sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Começando por escrever um livro

Vontade de escrever não lhe falta, é tanto que, dentre as três façanhas a serem realizados na vida estabelecidas pelo senso comum: plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro, ele começou pelo livro. 

Juntamente com mais 19 autores, todos ainda estudantes de Direito da Universidade de Fortaleza (Unifor) e sob a coordenação da Professora Elizabeth Alecrim Soares Coelho, ele escreveu "Reflexões Críticas do Novo Código de Processo Civil".


O livro é o resultado do trabalho empenhado do Grupo de Estudos Processuais “Lições Preliminares de Direito Processual Civil” sobre o novo Código de Processo Civil, que a Professora Elizabeth coordena.


Para esse contexto efervescente de questionamentos e conhecimentos, com muito empenho e dedicação, só podia resultar nessa conquista. 

Não é todo dia que se escreve um livro.

Fomos prestigiar nosso caçula no evento de lançamento dessa obra na noite de ontem (23/11), na Unifor. 

Que venham mais e mais produções dessa natureza!


















domingo, 19 de novembro de 2017

Realidade presente em contexto futurista

A leitura é de um design arrojado, com degraus em formato de ondas, dotados de livros e uma esfera luminosa no centro do prédio, são as novidades da nova biblioteca pública na cidade de Tianjin, no Nordeste da China. Outros prédios compõem um centro cultural, totalizando em torno de 34 mil metros quadrados, podendo abrigar um acervo de 1,2 milhão de livros.

Engana-se quem pensou na obsolescência e na falência desse equipamento e de seus instrumentos. Bibliotecas e livros habitarão ainda o planeta por décadas e séculos, apesar dos contextos futuristas, eles sobreviverão para o bem da Humanidade.










BIBLIOTECA DE TIANJIN (FOTOs: OSSIP VAN DUIVENBODE/ MVRDV)


sábado, 18 de novembro de 2017

O horizonte é bem ali, mas a excelência está mais além

Sentimento de dever cumprido no final da jornada de trabalho é o que todos deveriam tentar conquistar. Encerrar o expediente com satisfação, tendo a certeza de que fez o melhor e que amanhã vai se esforçar para superar a si mesmo. Essa é a leitura! É o tal algo mais, tão requerido no contexto atual pelos líderes das organizações.


Isso foi algo que escrevi na quinta-feira (16/11), é o meu pensamento, mas foi também o que ouvi na palestra de Frederico Steiner, na Mrh, que ocorreu na última sexta-feira(17/11), intitulada "O Desafio da excelência: métodos e atitudes que levam você ao melhor desempenho profissional".

O palestrante falou em visualizar o horizonte aonde se quer chegar, mas, em relação a horizonte, sabemos que ele representa o que a vista alcança, uma vez chegando lá, já se tem outro horizonte e assim busca-se a excelência, algo que sempre requer mais e mais de nós mesmos.

 

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Criatividade: criando e ativando sempre

Com 15 anos participei de um curso sobre criatividade: "Criatividade através da arte", na Escolinha de Arte do Recife. Naquela época eu estava em plena adolescência, em se tratando de faixa etária, mas, já era consciente da responsabilidade de representar a Escolinha O Cogumelo: maternal e jardim.

Em meio a pessoas mais experientes, perplexa frente às participações em depoimentos, fiquei a observar tudo, fazendo a leitura e tentando entender aquela teoria, acompanhada de muita intuição e atitude.

De lá para cá já se vão mais de 40 anos, diversas são as abordagens, as teorias e as aplicações e muitas foram as oportunidades para criar e recriar, primeiro, na própria Escolinha O Cogumelo, ao lado da minha mãe, quem dirigia a Escola, depois, na faculdade e, mais adiante, na profissão, pelos espaços por onde passei.

Hoje, comemora-se o Dia da Criatividade, alguém muito criativo criou este dia, não se sabe o porquê de ser esta data, o contexto que o motivou, mas está valendo, todos os anos há essa comemoração.

E, de certa forma, inspirada nele, tomei por empréstimo o livro Jamming: a arte da disciplina da criatividade nos negócios, de John Kao, em que ele usa um jargão do jazz para chamar a atenção com criatividade para a questão: 
"Quando uma empresa caminha na corda bamba entre o rigor analítico e a paixão inspirada, quando deixa para trás as partituras e experimenta novos horizontes, isso é jamming. O jazz tem muito a nos ensinar sobre improvisação." (KAO, 1997, p. 34)

A edição é de 1997, mas continua atualíssima. Estou lendo e apreciando.


"A criatividade abrange o paradoxo de precisarmos manter a comunicação aberta e livre de julgamentos sem abrirmos mão da necessidade definitiva de resultados mensuráveis. Nesse sentido, ela é como um compasso de dois tempos: puxa-se e empurra-se; dá-se um passo para frente, outro para trás; mantêm-se uma atmosfera de abertura e julga-se, sempre com sensibilidade ao fluxo contínuo do processo." (KAO, 1997, p. 89)

KAO, John. Jamming: a arte e a disciplina da criatividade na empresa. Rio de Janeiro: Campus, 1997. 

sábado, 11 de novembro de 2017

Extra, extra! Livro leve e solto foi notícia!

O Projeto Livro leve e solto, da Faculdade CDL, foi notícia no Vida&arte de o Jornal O Povo, do último dia 06/11, juntamente com outras iniciativas do gênero. 

Vamos soltar livros! Livros livres, sem amarras! 


domingo, 29 de outubro de 2017

Mostrando o caminho das pedras

Todo início é sempre difícil, mas, depois, os caminhos vão se abrindo e as coisas se tornando mais fáceis, principalmente quando se tem o aporte adequado para o desenvolvimento e melhoria de performance.

Não é diferente no contexto da iniciação científica, por isso a ação de apresentar aos alunos o "caminho das pedras", de forma que possam se desenvolver e evoluir na atividade. Mas, sobretudo, é importante adotar a leitura como aliada e essa tarefa é exclusiva do aluno.

Mais uma missão cumprida na Faculdade CDL, por intermédio da Biblioteca, a pedido da Professa Carla Michele, da disciplina de Metodologia Científica.






Dia Nacional do Livro: "Livro leve e solto"

Neste Dia Nacional do Livro, ressalto o Projeto Livro leve e solto, da Faculdade CDL. 

Espaço para pegar e soltar livros, sem controle, sem amarras, sem cobranças, apenas a vontade de ler.

Gostando e querendo compartilhar a leitura, é só passar o livro adiante ou devolver e pegar outro. É a forma mais democrática para ler e fazer acontecer.

Leitura em qualquer contexto.

domingo, 22 de outubro de 2017

De tanto empreender fui empreendida!

Iniciei essa jornada no final dos anos 90, com a minha saída do Banco do Estado do Ceará S.A - BEC, quando decidi ser empresária, em função da oportunidade que surgiu na época, oferecida pelo IAV - Incentivo de Afastamento Voluntário, uma versão becista para o famoso PDV - Plano de Demissão Volunária.

Foram muitos e bem significativos os empreendimentos que se iniciaram no período de 1997 a 2008. Trabalhos, prestação de serviços, treinamentos, consultorias junto à instituições públicas, empresas e grupos de empresas de renome no cenário regional.

Toda essa experiência, que teve como base a minha gestão junto à Biblioteca Geral do BEC, de 1987 a 1997, levou-me a outro caminho a partir de 2008, tão desafiador quanto o do empreendedorismo. É que de tanto empreender fui empreendida! Mas, qual mensagem quero passar com essa frase que intitula essa postagem?



Quero dizer que o empreendedorismo que deu tão certo encantou dois dos meus clientes, enquanto eu executava os serviços a que me propus a fazer para ambos. De um lado 30.000 caixas de arquivo, correspondendo, mais ou menos ao acervo de umas 10 empresas (hoje são mais de 600.000 caixas e quase 200 clientes) e, de outro, uma biblioteca que estava nascendo, pronta para atuar em uma IES, que já nasceu com uma história de quase 50 anos.

Muita responsabilidade! E a pergunta de um deles com a minha resposta imediata e inconteste:
__ Vai encarar?
__ Sim, vou encarar! 

E até hoje estou cumprindo essa missão de atuar em duas frentes de trabalho, em um período, junto a uma empresa de gestão documental e guarda terceirizada de arquivos, como analista de projetos de arquivo, e no outro, como bibliotecária, gestora na biblioteca de uma IES.

E essa tomada de decisão de voltar a ser empregada não limita nem diminui o empreendedorismo, pelo contrário, o aporte de duas empresas vencedoras e de uma bagagem acumulada de muitos anos de experiências, possibilitam o intraempreededorismo.

sábado, 21 de outubro de 2017

Não confunda alhos com bugalhos!

Quem já não ouviu o ditado popular "não confunda alhos com bugalhos"?



O ditado é de origem portuguesa. Confundir alhos com bugalhos nos remete à semelhança entre o bulbo (planta do gênero Allium sativum), utilizado como tempero ou como ingrediente medicinal e a galha, protoberância formada nos troncos de algumas árvores, tais como carvalho, comum no continente europeu, também conhecida como noz-de-galha.

O alho todos nós conhecemos, mas o bugalho, poucos já viram ou o conhecem, este também tem sua serventia, que não é a mesma do alho, apenas uma semelhança na sua aparência. É o resultado das picadas de insetos que depositam os ovos nos tecidos da planta. Ao reagir, a planta gera uma protuberância, onde o inseto se desenvolve. Portanto, O bugalho serve de casulo para vespas e outros insetos, servindo de isca vegetal e, depois de seco, é facilmente inflamável. 

Enraizado na esfera do senso comum, patrimônio da cultura popular da língua portuguesa, nos leva para o pensamento - não confunda alguma coisa com outra em função de uma semelhança superficial, discernir entre o que pode ser e o que não pode.

É ditado genérico que pode ser aplicado em qualquer contexto cotidiano da vida de qualquer um. Sempre há momentos em que nos deparamos com essas situações e temos que prestar a atenção para não confundir alhos com bugalhos, pois o primeiro é uma coisa e o segundo é outra.

Vamos tomá-lo nessa nova série do Mural Interativo do Bibliotecário para aplicá-lo no contexto da Biblioteconomia, sem, no entanto, apontar quem é alho ou bugalho, quem é mais ou menos importante, o dualismo apresentado servirá apenas de aporte ilustrativo e de alerta para fazermos a leitura correta, não confundindo "alhos com bugalhos"

Capítulo 1
Utilizando as normas da ABNT

Não confunda sumário com índice

Sumário é a enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede, seguido de sua localização dentro do texto (número da página). É um elemento pré-textual, porque antecede o texto do trabalho e sua presença é obrigatória.

Índice é uma lista detalhada de palavras, expressões ou frases, segundo um critério determinado, com a indicação de sua localização no texto (número da página). É um elemento pós-textual, porque está situado no final do trabalho, de presença opcional. Os índices podem variar conforme a sua organização:
  • índice onomástico – organiza em ordem alfabética os nomes das pessoas, autores, autoridades tratadas no texto; 
  • índice cronológico - organiza por ano/período/época os fatos e acontecimentos importantes do texto; 
  • índice remissivo - organiza em ordem alfabética os assuntos tratados no texto.
Não confunda apêndice com anexo

Apêndice é um texto ou documento elaborado pelo autor do trabalho, que, em função do seu formato, tamanho ou configuração fica mais bem situado como elemento pós-textual.

Anexo é um texto ou documento não elaborado pelo autor do trabalho, que, em função do seu formato, tamanho ou configuração fica mais bem situado como elemento pós-textual.

Não confunda referências com bibliografia

Referências: lista de obras citadas no texto do trabalho, ordenadas alfabeticamente por autor e elaboradas conforme a ABNT 6023 (2002).

Bibliografia é uma lista estruturada de referências com características comuns. Ex. bibliografia do curso de Direito; bibliografia de um concurso

Não confunda resumo com resenha

Resumo: Apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto, fornecendo uma visão rápida e clara do conteúdo e da conclusão do trabalho.

Resenha é um texto que serve para apresentar outro texto (texto-base) ainda desconhecido do leitor, por isso é necessário, além do resumo das ideias, apresentar outras informações sobre o trabalho, fazendo uma abordagem crítica, para que ele se oriente quanto ao seu grau de interesse junto ao texto-base.

Capítulo 2
Aplicando no âmbito da administração de bibliotecas

Não confunda desbaste com descarte

Desbaste é a retirada de publicações pouco utilizadas de uma coleção de uso frequente, as quais são direcionadas para outro ambiente (depósito), podendo retornar à coleção, conforme necessidade ou serem descartadas, em função do prazo estabelecido pela comissão de seleção.

Descarte é a retirada definitiva de publicações de um acervo, conforme critérios estabelecidos pela comissão de seleção, excluindo-a também os seus registros dos catálogos.

Não confunda seleção com política de seleção

Política de seleção é o documento de uma unidade de informação, que estabelece vários fatores: responsáveis pela seleção das publicações; limites financeiros; critérios a serem observados durante o processo; instrumentos para auxiliar na seleção; etc., de forma que o acervo cresça qualitativa e quantitativamente, a fim de atender aos interesses e necessidades de seus usuários. 

Seleção é um processo de tomada de decisão para itens individuais, ou seja, título a título. Nesse processo, cada título foi selecionado seguindo uma política de seleção, porque é necessário ao acervo.

Não confunda classificação com catalogação

Classificação: atribuição de um código a uma publicação, conforme o assunto que ela trata, seguindo um critério de codificação pré-estabelecido, para possibilitar que obras de um mesmo assunto fiquem reunidas em um determinado espaço e assim possam ser encontradas pelos usuários.

Catalogação: descrição das informações características de uma publicação em um sistema, seguindo critérios pré-estabelecidos, permitindo que ela seja identificada e localizada pelo usuário.

Capítulo 3
Voltando-se para o ambiente eletrônico

Não confunda documento eletrônico com documento digital

Documento eletrônico: Gênero documental integrado por documentos em meio eletrônico ou somente acessíveis por equipamentos eletrônicos, como cartões perfurados, filmes em película.

Documento digital: Documento codificado em dígitos binários, acessível por meio de sistema computacional. Todo documento digital é eletrônico, mas o inverso não é verdadeiro.

Não confunda GED com GDE

Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED): processo tecnológico que contempla a captação, o processamento, o armazenamento, a localização e o gerenciamento de documentos em papel ou cópias de microfilme, para o formato digital.

A Gestão Eletrônica de Documentos incorpora o conceito de digitalização de documentos. Aqui o trabalho é de fato garantir que os documentos nascidos em papel passem a ter uma CÓPIA digitalizada e que possa ser facilmente recuperada através da indexação (palavras-chave). Os sistemas GED permitem aos usuários acessarem os documentos de forma ágil e segura.

Gerenciamento de Documentos Eletrônicos (GDE): é a criação, uso e trâmite de documentos, processos e informações geradas nas atividades de uma empresa ou instituição através de ferramentas digitais, como intranets, portais e ferramentas de workflow, que gera passos, aprovações, possuindo várias etapas, que se finalizam em uma decisão sempre documentada. Trata-se dos documentos nato-digitais, é a rede interna de uma empresa, estruturada em diretório e pastas. É um tipo de ferramenta para gestão documental.

Não confunda base de dados com repositório digital

Base de dados: Conjunto de dados estruturados, processados eletronicamente, e organizados de acordo com dados uma seqüência lógica que permite acesso a eles de forma direta, por meio de programas de aplicação.

Repositório digital: coleção de informação digital, que pode ser construída de diferentes formas e com diferentes propósitos. Pode ser colaborativa e com um controle suave dos conteúdos e da autoridade dos documentos, tal como as dirigidas para o público em geral (a Wikipedia é um exemplo), ou como aquelas específicas que armazenam, preservam, organizam e disseminam amplamente os resultados de pesquisa de instituições de ensino e de pesquisa.


Publicado originalmente em Mural Interativo do Bibliotecário

Com Annita Moura, na Faculdade CDL

Divulgando, disseminando, incentivando livros e leituras. Corrente do bem: Livro livre, por Annita Moura, inspirando Livro leve e solto, na Faculdade CDL. Porque, em qualquer contexto, livro e leitura nunca são demais!







sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Revisitando a Arquivística no Dia do Arquivista

Uma gincana de conhecimentos, habilidades e atitudes, usados com estratégia, foi essa a nossa forma de comemorar o Dia do Arquivista, dentro da Sipat, na Mrh.

Fazer a leitura para entender o contexto e agir corretamente.

Parabéns à equipe e todos que fazem dessa atividade a sua razão profissional.







domingo, 15 de outubro de 2017

Professor: pedagogia e andragogia lado a lado

Professor, 

De adulto, jovem ou criança,
É futuro, é esperança,
Para um Brasil que se cansa,
Por conta da falta de governança.
O Brasil, que busca bonança,
Tem a segurança,
De que só com educação se avança.
Tem a confiança,
No professor e na sua aliança,
Com um Brasil de mudança.


quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Leitura em cartaz: ler é tudo isso e muito mais...

Direto do Shopping Via Sul, no Dia Nacional da Leitura, cartazes falam de leitura, livros falam de aventura