Mostrando postagens com marcador Família. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Família. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

"Um bibliotecário para chamar de seu": digna homenagem



Carmela Lucena Cavalcanti, minha Tia, minha inspiração, minha referência para a profissão, é a resposta à chamada do Mural Interativo do Bibliotecário, motivo dessa postagem.


Arquivo pessoal - Nos jardins da casa da minha mãe, em Fortaleza, 2010.

Ainda criança, por volta dos 11 ou 12 anos visitei a Biblioteca em que ela trabalhava na UFPE. A imensidão do campus, o grande salão com corredores e mais corredores de estantes lotadas de livros organizados e enfileirados, os consulentes em atendimento, um birô de trabalho cheio de utensílios e miudezas nas gavetas e muitas histórias... Foi a leitura mais precisa que já fiz, encontrei o concreto da profissão, o suficiente para me encantar.

É claro que o concreto consolidou o contexto de uma série de devaneios do imaginário e de especulações a respeito, pois, a convivência durante as férias na Cidade do Recife era cheia de novidades, de práticas intelectuais advindas dessa pessoa impar, minha Tia Carmela. 

Além da profissão, temos em comum outro ponto, somos uma madrinha da outra de casamento. Eu, com dez anos, conduzi o seu par de alianças ao altar, passados dez anos, eu casava e ela era minha madrinha.

Um dia, me perguntou se eu gostava de fazer palavras cruzadas e, a partir da minha resposta positiva, me presenteou com um maço delas amarradas com um barbante, eram tantas, que mal pude carregá-las, todas de difícil solução, Desafio, Nível Difícil, Inteligente... É que um dia ela desafiou a si própria, queria acertar uma por completo e daí comprou dezenas para desmitificar essa tarefa, mas, com a dedicação, logo atingiu o seu objetivo e, os exemplares restantes, já não tinham mais sentido.

As visitas, ainda na Cidade do Recife, me permitiam apreciar o universo de livros que lotavam um dos cômodos do seu AP e ouvir suas conversas construtivas, repletas de informações, com riqueza de conhecimentos. Não só o primeiro, mas o segundo, terceiro e tantos outros salários eram destinados exclusivamente à compra de livros e eu também fui beneficiada com essa prática, recebendo alguns de presente.

Depois, mudou-se para o Rio de Janeiro e foi trabalhar na Biblioteca Nacional. Mais distante, sem o convívio periódico, passamos a nos corresponder por cartas e telefonemas. Eu já bibliotecária, trocávamos figurinhas da profissão e ela me contava um pouco daquela instituição ícone nacional, em que passou por vários setores, classificação, catalogação, livros doentes, etc., trabalhando por muitos anos.

Chegamos a participar juntas de um congresso de Biblioteconomia em Recife, oportunidade em que conheci parte dos seus contatos de profissão e sua interação com o meio.

Fã de "O Pequeno príncipe", tive o prazer de presenteá-la com uma miniatura da obra, quando esteve em breve passagem por Fortaleza, em 2010.

Livros? Já leu centenas deles... De tudo entende um pouco, discute qualquer assunto, uma pessoa reflexiva e crítica, pé no chão, uma bibliotecária de fato e de direito, a quem eu elegi no quadro "Escolha um bibliotecário para chamar de seu", do Mural Interativo do Bibliotecário.

terça-feira, 23 de abril de 2013

23 de abril, saudades mil!


A vida foi efêmera, a partida foi prematura e a saudade ainda dura. Mas, a vida foi vivida e o legado foi deixado, estava tudo arquitetado! Agora a vida é sublime, em uma nova dimensão, presente na oração.






Neste 23 de abril, de um jeito sutil, faço a leitura desse contexto em homenagem a meu pai, de quem tenho saudades mil!


domingo, 7 de abril de 2013

Memorial Arquiteto José Armando Farias, referência a meu pai

Um historiador é alguém que busca resquícios, estejam onde estiverem, que junta fragmentos, mesmo que dispersos em vários lugares, que dentro da linearidade, desenha contornos, para fazer a leitura de tudo e tentar entender o contexto, contando a história, com o objetivo de preservar a memória e deixar um legado para a posteridade.

Esse alguém tem nome e está no seio da família, Historiador e Pós-graduado em História do Brasil e do Ceará, Armando Farias, meu irmão caçula. 

Além da busca do mobiliário, de objetos do convívio da casa dos familiares, de retratos e recortes, especialmente, fez o resgate dos trabalhos e objetos do nosso pai, Arquiteto José Armando Farias. Em momento oportuno, compôs todo o ambiente, criando o "Memorial Arquiteto José Armando Farias", na própria casa que ele projetou e construiu, na própria sala em que ele mesmo equipou, onde outrora ministrou curso para os professores do Colégio Christus, por ocasião da lei que instituiu o ensino profissionalizante para as escolas.

E eu fiz questão de posar e registrar tudo isso, primeiro com meu irmão Historiador, o idealizador do memorial, memorial carregado de contexto, em que a leitura é só alegria, orgulho e muita saudade... Depois, em cada cantinho desse ambiente, curtindo cada detalhe da vida profissional e pessoal do meu pai, com minha mãe, mulher inspiradora e apoiadora de muitos projetos dele e, por fim, com todos os meus irmãos, marcando a descendência do casal para a posteridade.

Tenho a certeza de que o "garimpar" continua e outras peças ainda serão acrescidas à coleção.









   






sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Digna homenagem: arte educação


Encontro de Aposentados da ADUFEPE faz homenagem a docentes da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE




Aposentados das Universidades Federais do Nordeste recebem homenagem pela participação honrosa na história da UFPE. Com certeza todos atuaram muito bem, cada um em seu contexto.

Dentre os 28 homenageados, destaco a minha Tia Anna Maria Lucena de Oliveira Cavalcanti, pelo seu desempenho e dedicação profissional. Fazendo a leitura da sua trajetória, traduz-se em exemplo para as gerações. 



                                                    

A minha admiração.

Conheça os outros docentes homenageados.


sábado, 25 de agosto de 2012

A presença dos presentes


Aves que vêm e vão!
Alimentam-se, mas, deixam contribuição.
Embelezam jardins, polarizam flores,
Dispersam sementes e trazem amores.

Presentes que vêm e vão!
De lá para cá, passam de mão em mão!
Lápis e papéis, presentes de Cândida para Concita,
Pinturas e quadros, de Concita para Ana, Gorette e Vita.




Os qadros são obras de Concita Farias, em maio/2012.

domingo, 13 de maio de 2012

Mãe: Ter e Ser II


Ter Mãe é conforto e alegria.
Ser Mãe é dedicação e sabedoria.
Presenteei e sou presenteada.
Amei e sou amada.

Ver o filho nascer,
Ver o filho crescer,
Ver o filho ser,
Ver o filho vencer!

Leitura de muita candura.
Contexto sem pretexto.







segunda-feira, 30 de abril de 2012

Vou ali em Recife e já volto III


Recife é bem ali...
E Olinda a dois pulos de Recife.
Leitura breve,
Fui na sexta e voltei no domingo.
Na casa, as lembranças da infância,
No contexto, o calor dos Lucena Cavalcanti.
Maravilha de reunião familiar!
Todos estavam lá!


Desta vez recordamos fotos em uma sessão de slides (diapositivos) convertidos em imagens digitais, graças à tecnologia, serão preservados. O acervo engloba todos da nossa geração ainda crianças e todos da geração passada, ainda bem jovens. Para os filhos da nossa geração, a admiração!













domingo, 4 de março de 2012

Raízes


Resgatar as raízes da família para contar a história e assim preservar a memória, é simplesmente maravilhoso!

Encravada em terreno de quase 5.000 m2, localizada na Av. João Pessoa 4149, a casa foi palco do nascimento e desenvolvimento da família Chaves. Lá foram fincados e registrados os momentos de convivência, de educação e de toda a existência dessa família, de quem herdei o sobrenome, pelo enlace com o herdeiro mais novo.

A casa já não mais existe, mas, voltando à questão da preservação, foi oportuno o resgate de dois elementos característicos, duas placas metálicas que identificavam a residência dos Chaves, uma se referindo ao próprio patriarca, meu sogro que não conheci pessoalmente, Sr. Mario Chaves,  e a outra alusiva à condição de fé e de serviência ao próximo, praticada pelos progenitores, aqueles que deram origem à família, ressaltando-se a esposa daquele, minha sogra, a Sra. Lindalva Chaves.




Ambas foram representantes de momento singular na infância desse filho, também de nome Mario, que outrora participou da fixação dessas placas na parede frontal da casa, e, mais recentemente, pelo neto, Mário Victor, que acompanhado daquele, fez a retirada, com vistas à preservação.


Mariana, Mário César, Ana Luiza, Mário Victor e Mario Chaves, acompanhados dos queridos anfitriões, Daniel e Madrinha, em janeiro/1997.



Passados mais de sete anos da venda e da demolição da casa, tive a iniciativa de providenciar a restauração das referidas placas, para fixação na nossa residência, como respeito às raízes dessa família, da qual passei a fazer parte e que ajudei a perpetuá-la por intermédio dos meus três filhos, que levam no pré-nome, a marca da "dinastia".





Importante ressaltar, além da ideia da composição final, repassada para o Ateliê Coisas & Mosaicos, o trabalho primoroso e perfeito de restauração das placas, feito pelo historiador, especialista em história do Brasil/Ceará e restaurador, Armando Farias, meu irmão caçula, que herdou do nosso pai os dotes artísticos e a estes acrescentou tantos outros afins.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Presente de Natal: recordações da infância

Resgatar lembranças de quando éramos crianças é algo indescritível, sobretudo, imensurável, no entanto, fabulosamente, todo esse arsenal de lembranças coube em uma caixa. Uma caixa especial, vazia fisicamente, mas cheia emocionalmente das melhores passagens e momentos das nossas infâncias.





Ganhamos de Natal, da nossa irmã Vita (Jovita), assim chamada carinhosamente por todos nós (eu, Fábio, Pedro e Armando) e Sinhá entre nós duas.


Apesar de cheia, é lá que ainda vou guardar as fotos dessa nossa infância conjunta, que, sob o patrocínio de nossos pais, nos fez pessoas realizadas e felizes. E dispensável será dizer que ainda terá espaço para muitas outras lembranças, é só olhar para as fotos estampadas na caixa...



quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Infância e brincadeiras do fundo do baú II

Ouvir estórias, sim, assim mesmo, com essa grafia, naquela época havia muita diferença entre a estória de mentirinha e a história, aquela que se aprendia no colégio, era uma brincadeira e tanto.

Ouvia-se e imaginavam-se as cenas, tudo a partir dos sons, das falas, dos efeitos de contra-regra e até mesmo da própria ilustração da capa do "Disquinho". Viajava-se no mundo da estória e da fantasia, que sempre trazia uma lição de moral, incorporada de imediato às mentes e aos comportamentos.

Neste Dia da Criança presenteio as crianças de hoje com essa maravilha, com tudo de bom advindo dessa brincadeira. Os três disquinhos, dentre outros, faziam parte do acervo das crianças da família (Fábio, Vita, Ana, Pedro e Armando), "A Bela adormecida", "Festa no céu" e "Os Três porquinhos", estes, eu sabia de "cor e salteado" e enchia os ouvidos dos meus pais repetindo os trechos favoritos, a quem devo o gosto pela leitura e escrita.



terça-feira, 3 de maio de 2011

Vou ali em Recife e já volto II


Final de semana intenso. Já por 3 anos indo festejar o aniversário de uma tia muito querida e revendo toda a família Lucena de Oliveira Cavalcanti, em Recife, desta vez, na companhia preciosa do meu caçula.

Aconchego familiar, mais lembranças e descobertas. O contexto permitiu para os afastados se chegarem e para os próximos ficarem ainda mais próximos. É o efeito do amor plantado na infância pelos nossos pais e cultivado pela nossa geração, na certeza de que perdurará com a geração seguinte.

Fazendo a leitura do ambiente, deu para perceber a energia positiva e a casa grande ficou pequena para tanta gente...!

O entusiasmo do momento já motivou o encontro do próximo ano.