, são passagens, são possibilidades, são janelas que se abrem para o mundo. Uma simbologia ímpar, para representar esse contexto futurístico.





Afora esses trechos, há dois momentos paradoxais, em que constam livros em cena.

No primeiro, o livro que narra a história da saga espacial do passado, como objeto desacreditado, em função do novo contexto do planeta Terra.



No segundo, a sala do cientista repleta de livros que, provavelmente subsidiaram suas pesquisas.



Portanto, o livro como fonte de informação, como ponte, como conexão, como janela entre passado e futuro, influenciando o presente e interagindo com tudo, registrando e renovando o conhecimento da Humanidade.




O filme é fantástico!
O tema musical do filme é maravilhoso!


terça-feira, 6 de maio de 2014

A Vida é uma sentença matemática complexa


Uma das tarefas de mãe é desmistificar as coisas que não chegam fácil à mente dos filhos, ou, pelo menos, orientá-los para esse entendimento, esclarecendo, explicando e buscando argumentos factíveis, possíveis para a compreensão, conforme a idade.  

Gostar de Matemática... Tarefa um tanto difícil para a maioria das crianças. Não foi diferente com o meu caçula, hoje já com 20 anos.

Para tornar a coisa mais lúdica e mostrar a importância dessa ciência fantástica, eu lançava desafios diários para ele, fazendo com que me apresentasse algo que não precisasse ou não tivesse a presença da Matemática. Era uma forma de "forçá-lo" a pensar, pois, entretido com o jogo, ele ia devagarinho percebendo o quanto a matemática é presente na nossa vida.


pps Diramar, setembro 2008.


E, de vez em quando, ele lançava palavras soltas, objetos, lugares e tudo mais que estava ao seu redor ou que lhe vinha em pensamento... 
_ Parede!
_ Estrela!
_ Livro!
_ Comida!
_ Bicicleta!

Mas, sempre eu buscava lá no fundo algum conceito, operação, símbolo, fórmula, dimensão, fosse o que fosse, eu conseguia respondê-lo a favor da velha ciência. Era também um desafio para mim, que, por vezes. tinha que recorrer às pesquisas, diante de tanta astúcia de uma criança.

O fato é que essa criança se convenceu da importância da Matemática, fórmulas, equações e situações problemas foram respeitadas, mas, não cedeu aos seus caprichos, elas lá no canto delas e ele bem distante... Cada um no seu direito! E a opção foi Direito! 

Agora eu me pego com esse contexto para desenvolver esse texto, pra lá de matemático, até porque, quando não consigo explicar ou entender algo pelas vias normais, sempre busco a danada da Matemática e tenho conseguido me sair muito bem. Foi assim estudando Biblioteconomia, Marketing, Didática, etc. Simplesmente espetacular!

Pois bem...

Comemorando este dia de hoje, que faz alusão à Matemática, além da lembrança e experiência pessoal acima, achei oportuno  fazer essa reflexão.

Se transformarmos a vida em uma grande sentença matemática, teríamos todas as operações juntas acrescidas de todos os símbolos possíveis.

Soma, para agregarmos valor, seja no que for.

Subtração, para extrair o mal, quando se instala no coração.

Multiplicação, para perpetuar a Humanidade, uma benção!

Divisão, para compartilhar conhecimento e pão.

Parênteses, para as ações que devem ser tratadas à parte e efetuadas antes das outras, questões de prioridades, de ênfases.

Potenciação, para potencializar o acerto, lhe dando maior dimensão.

Radiciação, para encontrar a raiz do erro e tentar minimizá-lo de prontidão.

Igualdade, quando compreendemos que todo mundo é irmão e, em contrapartida, desigualdade, para as injustiças do dia a dia, crueldade.

Pertence e não pertence, quando o "ter" fala mais alto do que o "ser".

União e interseção, para juntar forças ou realçar o que há de comum, em prol do bem do irmão.

Enfim, infinito, para a vida eterna que se espera no fim. 




domingo, 26 de fevereiro de 2012

Paradigmas! Questão de contexto.


Quais os paradigmas da atualidade, da sociedade, da ciência e dos homens?




Eu diria que variam, conforme a leitura e o contexto. E a reflexão dos autores não cabe somente na ciência administrativa.


Assim, por mais criticáveis que algumas teorias administrativas possam nos parecer hoje, na época em que foram criadas, elas certamente pareciam ser o que havia de melhor -- e por isso foram adotadas e praticadas. Elas eram consoantes com a realidade em que forma criadas: seu histórico, seu contexto político-social, seu nível de comunicações. E, graças a elas, o conhecimento administrativo pôde evoluir.(1)



Vemos que no Direito as leis se formaram a partir do surgimento da sociedade e foram sofrendo alterações, conforme sua evolução, conforme os costumes do povo. Portanto, impossível seria aplicar uma lei para o passado, pois este já seguia e pertencia a um contexto.

Da mesma forma ocorre em outras ciências, que avançam a partir de várias hipóteses, experiências e teorias, umas refutando ou confirmando outras e assim caminha o conhecimento da Humanidade, ninguém parte do zero, o a priori existe, precisa fazer a leitura, e é de lá que evoluem as coisas, de onde um parou, o outro dá continuidade ou recomeça.

___________
(1) FERREIRA; A. A.; REIS, A. C. F.; PEREIRA, M. I. Gestão empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências da moderna administração de empresas. São Paulo: Thomson Leraning, 2006. p.13.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Nossa vida medida em hertz


Hoje, dia 22/02, o Google homenageia Heinrich Hertz, no seu 155º aniversário, físico alemão responsável pela descoberta da existência de ondas eletromagnéticas, em 1887, cuja teoria mais tarde fundamentou o desenvolvimento do telégrafo, do rádio e da televisão, ampliando a forma de comunicação e aproximando os povos.

O hertz, como ficou conhecida a medida que se refere a um ciclo por segundo, está representado pelo doodle abaixo e, antes que essa imagem ilustrativa e comemorativa saia do ar, me senti na obrigação de postar algo neste espaço de leitura e contexto.













Ocorreu-me de fazer a leitura da imagem em movimento e percebê-la como os ciclos de nossas vidas, que dançam ao longo da linha do tempo, coloridos, às vezes mais vivos, outras vezes mais apagados. Vida cheia de altos e baixos, por vezes períodos mais longos, outras vezes mais curtos. Se soubermos fazer a leitura certa de cada um deles, tirando exemplos e aproveitando as lições de cada contexto, para aplicarmos nos próximos ciclos que virão, com certeza estaremos cumprindo os desígnios da vida e mais maduros e preparados ficaremos para enfrentar o desconhecido vindouro, seja um mega-hertz ou um giga-hertz.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Fundamentando leitura e contexto

Resolvi ir em busca da fundamentação teórica para o meu Blog Leitura e Contexto (se é que ela existe), pois, passados dois anos de sua existência, me deu vontade de saber porque elegi esse nome, de onde tirei essa ideia e porque procuro respeitá-la até hoje, tanto aqui neste espaço cibernético, como na vida.
 
 
Pois bem...

Primeiro fiz a leitura do meu próprio contexto de trabalho e depois fui buscando outras ciências.

Na ciência Arquivística deve-se fazer a leitura dos documentos para descrevê-los e indexá-los, respeitando-se os seus princípios: proveniência, organicidade, unicidade, indivisiilidade e cumulatividade. Todos eles respeitam o contexto em que os documentos foram gerados ou que mantêm relação e, para tal procedimento, há de se fazer a leitura para interpretá-los. Os fatos são registrados em documentos que pertencem a um uma determinada instituição, que, por sua vez mantém relação orgânica interna e externa, sendo cada fato/documento, único no seu contexto, mas coberto de interrelações, formando conjuntos documentais, razão pela qual não se pode desmembrá-los, extraí-los do referido contexto, pois seria impossível sua leitura, sua compreensão, tudo isso ocorrendo em uma determinada ordem e acumulando para a posteridade.




Dentro da semelhança de radical, recorri à Arqueologia e constatei que nesta ciência é necessário primeiro a leitura e o entendimento do contexto para se compreender uma coleção arqueológica, que, uma vez extraída do sítio original, a peça perde a relação e todo o arsenal de informações inerentes àquela situação até então sustentada. Portanto, semelhante também é a contextualização necessária.



Agora pulei do chão para o espaço e fui me deparar na Física, com a Teoria da Relatividade, de Albert Einstein, daí conclui, que se tudo é relativo, tudo é contextual. A ideia que o movimento não influenciava o tempo nem o comprimento linear dos objetos foi derrubada. Os movimentos do universo não são absolutos e sim relativos, pois dependem de um referencial, depende da leitura, do ponto que serve de referência. Se não fosse a relatividade todas as medidas registradas nos aparelhos GPS estariam erradas, por isso são calculadas considerando esse contexto.



Na Mecânica, busquei o antecessor de Einstein na tal Teoria da Relatividade e resgatei  a lei "A toda ação há sempre oposta uma reação igual", de Isaac Newton, ou seja, a minha reação vai depender da provocação, do contexto e para tanto, antes já teria feito a leitura deste.





Mas, para expressar a teoria, o cientista precisa da língua, da Linguística e é agora neste segmento que extraio mais uma fundamentação para a "minha teoria de leitura e contexto", às palavras são atribuídos novos sentidos conforme a conotação sintaxe. Ao tempo em que um cientista recebe nota máxima pela sua teoria, não nota que ela está sendo copiada, aí está o contexto, precisa antes fazer a leitura, é substantivo ou verbo?




Mas, ele também usa a Matemática para desenvolver os cálculos e testar sua hipótese. Verificamos que nas exatas, nem tudo é exato, afinal, matematicamente falando, para um número absoluto, temos vários números relativos, depende da casa decimal que ele ocupa, depende da leitura, depende do contexto.




Pulando de uma ciência exata para uma social, adentramos na teoria comportamental da Sociologia, especificamente, na premissa de Karl Marx, em que "o homem é um produto do meio", portanto, vai se constituindo a partir de suas relações sociais, do contexto onde vive e interage, mudando de comportamento, fazendo suas escolhas, fazendo história e, para tanto, faz sempre a leitura, reagindo de acordo. 




Foram 7 as abordagens, por enquanto, me dei por satisfeita, mas quem sabe encontro mais argumentos ou contra-argumentos, vai depender da leitura, do contexto.

Os estudiosos da Filosofia, da Linguística e das ciências citadas que me corrijam se falei algo incorreto.