sábado, 20 de outubro de 2012

Dia do Arquivista II















Arquivista!

Organicidade e proveniência,
Não perca de vista!

Faça a leitura, busque o contexto,
Seja relativista!

Conhecer o arquivo?
Faça entrevista!

Visão subjetivista,
Atitude objetivista!

Atender à pesquisa?
Atitude cooperativista!

Preservação, conservação,
Seja ativista!

Crescimento profissional?
Invista! 

Profissional da informação,
Não desista!  

Dia 20 de outubro - Dia do Arquivista 
 

domingo, 7 de outubro de 2012

Você já fez sua análise SWOT?


A análise SWOT é uma forma simples e sistemática de verificar a posição estratégica do negócio e de fazer análise de cenários. É uma ferramenta de gestão, muito utilizada como parte do plano de marketing, do plano de negócios, do planejamento estratégico. O termo SWOT vem do inglês é um acrônimo das palavras Strenghts (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças).


A ideia central da análise SWOT é avaliar as forças e as fraquezas, que são fatores internos e, as oportunidades e as ameaças da empresa e do mercado, onde ela está atuando, que são os fatores externos.

As forças e fraquezas são determinadas pela posição atual da empresa e podem ser controladas pelos seus dirigentes, uma vez que fazem parte de uma estratégia que foi previamente adotada, devendo ser ressaltada ao máximo ou minimizado seu efeito, conforme o caso. Já as oportunidades e ameaças, são antecipações do futuro, estão fora do controle da empresa, mas, uma vez conhecidas, podem ser controladas e monitoradas de forma a aproveitá-las ou evitá-las, de acordo com a situação. O importante é fazer a leitura correta.

Geralmente é representada sob a forma de uma matriz no plano cartesiano, onde, no primeiro quadrante, se registra o fator oportunidades, no segundo quadrante, o fator forças, no terceiro quadrante, o fator fraquezas e no quarto quadrante, o fator ameaças. Essas informações categorizadas são depois trabalhadas, sempre sob a ótica do consumidor, podendo haver combinações entre elas (força com oportunidade), para potencializar ainda mais o negócio ou convergências (ameaça em oportunidade e/ou fraqueza em força), para mudança de cenário e de posicionamento. Portanto, a ideia não é só organizar informações, mas, sobretudo, descobrir vantagens estratégicas, a partir do somatório dos elementos, para aplicar no planejamento de marketing da empresa e tirar conclusões a respeito.


A técnica é atribuída aos professores da Harvard Business School Kenneth Andrews e Roland Chriskensen, mas há autores que creditam ao estrategista Sun Tzu (500 a.C.), "Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças.”

Há diversos exemplos na história de crises que incentivaram crescimento, de ameaças que foram eliminadas, pois se transformaram em oportunidades e de descobertas e inovações por força das circunstâncias. Há também exemplos recentes, inclusive, de pessoas que cresceram na crise, que ficaram mais fortes, que, depois de uma derrota, se ergueram e descobriram nichos profissionais.

Depois dessa reflexão podemos chegar à conclusão que essa tal análise SWOT pode ser aplicada em nossas vidas, afinal as organizações são feitas de pessoas e estas apresentam as mesmas necessidades daquelas, claro, dentro dos limites contingenciais de cada uma. Existem objetivos que traçamos para serem atingidos, estamos aqui na terra para cumprir alguma missão e temos a intenção de sermos reconhecidos pela sociedade de alguma forma, tudo isso seguindo nossos valores e princípios, estamos buscando sempre o melhor.

Voto consciente


A hora da verdade é aquela hora em que nos deparamos com o que tem que ser feito e se tem que fazer, façamos direito!

No contexto atual, a hora da verdade é a hora do nosso voto. Votar por votar, votar em quem está ganhando, votar contra, votar recomendado, votar em quem está comprando, votar sem consciência, votar no mais bonito, votar no amigo, votar sem inteligência... são tantas as leituras de votos não cidadão, que chega a ser uma decepção. 

A situação é delicada, é triste, mas, brasileiro não desiste!

Hoje, façamos bem feito! 

Eleição! Voto consciente é a solução!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Você já fez um 5S?





Com certeza você já ouviu a expressão, “estou precisando fazer um 5S lá em casa” ou “preciso aplicar um 5S no meu guarda-roupa” ou ainda, “hoje é dia de 5S lá no trabalho”. São momentos que vivemos para aplicar a seleção/descarte, a organização, a limpeza, a saúde/higiene e a disciplina/autodisciplina, ou melhor: Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu e Shitsuke.

São esses os tais 5S do programa de que falamos, também conhecidos como 5 sensos, os quais representam cada uma das etapas, que, agregada à seguinte, vai tomando uma nova forma, ficando mais completa, chegando ao ápice com a disciplina, que reúne todas elas. É uma mudança de comportamento para melhor.

Há quem se refira ao Programa 5S como originário de um código de princípios morais representando a harmonia e a disciplina, passado de pai para filho pela oralidade até ser incorporado à cultura do Japão, por isso a menção à filosofia. Outros preferem a ideia de ter sido utilizado inicialmente pelas donas-de-casa japonesas com o propósito de unir a família em torno da administração do lar.

Necessitando de ser reestruturado para implementar o desenvolvimento industrial nas décadas de 50 e 60, para superar a crise da competitividade, o Japão aplicou o programa para gerar qualidade e produtividade, passando depois a “contaminar” o mundo organizacional como uma das 7 ferramentas da qualidade.

O programa lida com o contexto pessoa-comportamento-produção, ou seja, eu me comporto dessa forma e, por isso, consigo produzir esse tanto (trabalho) e/ou viver desse jeito (pessoal).

Explicando agora cada uma dessas etapas (sensos) temos a seguinte leitura:

  • SEIRI (senso de seleção/descarte): separar as coisas necessárias das desnecessárias e manter nos ambientes somente o que for útil. O que não tiver utilidade não deve ocupar o nosso precioso espaço, assim teremos mais conforto.
  • SEITON (senso de organização): identificar e conservar tudo em ordem, organizando o ambiente e as coisas que foram selecionadas, fazendo com que permaneçam em seu devido lugar, de forma que sejam encontradas facilmente quando requisitadas por qualquer pessoa, evitando desperdício de tempo e fadiga.
  • SEISO (senso de limpeza): manter o local limpo e seguro em todos os sentidos. Depois de tirar o desnecessário e deixar tudo em ordem, é preciso manter assim, aprendendo a não sujar.
  • SEIKETSU (senso de saúde e higiene): sensação de bem-estar. Não adianta nada mantermos o local organizado e limpo se não cuidarmos de nossa própria saúde e higiene. Eliminar os fatores que possam causar mal, tais como sujeira, poluição visual e sonora, cheiros desagradáveis, dessa forma estaremos atendendo aos três sensos anteriores.
  • SHITSUKE (senso de disciplina/autodisciplina). É o mais abrangente dos sensos, é quando o programa se torna um hábito, um costume, um estilo de vida. Manter os resultados obtidos pela repetição e pela prática. Na implantação tudo é feito de forma corretiva, depois tudo passará a ser feito de forma preventiva.
Você sentirá a diferença do antes e do depois e, como passamos grande parte do dia no trabalho, ter este ambiente mais agradável, contribui para aumentar a motivação, que, por sua vez, contribui para um melhor desempenho. Da mesma forma acontece com o tempo que passamos em casa, se nossa casa está em ordem, mais espaçosa, limpa, saudável, oferecendo condições de disciplina, com certeza, esse tempo nos trará mais satisfação e harmonia com nós mesmos e com a nossa família.

O que você está esperando? Aplique o 5S!

domingo, 16 de setembro de 2012

Certificação e Recertificação ISO 9001:2008


A recertificação pela ISO 9001:2008 é um processo tão criterioso quanto à certificação, eu diria que, de certa forma, exige até mais cuidado por parte da empresa que está sendo recertificada, não que seja mais complexo ou mais difícil, pelo contrário, os documentos, fluxos, formulários, procedimentos e manuais estão todos implantados (níveis estratégico, tático e operacional, sejam normativos e/ou comprobatórios).



A documentação é necessária para: 

  • Comunicar claramente as decisões tomadas;
  • Registrar o que foi feito (evidências);
  • Fornecer informações necessárias;
  • Informar como e o que precisa ser feito para a melhoria contínua.
Na recertificação é verificada a aplicação correta do arsenal de instrumentos que compõem o sistema de gestão da qualidade, sobretudo se o PDCA está girando, ou seja, se tudo que foi planejado é monitorado para ser possível tratar, por intermédio de ações de correção e prevenção, o que, porventura, não correu bem, buscando sempre a melhoria contínua.

Essa é a postura da empresa no contexto de certificação/recertificação da ISO 9001:2008:
  • Ambiente mais exigente, mais seguro;
  • Consciência da política da qualidade;
  • Consciência da interligação dos processos;
  • Monitoramentos dos indicadores da qualidade
  • Avaliação constante dos colaboradores (conhecimento, habilidades e atitudes - CHA);
  • Uso de formulário da qualidade;
  • Monitoramento das ações;
  • Divulgação de qualquer alteração e/ou revisão no sistema de gestão da qualidade;
  • Respeito aos padrões técnicos e aos procedimentos operacionais;
  • Registro das ocorrências fora do padrão técnico (não conformidades) e ações corretivas/preventivas;
  • Análise crítica e busca da melhoria contínua (PDCA).
Portanto, considerando que uma empresa foi certificada, anualmente, ela passará pela recertificação e, voltando ao início do texto, considero muito mais séria a situação de uma empresa já certificada que perdeu a certificação,  do que uma empresa que nunca a conquistou, pois o sentimento de perda pode ser traumático, ainda de maior repercussão e amplidão se essa conquista anterior tiver sido divulgada junto à sociedade, ao mercado de atuação.

É salutar que os integrantes da empresa tenham a leitura da qualidade "impregnada" na sua rotina, não como simples atributo, mas como processo, que faz parte de um grande sistema, onde:
  • cada atividade e tomada de decisão está atrelada a outra;
  • cada um é cliente e fornecedor interno do outro, para prestar o melhor serviço ou oferecer o melhor produto para o cliente externo;
  • os fornecedores são corresponsáveis para a satisfação desse cliente;
  • a direção deve estar, previamente, totalmente comprometida com o sucesso de tudo isso, disponibilizando os recursos necessários. 
Continuar girando o PDCA é condição sine qua non para a conquista da recertificação, que vem para os que conquistaram com efeito duplo, significando amadurecimento da equipe, envolvida e comprometida com a empresa em que trabalha e esta com os seus colaboradores, clientes, acionistas, parceiros e com a sociedade.



"Você só consegue gerenciar aquilo que é medido." (Peter Drucker)
"A qualidade precisa ser administrada [...] Ela não acontece sozinha." (Jonh Oakland)
"Se você não cuidar de seus funcionários eles não poderão cuidar de seus clientes." (Leonard Berry)



sexta-feira, 7 de setembro de 2012

7 de Setembro de 1822


Neste 7 de Setembro, nada melhor que iniciar a leitura de 1822, de Laurentino Gomes, e conhecer as facetas do seu personagem mais importante e de todos os fatos e pessoas que contribuiram para cada detalhe daquele contexto.

Coincidência? Também, mas, o fato é que, quando duas pessoas que gostam de ler se encontram, uma comenta com a outra suas vivências de leitura, fazendo surgir uma corrente de indicações e trocas. Agradeço a Dadylla, antes de tudo, uma amante da leitura e ainda um projeto bem encaminhado à profissão de Bibliotecária.

Como aquele grito de independência, estou só no começo, mas já percebi a dimensão da obra e a leitura dedicada que requer.

Já apreciei 1808, que enfoca a pessoa de D. João VI de Portugal e agora vou entender D. Pedro I do Brasil.

sábado, 1 de setembro de 2012

Ensinando o pulo do gato

Falconi reune toda a sua experiência em "O verdadeiro poder: práticas de gestão que conduzem a resultados revolucionários", e ensina o pulo do gato. Mostra, logo de início, porque falhamos e depois como podemos conseguir resultados, continuando com um roteiro, que, por si só, já indica uma sistemática de aplicação, utilizando o contexto dos trabalhos do período de 1997 a 2009.

A leitura da teoria é totalmente associada à prática, aos casos descritos, tornando o livro extremamente prático, inclusive pelas figuras explicativas, que só agregam valor. O livro traz, do começo ao fim, caminhos para não falhar e como conseguir bater metas e alcançar os resultados esperados, utilizando o ciclo PDCA e envolvendo a questão da liderança.
 


A minha leitura é: 

  
Tudo no plural, para mostrar que o contexto da gestão exige alternativas, mudanças e tomadas de decisões frequentes.

Mas, não fica só aí, interessante é o texto que recheia as "costas" do livro, transcrito abaixo, do Instituto ISMART, fundamentado em Maslow, que reforça o que pensamos neste blog de Leitura e contexto: dependendo do contexto de estímulos e desafios que receba, alguém, a priori em desvantagem de aprendizagem, pode superar outrem, até então em vantagem, bastando, para tanto, recuperar o tempo perdido, correndo atrás do prejuízo, fazendo a leitura correta e aproveitando ao máximo as condições favoráveis de desafios e de estímulos.


Maslow lançou o conceito de que qualquer ser humano em qualquer lugar do planeta nasce com um potencial mental que é totalmente aleatório: cada um tem o seu independente de raça, local de nascimento, etc. Este potencial mental corresponde a um "ritmo de aprendizado" (em termos de conhecimentos adquiridos por dia): cada pessoa consegue aprender um certo número de coisas por dia e nada mais que aquilo. A dramática consequência disto é que cada dia perdido de aprendizado é irrecuperável pois cada dia tem sua própria cota. Uma pessoa de potencial mental médio pode, depois de um determinado número de anos, saber mais coisas que uma pessoa de alto potencial mental dependendo do nível de aprendizado diário (basta que este último não tenha sido submetido a condições desafiantes de aprendizado por um longo tempo).


sábado, 25 de agosto de 2012

A presença dos presentes


Aves que vêm e vão!
Alimentam-se, mas, deixam contribuição.
Embelezam jardins, polarizam flores,
Dispersam sementes e trazem amores.

Presentes que vêm e vão!
De lá para cá, passam de mão em mão!
Lápis e papéis, presentes de Cândida para Concita,
Pinturas e quadros, de Concita para Ana, Gorette e Vita.




Os qadros são obras de Concita Farias, em maio/2012.

sábado, 18 de agosto de 2012

... e todos falaram a mesma língua!


Leitura de dedicação, preocupação, apreensão,
Ordem de avante: Vamos embora, chegou a hora!
Prática de liderança, confiança, perseverança,
Momento de investigação, indagação, constatação,
Contexto da trajetória: Glória, vitória!

Agradeço à equipe,
Unidos pela Qualidade!




quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Novamente Gabriel Perissé em Leitura e contexto

Trago na íntegra o artigo de Gabriel Perissé publicado na edição de junho de 2012, da revista Profissão Mestre. Fiz a leitura e não hesitei em postar aqui, neste espaço de leitura e contexto, tem tudo a ver.

O artigo é muito oportuno, pois chama a atenção para atitudes e posturas negativas em relação à prática da leitura, que ocorrem no cenário didático pedagógico brasileiro e mostra que é possível reverter a situação, sugerindo no final livros adequados conforme o contexto: "[...] temos de sugerir livros e textos relacionados ao que está acontecendo ao nosso redor.."

Em postagem anterior, fiz pequeno comentário acerca de outro livro de Perissé, Ler, pensar e escrever, o qual não é citado no rodapé desse artigo, mas que vale a pena ser lido para completar o tema.

Também em postagem anterior, trouxe o livro História universal da destruição dos livros, de Fernando Báez, que trata da destruição física do livro, o "livrocídio direto", de que fala Perissé.

Direto ou indireto, leituras se completam e geram conhecimento.












  



Vamos ao artigo de Perissé!  











10/08/2012 15/08/2012
Livrocídio
Gabriel Perissé


O livrocídio direto consiste em queimar bibliotecas, fechar editoras e censurar escritores. É assim que se destrói um país, um povo, uma cultura. Muitos livros foram eliminados antes e depois de guerras, genocídios e perseguições políticas e religiosas.
No entanto, há formas menos evidentes de livrocídio. Tornar a leitura insuportável é também assassinar o livro, a longo prazo. Sufocando a leitura pouco a pouco, mata-se o livro... silenciosamente.
Podemos, numa sala de aula, matar a vontade de ler de nossos alunos? Podemos. Não é necessário, para isso, rasgar as páginas de um livro ou falar mal do autor! Basta fazer da leitura uma obrigação desagradável, improdutiva e estressante.
Nossas intenções são sempre as melhores. Ansiamos que nossos alunos sejam leitores plenos. Os métodos é que estão equivocados.
Um desses equívocos é nos preocuparmos mais com as provas e testes sobre a leitura e menos com o desenvolvimento dos próprios leitores. Se avisamos que a leitura obrigatória será objeto de perguntas (capciosas, difíceis) na primeira aula da próxima segunda-feira, que bela e entusiasmada leitura nosso aluno fará no final de semana!
As provas e testes produzem leitores padronizados. A leitura deixa de ser exercício intelectual, viagem imaginativa, ocasião de descobertas e autodescobertas, para se tornar manual de instruções. O leitor deverá dar a resposta certa. Ou será punido!
A principal consequência desse equívoco didático é aniquilar o interesse pela leitura, substituído agora pela necessidade de conseguir uma boa nota. Essa história já é tão conhecida... E o final jamais é feliz.
Outro equívoco: insistir na leitura de textos e obras que não dialogam com o universo dos alunos. É claro que José de Alencar, Machado de Assis, Clarice Lispector, José Lins do Rego, Manuel Bandeira, Cecília Meireles e Guimarães Rosa devem ser lidos. Na hora certa! E esta hora não é necessariamente a do ensino médio.
Outro equívoco que promove o livrocídio: fazer a desleitura dos livros. A desleitura solicita resumos (que se copiam de vários sites da web), prende-se em demasia à biografia do autor e ao contexto histórico, repete as interpretações já consagradas, transforma o livro em meio e não numa finalidade (prazerosa) em si. Tal desleitura afasta os leitores dos livros. E estes, abandonados, cometem livrocídio coletivo!
Existe algo mais desanimador para uma criança ou adolescente do que as eternas fichas de leitura, que querem fixar a leitura? Que ideia fixa é esta? Queremos fixar ou libertar? Parodiando Adélia Prado: “eu leio um livro para ver se me livro!”
Os livros podem ser uma bela paisagem para o aluno contemplar, visitar, explorar e recriar. Mas se apresentarmos essa paisagem por uma janela estreita, a visão se limita, a visita se impossibilita, não haverá exploração ou recriação alguma. Apresentar a literatura e outros textos pela janela deprimente de uma prisão faz da leitura tarefa sufocante. Os nossos alunos veem a leitura nascer quadrada. E sonham fugir para mundos melhores.
Para que serve a leitura, afinal? Como trazer os livros para a vida das crianças e dos jovens? Como tornar a escola um lugar onde os livros vivam e deem intensidade às nossas vidas?
A leitura nos ajuda a sermos intérpretes originais do nosso cotidiano, e deve se tornar tema de animadas discussões em sala de aula. Para isso, temos de sugerir livros e textos relacionados ao que está acontecendo ao nosso redor.
Obras e autores clássicos não estão excluídos. Contanto que saibamos atualizá-los, vinculando-os aos problemas que preocupam a todos, aqui e agora.

Texto publicado na edição de junho de 2012 da revista Profissão Mestre. Deixe seu comentário na seção Voz do Leitor.