sexta-feira, 2 de abril de 2021

Fadas no divã, quem diria!


Fadas no divã, quem diria que um dia os contos de fadas, as histórias infantis que tanto ouvimos quando criança e depois repassamos para nossa crianças estariam agora sendo analisadas sob o aspecto psicanalítico!

Elas que tanto encantaram e encantam até hoje o público infantil e adulto, apesar de bem amistosas, sempre trazem um fundo moral e comportamental em uma esteira lúdica, mas  podem ser interpretadas sob essa ótica da Psicanálise.

O livro traz na abertura três métodos de abordagens e leitura (CORSO; CORSO, 2006): 

  • aleatório, para quem se interessa por literatura e suas histórias preferidas (me enquadro nessa categoria);
  • sistemático, para quem quer compreender a fase da infância ou trabalha com criança e deseja conhecer a psicanálise e ciências afins;
  • para todos, direcionado àqueles que mesmo leigos, por questões de trabalho, de paternidade ou mesmo de curiosidade pretendem obter mais conhecimentos sobre a psicanálise.
Além disso, classifica as histórias conforme o foco central psicanalítico da história. A minha preferida é "O Patinho Feio", de Hans Christian Andersen, cuja classificação é "Em busca de um lugar". Juntamente com ela, os autores colocam "Dumbo" e "Cachinhos dourados".

Neste abril, cheio de comemorações no campo da literatura, resolvi dar vez a essa leitura que tanto me chamou a atenção, direto das estantes da Biblioteca da Faculdade CDL. O livro é parte da bibliografia do curso de Psicologia.

CORSO, Diana Lichtenstein; CORSO, Mário. Fadas no divã: psicanálise nas histórias infantis. Porto Alegre: Artmed, 2006.

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