quinta-feira, 13 de julho de 2017

Manas e sinhás

Hoje é o Dia dela, Jovita ou simplesmente, Vita, minha  mana. E o que posso dizer dessa mana?

Que é a calma em pessoa? Para quem a conhece, não é novidade.
Que cuida dos seus? Toda a família é testemunha disso.
Que se preocupa com o próximo? Muitos são prova viva dessa dedicação.
Que atende a quem se chega sem pedir nada em troca? É a pura verdade.
Que atuou exemplarmente como educadora? Que digam os alunos e amigos professores das escolas por onde passou.
Que fez tudo e mais alguma coisa que estava ao seu alcance no exercício do trabalho? Que digam os colegas de profissão.
Que parecemos uma com a outra? Assim falam os nossos filhos.
Que somos uma diferente da outra? Assim fala a nossa mãe.

Agora, que é uma mana para qualquer hora, que posso contar com ela em qualquer contexto, que tenho orgulho de tê-la como mana, que chamamos uma a outra de sinhá, sabe-se lá quem sabe!

De qualquer forma, neste 13 de julho, estava mais do que na hora de fazer essa leitura e bradar tudo isso.


Oi Sinhá!
Você é mana do coração!


quarta-feira, 12 de julho de 2017

Férias de dois

Férias de dois são férias para quem atua em duas frentes, por isso, tê-las simultaneamente leva esse título. É o meu caso, estou de férias de lá e de cá.

Momento para repousar, colocar as ideias em ordem, conversar mais, ler e escrever com frequência, para se dedicar à família, à casa, à natureza e, de quebra, para viajar.

Por enquanto, só curtindo em casa, entre flores, cambacitas e beija-flores.










segunda-feira, 10 de julho de 2017

Informação: mediando para gerar conhecimento

Somos, diariamente, bombardeados por informações de toda sorte. É uma verdadeira avalanche! Elas são de todos os gêneros, segmentos, esferas, procedências e tamanhos, que vão se acumulando de forma desordenada, confusa, sem pretensão e objetivo.

Vimos, ouvimos ou lemos algo, mas não processamos para possibilitar o entendimento e a compreensão, nem sabemos ao certo para que nos serve aquela informação naquele momento.

Quando selecionamos aquela que nos interessa e trabalhamos suas facetas, seu contexto, quando nos apropriamos, atuando como agentes mediadores de nós mesmos, fazendo a interpretação holística, a combinação necessária e a seleção, passamos a gerar conhecimento.

Por isso, as características de cumulatividade para a informação e de seletividade para o conhecimento, tão bem ressaltadas por Cortella em seus escritos e palestras.

Informação é cumulativa, conhecimento é seletivo (CORTELLA, 2016).

É desse conhecimento que nos alimentamos para conduzir nossas vidas pessoal e profissional. Uma vez gerado conhecimento, seu conteúdo é introspectado e passa a fazer parte da nossa vida de forma mais permanente, nos acompanhando sempre, sendo usado quando precisamos dele, nos momentos oportunos. Dessa forma, abastecidos de conhecimentos, estamos sempre seguindo em frente.

A assertiva é muito forte e, apesar de complexa, é decisiva, mas, com toda permissão, acrescentaria algo antes e depois, são três segmentos, a fim de completar o percurso que aprendemos nos bancos acadêmicos da Biblioteconomia.

Iniciaria pelo dado, que pode gerar informação, esta, que pode gerar conhecimento, este, que se torna sabedoria com o tempo, que, por sua vez, constrói a cultura. 

E, seguindo o modelo de Cortella, adjetivando cada substantivo, construí a sentença abaixo:

dado (aleatório) < informação (cumulativa) < conhecimento (seletivo) < sabedoria (consistente) < cultura (enraizada).

Mas, não termina por aí, tudo pode recomeçar a qualquer tempo, já que tudo é dinâmico, renovável e está sempre em transformação. É a partir de um novo dado, que combina com outro e mais outro, que gera informação, que se associa a outra e é interpretada/mediada, se transformando em conhecimento, e assim por diante, que novas sentenças são escritas e executadas, desenvolvendo-se, assim, o pensamento humano.

O segredo é sermos mediadores da informação para nós mesmos e para os outros, principalmente, quando atuamos como bibliotecários, não deixando passar aquela informação de interesse, fazendo a seleção, gerando ou fazendo com que gerem conhecimento.

CORTELLA; DIMENSTEIN. Trecho do programa Sempre um Papo, com Mário Sérgio Cortella e Gilberto Dimenstein. Informação vs conhecimento. Publicado Julian Neto em 7 de mai de 2016 (Youtube).




sábado, 8 de julho de 2017

Os livros estão sempre por trás

Estamos habituados a ver pessoas de renome, conhecidas publicamente nos mais diferenciados segmentos profissionais, apresentando suas falas, seus pontos de vista, seus comentários acerca de algum assunto nos jornais, entrevistas e em diversos programas televisivos. 

Até aí tudo bem, mas, uma questão passou a chamar minha atenção, pois, a maioria desses eventos, têm como pano de fundo do cenário televisivo, estantes de livros das mais diferentes formas, cores e disposições.

Curiosa, passei, então, a registrá-los a partir da tela do equipamento, colecionando-os, pensando em uma possível postagem. Pois bem, hoje ela está vindo a público.

Daí resgatei algo já bem conhecido: o livro é realmente símbolo de cultura e de sabedoria. Os livros estão sempre por trás de tudo. 

As cabeças pensantes abaixo que colecionei, dignas do mais alto nível de intelectualidade ratificaram a assertiva com chave de ouro. 

Apesar de ter iniciado essa ação em 2016, essa lista pode ser ampliada a qualquer tempo, basta mais dedicação a esse fenômeno.

Diogo Mainardi
Escritor, produtor, roteirista de cinema e colunista brasileiro. Atualmente apresenta o Manhattan Connection e faz publicações em O Antagonista.

Ariel Palacios
Jornalista, correspondente brasileiro na Argentina.

Ferreira Gullar
Escritor, poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta brasileiro, postulante da cadeira 37 da Academia Brasileira de Letras.

Fernando Henrique Cardoso
Sociólogo, cientista político, professor universitário, escritor e político brasileiro. Foi o 34º presidente da República Federativa do Brasil entre 1995 e 2003.

Almino Affonso, 
Ex-ministro do trabalho de João Goulart.

Sérgio Fausto
Cientista Político do Instituto FHC

Mas, por outro lado, como essa simbologia é muito forte, há aqueles que usam desse argumento apenas como decoração, para passar a ideia de intelectualidades, sem serem merecedores dessa causa.

domingo, 2 de julho de 2017

Coaching: aprendendo a ser melhor

Concluído o período de coaching com a profissional Isabela Edson, proporcionada pela Mrh. Foram 3 meses de desenvolvimento, tenho muito a agradecê-la por essa possibilidade, já nessa fase adiantada da vida profissional.

Conclusão: sempre temos algo a melhorar e a aprender.

Show!!!


sábado, 1 de julho de 2017

Dia Mundial da Biblioteca

Um dia para lembrar toda a sua existência por todo o mundo.
Porque ela nos serve desde os tempos mais remotos.
Porque resguarda o conhecimento desde os tempos mais remotos.
Porque é promotora do conhecimento desde os tempos mais remotos.
Porque resiste ao tempo desde os tempos mais remotos.
Porque representa o desenvolvimento da Humanidade desde os tempos mais remotos.
Porque está sempre alerta às mudanças desde os tempos mais remotos.
Porque prescindimos dela desde os tempos mais remotos.
Porque vive a nossa vida desde os tempos mais remotos. 

Um dia é pouco para tanta atuação e existência, mas sabemos que todos nós a temos diariamente como instituição imprescindível, representada pelas diferentes formas que assumiu ao longo do tempo, adaptando-se às mudanças e evoluções da sociedade.








Todas elas aqui representadas por momentos de alegria na Biblioteca da Faculdade CDL, onde atuo desde 2008.

São João da Adivinhação na Faculdade CDL

São João da Adivinhação foi a ação cultural do mês de junho da Faculdade CDL, para comemorar as festas juninas e o encerramento do semestre 2017.1.

Contamos com a adesão de 110 alunos que arriscaram um palpite contido no cartaz oculto, desvendado em 30/06, para a alegria de 12 alunos, que conquistaram pontos em atividade complementar.
Uma ação que teve um excelente resultado de envolvimento dos alunos, levando mensagem cultural, com baixo custo de execução, que pode ser copiada. Fica a dica para o próximo ano.

domingo, 25 de junho de 2017

A ordem é treinar!

Mais uma turma de Noções de Arquivo. Foram quatro dias de interação, troca de experiências, teorias, exercícios e dinâmicas, tudo em prol do conhecimento. 

Parabéns à sexta turma!!!






sábado, 24 de junho de 2017

Leitura: complementos e paradoxos

Leitura que forma e informa,
Leitura que pondera e empondera,
Leitura que nasce e renasce, 
Leitura que satisfaz, quer sempre mais, 
Leitura diária é solidária.

Leitura que ilumina é iluminada, 
Leitura que escolhe e colhe frutos,
Leitura que canta e encanta, 
Leitura que é caminho e carinho, 
Leitura para pobre e nobre.

Leitura que é legal serve de base legal,
Leitura obrigatória na memória,
Leitura que fundamenta, faz ementa. 

Leitura de lazer, que dá prazer,
Leitura que balança, vai e volta, 
Leitura que distrai é a mesma que atrai, 
Leitura que causa dependência e independência. 

Leitura que implode e explode, 
Leitura ativa, que inativa a mesmice, 
Leitura que salta, faz falta. 
Leitura democrática é simpática. 

Leitura inclusiva, inclusive, 
Leitura acessível é possível, 
Leitura pelo tato é fato, 
Leitura desse jeito é feito; 
Leitura que possibilita, não limita. 

Leitura quente que esfria a cabeça, 
Leitura até na hora do café, 
Leitura de momento, fomento em tempo. 

Leitura que é texto e contexto
Leitura é tudo isso e muito mais...

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Livros!!! Oportunidade!

Feira do Livro da Top Livros acontecendo no Shopping Via Sul. Fui lá e conferi. Oportunidade para comprar livros a R$ 10,00, livros de toda sorte!


 

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Atualidade e posteridade

Uma vida, uma sentença,
Uma conta, um extrato,
Uma história extensa apensa,
Um contrato firmado no ato,
Documentação de arquivo é intensa,
Cheia de fato, relato e retrato.

Memória do que foi vivido,
Do que foi registrado e documentado,
Memória daquilo que foi esquecido,
Do não lembrado, ignorado,
Arquivo corrente, intermediário e permanente,
Garantia para o que sai da mente.

Documento, prova de tudo que aconteceu,
Resultado de funções e atividades,
O que vendeu, comprou ou rendeu,
Ações, operações de muitas entidades,
Tudo escrito, lavrado e registrado,
Oportunidades, realidades e verdades.


Preservar os registros para a posteridade,
É dever e missão do arquivo,
Seja ele de empresa, de estado ou cidade,
Ativo, semi-ativo ou inativo
Não importa a forma ou a idade,
Nem valor histórico, legal ou administrativo.
AnaLu


segunda-feira, 5 de junho de 2017

O DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE E O BIBLIOTECÁRIO



Hoje, Dia Mundial do Meio Ambiente, queremos destacar a necessidade de todos nós, habitantes desse planeta Terra, movermos alguma ação em defesa do nosso planeta.

Essas ações podem ser mínimas à primeira vista, mas juntas somam e se multiplicam. É aquela ideia já tão familiar e batida de fazermos a nossa parte. Perguntamos, então, você está fazendo a sua parte?

Você está economizando água na sua casa? Você está selecionando o seu lixo para reciclagem?Seu carro está regulado de forma a não poluir o ar que respiramos? Você descarta de forma responsável os resíduos poluentes? Você orienta seus filhos para a educação ambiental? 

Entrando agora no campo da Biblioteconomia, de uma forma bem pontual, você, enquanto bibliotecário, está trabalhando corretamente a questão do descarte de publicações? Essas publicações têm de fato um destino correto?

E agora, considerando a preservação do meio ambiente uma questão que vai além do aspecto natural e social, que é um problema multi e interdisciplinar, o bibliotecário educador, principalmente aquele que atua em biblioteca escolar e pública, pode interferir positivamente com ações e projetos direcionados, que contribuam para a formação do cidadão consciente da necessidade do respeito ao meio ambiente. 

Nesse sentido, o bibliotecário pode lançar mão do recurso estratégico da informação utilitária, defendida por Luiz Milanesi, ou seja, a “forma de atender aos interesses locais”, que, para torná-lo mais amplo, acrescentamos a estes, os interesses atuais. Da mesma forma, esse profissional tem ferramentas e “poderes” de atuar junto à comunidade, para implementar projetos de envergadura social, bastando, para tanto, envolver o entorno e fazer parcerias com instituições ligadas à causa.

A preservação da nossa Mãe Terra é fundamental para as próximas gerações. Portanto, é papel do bibliotecário, enquanto mediador e disseminador da informação, ser agente de transformação cultural, tanto porque isso faz parte do seu quotidiano profissional, como pelo fato de estar inserido em um equipamento cultural, de força milenar, a Biblioteca.

Vamos agir!

#otextoénosso
Publicado originalmente em Mural Interativo do Bibliotecário

sábado, 3 de junho de 2017

De novo, A Recertificação!

Não é sempre que uma empresa é contemplada com a recertificação pela ISO 9001:2008, mas a Mrh já recebeu duas vezes, desde 2010, quando foi certificada pela primeira vez.

Empresa séria, comprometida, que consegue envolver todos em um mesmo objetivo: Qualidade!

O próximo passo é o up grade para a ISO 9001:2015.

Registro da equipe nota 10 reunida no encerramento da auditoria externa 2017.






sábado, 27 de maio de 2017

Mediando e disseminando a informação: normalização para o projeto de pesquisa

Hora de mediar a informação, desta vez, as normas da ABNT, facilitar a compreensão para os iniciantes no projeto de pesquisa.

Para abrir e contextualizar a apresentação, foi dado enfoque para a tríade da pesquisa: conhecimento, metodologia e normalização.


Turma grande, mas 100% atenta, do início ao fim, simplesmente, gratificante!




terça-feira, 16 de maio de 2017

5 anos de LAI

Hoje está fazendo 5 anos da promulgação da Lei de Acesso à Informação, LAI, como é conhecida.


A Lei 12.527/2011 regulamenta o direito ao acesso à informação, ratificando o art. 5º da Constituição Federal Brasileira, que determina que todos possuem o direito de receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, coletivo ou geral, disseminando, dessa forma, a cultura de transparência no país.


Falar de acesso à informação, perpassa, necessariamente, pelos arquivos, pois, com políticas de guarda, conservação e de gestão de documentação é que se garante a defesa de interesses, públicos e privados.

Sabemos que com o advento da lei muito já se avançou, mas ainda há muito terreno a desbravar, dos mais de 5.000 municípios brasileiros, apenas cerca de 2.000 vêm cumprindo a lei, segundo levantamento efetuado agora para as comemorações dos 5 anos. É um número que está ainda ainda longe de atingir o nível de transparência esperado. Mas. sabemos também, que cabe à sociedade exigir e cobrar das instituições a situação ideal.

Quando falamos em gestão, estamos evocando os "Planos de Classificação de Documentos e as Tabelas de Temporalidade Documental", instrumentos imprescindíveis dos arquivos, em que é identificada as atividades e seus respectivos documentos, e fixados todos os prazos aplicáveis, cuja elaboração é incumbência da Comissão de Avaliação de Documentos.