Mostrando postagens com marcador Livro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Livro. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Ah!... Essa maravilha, o livro!

Quanta substantivação para um substantivo! Substantivo cheio de substância, dependendo do contexto e da circunstância, quanta leitura em abundância! 

Na verdade, os livros são tudo isso e muito mais... Cobertas e Descobertas, partidas e chegadas, estradas e calçadas...


domingo, 11 de agosto de 2019

Anna Karenina, clássico da literatura e tesouro de biblioteca

Mais de cem anos é a idade desse livro, Anna Karenina, fantástica obra de Leon Tolstoi, que já passou pelas mãos de três gerações da minha família. A edição é de 1912, da Guimarães Editores, de Lisboa. Recebi do legado literário de uma tia, que por sua fez recebeu de sua mãe, minha avó Luiza, de quem herdei o nome.

Anna Karenina, a obra, resistiu ao tempo, mas, Anna Karenina, a personagem, não resistiu à aventura de viver um romance extraconjugal, um amor arrebatador e proibido, fatal para a época, que foi evoluindo e declinando em meio a amores e rumores, encontros e desencontros, verdades e mentiras, humilhações, crises e destruições.

Quem ainda não leu, precisa ler, é um clássico da literatura russa e mundial, que retrata a vida da aristocracia na Rússia czarista, cheia de conflitos, complexidade e ambiguidade nas relações de família.

Na minha concepção uma relíquia, um tesouro, que guardo na minha estante.


 


sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Criatividade: criando e ativando sempre

Com 15 anos participei de um curso sobre criatividade: "Criatividade através da arte", na Escolinha de Arte do Recife. Naquela época eu estava em plena adolescência, em se tratando de faixa etária, mas, já era consciente da responsabilidade de representar a Escolinha O Cogumelo: maternal e jardim.

Em meio a pessoas mais experientes, perplexa frente às participações em depoimentos, fiquei a observar tudo, fazendo a leitura e tentando entender aquela teoria, acompanhada de muita intuição e atitude.

De lá para cá já se vão mais de 40 anos, diversas são as abordagens, as teorias e as aplicações e muitas foram as oportunidades para criar e recriar, primeiro, na própria Escolinha O Cogumelo, ao lado da minha mãe, quem dirigia a Escola, depois, na faculdade e, mais adiante, na profissão, pelos espaços por onde passei.

Hoje, comemora-se o Dia da Criatividade, alguém muito criativo criou este dia, não se sabe o porquê de ser esta data, o contexto que o motivou, mas está valendo, todos os anos há essa comemoração.

E, de certa forma, inspirada nele, tomei por empréstimo o livro Jamming: a arte da disciplina da criatividade nos negócios, de John Kao, em que ele usa um jargão do jazz para chamar a atenção com criatividade para a questão: 
"Quando uma empresa caminha na corda bamba entre o rigor analítico e a paixão inspirada, quando deixa para trás as partituras e experimenta novos horizontes, isso é jamming. O jazz tem muito a nos ensinar sobre improvisação." (KAO, 1997, p. 34)

A edição é de 1997, mas continua atualíssima. Estou lendo e apreciando.


"A criatividade abrange o paradoxo de precisarmos manter a comunicação aberta e livre de julgamentos sem abrirmos mão da necessidade definitiva de resultados mensuráveis. Nesse sentido, ela é como um compasso de dois tempos: puxa-se e empurra-se; dá-se um passo para frente, outro para trás; mantêm-se uma atmosfera de abertura e julga-se, sempre com sensibilidade ao fluxo contínuo do processo." (KAO, 1997, p. 89)

KAO, John. Jamming: a arte e a disciplina da criatividade na empresa. Rio de Janeiro: Campus, 1997. 

domingo, 29 de outubro de 2017

Dia Nacional do Livro: "Livro leve e solto"

Neste Dia Nacional do Livro, ressalto o Projeto Livro leve e solto, da Faculdade CDL. 

Espaço para pegar e soltar livros, sem controle, sem amarras, sem cobranças, apenas a vontade de ler.

Gostando e querendo compartilhar a leitura, é só passar o livro adiante ou devolver e pegar outro. É a forma mais democrática para ler e fazer acontecer.

Leitura em qualquer contexto.

domingo, 23 de abril de 2017

Deixe o livro livre!


Deixe o livro livre!
Livre de preconceitos, 
Livre de todos os jeitos.

Livre-se da ignorância!
Ela, que tanto te acorrenta, 
É uma grande tormenta.

Pegue o livro e leia!
Leitura que é abertura,
Combate tristeza e amargura.

Passe adiante esse livro!
É uma bela corrente,
Sábia, profunda e beneficente.

AnaLu

23 de Abril, Dia Mundial do Livro. 


quinta-feira, 20 de abril de 2017

Diálogos empresariais para a posteridade

Agora é livro! O evento promovido pela CDL de Fortaleza, Faculdade CDL e CDL Jovem foi transformado em instrumento informacional para a posteridade. Nada se compara ao registro para ser lido e manuseado a qualquer hora, concentrando e compartilhando conhecimento e práticas de empresários.


A obra se junta a outras renomadas, fazendo parte da minha estante, trazendo nela uma pequena marca da minha contribuição, enquanto bibliotecária da Faculdade CDL, a ficha catalográfica, bem ao lado do prefácio do Governador do Estado.



O livro Diálogos Empresariais: memórias e lições de vida de grandes líderes, lançado em evento específico no último dia 19, no auditório da CDL, é uma compilação dos testemunhos sobre as trajetórias empreendedoras de nove empresários convidados por aquelas instituições: Ivens Dias Branco (in memorian, Grupo M. Dias Branco); Tasso Jereissati (JCC); Deusmar Queirós (Grupo Pague Menos); Pio Rodrigues Neto (Grupo C. Rolim); José do Egito Frota Lopes Filho (Jotujé Distribuidora); Liana Thomaz (Água de Coco); Ednilton Soárez (Beach Park); Pedro Lima (3 Corações) e Luciana Dummar (O POVO).

Foto de Ana Luiza Chaves

Foto de Marília Marinho


quarta-feira, 8 de março de 2017

Prendas do lar, quem já ouviu falar?

Prendas do lar, quem já ouviu falar?

Se você é nascido posteriormente ao último quartil do século XX, provavelmente não sabe do que se trata. Segundo o Aulete Digital, prendas do lar é:

1. Trabalho daqueles cuja atividade, não remunerada, é cuidar do lar, como as mães, esposas, etc.

Qual mulher dessa época e de tempos atrás não aprendia por obrigação as tais prendas do lar? Bordar, costurar, tricotar, cozinhar, passar, arrumar, dentre outras, eram as tarefas unicamente dedicadas ao sexo feminino, que deviam ser ensinadas pela mãe, tendo em vista o seu único futuro, o casamento. 

Nessa raridade de livro, "A Mulher e o lar", da Editora Globo (1949), encontramos algumas técnicas e dicas de trabalhos manuais para a dona de casa das primeiras décadas do Século XX.





Frivolitė, tricot, filet, crochet, dentre outras, são ensinadas passo a passo nos fascículos editados periodicamente.


Hoje temos tudo isso no ciberespaço, no Pinterest, em blogs específicos e até em fanpages, uma facilidade enorme, comparada à forma nostálgica de adquirir, de acessar e de colecionar de outros tempos.

E hoje temos também a mulher em outro contexto frente ao casamento e ao seu posicionamento na sociedade, atuando em diversas atividades, conforme o seu desejo. É óbvio que ainda há aquelas que se dedicam a essas atividades, mas, é óbvio também, que ao fazê-lo é por desejo próprio, por prazer, por opção, ou em função de uma atividade profissional. Para aquelas que não gostam, não têm aptidão ou tempo para se dedicarem a tais atividades, há agências que oferecem profissionais especializados nesse mister.

Vivam os novos tempos de atuação da mulher!

A publicação é originária da biblioteca de Anna Maria Lucena de Oliveira Cavalcanti, minha Tia Nanita.

domingo, 20 de novembro de 2016

Livro de Rua II

Muito próximo da minha residência, mais um Livro de Rua, este, aberto nas páginas 53/54, na Rua Floriano Benevides, nas redondezas do Campus da Unifor. 

Fazendo a leitura, vemos uma das nossas origens, hoje, totalmente miscigenada pelo país afora.

Todo brasileiro do Quilombo Urbano, tem um pouco de preto do Quilombo Zumbi dos Palmares, seja na própria cor, seja nas raízes ou nos costumes.

Uma questão de contexto, uma questão de consciência negra.



sábado, 23 de abril de 2016

Vendo além...

Hoje, dia 23, é o Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor, uma referência ao falecimento dos escritores Miguel de Cervantes e William Shakespeare.

Leitores e escritores, metades que se completam, ambos enxergam amplos horizontes e, a partir deles, criam e recriam novas oportunidades, porque têm um aliado em comum, o livro.

Não fossem eles, a humanidade não teria chegado aqui.


sábado, 9 de abril de 2016

Azáfama do saber


Todos ocupados, muito bem ocupados, na azáfama do saber.


O Dia da Biblioteca é todo dia, porque todo dia é dia de ler, de entender, de correr atrás do saber.


Subir, descer, recostar, sentar, apoiar, equilibrar, pendurar, deitar, enfim, vale tudo para o deleite da leitura e para a busca do saber.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Biblioteca da vida

Eventos relacionados à perda de entes queridos sempre nos levam a refletir acerca da vida. A nossa missão, a nossa trajetória para desempenhar bem essa missão, as pessoas que fazem parte de todo esse caminhar, as relações e os compromissos que assumimos com elas e tantas outras reflexões que terminam por nos fazerem alguém melhor.

Em um desses momentos, fiquei pensando com os meus “botões” o quão é similar a vida vivida por alguém, como um livro lido por outrem.

Afora os bens materiais, quem parte deixa sempre um legado, seja ele sentimental e/ou espiritual, que pode ser contado, narrado e lembrado por aquelas pessoas que fizeram parte desse convívio. É a vida vivida. A pessoa já não existe fisicamente entre nós, mas deixou algo construído, seja o que for, e, de certa forma, ocupa um espaço, mesmo que fora das dimensões que conhecemos.

E que me dizem de um livro lido? 

Um livro lido por alguém é bagagem recebida, é legado deixado para quem conviveu com esse leitor e participou das discussões a respeito. As informações, as histórias vão se propagando e se perpetuando pelo meio, trazendo novas interpretações, novos olhares. O livro depois de lido, mesmo não estando nas mãos do seu leitor, continua presente, não ininterruptamente, mas ocasionalmente, por força de alguma frase que se soltou e escorregou e veio à tona, interferindo de alguma forma no pensar e no agir das pessoas.

Depois desse momento de reflexão e expressão, podemos entender que a vida é o livro escrito por cada um de nós para a posteridade, que se juntará a tantos outros, formando uma imensa biblioteca, a biblioteca da vida.


Publicado originalmente no Mural Interativo do Bibliotecário

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Livro de rua

No domingo, na Avenida Filomeno Gomes, quase esquina com a Rua Carneiro da Cunha, me deparei com o Livro de Rua, exposto no muro lateral do Colégio Estadual Liceu do Ceará, expressão de arte e cultura a céu aberto, para quem quiser apreciar, refletir e se encantar. Foi o que ocorreu comigo naquela manhã ensolarada, quando buscava uma coisa e encontrei outra, ao estacionar o carro em frente à obra.

Nada como o acaso para enfeitar a vida e enchê-la de surpresa... E que surpresa!

Um livro aberto nas páginas 95/96, convidando o leitor transeunte para entrar e viajar nas imagens e nas palavras, criar e recriar, fazer a leitura, conforme o seu contexto.




Não conhecia ainda esse movimento artístico cultural, mas, a ideia foi suficiente para que eu corresse atrás e buscasse informações a respeito.

Em meio ao descaso urbano, enfeitado com galhos de paineira, natural do asfalto, o Livro de Rua salta aos olhos, dada a criatividade e a essência da proposta.

Os autores da obra Livro de Rua: uma cartografia poética da Cidade Iracema são Sivirino de Cajú e Éden Loro, que ganharam o IV Prêmio Leonilson de Artes Visuais na Cidade de Fortaleza, em 2011.


 Livro de rua




Nas palavras reveladoras de Flávio Paiva, do Jornal O POVO, em outubro de 2015, percebe-se a sensibilidade da obra, que vem resistindo ao tempo em si e às intempéries. 

"Exposto à chuva, ao sol, aos ventos, ao pó de asfalto e às balas perdidas, o livro de rua transmite crença no sentimento poético e no infinito ressoante e ressonante da palavra, em que pese o rigor empedernido dos tijolos na missão protetora dos muros. Conectadas por impulsos da ardência criativa, as páginas da obra celebram em bases de rebocos efêmeros o espelho da boa fortuna clandestina dos artistas."
(Flávio Paiva, Jornal O POVO)

O veículo é uma oportunidade excelente para ampliar a cultura da comunidade dos bairros e bem que podia ser um projeto fixo da prefeitura, com várias vertentes da literatura.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

"Fazer com que o livro seja uma folha que voa [...]"


Mais um projeto que valoriza o livro e a leitura, espalhado pelo Brasil, é o "Projeto Cultura no Ônibus", desta vez, em Brasília, DF. 


Os ônibus da Viação Piracicabana Distrito Federal são dotados de minibibliotecas, para que os passageiros possam usufruir da leitura.




Depois de receber o livro "Capitães da Areia", das mãos de uma passageira de ônibus, um novo contexto de vida se abriu para Antonio. O amor pelos livros e a vontade de estudar, fez com que compartilhasse suas descobertas com os ´passageiros da companhia de ônibus em que trabalha há 13 anos. Essa relação com os livros, com a literatura e a leitura foi um divisor de águas na vida dele
"... Porque antes, eu posso dizer que eu tinha uma viseira assim, sabe, eu não interpretava nada, [...] É o livro é o livro!"
(Antonio Ferreira) 

Portanto, neste Dia Nacional do Livro, seguindo o pensamento do criador do projeto, leitor voraz, amante da literatura, estudante de Letras e cobrador de ônibus, Antonio Ferreira, vamos 
"Fazer com que o livro seja uma folha que voa, e as pessoas ficam olhando assim, e querendo pegar a melhor."
(Antonio Ferreira) 

Conheça a reportagem da TV Brasil sobre o Projeto Cultura no Ônibus

domingo, 9 de agosto de 2015

Livro: solucionando problemas

Na sala de espera de um consultório de dentista, deparei-me com a Revista da Cultura, edição 93, de abril/2015, em que traz uma reflexão no editorial, de Pedro Herz cuja mensagem tem tudo a ver com leitura e contexto, tanto por fomentar a leitura e cultura incondicionalmente, como pelo contexto atual do Brasil, crítico por demais e, sobretudo, pela importância que o autor dá ao livro, enfatizando-o como instrumento de mudança e progresso.

Depois de ler a revista, por sinal, de elevadíssimo padrão editorial em todos os sentidos, fiz o registro da página do editorial, para não perder a oportunidade de incluí-la aqui, nesse espaço de leitura e contexto.
“Como se fossemos cegos e não prevíssemos absolutamente nada, o Brasil acordou dia 1º de janeiro passado dentro de uma crise instalada pelo governo que assumia o país, mudando tudo da água para o vinho. Essa crise assola áreas políticas e financeiras, além da credibilidade em instituições de toda natureza, afetando empresas públicas e privadas, pessoas empregadas ou não. E nesse momento em que essa instabilidade se prolonga, mais do que nunca é hora de refletir , aprender e novamente voltar a falar sobre a importância do livro. Ele é, certamente, um dos caminhos concretos para solucionar muitos problemas: o de achar uma profissão nova, de inventar ou de descobrir outras maneiras de ganhar dinheiro, sempre inovando, acima de tudo. É hora de procurar soluções dentro de si, usar a criatividade e o saber, além de não assumir dívidas. [...]”
Pedro Herz



terça-feira, 7 de julho de 2015

Biblioteca do Futuro: memória, legado, posteridade

Imaginação e Tempo são as palavras-chave desse grande projeto, ousado, desafiador, criativo, curioso, atemporal, saudosista e futurista, a Biblioteca do Futuro, que prevê a construção de cem textos, por cem autores diferentes, ano após ano, a fim de serem reunidos em uma grande antologia. 

Além de todos esses, cabe, ainda, o adjetivo ecológico, pois, é parte integrante do projeto o plantio de 1000 mudas, as quais crescerão em cem anos, para fornecer a matéria prima do fabrico do papel, em que serão impressos 3000 livros. "É uma obra de arte orgânica, que vive e respira, junto ao crescimento das árvores”.

Imaginação e Tempo na nossa linguagem é Leitura e Contexto, respectivamente. A imaginação se desenvolve conforme a leitura que o pensamento faz do contexto, e este, por sua vez, é o tempo que se desenvolve ao longo dos anos, com tudo que interage, pessoas, lugares, acontecimentos, etc.

O interessante desse projeto, cuja idealizadora é Katie Paterson, é a possibilidade de mostrar a evolução e a atualização dos textos literários ao longo dos cem anos, ou seja, acompanhando o pensamento, o comportamento, os costumes, a sociedade, em torno da temática imaginação e tempo, podendo ser percebido pelas gerações futuras na unificação da obra, a Biblioteca do Futuro. 

A primeira autora do Future Library, Margaret Atwood, visita floresta na Noruega ao lado da artista Katie Paterson (Foto: Divulgação/Giorgia Polizzi)

Esse livro você não vai ler, "o manuscrito será trancafiado na Biblioteca Pública de Oslo, numa sala especial batizada de Silent room", é memória, é legado para a posteridade! 

Conheça detalhes do projeto no site da Época, matéria de ÉRIKA KOKAY, de 07/07/2015 - 12h44.


sexta-feira, 29 de maio de 2015

Salve o livro!


Tomei algumas cenas do filme a Menina que roubava livros, em que o livro pede socorro, antes de ser sucumbido pela neve, pelo fogo, pela água e pelos escombros da guerra.

Nas cenas, a mão amiga estava sempre lá, resgatando o livro da situação de perigo, possibilitando a absorção e a manifestação do conhecimento pelos olhos e pelas palavras, mesmo carregando as marcas das intempéries. 


Salve o livro! 




Do frio seco da neve,



Do calor profundo do fogo,



Da umidade molhada da água,



Do pó e das cinzas dos escombros da guerra.




E dê a ele a dignidade de habitar em uma estante limpa,


A oportunidade de embelezar a sala de estar e de deixá-la mais atrativa,


E, sobretudo, o prazer da leitura, ainda que ocorra em contexto adverso.


Se o filme é bom, imaginem o livro! Recomendo!

Cenas extraídas do trailer do filme "A Menina que roubava livros"

sábado, 11 de abril de 2015

Viagens de Gulliver


As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift, um clássico da literatura inglesa do século XVIII, foi um dos livros que li na juventude e achei fantástico, fabuloso pela existência de lugares e personagens estranhos, explorados e conhecidos a partir do naufrágio que sofre o viajante. 

Tudo é muito fantasioso para Gulliver, ora gigante, na Terra de Liliput, ora pequenino, na Terra Brobdingnag. Encontra habitantes de terras que vivem em guerra por conquistas fúteis, alguns cheios de soberba, outros que valorizam muito o pensamento, mas, nada colocam em prática, outros com atribuições e aparências estranhas, raça que se impõe sobre outra raça e muito mais... 

Enquanto juvenil, a imaginação é centrada na simbologia aparente, na fantasia, mas, com a possibilidade de entendê-lo, mais tarde, a partir de uma nova leitura, pude enxergá-lo como crítica e sátira ao contexto sócio e político da Inglaterra e da Europa em geral, que se estende à sociedade e à própria natureza humana.





Foi esse livro que escolhi como representante da categoria infanto-juvenil nas comemorações de abril.

Vamos viajar com Gulliver? Se você ainda não leu, pode acessá-lo por aqui.





quinta-feira, 2 de abril de 2015

Abril, mês de referência ao livro, à literatura e à leitura

Abril é mês de leituras mil. Três datas importantes marcam o livro, a literatura e a leitura.

Dia Mundial do Livro Infantil, em homenagem ao escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, autor de contos mundialmente conhecidos, tais como O Patinho Feio e A Pequena Sereia, O Soldadinho de Chumbo, A Roupa Nova do Rei.

Hans Christian Andersen encantou crianças de todo o mundo com seus contos de fadas, dos quais sempre tirávamos uma lição de vida, um exemplo ou uma metáfora, que mais tarde, na vida adulta, faria todo sentido. Os padrões de comportamento dos personagens trazem sempre confrontos entre os mais favorecidos e menos favorecidos, aplicáveis a muitas circunstâncias e tentam passar a ideia de direitos iguais para todos.




***


Dia Nacional do Livro Infantil, homenagem ao editor e autor brasileiro Monteiro Lobato, pai da literatura infantil no Brasil, cujas obras infantis, dentre elas, O Saci, A Chave do Tamanho, Reinações de Narizinho, Memórias da Emília, encantaram crianças e adultos.
Com Monteiro Lobato, as crianças do Brasil conheceram toda a brasilidade de personagens comuns, gente boa, gente inocente, e toda a magia de personagens fabulosos, que mexeram com a imaginário, por intermédio de um estilo diferenciado de escrita, colocando sempre os dois elementos, lado a lado, o real e fantástico.




***


Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor, em alusão ao falecimento dos escritores Miguel de Cervantes e William Shakespeare, criado pela Conferência Geral da UNESCO em 1995, para promover a o prazer da leitura, a publicação de livros e a proteção dos direitos autorais.
Cervantes e Shakespeare presentearam o mundo com suas obras, que se perpetuaram por séculos até os dias de hoje e se tornaram clássicos da literatura mundial, sem perder o valor de impacto que causam ao serem apreciadas. Ao longo do tempo foram sendo representadas nas mais diferentes formas artísticas. O cavaleiro andante e o general do exército e rei da Escócia, são protagonistas marcantes de suas obras, o romance de cavalaria Dom Quixote de la Mancha e a tragédia inglesa Macbeth.




Como posso esquecer das lições dos clássicos que li?


domingo, 29 de março de 2015

Argumentação e redação, somente com leitura




Roteiro de Redação: lendo e arqumentando, dos autores Antonio Carlos Viana (Coord.); Ana Valença; Denise Porto Cardoso e Sônia Maria Machado, é destinada ao segundo grau, sobretudo, para os alunos que vão prestar vestibular, assim consta na apresentação da obra. 

No entanto, como a autora do prefácio, Dra. Vera Teixeira Aguiar, coloca: 

Ensinar a redigir é dar ao cidadão o instrumento-chave para participar da vida social, pois, desde a invenção da escrita, o mundo divide-se em alfabetizados e analfabetos, sendo os últimos sempre alijados das decisões e, consequentemente, do poder. (p. 3)
[...] escrever se aprende por ensaio e erro, não sendo privilégio de poucos, mas direito de todos. (p. 4)

Portanto, considero esse livro de uso geral, democrático, para quem quiser aprender a redigir com maestria, pois, traz toda a experiência desses autores organizada em lições gradativas, que possibilitam ao leitor acompanhá-las passo a passo, para construção do seu texto. 


Mas, para saber redigir, antes de tudo, é necessário saber ler. E ler, para esses autores, é "colocar-se diante do texto, acionando todas as suas capacidades cognitivas e emocionais para interagir com os sentidos ali emergentes." (p. 4)


O Coordenador Viana adverte no início de sua apresentação:
Ler e escrever são atos indissociáveis. Só mesmo quem tem o hábito da leitura é capaz de escrever sem muita dificuldade. A leitura eficiente de livros, revistas e jornais permite-nos refletir sobre as idéias e formular nossa própria opinião. Sem opinião formada é impossível escrever qualquer texto. (p. 5)

Essa reflexão destinada à formulação de opinião de que o autor fala, é a capacidade de saber argumentar, ou seja, expressar um ponto de vista, por intermédio da negociação de argumentos, sejam eles a favor ou contra, a fim de se chegar a uma conclusão, persuadindo, também o leitor. Para tanto, é necessário o domínio da leitura, a exposição e articulação das ideias, respeitando a coesão e a coerência, não dispensando a estrutura de introdução, desenvolvimento e conclusão. 

Não se pode esquecer, para construir um texto, tem que se apropriar de muita leitura e entender o contexto das ideias.

Como ninguém pode dissertar e argumentar sem idéias, é preciso descobrir sentidos, dialogar com os autores, posicionar-se, para, só depois, escrever. (p. 3)

Roteiro de redação: lendo e arqumentando está esgotado no fornecedor, a edição que tive acesso é de 2008, do acervo da Biblioteca da Faculdade CDL.

VIANA, Antonio Carlos Mangueira (coord.); VALENÇA, Ana Maria Macedo; CARDOSO, Denise Porto; MACHADO, Sônia Maria. Roteiro de redação: lendo e argumentando. São Paulo: Scipione, 2008.