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sábado, 7 de abril de 2018

Mais dia, menos dia, a coisa acontece

A toda ação, corresponde uma reação. E se são muitas ações, teremos mais reações.

E se essas ações são benéficas, teremos reações benéficas, contemplando com o bem os responsáveis por tê-las praticado. Mas se essas ações são maléficas, teremos reações maléficas, que, da mesma forma, se voltam para quem as cometeu.

E se essas ações maléficas prejudicam muitos, o retorno do mal é vindo em progressão, ou seja, ainda maior, em grande escala.

É a tal da lei do retorno, que, independente de estar na mídia, já existe há tempos. Aqui se faz, aqui se paga!. 

Isso vale para a vida pessoal e profissional, para a política e para a sociedade como um todo, para qualquer ideologia, qualquer posição social, etc., etc.



Vamos abrir o olho! O BRASIL É MAIOR do que todo o mal.

domingo, 25 de março de 2018

O desafio é desafiar a própria meta

Meta isso na cabeça! 
O desafio é desafiar a própria meta.
Meta foi criada para ser atingida e depois, superada, porque sempre podemos mais.
Um passo de cada vez, pé no presente e visão no futuro, atentando para o que já conquistou no passado.


Melhor Encarar Tudo Adiante

quinta-feira, 1 de março de 2018

Bibliotecário: "Ser ou não ser, eis a questão"

Entramos em março, aproxima-se o Dia do Bibliotecário, 12/03, nada mais providencial para refletirmos sobre o nosso posicionamento profissional.

Bibliotecário:

"Ser ou não ser, eis a questão".


Isso porque temos vários posicionamentos provisórios ou em transição. Partindo do tipo positivamente mais extremo em relação à profissão em si, até ao mais negativo, podemos elencar:
  1. Aqueles que abraçaram a profissão e se identificaram com ela e, sendo assim, atuam efetivamente de forma satisfatória e compensatória;
  2. Aqueles que abraçaram a profissão e se identificaram com ela, mas, ao longo da trajetória não conseguiram retorno satisfatório e, mesmo assim, continuam na profissão, esperando um dia melhorar;
  3. Aqueles que abraçaram a profissão e se identificaram com ela, mas, ao longo da trajetória não conseguiram retorno satisfatório e, por isso, enveredaram para outra profissão, mas com algum vínculo com a Biblioteconomia;
  4. Aqueles que abraçaram a profissão e se identificaram com ela, mas, ao longo da trajetória não conseguiram retorno satisfatório e, por isso, enveredaram para outra profissão, sem ter a ver com a Biblioteconomia;
  5. Aqueles que abraçaram a profissão, mas, de pronto, não se identificaram com a Biblioteconomia, abandonando-a em detrimento a outra;
  6. Aqueles que de imediato não gostaram da profissão, partindo logo para um novo caminho. 
Na famosa frase do monólogo de Hamlet, de William Shakespeare, o personagem enfrenta a situação dualística de decidir se será melhor aceitar a existência com a dor que reina (viver) ou se será melhor acabar com a vida (morrer). Ele tem na vida a certeza de ter que sofrer, mas na morte a incerteza, porque tem medo daquilo que possa existir além da morte, podendo passar por mais sofrimentos e punições em função da ação suicida. 



Tomando a frase para fazer uma analogia, aplicando-a ao nosso contexto, viver seria continuar na profissão com todos os seus percalços e condições, sem interferir, e morrer seria desistir da profissão, carregando o fardo de ter se formado em Biblioteconomia e de não tomá-la para exerce-la. Mas, diferente de Hamlet, enquanto profissionais do século XXI, da era tecnológica, da era globalizada, da era da interdisciplinaridade, da era da mediação da informação e da gestão do conhecimento, temos uma terceira opção, muito mais inteligente, a de pensar além, a de intervir na situação, a de se posicionar e a de agir de forma empreendedora. 

Bibliotecário, à exceção do tipo 1, qualquer que seja a sua situação enumerada acima, é hora de refletir, agir e se posicionar! 

Se não está bom, é hora de mudar!

______
Nota: "Ser ou não ser, eis a questão", na língua inglesa: "To be or not to be, that is the question". Famosa e mundialmente conhecida frase, dita por Hamlet, durante o monólogo da primeira cena do terceiro ato na peça de mesmo nome, de William Shakespeare (escrita entre 1599 e 1601).

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Dezembro chegou!


Tempo de refletir sobre o que passou, o que se construiu, o que evoluiu, o que ruiu.

Tempo de deixar para trás as mágoas, os ressentimentos, os sofrimentos.

Tempo de se confraternizar, tempo de presentear, tempo de glorificar.

Sim, porque estamos vivos, fazendo história, deixando na memória. Porque o que foi bom foi bom e o que não foi valeu pelo aprendizado, pela força, pelo amadurecimento, pelo conhecimento.

Tempo de se preparar para enfrentar o novo ano, de pensar em novo plano, para seguir soberano.

sábado, 21 de outubro de 2017

Não confunda alhos com bugalhos!

Quem já não ouviu o ditado popular "não confunda alhos com bugalhos"?



O ditado é de origem portuguesa. Confundir alhos com bugalhos nos remete à semelhança entre o bulbo (planta do gênero Allium sativum), utilizado como tempero ou como ingrediente medicinal e a galha, protoberância formada nos troncos de algumas árvores, tais como carvalho, comum no continente europeu, também conhecida como noz-de-galha.

O alho todos nós conhecemos, mas o bugalho, poucos já viram ou o conhecem, este também tem sua serventia, que não é a mesma do alho, apenas uma semelhança na sua aparência. É o resultado das picadas de insetos que depositam os ovos nos tecidos da planta. Ao reagir, a planta gera uma protuberância, onde o inseto se desenvolve. Portanto, O bugalho serve de casulo para vespas e outros insetos, servindo de isca vegetal e, depois de seco, é facilmente inflamável. 

Enraizado na esfera do senso comum, patrimônio da cultura popular da língua portuguesa, nos leva para o pensamento - não confunda alguma coisa com outra em função de uma semelhança superficial, discernir entre o que pode ser e o que não pode.

É ditado genérico que pode ser aplicado em qualquer contexto cotidiano da vida de qualquer um. Sempre há momentos em que nos deparamos com essas situações e temos que prestar a atenção para não confundir alhos com bugalhos, pois o primeiro é uma coisa e o segundo é outra.

Vamos tomá-lo nessa nova série do Mural Interativo do Bibliotecário para aplicá-lo no contexto da Biblioteconomia, sem, no entanto, apontar quem é alho ou bugalho, quem é mais ou menos importante, o dualismo apresentado servirá apenas de aporte ilustrativo e de alerta para fazermos a leitura correta, não confundindo "alhos com bugalhos"

Capítulo 1
Utilizando as normas da ABNT

Não confunda sumário com índice

Sumário é a enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede, seguido de sua localização dentro do texto (número da página). É um elemento pré-textual, porque antecede o texto do trabalho e sua presença é obrigatória.

Índice é uma lista detalhada de palavras, expressões ou frases, segundo um critério determinado, com a indicação de sua localização no texto (número da página). É um elemento pós-textual, porque está situado no final do trabalho, de presença opcional. Os índices podem variar conforme a sua organização:
  • índice onomástico – organiza em ordem alfabética os nomes das pessoas, autores, autoridades tratadas no texto; 
  • índice cronológico - organiza por ano/período/época os fatos e acontecimentos importantes do texto; 
  • índice remissivo - organiza em ordem alfabética os assuntos tratados no texto.
Não confunda apêndice com anexo

Apêndice é um texto ou documento elaborado pelo autor do trabalho, que, em função do seu formato, tamanho ou configuração fica mais bem situado como elemento pós-textual.

Anexo é um texto ou documento não elaborado pelo autor do trabalho, que, em função do seu formato, tamanho ou configuração fica mais bem situado como elemento pós-textual.

Não confunda referências com bibliografia

Referências: lista de obras citadas no texto do trabalho, ordenadas alfabeticamente por autor e elaboradas conforme a ABNT 6023 (2002).

Bibliografia é uma lista estruturada de referências com características comuns. Ex. bibliografia do curso de Direito; bibliografia de um concurso

Não confunda resumo com resenha

Resumo: Apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto, fornecendo uma visão rápida e clara do conteúdo e da conclusão do trabalho.

Resenha é um texto que serve para apresentar outro texto (texto-base) ainda desconhecido do leitor, por isso é necessário, além do resumo das ideias, apresentar outras informações sobre o trabalho, fazendo uma abordagem crítica, para que ele se oriente quanto ao seu grau de interesse junto ao texto-base.

Capítulo 2
Aplicando no âmbito da administração de bibliotecas

Não confunda desbaste com descarte

Desbaste é a retirada de publicações pouco utilizadas de uma coleção de uso frequente, as quais são direcionadas para outro ambiente (depósito), podendo retornar à coleção, conforme necessidade ou serem descartadas, em função do prazo estabelecido pela comissão de seleção.

Descarte é a retirada definitiva de publicações de um acervo, conforme critérios estabelecidos pela comissão de seleção, excluindo-a também os seus registros dos catálogos.

Não confunda seleção com política de seleção

Política de seleção é o documento de uma unidade de informação, que estabelece vários fatores: responsáveis pela seleção das publicações; limites financeiros; critérios a serem observados durante o processo; instrumentos para auxiliar na seleção; etc., de forma que o acervo cresça qualitativa e quantitativamente, a fim de atender aos interesses e necessidades de seus usuários. 

Seleção é um processo de tomada de decisão para itens individuais, ou seja, título a título. Nesse processo, cada título foi selecionado seguindo uma política de seleção, porque é necessário ao acervo.

Não confunda classificação com catalogação

Classificação: atribuição de um código a uma publicação, conforme o assunto que ela trata, seguindo um critério de codificação pré-estabelecido, para possibilitar que obras de um mesmo assunto fiquem reunidas em um determinado espaço e assim possam ser encontradas pelos usuários.

Catalogação: descrição das informações características de uma publicação em um sistema, seguindo critérios pré-estabelecidos, permitindo que ela seja identificada e localizada pelo usuário.

Capítulo 3
Voltando-se para o ambiente eletrônico

Não confunda documento eletrônico com documento digital

Documento eletrônico: Gênero documental integrado por documentos em meio eletrônico ou somente acessíveis por equipamentos eletrônicos, como cartões perfurados, filmes em película.

Documento digital: Documento codificado em dígitos binários, acessível por meio de sistema computacional. Todo documento digital é eletrônico, mas o inverso não é verdadeiro.

Não confunda GED com GDE

Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED): processo tecnológico que contempla a captação, o processamento, o armazenamento, a localização e o gerenciamento de documentos em papel ou cópias de microfilme, para o formato digital.

A Gestão Eletrônica de Documentos incorpora o conceito de digitalização de documentos. Aqui o trabalho é de fato garantir que os documentos nascidos em papel passem a ter uma CÓPIA digitalizada e que possa ser facilmente recuperada através da indexação (palavras-chave). Os sistemas GED permitem aos usuários acessarem os documentos de forma ágil e segura.

Gerenciamento de Documentos Eletrônicos (GDE): é a criação, uso e trâmite de documentos, processos e informações geradas nas atividades de uma empresa ou instituição através de ferramentas digitais, como intranets, portais e ferramentas de workflow, que gera passos, aprovações, possuindo várias etapas, que se finalizam em uma decisão sempre documentada. Trata-se dos documentos nato-digitais, é a rede interna de uma empresa, estruturada em diretório e pastas. É um tipo de ferramenta para gestão documental.

Não confunda base de dados com repositório digital

Base de dados: Conjunto de dados estruturados, processados eletronicamente, e organizados de acordo com dados uma seqüência lógica que permite acesso a eles de forma direta, por meio de programas de aplicação.

Repositório digital: coleção de informação digital, que pode ser construída de diferentes formas e com diferentes propósitos. Pode ser colaborativa e com um controle suave dos conteúdos e da autoridade dos documentos, tal como as dirigidas para o público em geral (a Wikipedia é um exemplo), ou como aquelas específicas que armazenam, preservam, organizam e disseminam amplamente os resultados de pesquisa de instituições de ensino e de pesquisa.


Publicado originalmente em Mural Interativo do Bibliotecário

domingo, 13 de agosto de 2017

Caminhada de pai

Pai que se derrete, quando vê o filho chegando ao mundo, solidificando sua condição, na benção de Deus.

Pai que não concebeu, mas fez nascer nele o seu filho, recebendo e criando o filho do coração, também na benção de Deus.

Pai que se agiganta quando fica pequeno, para brincar com o filho.

Pai que se preocupa com as peraltices despreocupadas do filho.

Pai que descansa se cansando de acompanhar tudo que o filho faz.

Pai que deixa de atender as suas necessidades, para satisfazer o filho, porque é mais importante.

Pai que sem recursos dá o seu jeito para fazer bem feito.

Pai que sofre, porque não pode sofrer no lugar do filho.

Pai que erra com a intenção de acertar, para educar bem o filho.

Pai que luta para ter o filho de volta, buscando, conquistando e até entregando.

Pai que esbanja juventude, para acompanhar o crescimento do filho, no auge dos seus cabelos brancos.

Pai que  corrige o suposto acerto do filho, pensando no seu futuro.

Pai que vira pai de novo, quando recebe a bênção de ter o filho do filho.

Pai que partiu para o PAI, mas sempre está presente e é lembrado sempre, além do Dia dos Pais.

Pai que também é filho e tem o pai ainda perto, para desejar Feliz Dia dos Pais!

Pai que é tudo isso e muito mais, porque ser pai vai além daquilo que já imaginamos e cada experiência é única, porque cada um faz a leitura e vive conforme o seu contexto.

Feliz Dia dos Pais! 



A todos os pais que são verdadeiros pais, 
em especial ao meu pai, ao pai dos meus filhos, 
e aos pais de toda a minha família.




segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Qual é o seu "calcanhar de Aquiles" na Biblioteconomia?

A expressão popular "calcanhar de Aquiles" remonta à mitologia grega. A Deusa Tétis, mãe de Aquiles, com a intenção de torná-lo indestrutível, garantindo, assim, a sua imortalidade, o banhou nas águas do Rio Estige, que tinha o poder da invulnerabilidade. Mas, ao segurá-lo pelo calcanhar para fazer a imersão, este lhe foi poupado, tornando-se a única parte vulnerável. Durante a Guerra de Troia, teria sido atingido por uma flecha no calcanhar, recebida do príncipe Páris, levando-o à morte. Aquiles é um herói lendário do mundo grego clássico.



Essa é a versão mais popular desse relato mitológico, havendo, no entanto, outras versões e contradições. Portanto, baseado nesse mito, atribui-se ao "calcanhar de Aquiles" o ponto fraco de uma pessoa, aquele que não se tem o domínio necessário, que é vulnerável.



Trazendo o mito para a realidade profissional, é de bom alvitre que façamos a seguinte indagação para reflexão: 

Qual é o meu "calcanhar de Aquiles" na Biblioteconomia? 
  • atendimento ao usuário?
  • acesso às novas tecnologias?
  • uso das mídias sociais?
  • construção de vocabulário controlado?
  • serviço de referência?
  • catalogação?
  • classificação?
  • indexação?
  • normalização?
  • organização de conteúdos?
  • uso de repositórios?
  • trabalho com bases de dados?
  • medo de empreender?
  • ...
Não vamos nos deixar ser flechados nesse ponto fraco! Ponto fraco pode ser minimizado e até transformado em ponto forte, se for bem trabalhado. Quantos profissionais se tornaram expert exatamente naquilo que não dominavam antes?


O desconhecido por natureza é instigante, atraente e desperta curiosidade, temos que desmistificá-lo, conhecê-lo, estudá-lo, para depois dominá-lo.

Para começar, temos que refletir sobre o que nos incomoda. Em seguida, apostar na leitura, no crescimento profissional, nas discussões em grupo, nos encontros profissionais, na educação continuada, que se torna ainda mais fácil quando temos à disposição o canal mais democrático para buscar tudo isso.

Vamos navegar e nos banhar por completo no nosso Rio Estige da atualidade!

Vivam todas as possibilidades que temos hoje com a internet!


Publicado originalmente no Mural Interativo do Bibliotecário


sábado, 22 de abril de 2017

Descobrimento da leitura

Há 517 anos comemoramos o Descobrimento do Brasil. Que tal hoje comemorarmos o descobrimento da leitura? 



Leitura literal de palavras, de frases, de pequenas histórias, de livros inteiros e/ou de quaisquer outros meios e recursos que proporcionem esse ato, para de fato se chegar à reflexão, à crítica, à capacidade de transformar pelo conhecimento.

Fazer a leitura vai além da leitura em si, é um momento de apropriação, de deleite, de viagem, de entender o mundo, as pessoas e as coisas que nos cercam.

Cada leitura é única, porque é carregada de contexto, o contexto da coisa que lemos, agregado ao contexto do leitor, suas vivências, suas emoções e interpretações.

Quem não lê, não pode usufruir desse poder de transformação, é alguém bitolado, entre amarras, que, dificilmente consegue obter o entendimento das coisas.

A ordem é todo mundo lendo, para viver e compreender tudo que está ao redor, tudo que pode influenciar, que pode incomodar, que pode agradar.

Ler é navegar, é viajar! 

Leitura é vida!

sábado, 15 de abril de 2017

Renovação, aleluia!!!

Todo dia é dia de melhorar, de renovar...
Se Ele proporcionou tudo isso com tamanho sacrifício,
Por que não fazer a nossa parte?
Será tão difícil?

Há guerra, há fome e doença,
Vamos entrar em ação?
Seja você de qualquer religião ou crença,
O mundo clama pedindo renovação...


domingo, 9 de abril de 2017

Desrespeitando a Lei de Lavoiser

Todos nós conhecemos ou já estudamos a Lei de Conservação das Massas, de Lavoiser, que se refere à conservação da matéria durante uma transformação física ou química, cujo enunciado popular é: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma." 

Pai da Química Moderna, tendo separado a Química da Alquimia, dentre outras descobertas e inventos brilhantes, Lavoiser, no auge da Revolução Francesa foi guilhotinado. 

Sem querer ser guilhotinada como fora Lavoiser, atrevo-me a desrespeitar essa Lei aplicando-a à Biblioteconomia, para que se torne mais dinâmica, explorada e articulada.

Nesse novo contexto, eu diria que a leitura dessa lei é a seguinte: 


Na Biblioteconomia tudo se cria, nada se perde, tudo se transforma! 

Do "nada se cria", partiremos para o "tudo se cria", é uma forma de despertar para o empreendedorismo, a partir da inovação. Sabemos que a inovação pode ocorrer referente a produto, processo, método de marketing e/ou método organizacional, portanto, tem muita oportunidade esperando para ser agarrada. 

Todo cuidado é pouco, porque se ficar parado, vem alguém e dá sentido àquilo que você só pensava e especulava, não realizava. O campo é vasto, são muitos os contextos que podemos atuar, é saber fazer a leitura do mundo e partir para o abraço.




terça-feira, 21 de março de 2017

A poesia resultante da leitura e do contexto

Se eu gosto de poesia?
Gosto de gente, bichos, plantas, lugares, chocolate, vinho, papos amenos, amizade, amor. Acho que a poesia está contida nisso tudo.

(Carlos Drummond de Andrade em 'Procura da poesia')

 
Seguindo o pensamento de Carlos Drummond de Andrade, que a poesia está contida em tudo que gostamos e utilizando o meu contexto, eu diria que, como gosto bibliotecas e de arquivos, a poesia está nas páginas de um livro ou de um documento, ela está presente ao saber que por ali, muitas mãos e pensamentos já repousaram, que, ao fazer a leitura de seus conteúdos, muitos leitores já choraram ou se alegraram, já perdoaram ou crucificaram, que muitos pesquisadores já tomaram a decisão certa ou se equivocaram tragicamente, que desvendaram mistérios ou se perderam nas dúvidas...
 
A poesia, nesse caso, não estaria nos escritos em si, mas em tudo que permeia estes ou que resulta destes. As páginas com seus escritos são lugares de infinitas possibilidades, em que tudo pode acontecer, dependendo da leitura e do contexto
 
 

domingo, 31 de julho de 2016

Retorno



Mais um ano de trabalho intensivo. Finalmente o período tão esperado -- férias! Estou contando os dias para esse início, principalmente pela conciliação, quase total, dos dois trabalhos e pelo contexto das festas de fim de ano. Maravilha é fazer a leitura dessa palavra!
Não que desgoste do trabalho, pelo contrário, sou partidária de Cortela, mas é que uma vez por ano, o corpo e a mente precisam.


A ideia de trabalho como castigo precisa ser substituída pelo conceito de realizar uma obra (CORTELA, 2010).

***

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Novas questões e hipóteses

Não podia deixar de reproduzir a frase abaixo, de Mehdi Tayoubi, presidente do Instituto de Preservação do País, pois revela a ideia de leitura e contexto, além de ter tudo a ver com postagens, relacionada à hipóteses, publicadas neste espaço.

Hipóteses: sempre temos uma em mente

“Mesmo se encontrarmos um vazio em um local, ele pode trazer novas questões e hipóreses para ajudar a resolver as hipóteses já existentes” (sic)

Vale a pena ler a matéria para conhecer essas novas possibilidades e ter a noção de quão grande é o universo da ciência.


Cada nova leitura que se faz poderá trazer um novo contexto e cada novo contexto poderá trazer uma nova leitura do que já se conhece.

É assim que a ciência caminha, sempre descobrindo teorias e colocando-as à prova, para, mais tarde, serem refutadas e novas hipóteses serem propostas, em prol de novas teorias, tudo em favor do desenvolvimento e do bem da Humanidade.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Início de ano louvando a Deus

Retornando às atividades depois do recesso das festas de fim de ano, eis que me deparo na manhã do primeiro dia útil de 2016, com uma pequena criatura no volante do meu carro, um filhotinho de louva-a-deus.

Parei e senti a presença Dele na grandiosidade da natureza, representada naquele momento por um ser tão pequeno e frágil, uma metáfora e tanto...



Depois de fazer a leitura da metáfora, devolvi a criaturinha para o seu contexto natural.

Vamos louvar a Deus pelo ano novo que se inicia, é mais um ano para cumprirmos as nossas missões, de oportunidades para melhorarmos como cristãos.

Que seja um ano repleto de alegrias, com as bençãos do Senhor para a família, para o trabalho, para o nosso Brasil e para o mundo. 


quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Linguagem das minhas imagens de Ano Novo

Neste Ano Novo que se inicia,


Quero ficar mais juntinho de quem gosto...


Quero o branco da paz, o rosa do amor e o vermelho da vida!


Quero o efêmero cheio de cores e de luz em cada momento,


Porque já tenho a segurança infinita do firmamento.


Quero ser discreta e ter paciência,


Sentir a fidelidade dos animais e sua inocência.


Quero a esperança e a Luz do Senhor, trazendo a Paz do Salvador.


Essas são imagens do meu lar doce lar, esse é o meu contexto, essa é a minha leitura dos flagrantes reais 
da Vivenda São Francisco!


quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Estamos no meio!




Estamos no meio!

De uma crise política, econômica, social, que avassala o nosso país e as famílias brasileiras. Nós brasileiros, sobreviventes nesse contexto, somos privilegiados, porque, há quem não tenha mais pátria e tenha que fugir em busca de uma!

Estamos no meio!

De uma sociedade que luta pela igualdade de direitos em todos os sentidos, que aqui e acolá fraqueja, com atos impiedosos, mas, levanta e segue, sempre tentando melhorar.

Estamos no meio!

Da nossa Igreja, da nossa comunidade cristã, quando há muitos que não têm fé.

Estamos no meio!

Dos colegas de trabalho e, junto com eles, produzindo para o crescimento da empresa, sabendo que não está fácil se manter no mercado.

Estamos no meio!

De uma confraternização em família, todos juntos e misturados, para comemorar as nossas vidas com saúde, a nossa dignidade, os nossos empregos, os nossos sonhos realizados, a nossa contribuição para o bem da sociedade. E, por termos tudo isso, voltamos ao início dessa leitura, somos privilegiados!

Estamos no meio!

Do período mais importante da História da Humanidade, o Natal, nascimento do Salvador! Que Ele derrame suas bençãos no nosso país, nas nossas famílias, na empresa em que trabalhamos e em cada um de nós, individualmente, para enfrentarmos com a mesma garra e saúde o Ano Novo que se inicia. 

E, por estarmos sempre no meio, agradecemos a Deus pelo dom da nossa vida, pelo nascer do sol a cada dia e pelas graças alcançadas por todo o ano que vai terminando, desejando que todos possam ser melhores no próximo ano, ajudando quem não está no meio.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Quem disse que o céu é azul?



Não fossem os postes e fios que o homem inventou para iluminar, bastariam esses focos de iluminação rosa dourados, que invadem o céu, tornando-o uma obra de arte divina. Pinceladas de energia do sol no pano de fundo azul celestial, uma mistura perfeita!

Nesta tarde maravilhosa em que me dirijo ao trabalho, estou ainda mais agradecida por tudo

domingo, 20 de setembro de 2015

Transformação: questão de contexto!

Neste Dia da Árvore, nada como contemplar o poder de transformação da natureza, de acordo com o contexto, fazer a leitura e refletir a respeito e, quem sabe, tirar algumas lições de vida valiosas...



Há 3 dias a leitura era de galhos secos e amarronzados, com pequenos indícios do que seria o espetáculo da natureza. Mesmo nessa condição, há uma beleza peculiar. Firme e forte a árvore resiste e continua sua jornada e seu desígnio.



E, de repente, nesse curto período, na mesma árvore, haja floração! O amarelo das flores invade o cenário, muito brilho, muita riqueza, muita beleza! Natureza!

sábado, 22 de agosto de 2015

Mitos e ritos, lendas e parlendas



Nesse Dia Nacional do Folclore, vamos ressaltar e fazer a leitura de alguns entes e elementos do nosso folclore, que fazem referência ao nosso contexto atual, quem sabe, eles trazem alguma mensagem, mesmo que subliminar, para que possamos pensar a respeito... 

A começar pela Mula-sem-cabeça, mas, como? Se não há cabeça, a não ser labaredas do mais profundo vermelho, como vai conseguir pensar?

Talvez, tirando-lhe uma gota de sangue, quem sabe ela pára seu galope desenfreado e as coisas voltam à normalidade.

Se não funcionar, podemos recorrer ao Saci Pererê... Não sei não! Ele que fica solto por aí fazendo presepadas, roubando e escondendo tudo de todos, afinal, falta-lhe uma extremidade, será essa a razão? De qualquer forma, como a Mula-sem-cabeça, ele também gosta de exibir o vermelho no seu gorro e na sua sunga.

Portanto, já está comprovado que de nada adianta o vermelho da Mula-sem-cabeça e do Saci Pererê, porque estamos vendo a vaca ir para o brejo. Na verdade, precisamos de um Boitatá para proteger o verde-amarelo das matas e florestas da nossa casa.



É trabalhoso, mas, nesses casos folclóricos, o recurso da adivinhação funciona muito bem, mesmo que trave a língua: O que é o que é...? 

Gato escondido com rabo de fora está mais escondido que rabo escondido com gato de fora.

Caso não funcione, lançaremos mão de Três, três, passarás, se não o diante, há de ser o de detrás, pois, há quem mereça chicote queimado, nesse caso, a solução é correr atrás e pegar antes que seja tarde demais.

Será que fazendo uni duni te, salame minguê, um sorvete colorê, o escolhido foi você, chega alguém de repente e resolve tudo! Porque está cada vez mais difícil...

Um, dois, feijão com arroz;
Três, quatro, feijão no prato;
Cinco, seis, falar inglês;
Sete, oito, comer biscoito;
Nove, dez, comer pastéis
.


Receio que seja necessário entoar a súplica do Ritual Yanomami, para o céu não desabar sobre a face da nossa terra.

A eles, os personagens e elementos verdadeiros dentro do contexto folclórico, que emprestaram suas vidas, ações e falas, a minha admiração e o meu perdão por usá-los assim, de forma tão pejorativa. Aos outros, aqueles personagens e elementos falsos, dentro do contexto verdadeiro, o meu repúdio e a minha indignação, na esperança de que um dia todos serão afastados de cena e banidos para sempre do dia a dia.

Mitos e ritos, lendas e parlendas, são fantasias, invenções, crenças, culturas, tradições, costumes, superstições, "tudo junto e misturado", até porque somos miscigenação pura de elementos indígenas, portugueses e africanos.

E agora vou encerrando...

Entrou por uma porta,
Saiu pela outra.
Quem quiser
Que conte outra.


Qualquer semelhança não é mera coincidência.

domingo, 9 de agosto de 2015

Livro: solucionando problemas

Na sala de espera de um consultório de dentista, deparei-me com a Revista da Cultura, edição 93, de abril/2015, em que traz uma reflexão no editorial, de Pedro Herz cuja mensagem tem tudo a ver com leitura e contexto, tanto por fomentar a leitura e cultura incondicionalmente, como pelo contexto atual do Brasil, crítico por demais e, sobretudo, pela importância que o autor dá ao livro, enfatizando-o como instrumento de mudança e progresso.

Depois de ler a revista, por sinal, de elevadíssimo padrão editorial em todos os sentidos, fiz o registro da página do editorial, para não perder a oportunidade de incluí-la aqui, nesse espaço de leitura e contexto.
“Como se fossemos cegos e não prevíssemos absolutamente nada, o Brasil acordou dia 1º de janeiro passado dentro de uma crise instalada pelo governo que assumia o país, mudando tudo da água para o vinho. Essa crise assola áreas políticas e financeiras, além da credibilidade em instituições de toda natureza, afetando empresas públicas e privadas, pessoas empregadas ou não. E nesse momento em que essa instabilidade se prolonga, mais do que nunca é hora de refletir , aprender e novamente voltar a falar sobre a importância do livro. Ele é, certamente, um dos caminhos concretos para solucionar muitos problemas: o de achar uma profissão nova, de inventar ou de descobrir outras maneiras de ganhar dinheiro, sempre inovando, acima de tudo. É hora de procurar soluções dentro de si, usar a criatividade e o saber, além de não assumir dívidas. [...]”
Pedro Herz