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sábado, 19 de dezembro de 2020

Mais uma que conclui estágio

Já são muitos os estagiários que passaram por mim na Biblioteca da Faculdade CDL, essa a que me refiro em particular, está concluindo os seus dois anos de contrato que a lei permite, permanecendo até o fim do ano, para depois seguir e enfrentar novos horizontes.

Chegou tímida, com receio de falar, de errar, um tanto sem atitude, e sai desenvolvida, proativa e capaz de fazer entregas certeiras, a partir do que lhe é atribuído como tarefa. Em meio à  pandemia atuou muitas vezes sem que eu estivesse por perto, conseguindo fazer o que tinha que ser feito.

Está pronta para enfrentar qualquer outro estágio e até um trabalho, com certeza corresponderá à altura. 

Peculiar foi a forma de reconhecimento pela oportunidade que lhe foi dada. Anexo a um kit de produtos cosméticos, um "de / para / porque", onde destaco o porquê, sem dúvida, o maior presente que já recebi nesses anos 12 anos de biblioteca, um presente do presente.

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

A rotina bem executada

Segunda-feira chegou! E tudo se inicia de novo. Quem já reclamou de rotina? Acho que todos nós, aqui e acolá estamos achando a vida enfadada,  sem graça,  sem novidades. Mas a rotina é saudável e necessária para termos um prumo, uma direção do que temos que realizar. Acordar, escovar os dentes, se alimentar, pegar o transporte, ir trabalhar, etc. Mas, se acabar a pasta dental? A rotina é quebrada, há uma ruptura, e as coisas não acontecem como deveriam acontecer. Com certeza alguém esqueceu de colocá-la na lista de compras. Hora de rever o processo de compra, hora de "arrumar a casa".

Todo mundo tem uma rotina, e deveríamos agradecer por isso, afinal, os imprevistos só acontecem porque não cumprimos a rotina corretamente e as novidades só ocorrem porque temos a rotina. Rotina, imprevistos e novidades formam a vida.

O trecho acima é apenas uma contextualização para falarmos de rotina nas empresas.

A palavra rotina tomou uma conotação pejorativa para traduzir tudo que é enfadonho, que se repete muito, que é cansativo, mas nas empresas rotina é padrão, é gestão. 

Portanto, nas empresas também nos deparamos com rotinas, é como as coisas devem acontecer. O cumprimento dessas rotinas resulta na realização do negócio, e se bem administradas, conduzem à eficácia e ao sucesso.

Em contexto empresarial temos processos, rotinas e procedimentos, os quais devem ser padronizados, e funcionar em sintonia e harmonia. 

Para os imprevistos de rotina ou desvios de rotina, como Falconi denomina, deve-se dar uma tratativa imediata e buscar a causa, para que não volte a ocorrer.

Falconi, em suas diversas palestras, ainda reforça a ideia de que o gerenciamento da rotina se dá por intermédio de metas, metas difíceis, mas factíveis de serem alcançadas e, sobretudo, seguindo um método, ou seja, uma sequência de procedimentos necessários para se atingir uma meta.

Vamos rever nossas rotinas? Vamos preparar as metas para 2021?


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CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia. 8. ed. Nova Lima/MG: INDG, 2004

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Administrador de pessoal, um bem para as empresas

Em abril postamos o texto "Empresas são pessoas que se organizam". Hoje, Dia Mundial do Administrador de Pessoal, retomamos o que escrevemos para ressaltar a figura desse importante gestor, responsável não apenas pela contratação das pessoas certas para as funções certas, mas, pelo desenvolvimento desses talentos, em busca de resultados positivos para a empresa, afinal, empresas são pessoas que se organizam.

Esse profissional pode fazer a diferença em uma empresa ao atuar de forma interdisciplinar, pois, além de ter que lidar diariamente com personalidades diferentes, mantendo um bom relacionamento, há também que orientar sua equipe, para que as tarefas administrativas da área possam dar apoio ao funcionamento dos demais departamentos.

Portando, nas bibliotecas, nos centros de informação e documentação, nas empresas em geral, uma vez no cerne da organização, esse profissional interage sistematicamente com as demais áreas, sendo peça fundamental no planejamento estratégico, na redução de custos, na condução do clima organizacional, na retenção de talentos, na redução do turnover, na definição de cargos e salários, dentre outras atividades.

Ressaltamos e parabenizamos essa pessoa que cuida das pessoas, que, por sua vez constituem a organização. A administração de pessoal é a atividade meio que mais viabiliza o negócio da empresa.

domingo, 14 de abril de 2019

Empresas são pessoas que se organizam

Tomando um conceito bem claro, óbvio e genérico de Falconi (2004, p. 21), temos que "uma empresa é uma organização de seres humanos que trabalham para facilitar a luta pela sobrevivência de outros seres humanos", ressaltando que "esta é, em última instância, a missão de todas as empresas" (grifo do autor). 


Sendo assim, podemos concluir facilmente que as empresas se diferenciam uma das outras por conta das pessoas que as constituem, e da missão e valores específicos de cada uma delas.

E a leitura que fazemos é que a mistura de tudo isso resulta nos elementos cultura, comportamento e clima organizacionais, que são termômetros indicadores do contexto da organização e, por consequência, das pessoas ou vice-versa.





Para atuarmos efetivamente em uma organização, é necessário sentir-se parte integrante dela, compactuar com seus valores, para que seja possível contribuir na consecução da sua missão e visão. 

Dessa forma, lucram ambas as partes, a empresa se fortalece, oportunizando que as pessoas cresçam e se desenvolvam, sempre motivadas para continuar contribuindo, criando um verdadeiro círculo virtuoso. 

FALCONI, Vicente. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia. Nova Lima: INDG, 2004.

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Se caiu, levante!

Derrota, queda, fracasso, não é fácil lidar com tudo isso, mas também não é impossível. O mundo inteiro assistiu à eliminação da Seleção Brasileira na Copa do Mundo.

Em tempo globalizado, sem fronteiras, com todos plugados full time e o mundo a um clique, as equipes estão mais competitivas, fortes e imprevisíveis (mercado); querem evidenciar o nome do país, ganhar as partidas, e pretendem ser campeãs (missão, objetivo e visão). Para tanto, trabalham suas deficiências e exploram suas potencialidades (pontos fracos e fortes); estão de olho em cada sistema tático do jogo que aconteceu, para conhecer melhor os times e conseguir melhores resultados (oportunidades e ameaças).

... Esse é o traçado para o caminho do planejamento estratégico, necessário e imprescindível na atualidade. Quem não fez o dever de casa, caiu!

Tristeza, desilusão, decepção, mas, nem tudo está perdido, valeu o ocorrido, para tê-lo como aprendizado para a próxima empreitada. A frase tem um fundo um tanto clichê, mas é a verdade usada nos treinamentos motivacionais, bem como a única saída, depois da queda. 

São ciclos que acontecem na vida profissional cheios de altos e baixos. Saber perder e tirar lição e proveito disso é inteligente e oportuno.

Na jornada dos bibliotecários também acontecem essas interferências externas. Quantas vezes tivemos que levantar depois de uma queda? Um projeto que falhou, uma demissão inesperada, alguém que chegou e tomou seu lugar, uma missão que teve de ser abortada... 

Se temos maturidade e controle para rever as questões internas, cuidando de cada uma delas, e capacidade para enxergar e interpretar os fatores externos, a coisa se torna menos difícil. Temos que buscar a causa raiz (os 5 por quês), para reavaliar, agir e melhorar (PDCA).

Vimos que teorias da Administração são colocadas à prova diariamente, elas funcionam, mas temos que saber respeitá-las e aplicás-la corretamente.

Se caiu, levante, e da próxima vez administre melhor cada jogo da vida.


Publicado originalmente em: Mural Interativo do Bibliotecário

domingo, 26 de novembro de 2017

E aí, conseguiu girar o PDCA?

Fazer girar o PDCA sistematicamente é o ideal de toda empresa que busca a melhoria contínua. Ver se o que foi planejado está sendo executado em concordância, fazer a análise crítica avaliando periodicamente os resultados e agir tomando as ações necessárias para que o ciclo seja virtuoso. 

O Ciclo PDCA foi idealizado pelo estatístico Shewhart na década de 30 e divulgado na década de 50 pelo especialista em qualidade, Deming, com aplicação direta no Japão. É o controle dos processos da empresa por fase de desenvolvimento, conforme o quadro a seguir.


Mas, o que é o PDCA, senão o que devemos fazer com nós mesmos, para se obter qualidade de vida em todos os sentidos?

Voltamos, então, para a mesma questão já discutida nos textos anteriores – conceitos da administração aplicados a nossas vidas.

Se verificarmos cada fase, observamos que o “planejar” é tudo que pensamos e idealizamos fazer, é o nosso dia-a-dia, o trabalho, uma saída, um passeio, uma aquisição, uma visita ao médico, a viajem de férias que planejamos anualmente. 

O “fazer” é tudo que conseguimos realizar conforme planejamos. No entanto, às vezes, por falta de um planejamento correto, ou mesmo por razões circunstanciais, não conseguimos realizar tudo, daí já é o momento do “verificar”, ou seja, buscar as causas, procurar saná-las e corrigi-las para retomar a vida, quando fechamos o ciclo com o “agir”. 

Fechamos? É só uma forma de se expressar, na verdade começa tudo de novo, afinal é cíclico, conforme a ilustração que representa o modelo. 
Portanto, fazer girar o PDCA é beneficiar-se desse método, usando as ferramentas que ele dispõe, seguindo a sequência das fases, não eliminando, não interrompendo, nem permanecendo em uma delas mais do que o necessário, pois, do contrário, o giro fica comprometido.

Na verdade somos muito bons no “fazer”, aliás, essa é uma assertiva dos consultores, vamos fazer a coisa certa “começar do começo”, planejando (sem exageros) e dando sequência às etapas, para que as nossas vidas sigam rumos melhores.

sábado, 7 de março de 2015

Feedback: questão de contexto


Participei de excelente curso ministrado pela Professora Isabela Braga, promovido pela Mrh Gestão de Pessoas sobre feedback, dentro do Programa de Desenvolvimento de Líderes -Curso: Ciclo de Feedback: Firmando resultados e compromissos.


A intenção é aperfeiçoar a técnica de feedback com foco nas performances de resultados, melhorando a forma de se comunicar dos gestores, supervisores e demais profissionais que trabalham com foco em metas. Também de motivar equipes para melhores resultados, por intermédio da emissão de mensagens que corrigem comportamentos e performances tornando-a mais positiva.

Ou seja, feedback é fundamental não só para as relações de trabalho, mas também para relações interpessoais. É uma ferramente funcional relacional para dar retornos.


Aprendemos que a primeira questão que se deve levar em conta é o contexto. Não há como dar e receber feedback sem considerá-lo, fazendo a leitura do contexto. Ponto para Leitura e Contexto!

E que devemos atentar para o seguinte:

  • fazer com que o ciclo tenha eficiência, eficácia e efetividade;
  • atar laços - objetivos;
  • construir pontes; 
  • evitar muros;
  • firmar compromissos - prazos
  • influir - persuadir


Eu gostei, a turma gostou! Mérito para a Professora Isabella Braga que não só domina muito bem o assunto, como sabe transmiti-lo de forma clara e objetiva.


Isabella Braga é especializada em desenvolver líderes e a assessorá-los na gestão de suas equipes bem como no suporte a área de Recursos Humanos na criação e desenvolvimento de ferramentas e programas de gestão de pessoas; Professora pela UFC, com especialização em Marketing, MBA em Gestão de Pessoas pela FGV - Professora em universidades e faculdades locais com os temas ligados a gestão de pessoas e liderança. Especialista em comportamento corporativo com cursos voltados para Gestão da Ética e Diplomacia Empresarial.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Sem medo



Da janela do meu quarto registrei um pássaro, posando na ponta de uma haste de palmeira e depois, sem medo, desafiou a haste mais alta, indo para o cume daquela palma que ainda não abriu, a céu aberto.

Daí fiz a seguinte leitura desse contexto, estou aqui no presente, mas, o futuro é bem ali, a vida é tão efêmera, e os desafios são tantos (ameaças/oportunidades), que, às vezes, temos que dar uma de pássaro, deixar o medo e as incertezas para trás (pontos fracos), maximizar as nossas qualidades (pontos fortes), voar para um galho mais alto e, quiçá, ficar de olho naquele que ainda está para nascer (oportunidades), sob pena de alguém vir antes e ocupá-lo, sem deixar espaço (ameaças).





domingo, 25 de janeiro de 2015

Indicadores: como trabalhar sem eles?


O dia a dia das bibliotecas e dos centros de informação e documentação é muito dinâmico, rico em atividades e eventos, que podem (devem) ser mensurados, para que sejam monitorados, com vistas à melhoria contínua.  



O que pode ser medido? Praticamente tudo, desde a simples frequência de usuário que entra e sai, até uma atividade diferenciada, que tem o acompanhamento integral do bibliotecário, mas, é necessário fazer uma seleção, conforme a importância do fato, para a tomada de decisão.

Mas, afinal, o que eles indicam?

Como o próprio nome já diz, indicadores indicam, são representações que podem ser quantificadas em relação aos produtos e serviços ofertados.



É necessário fazer antes o estudo de o que se pretende medir, conforme os objetivos traçados para a unidade, a fim de que essas representações cumpram de fato o seu papel.



Por exemplo, se é uma biblioteca universitária, de que adiantará medir a frequência dos estudantes de ensino médio, que, eventualmente, visitam a biblioteca? Mas, por outro lado, se houver incubado um projeto que tenha a intenção de oferecer esse serviço para atrair possíveis leitores no futuro (novo objetivo traçado), essa mensuração passa a ser cabível e justificável.

Um indicador deve ser simples, de fácil rastreabilidade e acessibilidade, ou seja, não adianta complicar, dessa forma ao invés de poupar trabalho e gerar informação para a tomada de decisão, dará trabalho e será perda de tempo. 

Segundo a ISO 8402:1994, “rastreabilidade é a capacidade de traçar o histórico, a aplicação ou a localização de um item através de informações previamente registradas”.


Portanto, a rastreabilidade está ligada diretamente à possibilidade de se obter o histórico das informações que se deseja, para que seja feita a investigação a respeito.  É importante ter um instrumento padrão para fazer os registros e a medição assim possibilitar a rastreabilidade, seja manual ou eletrônico.

Podemos medir:

  • Empréstimo por mês/ano;
  • Pesquisa por assunto;
  • Pesquisa por tipo de usuário;
  • Usuários por atividade;
  • Reservas por publicação;
  • Frequência por tipo de usuário;
  • Frequência por turno;
  • Acesso a repositórios;
  • Acesso a e-books;
  • Acesso a mídias sociais...

Os resultados da mensuração sugerem quais caminhos tomar, pois embasam e justificam a tomada de decisão: comprar mais exemplares de certa publicação; ampliar os pontos de acesso; moderar investimentos em certa área, porque outra está com maior demanda... E assim por diante.

Definidos os indicadores-chaves, criam-se os índices e atribuí-se uma meta a ser atingida para cada um, que deverá ter tudo a ver com os objetivos e estratégias da instituição.


“Se você não pode medir, você não pode gerenciar” (Peter Drucker)

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Administração: algo grandioso, sem dimensão!




Administradores!
Cenários, estratégia, eficácia,
Liderança, qualidade e bons indicadores.

Conquistadores!
Desempenho, desafios, metas,
Lucros, resultados e mais consumidores.

Mantenedores!
Capital, aplicação, 
antecipação,
Previsão, negociação com fornecedores.

Articuladores!
Diversificação, risco, investimento,
Tecnologia, maximização e mais vetores.

Inovadores!
Humanização, desafio, observação,
Leitura, criação e novos valores.

Vencedores!
Batalha, ameaças, crises, 
Oportunidades, contextos fomentadores. 

Administrador, quando conquista, luta para manter, porém, se preciso for, se articula, inova, vai além, vencedor!

Parabéns a todos os administradores!

AnaLu


sábado, 1 de setembro de 2012

Ensinando o pulo do gato

Falconi reune toda a sua experiência em "O verdadeiro poder: práticas de gestão que conduzem a resultados revolucionários", e ensina o pulo do gato. Mostra, logo de início, porque falhamos e depois como podemos conseguir resultados, continuando com um roteiro, que, por si só, já indica uma sistemática de aplicação, utilizando o contexto dos trabalhos do período de 1997 a 2009.

A leitura da teoria é totalmente associada à prática, aos casos descritos, tornando o livro extremamente prático, inclusive pelas figuras explicativas, que só agregam valor. O livro traz, do começo ao fim, caminhos para não falhar e como conseguir bater metas e alcançar os resultados esperados, utilizando o ciclo PDCA e envolvendo a questão da liderança.
 


A minha leitura é: 

  
Tudo no plural, para mostrar que o contexto da gestão exige alternativas, mudanças e tomadas de decisões frequentes.

Mas, não fica só aí, interessante é o texto que recheia as "costas" do livro, transcrito abaixo, do Instituto ISMART, fundamentado em Maslow, que reforça o que pensamos neste blog de Leitura e contexto: dependendo do contexto de estímulos e desafios que receba, alguém, a priori em desvantagem de aprendizagem, pode superar outrem, até então em vantagem, bastando, para tanto, recuperar o tempo perdido, correndo atrás do prejuízo, fazendo a leitura correta e aproveitando ao máximo as condições favoráveis de desafios e de estímulos.


Maslow lançou o conceito de que qualquer ser humano em qualquer lugar do planeta nasce com um potencial mental que é totalmente aleatório: cada um tem o seu independente de raça, local de nascimento, etc. Este potencial mental corresponde a um "ritmo de aprendizado" (em termos de conhecimentos adquiridos por dia): cada pessoa consegue aprender um certo número de coisas por dia e nada mais que aquilo. A dramática consequência disto é que cada dia perdido de aprendizado é irrecuperável pois cada dia tem sua própria cota. Uma pessoa de potencial mental médio pode, depois de um determinado número de anos, saber mais coisas que uma pessoa de alto potencial mental dependendo do nível de aprendizado diário (basta que este último não tenha sido submetido a condições desafiantes de aprendizado por um longo tempo).


sábado, 18 de agosto de 2012

... e todos falaram a mesma língua!


Leitura de dedicação, preocupação, apreensão,
Ordem de avante: Vamos embora, chegou a hora!
Prática de liderança, confiança, perseverança,
Momento de investigação, indagação, constatação,
Contexto da trajetória: Glória, vitória!

Agradeço à equipe,
Unidos pela Qualidade!




quinta-feira, 19 de julho de 2012

Oportunidades e ameaças



“Quando o futuro torna-se menos nítido, quando a neblina desce, o horizonte previsível em que você confia fica cada vez mais próximo, nessas circunstâncias, é importante estar aberto a novas orientações. Você precisa levar em conta as oportunidades e ameaças e aprimorar a capacidade de resposta de sua organização”. (Igor Ansoff)

A assertiva cabe também para a nossa vida pessoal. 
Busque no seu contexto as duas dimensões da matriz (produto=você e mercado=vida), faça a leitura e desenvolva suas estratégias: adentrando, desenvolvendo e diversificando.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Paradigmas! Questão de contexto.


Quais os paradigmas da atualidade, da sociedade, da ciência e dos homens?




Eu diria que variam, conforme a leitura e o contexto. E a reflexão dos autores não cabe somente na ciência administrativa.


Assim, por mais criticáveis que algumas teorias administrativas possam nos parecer hoje, na época em que foram criadas, elas certamente pareciam ser o que havia de melhor -- e por isso foram adotadas e praticadas. Elas eram consoantes com a realidade em que forma criadas: seu histórico, seu contexto político-social, seu nível de comunicações. E, graças a elas, o conhecimento administrativo pôde evoluir.(1)



Vemos que no Direito as leis se formaram a partir do surgimento da sociedade e foram sofrendo alterações, conforme sua evolução, conforme os costumes do povo. Portanto, impossível seria aplicar uma lei para o passado, pois este já seguia e pertencia a um contexto.

Da mesma forma ocorre em outras ciências, que avançam a partir de várias hipóteses, experiências e teorias, umas refutando ou confirmando outras e assim caminha o conhecimento da Humanidade, ninguém parte do zero, o a priori existe, precisa fazer a leitura, e é de lá que evoluem as coisas, de onde um parou, o outro dá continuidade ou recomeça.

___________
(1) FERREIRA; A. A.; REIS, A. C. F.; PEREIRA, M. I. Gestão empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências da moderna administração de empresas. São Paulo: Thomson Leraning, 2006. p.13.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Missão e Visão: também precisamos delas

Para a ciência administrativa é salutar que as organizações definam sua missão e sua visão, ambas são imprescindíveis, a primeira, para estabelecer um caminho a seguir, que dá direção e significado a sua existência (presente), a segunda, para alcançar um sonho, que representa de forma objetiva, o que a organização quer realizar nos próximos anos (futuro).

Enquanto a missão está alinhada para o ambiente externo, diretamente ligada à definição do negócio da empresa (o que), aos clientes que ela atende (para quem) e à forma para satisfazê-los (como), a visão é voltada para o ambiente interno, constituída de modo que contagie e incentive todos os que fazem a empresa a chegar nesse ponto, nesse futuro próximo. Portanto, é aspirar algo, mas de forma inspirada, para que seja possível sua concretização.

As empresas passam o ano executando o que foi antecipadamente planejado e fazendo os ajustes necessários para moldar as ações em função do contexto e das contingências. E quando o ambiente externo já não mais aceita o que foi planejado, é hora de ser mais radical e objetivo, fazendo nova leitura e traçando novo planejamento, se reposicionando, definindo novas marcas, produtos e serviços.

Da mesma forma ocorre no ambiente interno, que muitas vezes exige uma reestruturação organizacional, alteração e criação de cargos e funções, redefinição de processos, recolocação e contratação de pessoas.

Para a vida pessoal e profissional de cada um, há também de ser importante essa definição, todos temos um propósito na vida, não estamos aqui por acaso, temos uma missão, traçamos nosso caminho e podemos planejar nosso futuro, definindo aonde queremos chegar, desta forma estaremos direcionando nossos esforços para um ponto. É óbvio que isso não ocorre de forma tão fria e calculada como se dá nas organizações, mas contêm pequenos vestígios dessas características, principalmente nas pessoas mais financistas.

Quando nos situamos em nossa família, tratamos de conduzi-la de forma orientada, olhando para os seus componentes e para os que nos cercam em amizade e proximidade. Apesar de cada membro ter um objetivo específico, o objetivo geral é que todos vençam na vida e, para tanto, todos devem se ajudar mutuamente, sem a necessidade de concorrência como ocorre nas empresas, às vezes até de forma desleal e arbitrária. Ao escolher uma profissão, tratamos de nos aperfeiçoar nela, fazendo estágios e cursos, lendo e discutindo a respeito, dando o melhor de si.

Mas, se todos esses esforços não surtirem resultado, é hora de redefinir, de refazer o nosso planejamento pessoal e assim retomar a vida, pois de nada adianta lamentar, ninguém vai esperar por nós, pois o mundo continua a girar e não podemos ficar parados, principalmente nos dias de competitividade, de consumismo de globalização.

E para o Ano Novo, que tal ficar atento para a leitura e o contexto, olhando para a sua missão e conferindo sua visão?



Missão é compromisso,
Visão é desejo.
Missão é fazer isso,
Visão é cortejo.

Quando cumpro minha missão,
É hora de festejo,
Mais fácil chego à visão
E nada à frente vejo.

AnaLu

sábado, 10 de setembro de 2011

Ideias se completam e transcendem ao tempo



Como viver na atualidade sem novas ideias, sem inovação? Impossível, estaremos condenados ao esquecimento à superação por outrem, em função da competitividade e do próprio contexto tecnológico, mutável e gradativo a cada dia, que se instaurou nas últimas décadas. No entanto, essa preocupação advém de alguém que ainda não tinha experimentado tudo isso, mas que tinha uma visão futurística sublime.

Da Vinci (Sec. XV e XVI) já falava ao mundo dessa necessidade, efervescente na época, não pela competitividade, pois o contexto era outro, estava ele inserido na era das grandes descobertas e invenções e sua performance por demais eclética  cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico, lhe proporcionava a condição de se preocupar com o novo. Era, sobretudo, um observador, daí esse recorte de seu pensamento:

"É preciso observar;
É preciso pensar;
É preciso ter idéias.
Engana-se muito
E realiza o nada
Aquele que pensa pouco."

Saltamos agora para os séculos XX e XXI, com Peter Drucker e percebemos a mesma preocupação com o novo, desta vez realmente inserida no seio da competitividade de mercado, da globalização, tão familiar ao pai da Administração Moderna.

"Todas as inovações eficazes são surpreendentemente simples. Na verdade, o maior elogio que uma inovação pode receber é haver quem diga: isto é óbvio, por que não pensei nisso antes?"

Como dois pensamentos tão distantes entre si no tempo e na sociedade podem se completar e serem tão verdadeiros e atemporais?

Leituras semelhantes para contextos diferentes. Fazendo a leitura do segundo pensamento, vimos que se reporta ao ato de observar, de pensar do primeiro e este ao ato de realizar do segundo, porque não basta ter uma nova ideia, é preciso colocá-la em prática, e aí estamos falando da inovação. Peter Drucker inovou criando "conceitos que fizeram da gestão um campo legítimo de estudos acadêmicos" (Raúl Candeloro) e incluindo a própria inovação como uma necessidade, uma regra na atualidade.

As pessoas e as empresas que estão ilhadas na sua mesmice estão fadadas ao esquecimento. Fazer diferente essa é a nova regra, para não ter que assistir a concretização de uma ideia que você concebeu e não implementou ou para não ter que se perguntar:

"─ Por que não pensei nisso antes?"

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Os 4P's da nossa vida

Em marketing quando falamos dos 4 P’s estamos nos referindo ao composto de marketing, ou seja, os elementos que juntos compõem as atividades de marketing, originalmente do inglês: Product; Price; Promotion; Place.

Ocorreu na década de 40, quando o Professor Neil Borden, de Harvard, sugeriu a expressão "mix de marketing" querendo se referir às atividades dos profissionais de marketing. Mais tarde, tentando simplificar, Jerome McCarthy criou uma forma prática para facilitar a compreensão das atividades do Marketing e resumiu nas quatro palavras que começavam com a letra P.

O composto de Marketing ficou imortalizado mundialmente como “Os 4 P’s do Marketing”. Para manter o indicativo na sua forma original, os países procuraram fazer a tradução para sua língua mãe, conservando a letra “P” inicial, buscando palavras equivalentes ao sentido da língua inglesa.

No Brasil as atividades que definem o Marketing foram denominadas como: Produto, Preço, Promoção e Praça, que têm os seguintes significados:

a) Produto
Bens, Serviços e Idéias, com suas características, marca, design, embalagem, etc.), que significa satisfazer às necessidades dos consumidores com qualidade;

b) Preço
Valor pago pela melhor relação custo x benefício (incluindo descontos, prazos de pagamento, etc.);

c) Promoção
Propaganda do produto, venda pessoal, promoção de vendas e a divulgação;

d) Praça
Distribuição física, transporte, armazenagem, etc.), refere-se aos canais de distribuição para tornar o produto acessível ao mercado.


Diversos outros autores já tentaram agregar mais P’s aos 4 P’s, mas, Philip Kotler, uma das maiores autoridades em marketing da atualidade, ratifica os quatro elementos e a teoria continua mais viva do nunca. Quem estuda Marketing há de se deparar com os 4 P’s e, tudo mais adiante, fatalmente, girará em torno deles.

Os 4P’s representam uma teoria sedimentada de tal forma que já existem analogias em outras áreas:
• Os 4 P’s da educação dos filhos (Proteção; Punição; Permissão; Potência);
• Os 4 P’s da internet social (Pessoal; Profissional; Privado; Público);
• Os 4 P’s da Administração (Pessoas; Processos; Produtos; Parceiros).

Mas, voltando aos 4 P’s do Marketing, Philip Kotler, define o composto de Marketing como:
[...] “o conjunto de ferramentas que a empresa usa para atingir seus objetivos de marketing no mercado alvo”.

É por intermédio dos 4 P’s que as empresas constroem suas estratégias de marketing para conquistar e se manter no mercado.

E, para a estratégia, temos uma máxima do general, estrategista e filósofo chinês, Sun Tzu (544 a.C), autor do livro A Arte da guerra, muito estudado e aplicado na atualidade, na área de Administração:

“Estratégia é a arte ou ciência de saber identificar e empregar meios disponíveis para atingir determinados fins, apesar de a eles se oporem obstáculos e/ou antagonismos conhecidos."

A definições dos autores aqui colocadas são propositais, contextuais, para verificarmos que podem ser aplicadas às vidas das pessoas. Estamos sempre nos organizando e nos preparando para viver a vida, sempre temos metas a cumprir por intermédio de objetivos estabelecidos e é comum nos depararmos com obstáculos, os quais buscamos vencer a nossa maneira, construindo estratégias específicas para cada um deles.

Trazendo esses quatro elementos para a nossa vida, para o nosso contexto, podemos fazer a seguinte leitura:

Produto: eu, o que sou, como sou, o que sei fazer, o que tenho, minha performance, minhas características, meus diferenciais diante dos outros.


Preço: minha conduta, minha ética, minha moral, minhas condições de aceitar/recusar algo, de fazer ou não fazer algo, tudo que é diretamente proporcional ao produto.


Promoção: minha abertura para as coisas que me cercam, minhas relações interpessoais, minhas ações, meu comportamento, a maneira como me exponho na sociedade, minha interação com o meio, meu marketing pessoal.


Praça: o meio onde me situo para me expor e mostrar o que sou, o que tenho e o que sei fazer para atender às necessidades desse meio (dos outros, na família, empresa onde trabalho, grupo social que frequento, religião que professo).




Depois dessa exposição é bom verificarmos como andam os nossos P’s, se precisam ser equilibrados, afinal, sempre estamos buscando melhorar e nada adianta ter um bom preço se não há promoção, ter uma excelente praça, mas o produto não é confiável, portanto, vamos à luta, mexer no mix de marketing e, se preciso for, correr atrás do prejuízo.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Acidental, importante ou essencial? Questão de tempo!

O Professor Marins Filho, Antropólogo, Palestrante, Comentarista Empresarial e de Negócios, em vídeo intitulado Motivando para Vencer I, discorre acerca do que diferencia o homem dos outros animais, apontando para a inteligência e a vontade. O autor diz que a inteligência é o farol que ilumina o caminho, mas o que faz caminhar é a vontade. O homem é livre pela vontade. Como não temos domínio sobre o passado nem sobre o futuro, o único tempo que nos pertence é o tempo presente. Viver é concentrar a inteligência e vontade no momento presente - aqui e agora. Por esta razão precisamos definir o que é essencial, importante e acidental em tudo que fazemos e é a inteligência que coloca a ordem.

Assisti a este vídeo no início dos anos 90, ainda em VHS, é claro, fazia parte do acervo da Biblioteca do então Banco do Estado do Ceará, o nosso antigo BEC. Uma delícia de palestra, cerca de uma hora, que prende sua atenção do início ao fim, faz você refletir e tirar algumas conclusões e muitos proveitos. O quanto gostei, foi o tanto que divulguei. Naquela oportunidade, promovia sessões na sala interna da Biblioteca, compartilhando com os colegas. Divulguei na família, com os amigos e ainda o faço até hoje.

Mas, voltando ao conteúdo do vídeo, dentre as várias questões colocadas, destaco a hierarquização que ele propõe para o uso do tempo durante a nossa vida, categorizando em três níveis as nossas tarefas, compromissos e atividades em geral:

• Para o que é essencial - "devo fazer imediatamente";
• Para o que é importante - "devo fazer depois que concluir o que é essencial";
• Para o que é acidental - "devo fazer depois que concluir o que é essencial e o que é importante".

Fazendo a leitura dessa classificação, percebemos que ela se aplica tanto no contexto do trabalho, como em qualquer atividade da nossa vida pessoal, pois sempre há, na nossa lista de afazeres, as prioridades. No entanto, às vezes, alteramos essa ordem e damos preferência à execução do que é acidental, talvez por ser mais cômodo ou atrativo, daí alteramos o curso normal e as coisas começam a não dar certo. Como usamos nosso tempo e nossa atenção com o que é acidental, deixamos de fazer o que era essencial e isso pode acarretar em algum problema.

O acidental, de fato, é o vilão da história, também nos ocupa quando ocorre um imprevisto, se muito sério, pode passar a ser importante ou até essencial e ter que ser executado de imediato.

Administrar o tempo não é tarefa fácil. Tempo é um recurso escasso, Peter Drucker é taxativo: "Tempo é o recurso mais escasso e, a não ser que ele seja gerenciado, nada mais pode ser gerenciado." Portanto, vamos nos programar para o dia que vai se iniciar estabelecendo uma ordem e definindo prazos de cada atividade seja essencial, importante ou acidental, seja no trabalho, no lazer, seja na família. Lembrando que, se o importante não for feito no seu devido tempo, ele pode passar a ser essencial e aí tem que ser feito mesmo, ainda com o agravante e a possibilidade de estar tomando o tempo do que, por sua vez, já era essencial e já estava na lista de prioridades.

Pensar em tempo é estressante? Eu diria que mais estressante é perder tempo e deixar as coisas por fazer, com o peso na consciência e a "opção" de ter que fazê-las a qualquer custo. Estamos o tempo todo perdendo tempo... se há tempo, façamos no tempo, se não há tempo corramos atrás do tempo, o tempo não volta e, volta e meia, quando percebemos, já não há mais tempo.

Retomando o início, vamos usar nossa inteligência e nossa vontade para usar bem o nosso tempo. Afinal, a vida é curta, vamos viver o presente e fazer o que tem que ser feito.

Publicado originalmente em: http://www.pelosbaresdavida.com.br/ana_luiza_acidental_importante_ou_essencial.htm


domingo, 19 de junho de 2011

Você já desengasgou com espinha de peixe?

E aí? Entendeu a questão colocada no título? Como desengasgar com a espinha de peixe? O normal não seria engasgar com a espinha de peixe?

Seria se não estivéssemos falando do Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de Causa e Efeito, Diagrama 6M ou Diagrama Espinha-de-peixe.

Existe um problema engasgado na empresa ou em casa, de difícil solução que você deseja resolver? Pois bem, desengasgue com “espinha-de-peixe”, com Ishikawa, o idealizador do Diagrama de Causa e Efeito.

Kaoru Ishikawa, da Universidade de Tóquio, criou o diagrama em 1943, mas somente na década de 60, com a introdução do conceito de Círculo do Controle da Qualidade, no Japão, foi que o diagrama serviu como uma forte ferramenta nos ambientes industriais, para analisar as causas em busca da solução do problema, objetivando sempre a qualidade do produto.

O diagrama ajuda a identificar, categorizar e interrelacionar as causas do problema, de forma sistemática e hierarquizada, facilitando a sua solução. E, quando bem internalizado pela equipe, pode servir para identificar antecipadamente uma oportunidade de melhoria, sem que o problema se inicie.

Para categorizar as causas, podemos usar os 6M (material, método, mão-de-obra, máquina, meio ambiente, medida) e identificar a falha em cada um desses grupos.

Para construir o diagrama, na cabeça do peixe, indicamos o problema (efeito), no corpo do peixe incluímos as espinhas principais (categorias) e nelas as espinhas secundárias (causas) e nestas as terciárias (subcausas). As categorias apenas auxiliam na descoberta, nem sempre todas estarão em evidência, vai depender do problema. Caso uma categoria se apresente como dominante, elabore um diagrama específico e se uma delas aparece de forma repetida nas categorias, isto poderá levar à raiz do problema.


Identifique as causas secundárias que afetam as primárias, depois, as causas terciárias que incidem nas secundárias e assim por diante, faça a leitura de tudo até que se obtenham os detalhes suficientes para solução do problema.

Em casa ou na empresa, convide todos os envolvidos para ajudar na construção do diagrama, utilizando a técnica de tempestade de ideias (Brainstorming), buscando sempre os porquês, até chegar à origem da causa do problema. Depois de construído, a visualização do contexto do problema é nítida e induz a sua solução.

A ordem é desengasgar, resolver!

Publicado originalmente em: http://www.pelosbaresdavida.com.br/ana_luiza.htm