Físico ou digital?

Físico ou digital? Minha resposta a essa pergunta do LinkedIn.

Realmente o ideal é oferecer as duas opções, para atender a ambos os gostos e a um terceiro, que lida muito bem com a duas frentes, extraindo o que há de melhor do físico e do digital. É importante considerar que vamos ter sempre essas três tendências:

1. aquele agrupo que não abre mão do toque e do cheiro do livro físico, e não gosta do acesso digital por algum motivo; 
2. os que preferem a praticidade de acesso e todas as possibilidades de buscas em tempo real do livro digital;
3. o grupo de usuários de gosto híbrido, que sabe lidar bem com os dois formatos, conforme destacado na introdução.

De qualquer forma, as possibilidades de acesso são inúmeras, haja vista a boa classificação, catalogação e indexação aplicada pelos bibliotecários.

Leitura física ou digital?

Na reportagem bem completa da Folha de Pernambuco, "Leitura física ou digital? Veja cuidados e saiba como equilibrar uso de cada uma", especialistas de diversas áreas comentam sobre a leitura em livros físicos e digitais, vantagens, cuidados e recomendações. Afinal, uma se sobrepõe à outra?

Sobre a aprendizagem, a Professora e neurocientista pedagógica e clínica, Regiane Melo afirma que “A neurociência não aponta modelo específico como o melhor para a assimilação do conteúdo. Isso pode variar de acordo com cada indivíduo e suas preferências, habilidades cognitivas e experiências pessoais”.

Na minha opinião como bibliotecária acredito que ambas têm suas vantagens e oportunidades, mas conduzem a uma mesma finalidade, portanto, sou adepta aos dois formatos de leitura e recomendo o passeio entre ambos.

A minha experiência com livros físicos remonta à minha infância, claro, quando ganhei meus primeiros livros de história, "Bingo, o macaquinho" e "O Cahorrinho Peri". Já meu contato com a leitura digital é mais recente e se intensificou bastante com o uso da Biblioteca Virtual da Pearson Higher Education, que recomendo.