Fazer girar o PDCA sistematicamente é o ideal de toda empresa que busca a melhoria contínua. Ver se o que foi planejado está sendo executado em concordância, fazer a análise crítica avaliando periodicamente os resultados e agir tomando as ações necessárias para que o ciclo seja virtuoso.
O Ciclo PDCA foi idealizado pelo estatístico Shewhart na década de 30 e divulgado na década de 50 pelo especialista em qualidade, Deming, com aplicação direta no Japão. É o controle dos processos da empresa por fase de desenvolvimento, conforme o quadro a seguir.
Mas, o que é o PDCA, senão o que devemos fazer com nós mesmos, para se obter qualidade de vida em todos os sentidos?
Voltamos, então, para a mesma questão já discutida nos textos anteriores – conceitos da administração aplicados a nossas vidas.
Se verificarmos cada fase, observamos que o “planejar” é tudo que pensamos e idealizamos fazer, é o nosso dia-a-dia, o trabalho, uma saída, um passeio, uma aquisição, uma visita ao médico, a viajem de férias que planejamos anualmente.
O “fazer” é tudo que conseguimos realizar conforme planejamos. No entanto, às vezes, por falta de um planejamento correto, ou mesmo por razões circunstanciais, não conseguimos realizar tudo, daí já é o momento do “verificar”, ou seja, buscar as causas, procurar saná-las e corrigi-las para retomar a vida, quando fechamos o ciclo com o “agir”.
Fechamos? É só uma forma de se expressar, na verdade começa tudo de novo, afinal é cíclico, conforme a ilustração que representa o modelo.
Portanto, fazer girar o PDCA é beneficiar-se desse método, usando as ferramentas que ele dispõe, seguindo a sequência das fases, não eliminando, não interrompendo, nem permanecendo em uma delas mais do que o necessário, pois, do contrário, o giro fica comprometido.
Na verdade somos muito bons no “fazer”, aliás, essa é uma assertiva dos consultores, vamos fazer a coisa certa “começar do começo”, planejando (sem exageros) e dando sequência às etapas, para que as nossas vidas sigam rumos melhores.