sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Meu primeiro livrinho de história

"Bingo, o macaquinho" foi a minha primeira leitura na alfabetização, ganhei dos meus pais, em 1965. Feliz por tê-lo conseguido no Mercado Livre, pela Internet, pois o meu original não resistiu aos 55 anos que já se passaram.


Valeu muito a pena a aquisição, muitas recordações  voltaram à  mente e até tive a oportunidade de checar um trecho marcado na lembrança: 
_ "Um dia apareceu um caçador. Bingo não viu o caçador,  mas viu seu chapéu". Lembro-me, também, da viagem que fiz junto com Bingo pendurada aos balões coloridos, sobrevoando a cidade, sentindo o vento bater no rosto.

Além da lembrança da conquista da proficiência da leitura, o momento foi mágico, tanto pelo texto em si, como pelas imagens cheias de lembranças, que me fizeram transportar para a época, com direito a sensações sinestésicas de toda sorte.

Talvez hoje não fosse recomendado por não ser "politicamente correto", uma vez que Bingo sai do seu hábitat natural e vai parar em um jardim zoológico, apesar de na historinha ele ficar feliz da vida com a aventura da viagem.

Contextos a parte, o importante foi a leitura. O que um livro de história infantil proporciona a uma criança é por demais positivo e satisfatório ao seu desenvolvimento afetivo, social e cognitivo. Eu tive o privilégio de ter acesso aos livros muito cedo e com eles conquistei maravilhas.

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