domingo, 9 de junho de 2024

Um livro prá lá de diferente!

Olha só isso! Um livro prá lá de diferente! São milhões de possibilidades para composição e leitura de poemas. Quase o livro infinito da ficção de Jorge Luis Borges em o Livro de Areia.

O autor Raymond Queneau, poeta e escritor francês, pelo que percebi, além de homem das letras, deveria ter inclinações matemáticas, pois esse plano de leitura com bilhões de possibilidades, envolve conceitos de análise combinatória e estatística. 

Muita criatividade e inovação nesse modelo que permite formar inúmeros sonetos todos bem compostos com rimas e métricas, com a proeza de um leitor formar um desse poemas e ser o primeiro a ler, já que são 100 bilhões de poemas diferentes. 

Postagem incentivada por Michele Marques Baptista, no LinkedIn.


A notória importância internacional dos arquivos

Com o Dia Internacional dos Arquivos comemorado nesta data, percebemos a notória importância dos arquivos no cenário internacional. 

Os arquivos são entidades que servem à sociedade atendendo a várias questões: desde a curiosidade pelo registro de um simples fato, até a necessidade de recorrer a um complexo tratado.

Arquivos registram decisões, ações e memórias. Arquivos são um património [patrimônio] único e insubstituível transmitido de uma geração a outra. Documentos de arquivo são geridos desde a criação para preservar seu valor e significado. Arquivos são fontes confiáveis de informação para ações administrativas responsáveis e transparentes. Desempenham um papel essencial no desenvolvimento das sociedades ao contribuir para a constituição e salvaguarda da memória individual e coletiva. O livre acesso aos arquivos enriquece o conhecimento sobre a sociedade humana, promove a democracia, protege os direitos dos cidadãos e aumenta a qualidade de vida.

(Declaração Universal sobre os Arquivos – DUA

O livre acesso aos arquivos enriquece o conhecimento sobre a sociedade humana, promove a democracia, protege os direitos dos cidadãos e aumenta a qualidade de vida.” (UNESCO/ ICA).

Declaração Universal sobre os Arquivos





terça-feira, 4 de junho de 2024

Arquivo, Biblioteca e Museu: um trio de alta grandeza!

Arquivo, Biblioteca e Museu: um trio de alta grandeza! Quer conhecer mais sobre essas instituições:

Leia a postagem no Blog da Mrh Arquivos, clicando AQUI!

Arquivo, Biblioteca, Museu


sábado, 1 de junho de 2024

Os ditados populares e o arquivo

Os ditados populares, também conhecidos como ditos, adágios, provérbios, fazem parte do nosso dia a dia. Na maioria das vezes é uma pequena frase de autor desconhecido que se baseia na crença popular, no senso comum, que vai se repetindo de boca em boca, de geração em geração, sempre respeitando a língua e os costumes da região.

Aqui e acolá fazemos a leitura da situação e mencionamos um conforme o contexto. É nosso costume utilizá-los nas nossas interações. Há até quem use e abuse deles, tendo sempre um na ponta da língua, para falar na hora certa.

Trazendo a prática dos ditados populares para dialogar com as questões arquivísticas, temos muitas respostas para a realidade que enfrentamos no trabalho dentro dessas linhas populares, senão, vejamos a seguir.

Enfrentando o caos documental
Esse "arquivo" parece mais a Casa da mãe Joana! Eu sei que Nem tudo são flores, que Todo começo é difícil, isso aqui está precisando de uma boa seleção.


Iniciando a seleção
Em uma massa documental acumulada é preciso separar o joio do trigo, verificar o que de fato é documento arquivístico, para que possa ser classificado. O segredo é Botar a mão na massa, afinal, Não se faz uma omelete sem quebrar os ovos.


No processo de classificação
Como respeitamos o princípio da proveniência, Cada macaco no seu galho, vamos atentar para o contexto e preparar o cenário, respeitando a organicidade, para tratar e organizar. 


No processo de tratamento e organização 
Atentar para os detalhes de cada documento ou conjunto documental, tratando e organizando um a um, sempre lembrando que é De grão em grão a galinha enche o papo, preparando para fazer a descrição e a indexação.


No processo de descrição e indexação
Como precisamos definir bem os metadados para garantir a recuperação da informação, A pressa é a inimiga da perfeição. Reduzir os metadados, compromete e recuperação da informação, lembrar que quando mais bem definida a documentação, mais rápida a localização, portanto, Muita calma nessa hora, porque O barato sai caro.


No processo de recuperação da informação
Quando a descrição e a indexação são bem-feitas, Quem procura, acha, porque Quem é vivo sempre aparece.


Tendo o cuidado com o banco de dados
O backup é a garantia e a segurança de ter os dados preservados, seja no servidor, seja na nuvem, afinal, O seguro morreu de velho.


Gestão documental implantada
É hora de usufruir o que foi implantado. Vale bem o ditado que diz: Depois da tempestade vem a bonança.


Portanto, em arquivo, como em qualquer outra situação, é Melhor prevenir que remediar, se não fizer a gestão, nada funciona, portanto, Não adianta chorar pelo leite derramado.

domingo, 26 de maio de 2024

Café e livros

Foi em uma tarde de sábado que visitei o Le Marché Café e Bristô com minha filha Mariana, recém chegada de férias em Paris. Ela, que já esteve por aqui nas minhas postagens, visitando a Livraria Miragem no querido RS.

Além das maravilhas servidas e degustadas, todas aprovadas com mais alto padrão de qualidade, um cantinho bem na entrada, com muitos livros, cercados de bibelôs, peças em ferro e louça e claro, ela, a Torre Eiffel, ícone de Paris.

Para quem valoriza e enaltece os livros, grandeza e sabedoria!

  

         

 

quarta-feira, 15 de maio de 2024

As funções do arquivo

A postagem no blog da Mrh Arquivos traz as funções do arquivo. Importante lembrá-las para quem trabalha na área ficar atento, pois elas se sucedem a partir da reunião da documentação.

Apenas reunir a documentação, seja ela física ou digital, dá ao arquivo status de depósito e não é isso que queremos. Indo adiante, com as demais funções, conseguimos elevar o nível e recuperar a informação desejada, mantendo os documentos íntegros, conservados e preservados, para atender ao usuário.


domingo, 12 de maio de 2024

sábado, 4 de maio de 2024

DNA Arquivístico

Muitos acham que para tratar tecnicamente um arquivo há uma receita de bolo, algo pronto que é aplicado a todos os arquivos. Ledo engano!

Cada projeto é único, mesmo em se tratando do mesmo segmento de atividade. Cada cliente tem o seu contexto, a sua realidade, decorrentes do modus operandi do desenvolvimento de suas atividades. Uma espécie de DNA arquivístico.

Imagem gerada por IA

Portanto, para se iniciar um projeto arquivístico e tê-lo como bem sucedido, há de se ter, a priori, uma interação muito intensa com o cliente, entendendo a sua estrutura organizacional, a sua atividade fim, os seus propósitos, para, em seguida, conversar com os produtores dos documentos.

Essa conversa deve ser bem detalhada, passando, inclusive pelo processo da geração dos documentos, distribuição, tramitação, até chegar ao arquivamento. Por vezes é necessário desenhar esse fluxo para um melhor entendimento, porque o documento pode ser gerado em uma área, passar por outra e ser destinado a outra.

É fundamental entender todo o contexto da geração documental, sua proveniência e suas conexões por toda a organização, só assim é possível fazer a gestão documental, tendo o olhar para o documento desde a sua gênese até a sua destinação final.

Somente após toda essa carimpagem de informações e depois de conhecer o DNA arquivístico da organização, é possível construir os instrumentos arquivisticos específicos para o cliente em questão.

Essa é a minha experiência, mas também não é uma receita de bolo, com certeza há outras maneiras executadas por outros profissionais que dão certo. A dica é não tentar aplicar a solução de um cliente para outro, porque cada um tem o seu DNA Arquivístico.