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domingo, 19 de junho de 2011

Você já desengasgou com espinha de peixe?

E aí? Entendeu a questão colocada no título? Como desengasgar com a espinha de peixe? O normal não seria engasgar com a espinha de peixe?

Seria se não estivéssemos falando do Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de Causa e Efeito, Diagrama 6M ou Diagrama Espinha-de-peixe.

Existe um problema engasgado na empresa ou em casa, de difícil solução que você deseja resolver? Pois bem, desengasgue com “espinha-de-peixe”, com Ishikawa, o idealizador do Diagrama de Causa e Efeito.

Kaoru Ishikawa, da Universidade de Tóquio, criou o diagrama em 1943, mas somente na década de 60, com a introdução do conceito de Círculo do Controle da Qualidade, no Japão, foi que o diagrama serviu como uma forte ferramenta nos ambientes industriais, para analisar as causas em busca da solução do problema, objetivando sempre a qualidade do produto.

O diagrama ajuda a identificar, categorizar e interrelacionar as causas do problema, de forma sistemática e hierarquizada, facilitando a sua solução. E, quando bem internalizado pela equipe, pode servir para identificar antecipadamente uma oportunidade de melhoria, sem que o problema se inicie.

Para categorizar as causas, podemos usar os 6M (material, método, mão-de-obra, máquina, meio ambiente, medida) e identificar a falha em cada um desses grupos.

Para construir o diagrama, na cabeça do peixe, indicamos o problema (efeito), no corpo do peixe incluímos as espinhas principais (categorias) e nelas as espinhas secundárias (causas) e nestas as terciárias (subcausas). As categorias apenas auxiliam na descoberta, nem sempre todas estarão em evidência, vai depender do problema. Caso uma categoria se apresente como dominante, elabore um diagrama específico e se uma delas aparece de forma repetida nas categorias, isto poderá levar à raiz do problema.


Identifique as causas secundárias que afetam as primárias, depois, as causas terciárias que incidem nas secundárias e assim por diante, faça a leitura de tudo até que se obtenham os detalhes suficientes para solução do problema.

Em casa ou na empresa, convide todos os envolvidos para ajudar na construção do diagrama, utilizando a técnica de tempestade de ideias (Brainstorming), buscando sempre os porquês, até chegar à origem da causa do problema. Depois de construído, a visualização do contexto do problema é nítida e induz a sua solução.

A ordem é desengasgar, resolver!

Publicado originalmente em: http://www.pelosbaresdavida.com.br/ana_luiza.htm

domingo, 17 de outubro de 2010

CHA

-- Você está precisando tomar um cha de competência!

Para os mais desavisados este chá seria uma bebida mágica para transformar incompetência em competência ou algo do tipo "vá alí na esquina e volte competente".

Nada disso!


Essa é uma analogia feita por algum líder que trabalha em ambiente de gestão da qualidade, tentando enfatizar que algo precisa ser feito, de preferência ingerindo, para o efeito ser mais eficaz, dada a necessidade premente de mudança. Treinar, desenvolver ou tomar outras ações para atingir a competência necessária e, nos casos sem êxito, o inevitável turnover. Refiro-me ao criterioso CHA da ISO 9001-2008, criterioso mas não impossível, haja vista as inúmeras empresas que aplicam, elaborando a matriz de competências, para a gestão de pessoas.


COMPETÊNCIA = CONHECIMENTO + HABILIDADE + ATITUDE
Ser competente é saber, saber fazer e querer fazer. Esse novo referencial está direcionando o mercado, as empresas e deve direcionar qualquer um de nós que atua profissionalmente, pois de nada adianta só conhecer (cognitivo), tem que ter a habilidade para por em prática o conhecimento (psicomotor), agindo sempre proativamente, com vontade de gerar resultados (afetivo). E atitude não se ensina, é comportamental, precisa de motivação, depende de contexto. Portanto, cada profissional deve fazer a leitura do seu CHA, monitorando e sabendo dosar os três ingredientes: a essência da erva, a água e o açucar.



domingo, 25 de julho de 2010

Qualidade é tudo!

Em curso de pós-graduação pela FESPSP ministrado em Fortaleza no ano de 2007, a professora Valéria Walls apresentava à turma de Marketing Estratégico em Unidades de Informação, especificamente na disciplina de Gestão de Qualidade em Serviços de Informação, dois aspectos da qualidade, enquanto atributo e enquanto gestão.  O primeiro, mais habitual, é aquilo que costumamos exigir quando consumimos qualquer produto ou serviço, já o segundo, mais complexo é:


[...] a forma de gestão de uma Organização, definida pela Alta Direção tendo como base as necessidades dos seus clientes, baseada na identificação de requisitos de qualidade do produto ou serviço, no estabelecimento de um planejamento para que este padrão seja atingido e na constante busca pela melhoria, em todos os seus aspectos, visando à satisfação dos clientes e a eficácia da Organização como um todo.

Naquele contexto de 2007, sem a consequente aplicação, não tinha noção da dimensão dessa gestão, mas agora, em recente oportunidade, venho rever seus ensinamentos como líder da equipe do programa de qualidade em uma das empresas em que trabalho, e, fazendo a leitura atual, vejo que essa complexidade pode ser simplificada, pois a gestão da qualidade vem para organizar a casa, melhorar os processos e assim facilitar o dia a dia da empresa. É uma construção passo a passo, e, por isso, tem tudo para ser um sucesso, até porque está sendo entendida corretamente e acompanhada por consultoria competente, que vem, sistematicamente, desenvolvendo esse programa, junto à equipe,

Daí vejo como o que aprendemos por toda a vida, fatalmente será aplicado em algum momento, em algum contexto, seja de forma direta ou indireta, sempre levando ao crescimento. Informação e leitura geram conhecimento, conhecimento gera mais conhecimento e qualidade gera mais qualidade. Bom rever a apostila do curso e livros sobre o assunto e melhor ainda é fazer tudo com qualidade..