Em Ouro Preto é assim, estamos sempre descendo e subindo ladeiras nas ruas históricas, com pavimentação preservada na sua forma original.
Leitura e contexto
Espaço para registrar ações, fatos, escolhas e decisões do cotidiano, que, para serem compreendidas, dependem da leitura que se faz e do contexto em que se vive, na Biblioteconomia, na Arquivologia, na natureza, na família e no dia a dia.
domingo, 31 de agosto de 2025
Descendo e subindo ladeiras
quinta-feira, 28 de agosto de 2025
Livraria em Ouro Preto

terça-feira, 26 de agosto de 2025
Uma mina de verdade!
Visitanos a Mina do Veloso em Ouro Preto. Uma mina de verdade!
domingo, 24 de agosto de 2025
História e cultura em toneladas
Ouro Preto, uma mina de história e cultura, além de muitos aspectos peculiares, que enriquecem ainda mais a cidade que é uma joia do Brasil Colonial e um Patrimônio Cultural da Humanidade.
Foi uma viagem e tanto! Ainda mais na companhia da minha filhota. Aproveitamos ao máximo todo o ouro dessa mina de conhecimento.
Literalmente, é uma cidade rica em ouro, lingotes no passado e história e cultura em toneladas no presente e para a posteridade, haja vista o tombamento pela Unesco.
Um passeio à bordo de uma jardineira possibilitou uma visão panorâmica e até detalhada dessa Cidade cheia de muitos encantos, ladeiras, arquitetura colonial e igrejas. Uma maravilha!
domingo, 17 de agosto de 2025
Preciosidade da Biblioteca Nacional
- antiguidade: Materiais produzidos em períodos históricos específicos, como os incunábulos, que são os livros impressos até 1500, durante os primeiros anos da imprensa.
- baixa tiragem: Obras que foram impressas em poucas cópias. Isso pode ocorrer por causa de censura, limitações técnicas ou por serem publicações de nicho.
- edições especiais: Livros que foram produzidos com encadernações de luxo, papéis especiais, ilustrações originais e autógrafos.
- importância histórica ou cultural: Itens que pertenceram a personalidades históricas ou que testemunharam eventos significativos.
- curiosidades e excentricidades: Livros com erros de impressão, edições clandestinas, ou que se destacam por alguma característica inusitada.
- condições ambientais controladas: as obras raras devem ser armazenadas em locais com temperatura e umidade estáveis, protegidas da luz, poeira e pragas.
- manuseio cuidadoso: a consulta a esses materiais é, muitas vezes, feita em salas especiais, sob a supervisão de um bibliotecário, e exige o uso de luvas e equipamentos de apoio para evitar danos físicos.
- digitalização: a digitalização de obras raras é uma das principais formas de democratizar o acesso a esses documentos, sem que a peça original seja exposta a riscos.
A Biblioteca Nacional do Brasil guarda em sua coleção preciosidades que testemunham a riqueza cultural e histórica do país. Trata-se de um exemplar de luxo, cuja capa é inteiramente bordada a ouro, um verdadeiro símbolo de requinte e sofisticação editorial do século XIX.
A obra não se limita a ser apenas um registro escrito, mas constitui-se também em um objeto artístico, no qual a encadernação luxuosa dialoga com a tradição das grandes bibliotecas europeias.
Para conhecer mais sobre essa obra, veja a matéria produzida pelos funcionários da BN, compartilhada no LinkedIn por Carlos Alberto Tavares Ferreira.
sexta-feira, 15 de agosto de 2025
Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção
Hoje, 15 de agosto, é feriado municipal aqui em Fortaleza, comemoramos o Dia da Nossa Padroeira, Nossa Senhora da Assunção. Ela, que foi levada ao céu em corpo e alma após sua morte, proteja a nossa Cidade hoje e sempre! A Cidade comemora todos os anos com missas e também com a tradicional Caminhada com Maria.
A Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, que deu origem ao nome da nossa cidade, também está ligada a essa devoção. Portanto, falando um pouco dessa história, a fortaleza construída pelos holandeses e depois retomada pelos portugueses, deu origem ao nome da cidade e está localizada na margem esquerda da foz do riacho Pajeú. Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção é um marco histórico e arquitetônico que desempenhou um papel crucial na formação da cidade. Originalmente, foi construída pelos holandeses em 1649 como Forte Schoonenborch, mas retomada pelos portugueses em 1654 sendo rebatizada com seu nome atual, em homenagem à padroeira da cidade. A fortaleza não apenas serviu como estrutura militar de defesa, mas também como ponto central para o desenvolvimento da região, dando origem ao nome da cidade.
segunda-feira, 11 de agosto de 2025
Qualquer leitura vale a pena
No Dia do Estudante vale ressaltar que qualquer leitura vale a pena. Principalmente quando os pequenos têm a curiosidade de perguntar, devemos aproveitar a oportunidade e oferecer leitura para satisfazer essa fome de conhecimento.
domingo, 10 de agosto de 2025
Indexação é o X da questão
sábado, 2 de agosto de 2025
Agosto: história e curiosidades
sábado, 26 de julho de 2025
Dançar com livros
A imagem em questão, "Loves of BookS, Conceptual Image", do artista SMETEK (em Art.com), retrata uma figura humana formada por livros numa pose peculiar do tango.
domingo, 20 de julho de 2025
Santos Dumont: pai da aviação
Santos Dumont, mais do que criativo foi inovador e ousado. Ele, que navegou pelo ar, é o pai da aviação.
Hoje é o seu aniversário e nada mais brilhante do que homenageá-lo com essa visita que fiz ao Museu Casa Santos Dumont, que fica em Petrópolis, no Rio de Janeiro.
A casa é cheia de ideias inovadoras, desde a escada até o chuveiro de água quente no banheiro.
domingo, 13 de julho de 2025
Arquivo em ação: o trabalho não para
sábado, 5 de julho de 2025
Uso indevido da expressão “Arquivo Morto”
No cotidiano das empresas, instituições e entre gestores leigos é muito comum ouvir a expressão “arquivo morto”, para se referir a documentos que não estão em uso frequente.
Há nessas organizações até espaços destinados ao arquivo com placas na porta que indicam essa expressão. Também há indústrias que ainda fabricam caixas com a expressão estampada, que são comercializadas no mercado e inseridas nos diversos arquivos, reforçando ainda mais essa ideia errônea.
E com certeza as pessoas que lidam com a documentação dessas empresas não são profissionais da área, com formação e capacidade específicas para dar a devida atenção e gestão junto aos arquivos.
Apesar de ser ainda muito difundido, esse termo é tecnicamente incorreto e pode induzir a interpretações equivocadas sobre a função e o valor dos arquivos.
A denominação “arquivo morto” sugere que os documentos armazenados perderam sua importância, como se estivessem inutilizados ou obsoletos, assim como se todas as informações neles contidas de nada mais valessem. No entanto, do ponto de vista arquivístico, os documentos que não são mais utilizados rotineiramente, mas que ainda possuem valor legal, administrativo, fiscal, histórico ou informativo, fazem parte da fase intermediária ou permanente do ciclo de vida documental. Eles devem ser mantidos de forma organizada, acessível e segura, pois podem ser requeridos a qualquer momento por motivo legal, informativo ou para a reconstrução da memória institucional.
O uso do termo “arquivo morto” revela, além de uma imprecisão técnica, uma visão reducionista e errônea sobre a gestão documental. Essa visão pode levar ao descuido com a guarda e gestão adequadas dos documentos, comprometendo sua recuperação futura e até mesmo sua integridade.
O correto é referir-se a esses documentos como arquivo intermediário (quando aguardam prazos legais de guarda ou avaliação) ou arquivo permanente (quando são preservados por seu valor histórico ou probatório). Substituir o termo equivocado é um passo importante para valorizar a gestão documental e garantir que as práticas arquivísticas sejam compreendidas e respeitadas.
Portanto, é essencial promover a conscientização sobre a terminologia correta, contribuindo para uma cultura institucional mais responsável e alinhada às boas práticas da Arquivologia. Afinal, documento nenhum está “morto” enquanto puder cumprir uma função, seja legal, administrativa, histórica ou social.
Sabemos que na falta da informação arquivística na hora desejada sempre leva os gestores das organizações a buscarem corrigir essa lacuna de não ter os arquivos organizados e gerenciados como define a Arquivologia, sejam eles físicos ou digitais. Cabe aos profissionais da área difundir o conceito correto e a esses gestores se anteverem a essa situação caótica contratando arquivistas para solução do problema.