Completando...
E aflora em momentos oportunos, se perpetuando nas nossas ações.
Espaço para registrar ações, fatos, escolhas e decisões do cotidiano, que, para serem compreendidas, dependem da leitura que se faz e do contexto em que se vive, na Biblioteconomia, na Arquivologia, na natureza, na família e no dia a dia.
Na minha pequena estante, já se vão mais de 200 livros, e na hora da escolha, aquela indecisão, este ou aquele?
É que compramos livros e muitas vezes eles não são lidos de pronto. Enfeitam e recheiam as prateleiras, permanecendo à disposição para leitura. Muitos deles passam mais tempo do que deviam, mas sempre chega a hora certa de serem lidos, é que há toda uma preparação e contextualização para se iniciar uma leitura, mesmo que seja por impulso.
Ocorre também de alguns depois de lidos serem destinados a uma biblioteca ou a algum projeto de livro livre como doação.
O importante é ter sempre algo para ler seja presente na estante física, seja um e-book ou algo na rede.
Em tarde de visita à Editora Karuá das amigas Rejane e Isabelle, para acertar detalhes da publicação de minha mãe, aproveitei para adquirir três excelentes publicações da casa, todas já com destino certo, serão presenteadas.
Livrarias, bibliotecas e sebos são lugares onde reinam os livros impressos, em idas e vindas eles possibilitam quilômetros de leitura.
Agora vou falar daqueles livros que têm destino certo, ou seja, fazer parte do acervo de uma biblioteca. Geralmente são adquiridos conforme os objetivos da biblioteca ou da instituição a que pertencem. Podem ser para atender a disciplinas ou pesquisas específicas, demandas de usuários do dia a dia ou para ampliação do acervo. Chegam novinhos, mas com o tempo já denotam a idade ou o tanto de quilômetros rodados, e é assim que deve ser, quanto mais leituras, mais objetivos alcançados. Outros já chegam de segunda mão por doação, mas também são bem-vindos, pois ampliam e diversificam o acervo. Nas bibliotecas são tombados, catalogados e classificados, estão organizados por um sistema de classificação universal, que permite serem localizados facilmente para serem lidos.
Agora resta falar dos sebos, não que são menos importantes, pelo contrário, eles são todas as possibilidades de leituras juntas, até então não possíveis. É no sebo que, mesmo sem uma organização de praxe, encontramos aquela obra que já não mais existe para comprar, é lá que fazemos descobertas raras, é lá que surfamos nos grifos, comentários e autógrafos alheios, fazendo descobertas incríveis, por intermédio da leitura e do contexto. O que leva alguém a iniciar um negócio dessa envergadura com milhares de livros? Quantas pessoas manusearam esses livros? Por que vieram parar no sebo?
Mesmo sendo três ambientes tão diferentes, ora comercial, ora acadêmico, ora organizados e sistematizados, ora não, são lugares de livros, e neles há algo que os une além do livro em si, a conspiração para a leitura, as possibilidades de leitura, os interesses comuns e a vontade de ler.
Independentemente do que existe na internet, dos acessos que podemos fazer virtualmente, nada se compara a permanência física nesses ambientes carregados de conhecimento, de vida, de movimento, de vivências e experiências.
Esta postagem foi inspirada no texto de Alexandre Pitanga, no LinkedIn.
"O poder da inovação", novo título cai nas minhas mãos, desta vez cedido pela gerente da Mrh Arquivos, disponibilizando, além deste, outros livros para circular entre a equipe. Eu o escolhi de pronto, afinal, nestes tempos de pandemia, inovar é preciso, não que essa prática seja novidade na Mrh, mas é sempre bom deixar esse sinal de alerta.
Como um objeto pode ter duas características tão antagônicas: solidez e fluidez, tanto no sentido físico como no sentido de atuação?
Os livros hoje têm a possibilidade de serem impressos ou digitais. As capas em alto relevo com texturas diferentes aguçam o tato, assim como os acessíveis, impressos em braille, representando a solidez, o que há fisicamente de concreto.
Já os livros audíveis exploram o som e são muito práticos, podem ser ouvidos enquanto se faz outra atividade, sem falar naqueles que estão nas nuvens, que podem ser requisitados e lidos a qualquer tempo, em qualquer smartfone. Vemos aí nestes casos, a fluidez da estrutura.
Afora essa parte mais física e estrutural, focando agora na atuação do livro, quantas vezes algo se tornou mais claro, evidente e concreto depois da leitura de um livro? E quantas vezes algum pensamento foi se adaptando continuamente, conforme as circunstâncias, até ganhar uma forma? Essas situações reforçam as características de solidez e fluidez em relação à atuação do livro, ao seu alcance enquanto conteúdo.
Portanto, aproveitar ao máximo o que há de concreto e fluido no livro em si e na sua leitura é conseguir viajar, transpor barreiras, conhecer algo novo, abstrair conhecimento, transformar-se e transformar a realidade, tudo isso por intermédio dos mais diferentes sentimentos e sensações, que nos beneficiam em vários aspectos.
Depois disso, pergunto: como passar sem a leitura de um livro, sem o que há de sólido e fluido em sua concepção e conteúdo?
Fadas no divã, quem diria que um dia os contos de fadas, as histórias infantis que tanto ouvimos quando criança e depois repassamos para nossa crianças estariam agora sendo analisadas sob o aspecto psicanalítico!
Elas que tanto encantaram e encantam até hoje o público infantil e adulto, apesar de bem amistosas, sempre trazem um fundo moral e comportamental em uma esteira lúdica, mas podem ser interpretadas sob essa ótica da Psicanálise.
O livro traz na abertura três métodos de abordagens e leitura (CORSO; CORSO, 2006):
Um movimento criado pela Biblioteca Pública de Nova York enaltece os livros e as bibliotecas, e é óbvio, a leitura. No "Library Shelfie Day" você faz uma foto com cenário de prateleira de livros, em bibliotecas e divulga nas redes sociais #LibraryShelfieDay.
Eu que até então não conhecia, já fiz muitas fotos com esse motivo e posto aqui, nesse espaço de leitura e contexto, para mostrar vários desses momentos, que tenho em meus arquivos, na Biblioteca da Faculdade CDL, no meu lar doce lar e por aí a fora.
Achei super divertido e cultural!
Para conferir detalhes da matéria clique aqui.
Ele já faz leituras a seu modo, faz escolhas dos livros, folheia as páginas, olha as figuras, aponta para as preferidas, admira-se com as cores e movimentos, enfim, é um leitor em potencial apesar dos seus 2 aninhos incompletos.
Está no caminho certo para ter uma boa desenvoltura cognitiva, vocabulário vasto, compreensão das coisas, boa reflexão e censo crítico, e claro, uma excelente leitura no sentido completo da palavra.
Essa fofura de leitor é um dos meus sobrinhos-netos, que foi flagrado pela avó paterna, nesse doce momento de puro deleite e muita concentração. E essa sequência de lindas fotos que recebi dela, veio a calhar, hoje, Dia do Leitor.
Que maravilha de leitor! Digno de representar todos os leitores!
O que a arte consegue representar? Com suas três dimensões e infinitas possibilidades, tudo e mais alguma coisa.
Espalhadas pelo mundo, inúmeras esculturas representam o ato de ler, a leitura, o despertar. Crianças em vários momentos, em várias situações, sempre alegres acompanhadas do amigo livro, mostram ao mundo a importância desse exercício, desse hábito, desse gosto.
Que nesse Dia da Criança e Dia Nacional da Leitura, possamos despertar nas crianças o interesse e o gosto pela leitura, oferecendo-lhes, livros e leitura, contando-lhes histórias, aguçando-lhes o imaginário, para que cresçam conhecendo as coisas que as cercam, e o que não está sob os seus domínios, porque ler é viajar, é se desprender, é se soltar e conhecer o mundo e as coisas.