Mostrando postagens com marcador História. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador História. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 5 de dezembro de 2023

D. Pedro II, homem culto e erudito

Hoje, é aniversário de morte do último Imperador do Brasil, Dom Pedro II, que esteve à frente do Império por 49 anos.

Um homem culto e erudito, foi um grande incentivador das artes, da ciência e da educação. E eu, que visitei o Museu Imperial neste ano, pude conhecer um pouco mais da história dele e da monarquia.



No dia 16 de novembro de 1889, na véspera da partida para o exílio, Dom Pedro escreveu:

"À vista da representação escrita que me foi entregue hoje, às 3 horas da tarde, resolvo, cedendo ao império das circunstâncias, partir com toda minha família para a Europa amanhã, deixando a Pátria, de nós estremecida, à qual me esforcei por dar constantes testemunhos de empenhado amor e dedicação durante quase meio século em que desempenhei o cargo de Chefe de Estado. Ausento-me pois, eu como todas as pessoas da minha família, conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança, fazendo ardentes votos por sua grandeza e prosperidade".

domingo, 3 de setembro de 2023

Museu Imperial: um sonho duplamente real

Visitar o Museu Imperial é um sonho duplamente real, tanto pelo fato de conhecer de perto toda a história da família real representada pelas peças ligadas à monarquia brasileira, objetos, artefatos, móveis, roupas, documentos, obras de arte, etc., como pela possibilidade de realizar um sonho de muito tempo, um sonho que virou realidade. Um sonho real!

Tudo é belo, o entorno do palácio com seus jardins e a construção neoclássica, que um dia foi a Fazenda do Córrego Seco, transformando-se na casa de veraneio da Família Real, depois, em 1940, em Museu Imperial, perdurando até os dias de hoje.

As fotos são dos ambientes externos, pois internamente não é permitido o registro, e contam com a companhia da minha filha.















quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Edificações da história de Fortaleza

Em Fortaleza, preciosidades da nossa arquitetura, Castelo do Plácido, Café Java e Palacete do João Gentil, edificações do patrimônio histórico e cultural foram destruídas em nome de uma tal modernidade. 

Para mantê-las vivas, bastaria resignificá-las adaptando-as ao uso conforme o contexto e a atualidade. Dessa forma, estaríamos ainda sendo beneficiados com essas maravilhas da nossa história, usufruindo desses espaços carregados de história e requinte.

Não fossem os seguidos históricos textuais e iconográficos existentes, não teríamos mais como deixar para a posteridade a história dessas maravilhas.

Na matéria do DN, detalhes sobre a história que permeia essas construções.

Fotos de edificações históricas de Fortaleza

Fotos da matéria DN

Publicado originalmente no LinkedIn.

sábado, 5 de novembro de 2022

Muita história com as louças do Rei

A obra "A Mesa do Rei" é fantástica, a começar pelos elementos extrínsecos, capa, encadernação papel, impressão, passando pela formatação e diagramação, até chegar aos elementos intrínsecos à obra como seu conteúdo ilustrativo, informativo, histórico, rico em detalhes.

O livro resgata a história das peças, bem como retrata os costumes à mesa daquela época.

Conhecer o serviço de mesa do Império, e todo o arcabouço históricos que permeava a ocasião, tendo como personagens o Rei D. João VI, Rei de Portugal, Brasil e Algarves e toda a família imperial, foi por demais encantador e compensador.

Foi uma aquisição da minha filha, que compartilhou a obra para leitura. 

Livro A Mesa do Rei

Livro A Mesa do Rei

sábado, 13 de agosto de 2022

Famílias que se entrelaçam e formam novas famílias

Cavalcanti e Farias duas famílias que se entrelaçaram por intermédio da união entre meus pais. Além dos filhos gerados, eu e meus irmãos, muita coisa se misturou, gerando o legado dessas famílias. Costumes, educação e todo um contexto de memórias e histórias.

Para registrar tudo isso encomendamos os brasões das famílias, que, expostos na parede da casa construída e projetada pela nosso pai, não deixam esquecer o que tem que ser lembrado.


Brasões de Família - Corredor da Torre do Boulevard Geneve
Campos do Jordão - SP

terça-feira, 15 de março de 2022

Poesia e História

Para ressaltar o Dia Nacional da Poesia, comemorado em 14 de março,  o historiador Armando Farias descreve, poeticamente, trechos relevantes da história, iniciando pela Deusa Clio, fechando com os ilustres do Ceará. 

Veja o passeio que ele dá na história. São fatos contados com arte ou a arte dos fatos? É a poesia da história ou a história em poesia?

Confira na postagem de Capitania Siará Grande.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

A Pandemia e o legado arquivístico

Já imaginaram o volume de documentos e informações que a pandemia gerou e vem gerando até hoje? São milhares de documentos físicos e digitais, com valores administrativos, fiscais, legais, técnicos, históricos e sobretudo, científicos. Sabemos que as pesquisas não se encerrarão, ainda falta muito a ser descoberto, até porque surgem novas variantes e situações diferentes do vírus a cada tempo, a busca pela verdade continua, é incessante. 

Cientistas, médicos, instituições de pesquisa e saúde, farmacêuticas,  laboratórios estão mobilizados para essa busca e o resultado aparece nos registros documentais, os quais farão parte do arquivo permanente de cada uma dessas entidades produtoras. É como sempre acontece, cada contribuição vai dando margem para novas descobertas, tanto a partir de confirmações como de refutações. Dessa forma o conhecimento avança e ficamos cada vez mais próximos de um resultado seguro e positivo.

Muitos dados isolados ainda serão trabalhados para que sejam transformados em informação e conhecimento. Se há ainda controvérsias a respeito é exatamente porque a coisa ainda está em curso, ainda é novidade, e por isso está sujeita a alterações de posicionamentos, mas tudo em prol de confirmações e verdades. E é nesse ponto que observamos o método científico, contando com o empirismo de Bacon, o racionalismo de Descartes e o falseamento de Popper.

E como os documentos arquivísticos são o resultado das atividades das pessoas e instituicões de forma cumulativa, teremos todo esse legado carregado dos valores citados acima, para contar a história e avançar na Ciência.

Não é a primeira pandemia do planeta, outras cinco grandes pandemias assolaram a humanidade, peste bubônica, cóleragripe espanholagripe suína, varíola, que causaram muitas mortes. 

Que este segundo ano pandêmico seja o início do fim, para que possamos viver e contemplar a vida com saúde. 

Saúde e paz para todos!

domingo, 28 de novembro de 2021

A "Poeira dos arquivos" citada por Euclides da Cunha

Estou aqui imaginando como será o futuro sem documentos empoeirados, que trazem a marca do tempo, aqueles com o amarelecimento das páginas, com os vestígios de invasores microscópicos que se deliciam com o papel. Sim, porque teremos tudo digital em bits e bytes, tudo na nuvem e esse formato não permite essas marcas, talvez o reconheçamos como "empoeirado" apenas por conta da obsolescência do suporte e da tecnologia.

Não é saudosismo, é apenas uma constatação  sabendo que essa é a tendência da realidade e que talvez tenhamos apenas o legado já constituído dessa era do papel, claro, se preservado com os devidos cuidados, porque o mundo hoje já é digital. Se é digital, seu legado para o futuro também será digital, privando-nos da "poeira dos arquivos" de que falo adiante.

Em Diário de uma expedição, escritos que deram origem à obra Os Sertões, Euclides da Cunha ressalta a sensação dessa experiência, de lidar com registros históricos preciosos, para fazer descobertas sobre os fatos.
"A poeira dos arquivos de que muita gente fala sem nunca a ter visto ou sentido, surgindo tenuíssima de páginas que se esfarelam ainda quando delicadamente folheadas, esta poeira clássica — adjetivemos com firmeza — que cai sobre tenazes investigadores ao investirem contra as longas veredas do passado, levanto-a diariamente. E não tem sido improfícuo o esforço.“ (Euclides da Cunha, 21 de agosto de 1897, Canudos: diário de uma expedição)


Euclides da Cunha, enquanto correspondente do  Jornal O Estado de São Paulo, fez viagens à Bahia para entender o desenrolar das atividades de Canudos sob a égide de Antônio Conselheiro, até a tragédia final. Os documentos de arquivo foram fundamentais para elucidar os fatos até então não conhecidos, e como vimos culminou na grande obra histórico literária.

CUNHA, Euclides da. Canudos: diário de uma expedição. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

domingo, 19 de janeiro de 2020

Parado, mas funcionando

Em visita técnica a trabalho efetuada junto ao Instituto de Saúde dos Servidores do Estado do Ceará (Issec), deparei-me com essa belezura de relógio de ponto, que apesar de estar parado, ainda funciona.

A servidora informou que, periodicamente, ele recebe, carinhosamente, corda mecânica, e assim vai se mantendo, preservando o patrimônio público histórico.

Uma peça e tanto!


segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Cheio de histórias e memórias

Cheio de histórias e memórias, buscando, juntando e organizando recortes do passado, ele consegue montar uma parte do tempo que estava esquecida.

Um historiador é um fazedor de cenários recompostos a partir de resgates e fragmentos do passado, com vistas a entender os fatos e disponibilizá-los para compreensão da sociedade.

É um quebra-cabeças que depende da leitura e do contexto, pois os fatos são interligados e estão enraizados no seu nascedouro. O trabalho é de garimpeiro e leva tempo para ter resultados concretos, tendo os documentos como a principal fonte de informação, para essa concretização.



Fico orgulhosa com meu irmão caçula, Armando Farias, historiador da família, que tem muito conhecimento e continua sempre aprendendo, porque a história está nas suas veias.



A criação do Dia do Nacional do Historiador foi oficializada pela Lei nº 12.130, de 17 de dezembro de 2009.

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Arquivista, ele é o cara!

Arquivo é isso, arquiva-se e desarquiva-se, no sentido literal da palavra. Os documentos estão lá, organizados, descritos e indexados, prontos para recuperar a informação desejada. E em um passe de mágica, ops! E lá está a informação. Um trabalho ímpar e singular do arquivista, que muitas vezes não aparece, mas é primoroso e primordial.



Passe de mágica em sentido figurado, afinal, tem todo um trabalho de formiguinha, tanto intelectual como físico, um trabalho a quatro mãos, ou a dez, vinte, trinta, dependendo do volume e do contexto arquivístico.

Sempre a serviço da sociedade, seja no âmbito público ou privado, seja nas questões administrativas, fiscais, legais, históricas ou científicas, os arquivos e os arquivistas são o elo com o passado, visitando o presente, e resguardando o futuro.

A trajetória dos arquivos acessíveis culmina na memória e na história. Glória do arquivista, vitória para a sociedade.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

De volta às escavações

... E o fogo chegou, quase tudo do Museu Nacional queimou, agora só nos resta voltar às escavações.


(Reuters/R.Moraes)

Escavar para resgatar aquilo que um dia já foi encontrado, devidamente catalogado e colocado à exposição. Desta vez em meio aos escombros do que restou depois do incêndio, em busca do que pode ser resistido ao fogo, dentro de mais de 20 milhões de itens.


Anos e anos de história, de cultura, de pesquisa foram ao chão, perdas irreparáveis, irrecuperáveis, talvez se salve alguma coisa, mas sempre haverá o sentido de perda total.

Local onde as "logias" de A a Z (AntropologiaArqueologia, Biologia, Etnologia, Geologia, Mineralogia, Paleontologia, Petrologia e Zoologia) habitavam de modo requintado, dialogando com algumas "grafias" (Bibliografia, Etnografia e Geografia). Local onde as ciências e a história se encontravam para provocar o pesquisador, o historiador e todos os cidadãos comuns que um dia já passaram por lá, entrando de um jeito e saindo carregados de maravilhas, indagações, críticas, suposições e tudo mais que pode provocar e articular a mente para fazê-la crescer.
Que as autoridades tenham competência para tocarem o projeto de recuperação daquela que é a mais antiga instituição científica do nosso país. Que a Família Real Portuguesa nos perdoe! Que no próximo 7 de Setembro tenhamos algo positivo em relação ao soerguimento do Museu.


sábado, 9 de julho de 2016

A Majestosa

A Revista Mundo Estranho, edição 181, de junho/2016, traz uma matéria ilustrada do que seria a famosa e majestosa Biblioteca de Alexandria, cujo nome oficial era Ptolemaic Mouseion Academy, fundada por volta de 300 a.C.

Interessante os recortes dos ambientes e suas finalidades, tudo projetado conforme os interesses e agentes operantes: pensadores, matemáticos, bibliotecários, copistas, checadores, reparadores e público geral.

Sem desprezar os demais atores desse cenário épico, histórico e cultural, vemos na matéria quão imprescindíveis foram os bibliotecários nesse passado distante.

"Os bibliotecários dirigiam  lugar e fizeram história, criando soluções que usamos até hoje para lidar com aquela quantidade de obras. Zenódotus, o primeiro deles, foi o criador da organização por ordem alfabética. Calímaco, seu sucessor, introduziu a catalogação. Eratóstenes inventou o glossário e Thrax a primeira gramática."
Revista Mundo Estranho, edição 181, junho/2016. p.38-39.

terça-feira, 9 de junho de 2015

"O Futuro tem um coração antigo": Dia Internacional dos Arquivos

Neste Dia Internacional dos Arquivos tomo a frase de Carlo Levi para ressaltar a importância dos arquivos, por fazerem parte de nossas vidas.

Em passagem à Oficina Brennand, deparei-me com ela em grande estilo, cravada na arte da cerâmica,  não hesitei em registrar o momento.


Painel cerâmico da Oficina Brennand


O que seria do futuro sem os registros do passado? Nesse ponto os arquivos estão presentes e são incisivos. 

Os registros do passado e do presente influenciam aqueles que ainda virão, tanto na vida em geral, como no contexto da Arquivística. Um lugar, uma cidade, uma pessoa, uma empresa são entidades produtoras de documentos durante o desenvolvimento de suas ações. São passagens de uma vida que vão se agregando de forma cumulativa, sem pretensão, é a natureza dos registros arquivísticos, que, se preservados, podem ser resgatados para contar a história.

Passado presente no futuro, futuro cheio de presente que já virou passado. Futuro que não se constitui do nada, herda passos do passado, se transforma, passa a ser o que vai ser e logo já vira passado. 

Sem os arquivos, tudo se perde, nada se conhece.

Para conhecer mais sobre a obra de Carlo Levi
Para conhecer mais sobre a obra de Francisco Brennand

quarta-feira, 24 de julho de 2013

I Simpósio de História, Arquivos e Mídias Digitais


Encerrou-se hoje na UFC, no Departamento de História, o I Simpósio de História, Arquivo e Mídias Digitais, cumprindo o objetivo de contribuir com o fomento das práticas arquivísticas no Estado do Ceará, para fazer a interface com a cultura, a memória e a história dos cearenses.




Excelência na organização e, sobretudo, na fala dos conferencistas, que deixaram uma grande contribuição para os participantes.

Dos eventos que participei, destaco a seguir os saberes transmitidos:

1
O processo documental que ocorre durante a organização dos arquivos, apresentado pela Profª. Ana Célia: identificação, produção; organização (classificação e ordenação), avaliação, descrição e recuperação da informação (serviços), além da ênfase necessária à questão do elemento orgânico e funcional.

 Minicurso: Organização de arquivos permanentes, com a Profª Dra. Ana Célia Rodrigues, da UFF.


2.
As características dos documentos de arquivo, evidenciadas pelo Prof. Renato Tarciso, citando Cruz Mundet, que contém informação interna, é previsível e regulado, além da dicotomia do possível e concebível, no momento da guarda/recuperação do documento. "Avaliamos para preservar e não para eliminar".

Conferência II: A Construção da história: a necessidade do fazer arquivístico, com o Prof. Dr. Renato Tarciso Barbosa de Sousa, da UnB


3.
E o enfoque das mídias digitais dado pelo Prof. Tiago Gil, quando definiu as três eras da WEB: HTML, que organiza apenas formas (funciona como uma vitrine, podemos apenas ver, sem interferir); WEB 2.0, que é interativa e colaborativa (atua como um balcão, podemos chegar e pedir e somos atendidos) e a WEB 3.0, semântica, que organiza ideias e conteúdos, além das formas (atua como uma cozinha, podemos entrar, mexer, alterar, compor, mixar.), tal como o "Atlas Digital da América Lusa", que apresentou.


Conferência III: Mídias digitais e documentos históricos, com o Prof. Dr. Tiago Luís Gil, da UnB



Fiquei satisfeita com o Simpósio pela abrangência dos conteúdos passados pelos conferencistas e por perceber que a minha atuação junto aos arquivos está no caminho certo, validada pelo pensamento desses profissionais.





segunda-feira, 24 de junho de 2013

Escrevendo e registrando a história

Faço a leitura do contexto sócio-político atual.




Esse é o novo Grito do Ipiranga, de um povo heroico que está cansado de conviver com tanta atrocidade, incoerência, inversão de valores, insensatez e corrupção e daí resolveu bradar para ser ouvido pelos políticos da nação.

Como o sol em raios fúlgidos, queremos liberdade para expressar a nossa opinião.

Queremos também o penhor da liberdade de ir e vir, com transporte a preço justo e de qualidade.

Se o nosso céu é formoso, risonho e límpido, queremos clareza e transparência nos negócios e nas contas da presidência.

Por ser "gigante pela própria natureza", o povo é destemido e forte, o grito do sul ecoou no norte.

Somos filhos deste solo de quem o Brasil é mãe gentil, temos esperança, queremos pisá-lo e viver em segurança.

Mas, "deitado eternamente em berço esplêndido", não quer dizer um povo acomodado e sim pela natureza privilegiado. Com tamanha riqueza natural e de pessoal, nossas terras férteis e nossos profissionais competentes, podem garantir a alimentação, a educação e o cuidado da saúde do povo, bastando apenas o interesse político e o direcionamento ético.

Amamos a nossa bandeira, o nosso país, o nosso hino, vencemos outras batalhas e haveremos de vencer também essa, pois "o filho teu não foge à luta."

Ajudo a escrever e registrar a história de um futuro breve, mania de bibliotecária literária e arquivista ativista.


O país que é um grande livro aberto, sem segredos, sem injustiças, com verdes campos, onde crianças brincam e de onde corre um rio de águas límpidas, que leva conhecimento, que lava a ignorância, que se renova sempre, buscando o melhor. 

Um livro sob um céu azul, luminoso e cheio de energia, para inspirar os governantes e se estes que estão hoje no poder não souberem captá-la, que deixem o espaço para outros, para que tenhamos a certeza de poder contar com os direitos básicos, constitucionais e universais.

sábado, 13 de abril de 2013

Tu és pura beleza! Parabéns, Fortaleza!


Fortaleza!
De Vicente Pizon a Pero Coelho e Soares Moreno,
Quanta braveza!
Dos fortes São Tiago, São Sebastião e Nossa Senhora da Assunção,
Nasceu Fortaleza!
Uma pequena vila, que passou de cidade a capital...
Aumentou a redondeza!
Em volta do Pajeú, Cocó e Ceará, 
Lá se foi a correnteza!
Com a navegação, confederação e abolição,
Marcou história e proeza!
Inaugurou com maestria, academia e padaria, 
Época de muita beleza!
E os cafés, praças e palacetes?
Eram da elite burguesa!
Nasceram os bairros Jacarecanga, Iracema e Aldeota,
Expansão com certeza!
A ordem era urbanização, exportação e modernização,
Desenvolvimento e riqueza!
Fortaleza!
Na tua leitura,
Tú és gentileza!
No teu contexto,
Tu és pura beleza!
Praia, turismo e atração,
Te amo de coração!

AnaLu



Pormenor da Vila de N. Sra. da Assunção (1730). No canto superior direito, o primitivo forte, em faxina e terra


Estátua "Iracema Guardiã"

 Ponte Metálica

 Theatro José de Alencar

 Catedral Metropolitana de Fortaleza

Avenida Beira Mar

Fotos G1 Ceará

domingo, 4 de março de 2012

Raízes


Resgatar as raízes da família para contar a história e assim preservar a memória, é simplesmente maravilhoso!

Encravada em terreno de quase 5.000 m2, localizada na Av. João Pessoa 4149, a casa foi palco do nascimento e desenvolvimento da família Chaves. Lá foram fincados e registrados os momentos de convivência, de educação e de toda a existência dessa família, de quem herdei o sobrenome, pelo enlace com o herdeiro mais novo.

A casa já não mais existe, mas, voltando à questão da preservação, foi oportuno o resgate de dois elementos característicos, duas placas metálicas que identificavam a residência dos Chaves, uma se referindo ao próprio patriarca, meu sogro que não conheci pessoalmente, Sr. Mario Chaves,  e a outra alusiva à condição de fé e de serviência ao próximo, praticada pelos progenitores, aqueles que deram origem à família, ressaltando-se a esposa daquele, minha sogra, a Sra. Lindalva Chaves.




Ambas foram representantes de momento singular na infância desse filho, também de nome Mario, que outrora participou da fixação dessas placas na parede frontal da casa, e, mais recentemente, pelo neto, Mário Victor, que acompanhado daquele, fez a retirada, com vistas à preservação.


Mariana, Mário César, Ana Luiza, Mário Victor e Mario Chaves, acompanhados dos queridos anfitriões, Daniel e Madrinha, em janeiro/1997.



Passados mais de sete anos da venda e da demolição da casa, tive a iniciativa de providenciar a restauração das referidas placas, para fixação na nossa residência, como respeito às raízes dessa família, da qual passei a fazer parte e que ajudei a perpetuá-la por intermédio dos meus três filhos, que levam no pré-nome, a marca da "dinastia".





Importante ressaltar, além da ideia da composição final, repassada para o Ateliê Coisas & Mosaicos, o trabalho primoroso e perfeito de restauração das placas, feito pelo historiador, especialista em história do Brasil/Ceará e restaurador, Armando Farias, meu irmão caçula, que herdou do nosso pai os dotes artísticos e a estes acrescentou tantos outros afins.