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domingo, 18 de maio de 2025

Onde o tempo fez moradia: celebração ao Dia Internacional dos Museus

Mais do que prédios cheios de relíquias e antiguidades, eles são os guardiões de memórias, espaços vivos que preservam as múltiplas vozes da humanidade. É onde o tempo fez moradia.


Como bibliotecária, que também lida com a preservação da informação e da memória, reconheço nos museus nossos aliados na tarefa de manter viva a história, não como algo do passado, mas como uma referência contínua para o presente e o futuro.

Os museus nos convidam a refletir, a sentir e a compreender o que há em cada peça. Carregadas de fragmentos de vidas, de culturas, de lutas e conquistas, essas peças merecem ser preservadas e compartilhadas, para que sirvam de pontes entre gerações, lembrando-nos de onde viemos. Dessa forma, podemos entender melhor o mundo.

Assim como as bibliotecas e os arquivos, os museus são territórios de resistência contra o esquecimento. Eles nos ajudam a compreender a diversidade humana, a valorizar o patrimônio cultural e a estimular a educação, a pesquisa e a cidadania.

Atualmente, os museus têm se reinventado com o uso da tecnologia para oferecer experiências imersivas, interativas e tridimensionais. Com a adoção de recursos como realidade virtual (VR), realidade aumentada (AR) e projeções em 3D, os visitantes podem explorar exposições de forma muito mais envolvente do que no modelo tradicional. 


Por exemplo, é possível "entrar" em ambientes históricos recriados digitalmente, observar objetos em 360 graus e até manipulá-los virtualmente por meio de telas sensíveis ao toque ou aplicativos. Algumas instituições também permitem que o visitante use óculos de realidade aumentada para ver camadas ocultas de pinturas, reconstruções de artefatos quebrados ou simulações de como era a vida em outras épocas. 

Além disso, essas experiências interativas despertam o interesse de públicos variados, especialmente os mais jovens, tornando o aprendizado mais dinâmico e acessível. Isso transforma o museu em um espaço não apenas de contemplação, mas de vivência e participação ativa na construção do conhecimento.

Por toda essa tradição aliada à dinamicidade da atualidade, deixo meu reconhecimento e admiração a todos os profissionais da museologia que, com dedicação e sensibilidade, mantêm acesas as luzes da memória, fortalecendo a cultura e o conhecimento.

Eu, que já visitei vários deles, inclusive desde criança, sob o incentivo de meu pai, admiro cada vez mais essa instituição e seus profissionais.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

De volta às escavações

... E o fogo chegou, quase tudo do Museu Nacional queimou, agora só nos resta voltar às escavações.


(Reuters/R.Moraes)

Escavar para resgatar aquilo que um dia já foi encontrado, devidamente catalogado e colocado à exposição. Desta vez em meio aos escombros do que restou depois do incêndio, em busca do que pode ser resistido ao fogo, dentro de mais de 20 milhões de itens.


Anos e anos de história, de cultura, de pesquisa foram ao chão, perdas irreparáveis, irrecuperáveis, talvez se salve alguma coisa, mas sempre haverá o sentido de perda total.

Local onde as "logias" de A a Z (AntropologiaArqueologia, Biologia, Etnologia, Geologia, Mineralogia, Paleontologia, Petrologia e Zoologia) habitavam de modo requintado, dialogando com algumas "grafias" (Bibliografia, Etnografia e Geografia). Local onde as ciências e a história se encontravam para provocar o pesquisador, o historiador e todos os cidadãos comuns que um dia já passaram por lá, entrando de um jeito e saindo carregados de maravilhas, indagações, críticas, suposições e tudo mais que pode provocar e articular a mente para fazê-la crescer.
Que as autoridades tenham competência para tocarem o projeto de recuperação daquela que é a mais antiga instituição científica do nosso país. Que a Família Real Portuguesa nos perdoe! Que no próximo 7 de Setembro tenhamos algo positivo em relação ao soerguimento do Museu.


quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

O ano começou... Somente agora?

Dizem que no Brasil o ano só começa depois do Carnaval. Será?

Na verdade é mais uma falácia daqueles que alimentam o ócio improdutivo. Desde o primeiro dia útil do ano que as pessoas estão trabalhando, que as coisas estão funcionando. Manter essa cultura é, no mínimo, desrespeitar o país, contribuindo para o seu desprestígio em relação às demais nações. É também fomentar esse hábito junto aos jovens que ainda não adentraram no mercado de trabalho, e que ficam postergando essa ação até que "se inicie o ano".

O País precisa de novos valores, novos hábitos, nova cultura, não bastasse a crise econômica que estamos enfrentando, ainda há quem repita feito papagaio que "o ano só começa depois do Carnaval."

Tire a máscara, saia da folia e caia na real. O ano começou há quase dois meses.


O contexto atual precisa de uma nova leitura. Vamos contribuir!

sábado, 1 de julho de 2017

São João da Adivinhação na Faculdade CDL

São João da Adivinhação foi a ação cultural do mês de junho da Faculdade CDL, para comemorar as festas juninas e o encerramento do semestre 2017.1.

Contamos com a adesão de 110 alunos que arriscaram um palpite contido no cartaz oculto, desvendado em 30/06, para a alegria de 12 alunos, que conquistaram pontos em atividade complementar.
Uma ação que teve um excelente resultado de envolvimento dos alunos, levando mensagem cultural, com baixo custo de execução, que pode ser copiada. Fica a dica para o próximo ano.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Curtir cultura em Curitiba

A Cidade esbanja cultura, além de muita natureza, civilidade, limpeza e organização. Visitei a maioria dos pontos turísticos, mas, destaco abaixo aqueles estritamente ligados à questão dos registros históricos e documentais.

Farol do Saber
Responsabilidade da Prefeitura em democratizar a informação, de forma ampla e irrestrita. Livros e demais recursos informacionais acessíveis. Projetos que se mantêm há anos. O farol da foto é o Farol das Cidades.





Museu Oscar Niemeyer
A obra é um colosso, fenomenal! Fiquei de olho nele. Visitei, sobretudo, o Centro de Documentação e Referência do Museu







Cidade da Lapa - Museu de Armas e Casa da Memória ou Casa dos Cavalinhos 
Cidade carregada de história e memória. Ideias antagônicas proporcionaram um cerco de luta, resistência e rendição. Até os livros não escaparam do Cerco da Lapa, mas, a memória foi reconstituída e preservada, hoje, motivo de orgulho da Cidade.