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domingo, 12 de março de 2017

Bibliotecária e seus mimos

Neste Dia do Bibliotecário resolvi reunir alguns dos meus mimos para mostrar meu bem querer pela profissão. São objetos que trazem na lembrança momentos peculiares de dedicação e amor à Biblioteconomia.

mini estante com mini clássicos

 Caixa livro

 um presente de minha filha Mariana, uma mini biblioteca, que ela mesma confeccionou

marcadores de livro em couro

e uma panorâmica de outros tantos, no meu cantinho de ócio criativo: 
ao fundo, porta retrato; placa bibliotecária e lâmpada de Aladin



sexta-feira, 10 de março de 2017

Desculpe-me, Belchior, minha pedra é ametista, mas minha cor é lilás!


Minha pedra é ametista, minha cor, o lilás!
Sou bibliotecária, envolvida e comprometida por demais. Vivo de informação, indexação e muito mais, por isso sempre busco e corro atrás.

Minha pedra é ametista, minha cor, o lilás!

Sou bibliotecária encantada com tudo que faz. Tenho que ler um pouco de tudo, para entender o que traz, faço leitura técnica rápida e voraz.

Minha pedra é ametista, minha cor, o lilás!

Sou bibliotecária realizada e feliz, pois trabalho em paz. Trabalho em biblioteca ou arquivo, tanto faz! Sou toda ouvidos e vivaz.




Flores lilás do meu jardim, em março/2017: frésia, tumbérgia e agapanto.

 

Bibliotecária de biblioteca e Bibliotecária de arquivo


Notas
A pedra da graduação de Biblioteconomia é ametista e a cor é lilás.
O texto faz referência à Bijouterias, de João Bosco, imortalizada na voz e interpretação de Belchior.

sábado, 12 de março de 2016

Mais um "Dia do Bibliotecário"

É mais um Dia do Bibliotecário que comemoramos. Este tem um gostinho especial, por isso resolvi indagar para mim mesma:

O que fazer quando se é reconhecido pela profissão que exerce e pelo trabalho que executa? 
E quando esse reconhecimento vem de casa, da família em geral e do ambiente de trabalho? 
E quando esse reconhecimento vem de fora, de alguém que não lhe conhece? 
E quando esse reconhecimento vem de um processo de avaliação do MEC? 
E quando o reconhecimento positivo de avaliadores do MEC se repete? 
E quando te falam "Até hoje eu não tinha uma referência de biblioteca para minhas avaliações"? 
E quando esse resultado positivo contribui para que a instituição receba a nota máxima?

Fui forçada a refletir sobre tudo isso e conclui:
É pura realização, senso de dever cumprido, certeza de que está fazendo a coisa certa, fazendo a diferença e contribuindo para a sociedade. São 34 anos de profissão!

Este Dia do Bibliotecário é só alegria!



Mimo que ganhei de presente da minha filha Mariana, feito artesanalmente por ela, quando tinha 12 anos, em 1998.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Reconhecimento no Dia do Bibliotecário

Trabalhar em duas empresas para exercer duas faces da mesma profissão é um privilégio, mais ainda quando o trabalho é reconhecido.


 


Foram essas as manifestações da Faculdade CDL e da MRH Gestão de Arquivos e Informações, no Dia do Bibliotecário de 2015.

 

Se por um lado, o trabalho lida com publicações nos mais variados formatos, fazendo a leitura para extrair as palavras-chave, e assim atender com prontidão ao usuário,


por outro, trata com caixas e caixas de documentos de diversas empresas e instituições, observando o contexto de cada uma, para atender à busca do documentos arquivístico e oferecer a informação necessária.


Nas duas empresas, fui um dia para implantar um projeto, daí fui ficando, fui ficando... E permaneço até hoje como colaboradora efetiva, contribuindo no que for necessário da rotina e implantando novos projetos.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Dia do Bibliotecário com direito à homenagem



Um grupo seleto de bibliotecários empreendedores do Ceará foi destacado e homenageado pelo Conselho Regional de Biblioteconomia 3ª Região, no evento em comemoração ao Dia do Bibliotecário. São bibliotecários empreendedores, que além de terem contribuído com a divulgação e valorização da profissão, contribuíram de alguma forma com seus trabalhos e esforços, em prol das instituições, das empresas, das pessoas e da sociedade em geral.


E eu tive a honra de ser agraciada com essa homenagem, uma placa concedida pelo CFB e CRB-3, com os seguintes dizeres: 
O Conselho Regional de Biblioteconomia - 3ª Região (CE/PI) presta homenagem à Bibliotecária ANA LUIZA CAVALCANTI FARIAS CHAVES, em reconhecimento aos serviços prestados como Bibliotecária Empreendedora em nossa Região.
Fortaleza, 12 de março de 2015. 



Com certeza temos outros profissionais empreendendo pelo Ceará a fora, fazendo acontecer uma ideia, inovando no ramo da Biblioteconomia. 

Considero que essa homenagem vai além da simbologia em si, pois, desperta olhares, sugere caminhos e incentiva jovens estudantes e profissionais, para a atividade de empreender.  

Tive a satisfação de compartilhar esse momento com bibliotecárias colegas e amigas de profissão (Mônica, Nazinha, Fátima e Neide).



No evento do dia 12 de Março de 2015, em meio a um auditório repleto de estudantes do Curso de Biblioteconomia, ao som maravilhoso da melodia da Camerata da Unifor, com certeza o recado foi dado, mesmo que tenha sido em formato de mensagem subliminar.


Bibliotecário, a ordem é reinventar-se!

Mais um 12 de Março, mais uma oportunidade de reflexão para reinvenção do bibliotecário.

Para esta vez, resolvi buscar palavras prefixadas por multi, porque hoje, bibliotecário tem que usar e abusar desse prefixo.

Multissecular e Multicultural, porque atravessou séculos de tradição e cultura, chegando à atualidade com dinamismo, inovação e tecnologia que os novos tempos requer.

Multidimensional e Multidirecional, porque está presente em várias dimensões: social, educacional, cultural, histórica, política, administrativa, técnica e tecnológica, atuando de forma integrada em muitas direções.

MultifacetadoMultiarticulado, porque se apresenta sob várias facetas, para que estas permitam articulação com tudo e com todos.

Multidisciplinar e Multiplicativo, porque interage com muitas disciplinas, aliás, faz parte da própria natureza da profissão, sabendo dividir conhecimento no presente, para que sejam multiplicados no futuro.

MultilocalMulticanal, porque vai em busca da informação em todo lugar, por intermédio de qualquer canal, visando disponibilizá-la para todos.

Multitarefa e Multifocal, porque não mede esforços para fazer acontecer, exercendo tantas quantas forem as tarefas necessárias, independente do foco a ser atingido.

Enfim, um Multiprofissional, que atua no contexto, conforme a leitura.

E você, também usa e abusa do multi? Não seja o último a fazê-lo!



Parabéns, Bibliotecário!
Feliz Dia do Bibliotecário!

sexta-feira, 14 de março de 2014

Mimo no Dia do Bibliotecário


Um mimo que recebi da MRH Gestão de Arquivos, em alusão ao Dia do Bibliotecário, regado à simbologia de Giuseppe Arcimboldo e à delícia de Ferrero Rocher

Leitura de agradecimento, contexto de conhecimento, arte e sabor. 

Adorei!





quarta-feira, 12 de março de 2014

Dia do Bibliotecário em Fortaleza



Muito organizado e significativo o Evento de hoje preparado pelo Conselho Regional de Biblioteconomia 3ª Região (CE/PI) em comemoração ao Dia do Bibliotecário, que ocorreu no Auditório Valnir Chagas, da Faculdade de Educação da UFC.


A apresentação da Camerata da Unifor, as palestras dos convidados Valmir Lima e do Prof. Fernando Modesto (USP), a entrega da Medalha Maria da Conceição Souza à Bibliotecária Sandra Maria Dantas Cabral e a posse da Diretoria da Associação de Bibliotecários do Ceará, fizeram parte da programação do Encontro de hoje.

Em especial, ressalto a homenagem merecida à amiga Bibliotecária Sandra Maria Dantas Cabral, que muito fez e ainda continua fazendo pela Biblioteconomia, tanto na esfera estadual como federal. 

Bibliotecária Maria Herbênia Gurgel Costa

Entrega da Medalha Maria da Conceição Souza


Fala da homenageada 
Bibliotecária Sandra Maria Dantas Cabral


  
Medalha Maria da Conceição Souza



Bibliotecária Regina Céli de Sousa


Leitura de comemoração em contexto de união!

Bibliotecários: "ao infinito... e além!"

Neste Dia do Bibliotecário, tomo emprestado o jargão do personagem Buzz Lightyear, do filme Toy Story, da Pixar Animation Studios, para representar a capacidade e atuação do bibliotecário na atualidade. 

A proposta é, além de considerarmos a leitura literal da frase, "ao infinito... e além!", que por si só já diz tudo, levarmos também em conta o contexto do filme, em que o personagem enfrenta dificuldades e consegue superá-las, fazendo-se sentir importante, conseguindo o algo mais, surpreendendo a si mesmo e a todos.

Criação, inovação, transformação, revitalização, motivação, informação e tudo que for ação, deve fazer parte do cotidiano do bibliotecário. Não dá para ficar parado.

Bibliotecários: "ao infinito... e além!"

O mercado é nosso!


Parabéns!























domingo, 11 de março de 2012

Dia do Bibliotecário


O mercado é seu!

Nunca tantas portas se abriram de uma só vez, a profissão hoje é por demais eclética, adaptável a diversos contextos e, por isso, requisitada nos mais variados segmentos.

Vira e mexe e lá está ela, quem?
A informação, nossa matéria prima de trabalho, claro que antes já fizemos o básico, ou seja, já tratamos os dados, para que virassem essa tal informação e agora é fazer com que esta chegue em tempo hábil aos usuários.

E qual segmento não utiliza informação, você conhece?
Todos têm essa necessidade, vive-se de informação, sobretudo daquela para gerar conhecimento e para a tomada de decisão.

Além do imenso mercado de bibliotecas, que surge em função da Lei 12.244/2010, há um leque daqueles com inúmeras varetas, em que cada uma exige uma habilidade peculiar do bibliotecário.  Portanto, vem muita brisa por aí... Temos que estar a postos para responder a essa demanda da sociedade.

E fazendo a leitura desse contexto, percebe-se que o bibliotecário, tanto pode ser um ás pelo que faz, como um coringa, que chega em boa hora e se associa a qualquer profissional, criando valor agregado. O importante é que, no meio a tantas cartas, desembaralha e resolve a questão.

Parabéns a todos os bibliotecários! Tenho orgulho de pertencer à classe.

"Se tens um jardim e uma biblioteca, tens tudo."
(Marco Túlio Cícero. Arpino-Itália 106 a.C. - 43 a.C. Formia-Itália)

Mas, antes disso, precisarás de um jardineiro e de um bibliotecário.
(Ana Luiza Chaves - Fortaleza-CE-Brasil - março/2012)




domingo, 4 de março de 2012

Biblio... o quê? Respondendo por metáforas


O Bibliotecário de Giuseppe Arcimboldo


A famigerada pergunta "biblio... o quê?", que demonstra a ignorância de muitas pessoas acerca do que é a Biblioteconomia, do que é a profissão de bibliotecário, vai ser respondida agora, momento oportuno, quando estamos nos aproximando de 12 de março, dia do Bibliotecário, dedicado a sua homenagem.




A classe é tão bem estruturada, contando com Conselho, Associação e Sindicato, com legislação que data de 1962 e tantos profissionais à frente de grandes postos de trabalho na esfera pública e privada, que é inconcebível admitirmos essa falta de conhecimento.

   




Pois bem, vamos fazer a leitura para entender seu contexto de trabalho.

Para quem não sabe, bibliotecário é como a água, ocupa o espaço do recipiente, se adaptando e entrando em ação, seja qual for o contexto: centros de informação e documentação, escolas, empresas, hospitais, universidades, etc., sabemos fazer a leitura para desenrolar, resolver, e disponibilizar a informação. Transformamos a informação que não está acessível, em possibilidades de busca e na sua consequente recuperação, portanto, somos uma espécie de ponte, que liga dois pontos, um tipo de canal, que conduz a um lugar...

Somos um grande dicionário poliglota, afinal falamos qualquer língua, porque de alguma forma, traduzimos e entendemos qualquer língua, não aquelas da Linguística, aliás essas também, vira e mexe temos que entendê-las a qualquer custo, inglês, francês, espanhol, em função da diversidade de obras que lidamos no dia a dia, mas, a língua a que me refiro é a forma de falar, de se expressar de cada usuário. Alguns deles, na verdade, não têm definido na cabeça o que estão procurando e daí fazemos todo o processo de interação e comunicação, entendendo o contexto, extraindo essa demanda e transcodificando para as linguagens controladas que adotamos, chegando ao "X" da questão, consolidando, dessa forma, o serviço de referência.

Também somos um grande livro de tombo, que representa o patrimônio da biblioteca, isso porque conhecemos de cor e salteado as obras do nosso acervo, das mais antigas às mais novas, aquelas pela familiaridade e manuseio constante e estas pela efervescência dos dados e informações em tratamento e processamento técnico (tombamento, classificação, catalogação e indexação), título, autor, assuntos, editora, etc. Face a essa habilidade, podemos servir o nosso usuário de leituras e pesquisas apropriadas.

Falando ainda de livro, considero que também somos um grande livro de visitas, pelo conhecimento que temos de cada um de nossos usuários, dias de visita, lugares prediletos de sentar, horários, o que estudam, demandas e até o jeito de se portar no ambiente. 

E, por conhecê-los tão bem, somos uma espécie de especialistas em DNA, sabemos fazer a leitura de suas preferências de leitura e assim elaboramos a disseminação seletiva da informação (DSI)

E, que tal a analogia com uma lista telefônica? Aquelas do passado, impressas e bem  completas, porque sabemos em que estante/prateleira está cada publicação, pois tudo foi previamente endereçado (classificado/catalogado) pelo número de chamada. E, se for um documento eletrônico, também chegamos lá nos metadados, qual um cão farejador, aplicando a busca boolena.

Falando em busca, usando um termo da atualidade, somos um buscador, exatamente como aqueles da web, rastreamos e resgatamos tudo, aliás, com muito mais propriedade do que muitos deles, porque fizemos o trabalho certo de indexação, a leitura precisa dos termos e, quando percebemos alguma falha, vamos lá na nossa base e incluímos uma remissiva e/ou referência, acrescentamos mais palavras-chave, ou, conforme o colóquio atual, tags.

Recebemos também o título de arquiteto, quando se trata de arquitetura da informação,  porque estruturamos e representamos a informação em banco de dados, sistemas ou em design de softwares.

Somos um abecedário, um conjunto dos números naturais em ordem crescente, porque estamos sempre em ordem. Organização é a ordem! Mas, queremos que os usuários mexam e remexam nas obras, o contato com elas é saudável, agrega valor, paradoxal? Não, normal! A tarefa é organizar e indexar para facilitar a busca.

Considero também que somos uma isca, pois sempre estamos criando argumentos para fisgar mais leitores, atuamos como facilitadores e incentivadores da leitura, seja por intermédio de campanhas, banners, anúncios, blogs, e-mails ou projetos específicos.

Também somos uma espécie de post it, que comunica, lembra  e divulga o material recém-chegado na biblioteca, para todos os usuários, atividade essa, tecnicamente denominada de serviço de alerta.

Internacionalmente falando, somos um Muro de Berlim, claro e evidente, que depois da queda, nossas bibliotecas não têm mais paredes, a informação está em qualquer lugar, ou em nenhum lugar, se considerarmos o virtual, a computação em nuvem de agora, o importante é que conseguimos trazê-la e reuni-la, deixando-a acessível e disponível em tempo hábil.

Para os pesquisadores em plena atividade de trabalhos acadêmicos, somos a luz no início, no meio e no fim do túnel, porque além de padrão, quando representamos a norma, somos como um anjo da guarda, ao desempenhar o papel de um orientador ad hoc, durante a caminhada do orientando em busca da titulação.

Nas bibliotecas escolares, somos a tia e o tio, porque, sobretudo, somos educadores. Assim como no âmbito do curso de Biblioteconomia, quando atuamos como professores das disciplinas.

Para finalizar e com a permissão da marca, temos a alma de Bombril, com mil e uma utilidades, óbvio que considerado o nosso contexto, tentamos resolver todo tipo de demanda de pesquisa e informação que chega à biblioteca, fazendo a leitura técnica e, mesmo não dispondo dela no momento, corremos em busca de socorro, contando sempre com a ajuda de outro colega de profissão.

Metáforas à parte, creio que já deu para perceber, além dos conhecimentos técnicos e naturais da atividade, os diversos conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA), inerentes ao bibliotecário, utilizados para desempenhar sua função com excelência e qualidade.

Bibliotecário pode atuar em qualquer segmento, porque se há informação em todo lugar, há motivo para ele estar lá.

Encerro por aqui, mas, deixo em aberto o texto para ser completado por qualquer profissional bibliotecário, que tenha mais sugestões e queira ampliar esta lista, quem sabe ela chega realmente às mil e uma metáforas.

Se depois disso tudo ainda não deu para entender o que fazemos, paciência... compareça a uma biblioteca e seja atendido por um de nós, ok? Dai você vai dizer:

-- "Você é bibliotecário e mais o quê...?"